Dusk Till Dawn escrita por dracromalfoy


Capítulo 23
Capítulo Vinte e Três


Notas iniciais do capítulo

Oi ^^
Demorei horrores, eu sei, foi por falta de tempo e bloqueio, mas escrevi com todo o carinho esse capítulo e gostei bastante do resultado.
Próximo capítulo é o último e ainda tem um extra que deixei planejado. Ainda não sei exatamente quando vou postar, mas pretendo voltar antes do mês terminar.
Desculpa qualquer erro, boa leitura!!



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DUSK TILL DAWN

Capítulo XXIII

 

James abre a porta para mim e eu quase me esqueço o motivo de estar ali. Parece que olhar para ele tirou minha concentração e parece que estou vendo-o pela primeira vez. Esse é o efeito que James tem em mim, sempre foi assim, pra ser sincera. Pergunto-me quando foi que eu deixei de pensar nele a todo instante depois que terminamos de vez, depois que segui em frente em Nova York. Houve um dia em que eu simplesmente não pensei nele? Simplesmente segui como se nunca o tivesse conhecido? Eu não consigo me lembrar como aconteceu, como eu segui em frente. No entanto, olhando-o agora, eu me pergunto como foi possível, porque mesmo depois de anos, mesmo depois de todas as incertezas, medos e inseguranças, eu me sinto como se estivesse voltando para casa depois de longos anos fora.

— Posso entrar? — pergunto, arqueando uma sobrancelha. James está paralisado, noto isso pela forma como ele me encara com a boca levemente aberta e os olhos um pouco arregalados. Ele parece atônito. — Está ocupado?

— Não. — Responde ele, baixinho. — Quer dizer, sim, pode entrar. Não, não estou ocupado.

Dou risada e entro assim que ele afasta o corpo da porta, me dando passagem.

Seu apartamento está organizado, tirando uma coisa ou outra. Estou olhando para qualquer canto aleatório, porque tenho medo de encará-lo nos olhos, mesmo sabendo que preciso fazer isso em algum momento.

— Desculpa aparecer assim.

— Tudo bem. Hm, você quer tomar alguma coisa? Tenho refrigerante, cerveja, café.

— Água está ótimo, obrigada.

James vai até a cozinha e eu me sento no sofá confortável, segurando minha cabeça entre as mãos e tentando de todas as formas reorganizar meus pensamentos. Antes que eu pense nisso, ele já está de volta com um copo de água. Bebo um pouco, coloco o copo sobre a mesinha de centro e  encaro minhas próprias mãos.

— Eu sinto muito pela forma como as coisas acabaram aquele dia. — Começo, respirando fundo assim que termino de falar. — Eu sinto muito mesmo. Eu perdi o controle.

— Tudo bem, Lily.

— Não, não está tudo bem. Você pode sentir raiva, sabe? Pode me culpar, ou sei lá. Não precisa ser sempre tão compreensivo com tudo! — Suspiro novamente, porque não quero perder o controle, não quero ficar nervosa e jogar tudo pro alto.

— É sério, Lily, tá tudo bem. — Ele diz em voz baixa, sem me olhar. — Você não me deve nada, não precisa se desculpar por... Por aquilo.

— Você ainda mexe tanto comigo, Potter. Isso me deixa furiosa, sabia? Eu deveria ter te enterrado, esquecido, ter te tirado da minha vida há dez anos. Por que é tão difícil? Por que você simplesmente não... Desapareceu pra sempre?

— É isso que você queria?

— Não, não é. Mas teria sido mais fácil assim, não é? Eu não estaria agora com a cabeça doendo, com as mãos tremendo e o coração disparado. Porque, gostando ou não, você sempre vai estar em algum lugar da minha mente. Eu odeio isso.

— Não sei o que você espera que eu diga. — Diz ele, sem pensar muito a respeito.

— Também não sei que reação eu estava esperando de você, eu apenas achei que você deveria saber que aquilo que aconteceu, quer dizer, a forma como que saí aquele dia, a forma como te evitei depois... Nada daquilo foi intencional. Eu fui covarde.

