Sherlock - Season 5 escrita por TinaS


Capítulo 2
Um novo caso.


Notas iniciais do capítulo

Obrigada á quem comentou e estou feliz que esteja acompanhando a historia.
Espero que gostem.
Boa Leitura ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/769215/chapter/2

Lestrade ligou logo cedo para o detetive o tirando de seu palácio mental, desde a conversa com Hooper já haviam se passado 6 meses e soube por John que ela havia tirado um tempo de férias para se afastar de tudo.

“Foi bem melhor assim então eu poderei procura-la intervindo na decisão errônea que a mesma tomou tomada pelo turbilhão de emoções negativas contra mim” ele pensou.

Voltando ao que realmente importava, um novo caso realmente digno da atenção do Holmes havia aparecido. Enviou um torpedo para que o Watson o encontrasse na cena do crime onde ele poderia analisar os fatos e coloca-los em ordem para as mentes limitadas ao seu redor.

Park Lane 427

Sherlock – Lestrade o chamou o deixando passar pela barreira onde muitos policiais estavam.

O que tem para mim? – o detetive disse enquanto subiam as escadas.

Nome da vítima Ronald Adair filho de um governador da Austrália, sua irmã e mãe vieram junto com ele, estavam morando aqui um tempo enquanto ela se operava da catarata – o policial mostrou o caminho.

John – o Holmes o cumprimentou o vê-lo já na cena do crime – o que temos aqui – Sherlock olhou o corpo sentado na cadeira debruçado sobre a escrivaninha que ficava de frente para a janela.

A mãe e a irmã não estavam em casa e a criada ouviu ele entrar pela porta da frente – John disse olhando o corpo mais de perto.

Duas ou mais pessoas podem ter feito isso – Lestrade disse.

Uma pessoa – Sherlock disse convicto – isso é obvio, ele trancou a porta por dentro porque não queria ser interrompido então estava fazendo algo de extrema importância – olhou ao redor – levantem o corpo dele – disse para os legistas ali – John?

Morte entre as 22:00 e 23:20 – o Watson disse.

Em baixo do corpo do Homem havia um papel com nomes escritos e ao lado de cada um deles números.

Uma lista – Sherlock a pegou com uma luva.

São números? – John se aproximou.

Sim – o detetive olhou com atenção.

Vamos lá Sherlock essa é a hora que me dá alguma informação – Lestrade já encontrava-se impaciente.

Ronald Adair – o Holmes começou – um amante de jogos de cartas que jogava com frequência, mas não de maneira desordenada, mas sim ponderada. Com certeza saiu para jogar na noite passada depois do jantar devido a alguns restos de comida por entre as unhas. Pelos números na lista ele estava vendo seus lucros e prejuízos no jogo, esses são os nomes dos parceiros de jogo dele – Sherlock deu a lista para John guardar – perdeu 5 libras. Voltou do clube exatamente as 22:00 e como ligou a lareira – mostrou as cinzas – estão frescas ainda, teve que abrir a janela devido a fumaça. Como não se ouviu tiros o assassino usou um abafador, procuramos por um atirador de elite, alguém que já esteve no exército e sabe muito bem como atirar a longo alcance, melhor vasculhar os prédios no meu campo de visão da janela numa distância de 5 Km, apenas prédios altos.

Bom trabalho – Lestrade disse e passou as informações no rádio.

Ele estava noivo, mas o noivado acabou – Sherlock disse ao ver a marca de aliança no dedo e o anel guardado na gaveta – sem ressentimentos dos dois lados suponho.

Vou falar com a mãe e a irmã dele – John disse já descendo as escadas.

Os homens na lista são suspeitos – o detetive disse ao policial – teremos que ir atrás deles, um deve ser o que estava no exército.

Certo – Lestrade foi atrás de John – você não pode ficar com a lista.

Sei mais o que fazer com ela do que você caro Lestrade – Sherlock provocou o homem que suspirou.

Quais clubes? – o policial perguntou.

Baldwin, Cavendish e Bagatelle – o moreno disse e entrou na sala onde John estava com a mãe e irmã de Adair – senhoras.

Senhor Holmes – a mais velha estava em prantos – meu filho não se metia em jogatinas perigosas quem poderia ter feito isso com ele?

Ele não tinha inimigos? – John perguntou.

Não – dessa vez a irmã respondeu – ele era de temperamento calmo e todos gostavam dele.

E a noiva? – Sherlock quis saber

Edith Woodiey, eles resolveram terminar porque não estava dando certo, mas foi consentido pelos dois ainda continuaram amigos – a irmã disse.

Tem o endereço dela? – John pediu e a moça escreveu em um papel e o entregou a ele – faremos o possível para pegar o assassino não se preocupem.

Lestrade – Sherlock o chamou antes de ir – procure pela bala.

Estamos procurando, onde vão? – ele perguntou.

