Celle, o retorno escrita por Nany Nogueira


Capítulo 20
Encomendando o bebê


Notas iniciais do capítulo

Não recomendado para menores de 18 anos



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Mabel e Cris ficaram aliviados ao ouvir do médico que o transplante havia sido bem sucedido e que Ellie poderia ir para casa. Mas, ao saírem do consultório, a discussão foi iniciada pela moça:

— Eu vou levar a minha filha comigo!

— Vai levar para onde? Você nem tem casa em Seattle.

— Eu e minha mãe estamos em um apart hotel.

— Não é um lugar apropriado para se levar uma criança que acabou de sair de um transplante. Ellie está frágil e se sentiria melhor na casa dela, no quarto dela, na cama dela, com as coisas dela.

— Ellie vai se sentir melhor ao lado da mãe. Isso é tudo que uma criança precisa!

Melanie interveio:

— Podemos entrar num acordo pelo bem de Ellie. Que tal você permitir que a menina vá para o apart conosco agora. Mais tarde, eu mesma me comprometo a levá-la para você. Eu concordo que ela vai se sentir melhor dormindo no quarto dela, depois de tudo. Mas, também deve estar com saudades da mãe agora.

Cris e Mabel concordaram com a proposta de Melanie.

Cris havia acabado de chegar ao seu apartamento no Bushwell quando ouviu batidas na porta. Era Isabelle, que abraçou o beijou o namorado assim que ele abriu a porta:

— Estou tão feliz com o sucesso do transplante, meu amor! – falou a moça empolgada – Onde está Ellie? Quero muito dar um abraço nela!

— Com a Mabel.

— Ela tirou a menina de você?

— Não, por enquanto. Melanie garantiu que trará ela pra mim até a noite. Mas, minha mãe já falou com um advogado de confiança para dar entrada no pedido de guarda provisória, até que saía o divórcio e a guarda definitiva.

— Imagino o quanto a volta da Mabel está tornando a sua vida ainda mais difícil – abraçando o namorado, que a abraçou de volta.

— Está mesmo, mas, eu dei causa a tudo isso com escolhas equivocadas. Agora, é tentar resolver a situação toda. O divórcio consensual já estava pronto, até Mabel surtar. Agora, não acredito que ela vá assiná-lo tão fácil. Talvez eu precise entrar com o litigioso, o que muito me aborrece, porque eu gostaria de estar livre o mais rápido possível para me casar com você.

— O mais importante não é o casamento, meu amor. Sabe o que é?

— O nosso amor?

— O nosso amor, a nossa confiança um no outro e o desejo de nunca mais nos separarmos, todo o resto é só formalidade.

Os dois se beijaram. O beijo que começou morno, logo esquentou, com as línguas se devorando. As mãos do rapaz já apertavam as nádegas da moça sobre a justa calça jeans.

Ele sussurrou no ouvido dela:

— Quer subir comigo agora?

— Pensei que não fosse me convidar – respondeu ela, com um sorriso malicioso.

Cris sabia que Carly e Gibby estavam trabalhando e Sophie no colégio, de modo que a “barra tava limpa”.

Ele logo empurrou Isabelle na cama, deitando-se sobre ela e prendendo os braços da moça para trás, ela tentou soltá-los, mas ele segurava firme, dizendo:

— Fora daqui sou seu escravo, mas entre quatro paredes, eu dou as ordens.

Ela não tentou mais se desvencilhar e se entregou totalmente aos carinhos dele. Cris sugava o pescoço dela, de um lado e de outro. Começou a abrir a camisa dela e abriu também o sutiã preto com um encaixe no centro, passando a sugar os mamilos, primeiro um, depois outro, alternando, arrancando leves gemidos de Isabelle.

Sentou a moça na cama e retirou a camisa junto com o sutiã, atirando as peças no chão do quarto. Isabelle fez menção de abrir a camisa dele, mas o rapaz segurou as mãos dela, falando:

— Eu estou no controle, lembra? Você só toca em mim quanto eu pedir.

Ele mesmo retirou a camisa e Isabelle fitou o seu abdômen trincado com volúpia, mas não tentou tocá-lo novamente, apenas mordendo o lábio inferior.

— Você quer me beijar? – perguntou Cris.

— Você sabe que sim.

— Eu permito, mas tire a sua calça primeiro.

Isabelle abriu a calça e começou a retirá-la, rebolando para se desvencilhar da roupa muito justa, Cris ajudou a retirar completamente a peça, puxando-a pelos pés, sussurrando no ouvido dela:

— Daqui a pouco você vai rebolar assim de novo, em cima de mim – tomando os lábios dela num beijo molhado e cheio de volúpia, sugando os lábios dela e capturando a língua da moça em movimentos frenéticos.

Cessou o beijo, pegou as mãos de Isabelle e colocou sobre o seu tórax, dizendo:

— Eu permito que me beije e me toque agora e quero que vá descendo.

Isabelle obedeceu. Foi beijando o peito dele e descendo as mãos, enfiando uma delas dentro da calça de Cris e sentindo a ereção dele. Começando a desafivelar a calça do rapaz, que a conteve mais uma vez:

— Eu tiro a minha calça, você só observa.

Cris abriu a calça e a tirou, puxando-a junto com a cueca, fazendo a sua ereção aparecer de uma vez.

— Eu também estou pronta, meu amor, pode vir – disse ela, deitando-se na cama e esperando a aproximação dele.

