Sherlock - Season 5 escrita por TinaS


Capítulo 3
A Gangue do Napoleão


Notas iniciais do capítulo

Estou de volta com mais um capítulo.
Espero que gostem!
Boa leitura ^^



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Billy Gwent 25 €

George Harvey 42 €

Andrew Burdou 15 €

C

Esses eram os nomes contidos na lista que acharam no quarto de Ronald Adair. O último nome estava incompleto e Sherlock tinha certeza que aquele seria o homem. Ele andava de um lado para outro no 221B enquanto John o encarava preocupado, ele jamais admitiria, mas estava decepcionado consigo mesmo por ter deixado Molly ir assim.

A escolha foi dela John – ele disse parecendo ler a mente do amigo.

Então por que está tão incomodado? – o Watson arqueou uma sobrancelha.

Eu não tenho tempo para pensar nas motivações que levaram Molly Hooper a pedir transferência de Londres para sabe-se lá onde – ele disse demonstrando que estava pensando nisso – temos um caso para resolver, já mandei os nomes para Mycroft e teremos os endereços já.

John deu uma risada baixa e encarou as próprias mãos. A decisão da Legista foi um tanto surpreendente para ele então foi por isso que ela estava tão sensível quando foi a sua casa se despedir. Suspirou porque se tivesse prestado mais atenção poderia impedi-la.

Primeiro endereço aí vamos nós – Sherlock disse chamando a atenção do médico e os dois seguiram para a rua.

Abbey Road 675

A casa era de altos e baixos e parecia um tanto abandonada. John olhou para Sherlock que acenou com a cabeça pensando que o pior já poderia ter acontecido ali. Aproximaram-se e tocaram a campainha que fez o mínimo de barulho possível. Nada, nem sequer uma resposta ou barulho vindo de dentro da casa.

Com licença – um senhor de idade os chamou se aproximando – estão procurando alguém?

Sim o senhor Billy Gwent – John disse cordialmente.

Chegaram tarde então – o senhor disse – ele morreu há alguns anos tentando roubar o Banco da Inglaterra.

Banco da Inglaterra...- a mente de Sherlock começou a trabalhar de forma rápida – não me diga que no dia em que o Banco, a Prisão Pentoville e os sistemas de segurança da Torre de Londres foram violados?

Exatamente – o homem disse – ele se meteu com gente perigosa.

Obrigada pelo seu tempo – Sherlock disse e saiu andando junto com John.

Mas se ele já estava morto faz anos porque o nome dele estava lá? – o Watson não conseguia entender.

Alguém estava usando o nome para parecer – ele deu uma pausa – do bando.

Do bando? – John ainda estava confuso.

Sherlock pegou o celular e começou a digitar para seu irmão.

 

A quadrilha de Moriarty.

S.H.

 

Não precisa nem investigar, todos daquela lista estavam ligados a apenas um homem em comum isso queria dizer que um novo jogo havia começado e Holmes mal podia esperar para ver quem queria vingar a morte do Napoleão.

—x-

Mycroft estava com um dos alvos da lista em seu ponto estratégico e era lógico que se Adair descobriu alguma coisa um deles quis o tirar do mapa, mas também havia o tal nome que não terminou de ser escrito e a única letra que tinham era um “C”. Se dirigiu para Scotland Yard onde o irmão juntamente com John Watson já o esperavam.

Ele já chegou? – Mycroft cumprimentou todos.

Sim – Lestrade começou a andar sendo seguido por todos.

Foi uma bela escolta irmão – Sherlock o provocou.

Se ele é um alvo em potencial temos que protegê-lo até descobrir o propósito do novo jogador – ele disse calmo.

Quem seria maluco de atacar um departamento de polícia? – John como sempre pensava pequeno.

Não preciso lhe lembrar as façanhas de Moriarty certo meu caro Watson? – Sherlock disse como se fosse obvio e viu John pensar por um minuto.

Eles entraram em uma sala que tinha uma discreta janela que quase não era percebida a mesa redonda dispunha do homem sentado e mais algumas cadeiras. John sentou seguido de Lestrade e Mycroft enquanto Sherlock ficou de pé encostado na parede.