Falar com a noiva – John disse e chamou o táxi.

Finalmente um caso que vale a pena – o detetive disse sentindo seu corpo vibrar – devemos passar depois no St. Bartholomew’s e ver o corpo melhor, Molly pode nos dizer o tipo de perfuração e vou saber que bala foi usada.

Molly não quer te ver – John repetiu o encarando.

Tolice – Sherlock sabia, mas acreditava que tudo estaria de volta ao normal – agora que ela já deve ter voltado de férias está com a cabeça mais tranquila.

Se é nisso que acredita – John sorriu, sabia que o amigo tinha sentimentos pela legista.

Chegaram a um hotel onde a antiga noiva de Ronald Adair estava hospedada, saíram do taxi e logo rumaram a recepção para ter a informação de em qual quarto a mulher estava.

Gostaríamos de falar com a senhorita Edith Woodiey – John disse o mais cordial possível.

Ai meu Deus – a recepcionista o ignorou e olhou para o moreno alto – Sherlock Holmes! – ela estava bem entusiasmada.

Isso – ele disse espantado com toda aquela animação sem sentido.

Poderia me dar um autógrafo? – ela estendeu o papel e a caneta.

Se puder me ajudar eu posso dar sim – ele a encarou com seus sedutores olhos azuis.

John ficou lá parado indignado com a situação por ter sido totalmente ignorado e nem sequer reconhecido já que ele quem escrevia sobre as aventuras do Holmes. A mulher prontamente deu o número do quarto e deixou os dois subirem. Procuraram pelos corredores e logo acharam o Quarto 76. Bateram na porta e uma mulher loira de roupão abriu a porta.

Posso ajuda-los? – ela estava visivelmente abatida, com certeza já sabia da morte do ex noivo.

Detetives – John disse.

Podem entrar – ela deu passagem a eles – em que posso ser útil?

Sobre seu ex noivo – Sherlock começou – ele não tinha inimigos, vocês terminaram amigavelmente?

Sim foi de comum acordo – ela respondeu.

Era verdade, Sherlock a analisou e nada ali dizia o contrário. Do modo que ela estava abalada só mostrava o quão ligada a ele ela era. Ele notou o vestido jogado no chão com alguns amassados.

Estava em que clube com ele a noite passada? – Sherlock tinha certeza que estavam juntos devido ao vestido e a pulseira que pertencia a filiados do clube e o dela era de acompanhante.

Bagatelle – ela disse – mas eu não pude entrar na sala onde ele foi para jogar com os grandes.

Uma sala separada hum – Sherlock começou a pensar.

E depois? – John quis saber.

Voltei para o hotel sozinha porque ele disse que iria demorar pois estava esperando o dono do estabelecimento – ela tomou um gole de água.

Obrigado pela sua colaboração – Sherlock disse surpreendendo o Watson que saiu atrás dele.

E agora? – John o seguiu.

Para Sat. Bartholomew’s – o Holmes estava extasiado com esse caso e ansioso para rever Molly Hooper.

—x-

Hospital Sat. Bartholomew’s

Quando os dois chegaram ao Hospital Sat. Bartholomew’s foram direto para o local de trabalho de Molly. Sherlock estava um pouco nervoso e torcia para a reação dela ao vê-lo fosse positiva já que na concepção dele tudo poderia ser esquecido com o tempo. Ele empurrou a porta e já abriu um sorriso, que murchou ao olhar ao redor.

Onde está Molly Hooper? – ele disse sendo um pouco mal educado com o homem que estava trabalhando lá.

Molly? – o legista disse – bem ela se transferiu para outra cidade faz 6 meses.

O que? – dessa vez John falou.

Sherlock ainda não estava acreditando nas palavras que ouvira do homem à sua frente. Ela dissera a John Watson que iria tirar férias de 6 meses e não que iria se transferir para outra cidade. Então tudo isso era por causa de uma ligação? Não, e ele sabia bem disso. A culpa era dele que não a pediu para ficar, que não insistiu que não foi procura-la logo que voltou daquele episódio com sua irmã Eurus. A culpa era dele por ainda ser um neandertal quando se tratava de sentimentos e pessoas. Ele a perdera para sempre pois ouviu John perguntar para onde ela fora transferida e o Legista dizer que ela pediu sigilo. Ela não queria que ele fosse atrás dela bem, então Sherlock faria o que lhe foi pedido.

 

 

“Adeus Sherlock – ela se despediu – e por favor não venha atrás de mim”.

 

 

 

 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que gostem gente, dá trabalho escrever kkkk
Mas eu amo Sherlock e sempre vou amar.
Os comentários me ajudam a não desistir da história então me ajudem ta legal?
O que acharam? Essa Molly em? Mas vou traze-la de volta não se preocupem haha
Bjos
TinaS



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sherlock - Season 5" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.