Cris não se deitou sobre ela. Apenas retirou a calcinha da namorada e penetrou um dedo na sua intimidade bem lubrificada, falando:

— Você parece pronta, pensa que está pronta, mas eu posso tornar as coisas ainda melhores.

Ele enfiou mais um dedo e começou a simular penetrações, fazendo a moça gemer.

— Vem logo, Cris! Daqui a pouco eu vou gozar na sua mão.

— Você só pensa que vai.

Ele ajoelhou-se na beirada da cama, puxou Isabelle mais para perto e começou a lamber a intimidade dela, fazendo-a gemer ainda mais.

— Cris, para, eu não vou mais segurar!

Ele parou, voltou a sugar os seios delas, o pescoço, os lábios, enquanto deitava-se sobre ela e ela abria mais as pernas, permitindo a penetração.

O rapaz começou com movimentos suaves, leves estocadas, entrando e saindo, parando por uns segundos e penetrando fundo em seguida.

— Vai mais rápido, amor – pediu ela.

— Faça no seu ritmo, eu deixo.

Ele abraçou a moça em baixo dele e inverteu a posição de ambos na cama, pedindo:

— Rebola pra mim, ainda mais bonito do que quando tirou a sua calça.

Isabelle, sentada sobre o membro ereto dele, começou a rebolar, subir e descer, gemendo sem parar. Cris admirava aquela linda mulher sobre ele, com um corpo escultural, os seios com os bicos duros, arfando, vermelha e lhe causando ondas de prazer cada vez maiores. Sentia-se ainda mais excitado ao vê-la no comando. Mas, percebeu que ela estava cansando, perto do ápice, com os músculos internos começando a se contrair de prazer.

Puxou o corpo da moça para cima do seu e inverteu novamente as posições, passando para estocadas rápidas e profundas, que faziam Isabelle delirar.

Ela jogou o pescoço para trás e soltou um gemido longo ao sentir o seu corpo tomado de prazer e, em seguida de cansaço. Sentindo-o pesado após o grande orgasmo experimentado.

Mas, Cris ainda não havia chegado no topo e prosseguia nas estocadas, até que sentiu o seu ápice também e se liberou dentro dela. Penetrou-a ainda mais fundo, desejando que sua semente pudesse ser plantada para germinar ali.

Deixou seu corpo cansado cair sobre o dela, que o acolheu num abraço amoroso. Ela sentia-se bastante cansada e com movimentos musculares ainda pulsantes na sua intimidade.

Ele a beijou nos lábios delicadamente e saiu de cima dela, deitando-se ao lado, puxando-a para o seu peito. Falou, rindo:

— Talvez agora você devesse fechar bem as pernas e ficar de ponta-cabeça.

— Não conheço essa posição sexual – respondeu ela, rindo.

— Não é uma posição sexual. Talvez só ajude a minha semente a chegar melhor ao seu útero. Li uma reportagem sobre mulheres que queriam muito engravidar e tinham dificuldade, por isso, ficavam nessa posição depois do sexo – rindo.

— Você quer mesmo que eu engravide?

— Eu quero. Por isso, nem usei camisinha e gozei bem lá dentro. Você não quer?

— Eu quero! Sei que posso estar sendo inconsequente, já que estou desempregada e você oficialmente ainda é casado com a minha prima. Mas, desde que perdi o nosso bebê, sinto um impulso forte dentro de mim de ser mãe. Eu anseio por isso desde então. Meus braços e meu coração ficaram vazios desde que o nosso pequenino se foi.

Cris começou a acariciar o baixo ventre de Isabelle com uma das mãos, dizendo:

— Quem sabe a nossa sementinha já não está crescendo aqui?

Isabelle colocou a mão sobre a de Cris e disse:

— Tomara que esteja! Você prefere que seja menina ou menino?

— Eu prefiro que seja saudável, lindo e inteligente, igual a você – beijando os lábios dela – Mas, você sabe que vamos ter que nos empenhar para gerar o nosso bebê.

— Como assim?

— Significa que teremos que nos sacrificar, fazendo muito sexo! – rindo – Eu proponho sexo todos os dias, várias vezes ao dia, o que acha? – beijando o pescoço dela e dando uma fungada.

— Tenho certeza que você está exagerando um pouco na freqüência. Mas, eu não me oponho – rindo.

— Você que pensa que estou exagerando – descendo a mão do baixo ventre da moça para a sua intimidade, acariciando o seu clitóris – Podemos fazer mais uma vez, já, já. Só pra garantir que eu coloquei a minha semente no lugar certo.

Pegou uma das mãos dela e fez a moça segurar o seu pênis, pedindo:

— Faz um carinho também, para que ele volte a trabalhar logo.

— Eu já tinha me esquecido o quanto você é safado e ninfomaníaco – disse ela rindo, enquanto massageava a intimidade dele.

— Mas, eu sei que você adora – penetrando um dos dedos na intimidade dela e iniciando movimentos, parando apenas quando a sentiu bem lubrificada.

Ele também já estava excitado e com o membro ereto novamente, então, acomodou-se no meio das pernas dela e a penetrou. Estocando-a com pressão e rapidez, gozando bem fundo mais uma vez.

Depois da segunda transa, ambos já estavam exaustos e cederam ao sono, com os corpos ainda entrelaçados, sentindo o calor, o aconchego e as batidas de seus corações.


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