James suspira e segura minha mão. Seu toque me deixa sem jeito e eu quase o afasto, por um segundo eu penso em colocar minhas mãos longe, acho que ele percebe isso, porque seu se afasta um pouco, mas quando nossos olhares se encontram, ele volta a segurá-las e me dá um meio sorriso.

— Tudo bem sentir medo, Lily. Tudo bem ter inseguranças. Somos humanos, essas coisas fazem parte de nós. Só não sinta tudo sozinha, isso pode acabar te sufocando. Eu sinto muito que algo na sua história tenha te mudado dessa forma, te afastado. Eu vou ser seu amigo se você disser que precisa da minha amizade.

— Não quero ser só sua amiga, James. — Digo sem pensar duas vezes.

Ele sorri de forma sutil e diz:

— Vou ser pra você o que quiser que eu seja, Lily Evans.

&

Duas semanas já se passaram e, de verdade, eu ainda não sei bem como definir o que estou vivendo. Minha mãe diz que estou tão feliz nos últimos dias que, para ela, parece que tem outra pessoa no meu lugar. Honestamente, eu não senti essa diferença toda. Quer dizer, eu estou bem. Ainda fico relutante com algumas coisas, mas eu me sinto bem, me sinto confortável e tenho tido pensamentos confiantes e esperançosos. Como se eu olhasse para frente – para o futuro – e conseguisse traçar uma linha de coisas que gostaria de viver, fazer, experimentar. É um sentimento bom, reconfortante.

Estou na casa de James. Comemos juntos no centro da cidade e viemos para cá. Ele acabou me convencendo a dormir com ele de novo. Deve ser por isso que minha mãe diz que não moro mais com ela. Sempre fico apreensiva nesses momentos, quando sinto que estamos indo muito rápido. Não sei se é algo bom. Eu me sinto bem com ele, tento dizer a mim mesma que é isso que importa, mas ainda estamos nos conhecendo novamente, ainda estamos testando.

Principalmente porque sei que James acabou de se divorciar. É tão esquisito. Eu evito pensar sobre isso, sobre ele ter morado com Emmeline nesse apartamento, provavelmente ter transado com ela em todos os cômodos e ter feito planos. Outra coisa que preciso aprender a lidar.

— No que você está pensando? — pergunta ele, enfiando uma colher com chocolate na minha boca. — Está distraída.

Termino de mastigar e faço uma careta.

— Isso aí está muito doce. — Digo, negando a próxima colherada. — Sai pra lá com isso, Potter.

— Então? — Insiste, tomando a colher para si.

— Não é nada.

— Lily.

— Não insiste, James. Por favor. Não é nada.

Ele não diz nada. Eu não quis soar grossa, mas também não quis dizer “estou pensando em como você estava casado há algumas semanas e como eu ainda me sinto culpada por estar transando com você e não sofrendo pelo meu marido morto”.

Esse sentimento é horrível, porque eu me sinto feliz noventa por cento do tempo, mas não consigo não sentir essas coisas vez ou outra, principalmente depois de ter momentos maravilhosos com James.

Não consigo controlar o vazio que sinto depois de voar tão alto.

Ele me puxa para mais perto dele e me prende num abraço gostoso. Automaticamente me sinto embriagada pelo seu cheiro e pelo seu toque. Meu rosto está na curva do seu pescoço e seus dedos passeiam pelos meus cabelos.

— Eu não falei isso antes, mas sinto que é algo que você precisa ouvir. — Começa ele, sussurrando. Sua voz no meu ouvido me causa uma sensação de calmaria. — Obrigado por ter voltado para mim, Lily. Eu estou feliz, sabe? Mais feliz do que estive nos últimos meses.

Assinto, apertando-o mais no seu próprio abraço. Não sei o que responder, mas quero que ele saiba que também estou feliz.

