Dusk Till Dawn escrita por dracromalfoy


Capítulo 24
Capítulo Vinte e Quatro


Notas iniciais do capítulo

Quem é vivo sempre aparece :D

O próximo capítulo será o último dessa fanfic que estou escrevendo há DOIS ANOS!! Eu me sinto aliviada por terminar, mas também me sinto estranha, porque amo de coração todos os personagens e trajetória de cada um deles.
Bem, despedidas pro próximo capítulo.
Queria avisar também que, provavelmente no começo de Janeiro ou no finalzinho desse mês vou começar uma nova fanfic da Era dos Maratos, com vários shipps (foco em blackinnon/wolfstar/jily) e vai ser bem diferente dessa aqui, mas espero que leiam e gostem, porque eu já estou apaixonada por ela. Enfim, boa leitura!! Desculpa qualquer erro!



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DUSK TILL DAWN

Capítulo XXIV

 

 

— Que horas vai voltar pra sua casa, Lily? — Pergunta minha mãe, num tom de voz baixo e calmo, típico dela.

— Pensei que eu fosse bem-vinda aqui sempre que precisasse. — Respondo impaciente.

Estamos sentadas no sofá. Seco minhas lágrimas enquanto minha mãe me olha com quase pena. Sinto como se eu tivesse quinze anos, mas não consigo evitar ficar chateada como estou agora. James e eu brigamos e, por mais que tenha sido um motivo bobo, ainda estou triste.

— Se algum dia você me disser que está se divorciando de James e precisa de um lugar para ficar, minha casa estará aqui pra você, pelo tempo que precisar. — A mera menção de divorcia faz com quem eu volte a chorar ainda mais — Enquanto isso não acontecer, eu prefiro que você fique dentro da sua casa, com o seu marido.

— Eu só preciso de uma noite, mãe, por favor.

— Lily...

— Não quero voltar agora, estou chateada, com raiva, querendo arrancar todos os cabelos dele daquela cabeça oca!

— Por Deus, Lily, vocês são casados, você está esperando um filho dele, não pode correr pra cá sempre que se chatear com alguma coisa, sabe bem como funcionam casamentos.

— Sei, já estive em um, tudo bem? Eu sei!

— Então volte para casa, durma, e depois converse com James para se entenderem. Sei que a briga não foi nada que vá separar vocês dois. Na verdade, acho que nessa altura do campeonato, nada é capaz de fazer isso. Mas, por favor, resolva seus problemas como uma mulher adulta. Está grávida dele, esperando um bebê. Quando brigarem de novo, vai simplesmente pegar Harry nos braços e vir pra cá? Acha que vai ser sempre tão simples?

Não respondo mais nada, apenas envio uma mensagem para James pedindo para que venha me buscar. A mensagem é curta e falo somente o necessário, sua resposta segue o mesmo modelo, dizendo apenas “ok”.

Quando o carro estaciona na frente da casa de minha mãe, me despeço dela e, quando vejo que quem está dirigindo é Sirius, tenho vontade de mandá-lo embora e entrar novamente. Não acredito que James pediu para que Sirius viesse ao invés de vir ele mesmo.

Entro no carro de cara fechada e percebo o sorriso insuportável de Sirius, de quem está achando muito divertido.

— Onde o James está? — Pergunto, colocando o cinto.

— No mesmo lugar que você o deixou, Potter.

Olho para ele e sei que estou o amaldiçoando apenas com o olhar.

— Por que ele não veio? Pediu para você vir?

— Pediu. Na verdade, tive um imprevisto mais cedo e ele me emprestou o carro para eu resolver. Ele me ligou agora pedindo para eu te buscar. Só isso.

— Ele poderia ter dito isso, eu poderia esperar.

Sirius riu baixinho e eu revirei os olhos, me segurando para não perder a paciência com ele também.

— Fala sério, Lily, isso realmente te irritou? Qual o problema?