Sr. George Harvey – o Holmes mais novo tomou a frente – qual sua ligação com Ronald Adair?

Adair? – o homem baixinho repetiu – ele jogava na mesma mesa que eu.

Assim como Andrew? – John perguntou.

Sim, mas Andrew está sumido desde a morte de Adair – George disse e se inclinou na mesa – estava claro que Adair e o chefe se desentenderam.

O Chefe do Clube? – Lestrade pareceu finalmente sintonizar com a conversa.

Sim Adair era sócio do meu chefe e naquela noite jogamos juntos e depois os dois foram conversar em particular – o homem falou um pouco mais baixo – eles discutiram feio.

Um pouco estranho para quem era visto como calmo – Sherlock comentou.

Adair era, mas detestava que enganassem as pessoas – o Sr. George suspirou.

Pode nos dar o nome do seu chefe? – Mycroft disse – já tentamos no banco de dados, mas só aparece em branco.

Isso porque meu chefe é muito discreto – olhou para os lados – só que como eu não tenho nada a perder eu ferro com aquele idiota antes que ele me mate.

Acha que ele irá atrás de você? – John encarou o homem e depois o Holmes.

Claro, eu sei o nome dele, Adair sabia e ameaçou trai-lo e Andrew já está sumido – o homem encarou Sherlock – ele só está brincando antes de atacá-lo detetive.

Então admite que todos vocês tinham ligação com Moriarty – Sherlock se aproximou do homem – ao julgar pelo chaveiro que está em seu bolso e não para de toca-lo você sente falta de fazer parte da rede de Jim, ele lhe deu este chaveiro por certo.

Era um presente – o homem sorriu – Jim era nossa luz e quando ele se foi todos seguimos nossos caminhos, mas ele não conseguiu porque o que os dois tinham era diferente.

E que tal dizer o nome? – John já estava impaciente.

Coron...- George não conseguiu terminar a frase.

Como em câmera lenta só perceberam o tiro quando o homem estava debruçado sobre a mesa com o crânio sangrando. John correu para sentir o pulso homem enquanto os outros se levantaram assustados. Sherlock correu para a pequena janela e viu sobre as sombras a silhueta de um homem que jogou a arma em um caminhão que passava na hora exata ali e correu.

Ali rápido Lestrade, John – o detetive os chamou e correram para fora de Scotland Yard.

Mycroft pediu reforços e chamou os médicos para verem o homem que já estava morto.

Os três correram pelas ruas e Sherlock lhes disse exatamente por onde ir. Ele seguiu por um caminho sozinho enquanto John e Lestrade foram por outro. Virou em um beco e como deduziu no momento exato o homem parou bem à sua frente. Usava roupas pretas e um capuz que cobria seu rosto e seus olhos não podia se ver devido à pouca luz. Uma touca preta cobria o cabelo do homem e só dava para perceber que ele era de baixa estatura.

Parado – Sherlock gritou e o home virou-se revelando estar armado – calma – o outro apontou a arma na direção de Sherlock.

O detetive olhou no relógio esperando o momento exato que não tardou. John e Lestrade apareceram por trás do homem e conseguiram o desarmar e o jogar no chão. Lestrade tratou de algema-lo e então disse que o homem estava preso.

Agora vamos ver quem é – John se aproximou para tirar o capuz.

Sherlock sentiu o ar todo de seus pulmões ser puxado para fora. Um embrulho no estomago tomou conta de si e piscou algumas vezes tentando raciocinar sobre o que estava a sua frente. Com os cabelos curtos e agora loiros ele não queria acreditar na figura que estava a sua frente na verdade não queria acreditar em nada que estava acontecendo naquele exato momento.

Molly? – as palavras saíram audíveis.

Quem você está chamando de Molly? – ela respondeu o encarando com um olhar diferente.

O corpo era de Molly Hooper, mas quem estava a sua frente definitivamente não era a legista que conhecia.

Molly Hooper

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Mais um capítulo postado com sucesso!
Mesmo ainda tendo poucas pessoas lendo eu espero que essa história possa cativar quem gosta de Sherlock.
Não esqueçam de comentar isso me ajuda a continuar a história.
Bjos
TinaS



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