— E eu sei que você se sente insegura sobre várias coisas, principalmente sobre a gente. Sei também que você ama Amos. — Suspiro quando ouço aquele nome, automaticamente quero chorar, mas James me abraça mais forte e começa a depositar beijos suaves pelo meu rosto, descendo para meu ombro. — Eu vejo no seu olhar. Quero que você saiba que eu não tenho a intenção de tomar o lugar dele. Está tudo bem, Lily. Fico feliz de ter um espaço no seu coração, ok?

Assinto novamente, mexendo a cabeça. Não consigo dizer nada, mas dentro da minha mente eu repito eu te amo, eu te amo, eu te amo.

 

&

 

SEIS MESES DEPOIS.

Hestia serve a carne de porco e faz uma careta após queimar os dedos na forma quente. Tento ajudá-la, mas ela me afasta dizendo que está tudo bem. As noites de sexta-feira só começam depois de alguma tragédia na cozinha, estou começando a me acostumar com isso. Na semana passada, derrubei a jarra cheia de suco em cima da mesa e molhei toda a refeição. Acabamos obrigando Sirius a pagar pela pizza e limpamos tudo o mais rápido possível antes dele retornar.

James está jogando xadrez na sala com Remus e Sirius. Os três parecem confortáveis e concentrados. Hestia abre a geladeira, retira algumas coisas e começa a preparar uma salada.

— Ah, Lily, estou tão feliz ultimamente. — Confessa ela, cortando tomates em pedaços iguais. — Ter você conosco novamente é incrível. Fico esperando chegar sexta-feira a semana toda.

— Eu estou tão feliz. — Digo, encostando-me no balcão. — Estamos indo com passos de bebê, mas aos poucos estou me acostumando a estar aqui. Quer dizer, faz um bom tempo que estou em Hogsmeade, mas é diferente, entende? Morar aqui e viver aqui. Estou feliz por estar conseguindo.

— James está mais feliz também, eu notei. Remus comentou a mesma coisa esses dias. É bom vê-lo assim. — Ela me olha de soslaio e dá um sorrisinho. — Vocês estão juntos pra valer?

— Não... Falamos sobre isso.

— Como não?

— Ah, só não falamos. Quer dizer, é como se estivéssemos, não é? Eu durmo mais na casa dele do que na minha. Mas não estamos oficializando nada, eu ainda tenho muitas coisas para tratar, muitas coisas para resolver, principalmente dentro de mim, entende?

— Sim. É importante que você compreenda suas necessidades antes de juntá-las as necessidades de outra pessoa. Mas só de estarem se entendendo aos poucos já é grande coisa. Ninguém imaginava que isso fosse acontecer tantos anos depois.

— Pois é.

— E o que tem feito, Lily? Remus comentou comigo que você tem feito alguns planos.

— Ah, não é nada demais. — Sorrio, envolvendo-me com meus próprios braços. — Voltei a estudar. Estou vendo uma forma de trazer meu escritório para Londres. É um processo complicado, preciso tirar o atraso dos últimos anos e tem toda uma burocracia sobre isso, mas acho que consigo resolver isso em breve.

— Espero que sim. Pretende morar em Londres, então?

— Não pensei sobre isso, mas acho que não. Minha mãe gosta de Hogsmeade e quero ficar perto dela. E... Tem o James.

Hestia sorri e dá uma risadinha.

— Imaginei.

— Não me venha com essa. Não queremos... apressar as coisas. — Hestia assente, voltando a se concentrar na comida. Mordo o interior da bochecha e penso a respeito de algo que vem me assombrando nos últimos meses. — Como eles eram?

— Não entendi.

— Como eles eram? James e Emmeline?

Hestia parece pensar a respeito, mordendo o lábio inferior. Sua expressão não muda, não parece nem mesmo surpresa. Ela sorri de lado e encosta-se na bancada da cozinha.

— Eram como qualquer outro casal comum. Não sei explicar, Lily. Eles eram apenas... Normais. Ficaram bem reservados depois de um tempo, mas fora isso eu não sei como descrevê-los. — Ela me encara e eu desvio o olhar. — Não era bem essa a pergunta que queria fazer, era?

— Ele... acha que ele a amava?