— Muita coisa anda me irritando, Sirius. — Confesso, olhando para ele enquanto ele dirige pelas ruas com pouco movimento. Sirius dirige devagar, como se tivéssemos todo o tempo do mundo. Não digo nada, mas aquilo também me estressa. — Porra, eu to... Parece que vou explodir a qualquer momento, é isso. E o James não colabora.

— O que aconteceu entre vocês para você estar nervosa assim?

— Nós discutimos. Não foi nada sério, no início, mas acabamos falando coisas demais na hora do nervoso. Acabamos nos ofendendo de uma forma realmente desnecessária. — Sirius me olha de soslaio, esperando que eu continue. — Eu acabei falando... Eu disse a James que ele nunca lutou por mim, por isso nunca demos certo.

— Ah Lily.

— Eu sei, foi horrível.

Sirius fica em silêncio por alguns segundos, parece estar refletindo.

— Você realmente acha isso? Acredita que ele nunca lutou por você?

— Claro que não, Sirius. Eu falei isso na hora da raiva, ele me tirou do sério! Não gosto das cobranças que ele faz a respeito do Jacob...

Sirius bufa. Ele sabe da história. Jacob trabalha no meu escritório, James insiste em dizer que ele é afim de mim e que vive dando em cima de mim. Vejo Jacob apenas como um colega de trabalho, nunca conversamos por muito tempo, então não entendo o motivo de todo aquele ciúmes.

— Vocês dois agem como adolescentes, às vezes. — Diz Sirius. — Escute, eu vou conversar com James sobre isso, tudo bem? Eu nunca sei bem o que falar, mas vou levar o Remus junto, ele sempre fala umas coisas que deixa qualquer um pensativo. Mas Lily, sério, independente do que o James faça ou diga, não é legal que você revire o passado, principalmente dizendo coisas assim. James te ama demais, vocês percorreram um caminho e tanto para chegarem onde estão. O que aconteceu no passado, ficou no passado.

— Eu sei, Sirius.

— Acha que são os hormônios?

— Daqui a pouco não vou poder mais culpar os hormônios.

— Não, mas vai poder dizer que é estresse por cuidar de um recém-nascido.

Dou risada. Conversar com Sirius sempre me deixa bem, então agradeço a ele por isso. Quando chego em casa, estou mais calma. James está no quarto lendo alguma coisa aleatória em nossa cama.

Deito ao seu lado e, mesmo sem falar nada, James me acomoda em seus braços e beija o topo da minha cabeça. Eu estava com tanta raiva, mas agora apenas me sinto aliviada por estar em casa com ele.

— Te amo muito, Lily.

Não respondo nada, gosto do nosso silêncio nesse momento. Apenas aperto sua mão e a seguro perto do meu peito.

&

— Estou com desejo. — Digo para James, após desligar o carro em frente ao meu restaurante preferido. Consigo ouvir sua risada baixinha pelo celular. — Estou em frente ao restaurante, quero comer sushi.

— Você comeu sushi semana passada. — Observa ele, num tom divertido. — Não é mais desejo, Lily.

— Estou com desejo hoje de novo. Acordei de manhã pensando em sushi e agora estou com água na boca pensando novamente. Não quero que meu filho tenha cara de peixe.

James solta uma risada gostosa.

— Tudo bem, então entre e coma seu sushi, amor.

— Quer que eu leve para você?

— Não, eu não gosto tanto. Eu estava agora mesmo pensando em me levantar e fazer um lanche para comer. Tenho bastante trabalho.

— Lanche? — Pergunto, interessada. James responde apenas um “uhum”. — Que tipo de lanche?

— Lanche tipo lanche. Acho que vou fazer de atum ou talvez com carne bovina. Não sei ainda.

— Ah.

— Você quer que eu deixe um pra você?

Respiro fundo e sorrio. James é tão atencioso e me conhece tão bem que, na maioria das vezes, não é necessário que eu diga nada para ele saber que quero alguma coisa.

— Se você quiser deixar... — James ri de novo.  — Vou entrar agora, não devo demorar para chegar em casa.

— Ok, te amo.