— Acho que sim. — Hestia se aproxima de mim. — Amiga, não devia remoer tanto isso. Passou. James não está mais com ela, essa foi uma decisão que eles tomaram juntos e que foi o melhor para ambos. Emmeline está melhor agora, também.

— Está?

— Sim. Eu falei com ela esses dias. Está feliz, conheceu um rapaz na Itália e parece estar seguindo muito bem sem James. E, bem, James também está seguindo muito bem sem ela.

— Eu fico feliz por ela, de verdade.

— Sei que sim. Agora venha, me ajude a levar essas coisas e vamos comer. Estou morrendo de fome.

Após o jantar, James e eu passamos de um bar e compramos algumas cervejas para tomarmos na casa dele. Acabamos bebendo todo o caminho e eu estou meio leve demais. James segura minha mão e cuida para que eu não tropece.

Estamos quase em frente o prédio quando eu paro de andar e o abraço, dando risada de alguma coisa completamente aleatória que ele disse. James ri também, apertando minha cintura, causando-me arrepios.

— Eu te amo, James Potter. — Digo alto o bastante para que qualquer pessoa na rua ouça. — Eu te amo tanto que isso me transborda. Ele beija minha testa, minha bochecha, minha boca e me aperta mais perto do seu corpo. Consigo sentir seu sorriso no meu pescoço. — Te amo muito.

— Eu sei. — Responde ele, me olhando nos olhos. — Eu te amo, Lily Evans.

&

Sento-me ao seu lado no sofá e sirvo mais vinho para ele. James tem os olhos fixos na tela do tablet, franzindo a testa vez ou outra quando não entende algo. Apoio minha cabeça em seu ombro e o observo trabalhar, lendo alguns trechos na tela do tablet sem realmente me interessar muito. Gosto quando ficamos assim, só nos dois de forma totalmente tranquila e doméstica. Ultimamente, tem sido difícil desde que voltei a estudar e James tem ajudado Sirius com a exposição.

Faz dois anos que decidimos que tentaríamos nos entender, desde então, apenas seguimos vivendo a nossa maneira, James nunca me pediu em namoro ou em casamento, mas sinceramente eu não me importo com isso. Acho que nosso relacionamento se tornou algo maior que isso conforme o tempo foi passando.

Não sei exatamente quando nós nos entendemos de verdade. Talvez tenha sido quando eu disse que o amava pela primeira vez em muito tempo.

Ou quando ele viajou comigo para Nova York a fim de organizar algumas coisas que tinham ficado pendentes, como alguns pertences, algumas coisas aqui e ali no escritório. Naquela semana, encontramos com os pais de Amos, tomamos café e almoçamos juntos a pedido da Sra. Diggory. Lembro-me que fiquei nervosa e com medo, queria muito negar aquele pedido e não queria constranger James, mas acabou que foi um dia incrível e agradável, conversamos bastante, James passou um bom tempo conversando sobre pescaria com o Sr. Diggory e eu nem mesmo sabia que ele gostava de pescar. Naquele dia, também tive uma conversa franca com minha ex-sogra, ouvi com o coração quente e feliz por saber o quanto ela ainda gostava de mim e que estava feliz por eu estar seguindo em frente. Choramos juntas quando ela disse que Amos teria orgulho de ver como eu estou, como estou bem e feliz. Pensei que talvez fosse estranho para James, pensei também que ele poderia estar fingindo aquela plenitude enquanto ansiava para ir embora, mas mais tarde descobri que não.

— Foi bom para você termos esse dia, Lil? — questionou ele naquela ocasião, enquanto dirigia do aeroporto de Londres de volta para Hogsmeade. — Ver tudo em Nova York, os pais de Amos, visitar a casa de Marlene...

— Sim. Eu precisava disso. Acho que já sabia há um tempo, mas ter a confirmação disso é... Bom. Desculpa se foi desconfortável pra você. —  Ele me olhou e e arqueou uma sobrancelha. —  Sabe, os pais de Amos e tudo mais.

— Eles fizeram parte da sua vida, Lily. Uma parte da sua vida que eu não estava presente. Pra ser sincero, fiquei com medo de estar sendo um intruso ali, mas eu gostei de conhecê-los. Sinto que conheci você um pouquinho mais.

— Obrigada por ter ficado comigo. Foi importante pra mim.

Ele sorriu sincero e continuou dirigindo. Amei-o ainda mais naquele dia.

Agora, estou distraída com esses pensamentos, quase dormindo. Fico desperta assim que olho para o tablet novamente, esperando ver as letrinhas pequenas, mas, ao invés disso, vejo um anúncio de uma casa de campo nos arredores de Hogsmeade. Consigo captar apenas a frente da casa, muito bonita por sinal, um contato e a opção de favoritar, que está marcada em vermelho.

— O que é isso? — questiono, levantando minha cabeça de prontidão. James se sobressalta e bloqueia o aparelho. — James! O que era?

— Era só coisas da exposição.

Faço uma careta e pego o tablet da sua mão, rindo enquanto ele tenta me impedir. Acabo desbloqueando o aparelho novamente e tenho o vislumbre da casa de pedra com janelas grandes e com um ar aconchegante.

— Eu... — James coça a nuca de forma nervosa e suspira fundo. — Eu iria falar com você sobre isso mais pra frente. Acho... Ah, Lily, eu penso muito sobre isso, sabe? Sair desse apartamento, morar numa casa grande com bastante espaço para nossos amigos, para... Para nós dois e o que o futuro nos reservar. Eu gostaria muito disso, entende?

Sei o que James quer dizer e sei que não quer uma casa grande para receber amigos. Primeiro, tudo nesse apartamento lembra a Emmeline. Isso é algo que nunca me incomodou, de verdade, mas sinto que incomode ele, nem que seja um pouquinho. Sei também que James sempre quis filhos, mesmo que ele evite falar disso, talvez por medo de me assustador. James é tão atencioso que isso me impressiona cada vez e, por saber de cada um desses sonhos, eu acabei me pegando em pensamentos sobre essas coisas também.

Quando minha menstruação atrasou por semanas, eu soube.

Achei que fosse ficar assustada, com medo ou ansiosa, mas fiquei calma e sublime. A ideia de estar grávida me agradava muito.

— Por que não me disse? — Pergunto, colocando o tablet de lado e me virando para olhá-lo. — Eu amei, achei uma casa maravilhosa, meu amor. Nós podemos fazer isso juntos?

— Claro que sim. Me desculpa por não ter dito antes, eu fiquei com medo de estar acelerando as coisas.

Beijo-o apaixonadamente, porque o amo demais. Esses momentos me deixam boba, como se uma onda imensa de amor tomasse conta de mim.

— Eu fico pensando sobre a gente com muita frequência — confessa ele, alguns minutos depois. — Parece bobo, mas eu sinto que estamos caminhando corretamente, fazendo tudo certo. Às vezes me perguntam coisas banais como "você é casado?" e eu fico sem saber o que responder, mas isso realmente não é tão importante pra mim, Lily, desde que você esteja comigo. Eu só quero... Nós não conversamos sobre essa coisas, só deixamos as coisas fluírem, mas eu sinto que precisamos falar disso.

— Está me pedindo em casamento?

— Quero me casar com você se você sentir necessidade de se casar comigo. — Explica. — Eu amo você, amo o que temos, quero dar todos os passos com você. Quero uma casa só nossa, quero construir nossa vida. Se você quiser casar comigo, vou ser o homem mais feliz do mundo.

— Ah, James...

— Diz pra mim o que você quer, Lily.

— Se a gente for casar, precisamos acelerar um pouquinho. — Digo sem conseguir segurar o sorriso. — Não quero ser uma noiva barriguda. — James leva quase um minuto para entender. — Estou grávida.

Assim como imaginei, ele fica sem palavras. Sua boca está aberta num sorriso adorável e sua única reação é me abraçar e me apertar em seu abraço, segurando meu cabelo. Quando o olho novamente, lágrimas estão escorrendo em suas bochechas. Eu amo esse homem com tudo de mim e acredito que, de todos os momentos que já vivi na minha vida, esse é o mais especial de todos.


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