Desligo o celular e desço do carro devagar. Ultimamente, coisas simples e cotidianas que eu costumava fazer sem esforço e com grande facilidade, se tornaram exaustivas. Por exemplo, descer do carro. Isso se deve ao fato de eu estar no oitavo mês da gestação.

Não estou acostumada com as sensações de carregar uma criança no meu ventre. Minha mãe disse que eu iria me acostumar, mas parece que fica cada vez mais esquisito. No geral, tudo tem sigo tranquilo. Não tive enjoos, minha saúde e a do bebê estão ótimas, os exames sempre foram satisfatórios. Fico feliz com isso e menos preocupada, mas ainda assim parece que minha cabeça me enche de novas preocupações a cada segundo. Se sinto um pequeno mau estar comum em qualquer ser humano, me desespero, pensando se é algo com o bebê, se é algo grave comigo que pode de alguma forma afetá-lo. Tenho passado tantos dias com minha mãe justamente por causa disso, porque ela sempre sabe como me acalmar e cuidar de tudo.

James é maravilhoso, mas no quesito paranoia, batemos de frente. Sempre que sinto qualquer coisa que me desespera, posso contar com ele para se desesperar o dobro. Isso tem feito minha mãe ficar louca, mas aos poucos foi se acostumando, também. Estou chegando na última etapa, no finalzinho de tudo. Conto os dias para o nascimento de Harry, para finalmente segurá-lo em meus braços e poder falar para ele todas as coisas lindas que passamos durante esses meses que passamos juntos, com ele dentro de mim, se formando aos poucos, evoluindo e se tornando saudável. Imaginar isso me traz uma súbita felicidade, um amor imenso e uma sensação de conforto incrível.

Sei que James também está ansioso. Ele montou o quarto de Harry com carinho e dedicação, pensou em cada detalhe e me deixou a par de tudo, sempre buscando minha opinião e aprovação para tudo. Saber que posso contar com ele deixa tudo ainda melhor. James já se mostrou um pai incrível logo nas primeiras semanas, fico pensando quando ele finalmente conhecer Harry, quando puder finalmente pegá-lo nos braços. Esses pensamentos me fazem passar pelo desconforto do último mês da gestação com mais tranquilidade.

Entro no restaurante deixando esses pensamentos de lado e me sento numa mesa perto da janela. A noite está estrelada e fresca, e o lugar não está tão cheio, apesar de ser sábado à noite.

Faço meu pedido e aguardo enquanto respondo mensagens no meu celular, a maior parte é sobre trabalho. Deixei uma assistente muito competente cuidando de algumas coisas enquanto ando mais distante devido a gravidez. Ainda tenho casos e ainda estou trabalhando, mesmo que James não goste disso, sempre dizendo que eu deveria aproveitar esses últimos meses. No entanto, depois que Harry nascer, vou ficar afastada por um bom tempo, não sei se estou pronta para não trabalhar.

— Lily? — Chama uma voz suave.

Olho para a figura na minha frente e confesso que demoro alguns segundos para reconhecer.

— Emmeline! — Digo surpresa. Não esperava encontrá-la em Hogsmeade e nem mesmo esperava vê-la novamente em qualquer lugar que fosse. Não sei o que está se passando na minha cabeça para processar essa informação.

— Uau, quanto tempo. Faz o que? Uns doze anos, quinze? — Ela sorri para mim e eu pisco algumas vezes, ainda processando. Seus cabelos estão loiros, lisos e num corte bonito na altura do queixo. Sua pele é tão brilhante e seu sorriso perfeito. Não me lembrava do quanto Emmeline era bonita. Penso agora que ela sempre foi a mais bonita do nosso grupo, eu apenas não lembrava disso. — Como você está?

— Estou bem, e você? — Faço um gesto para ela se sentar, apontando para a cadeira na minha frente. Ela se senta imediatamente e deixa a bolsa ao lado, ainda com o sorriso nos lábios. — Faz realmente bastante tempo.

— Veio visitar sua mãe? — Pergunta ela, olhando o cardápio que ainda está sobre a mesa. Assisto enquanto ela chama o garçom de forma graciosa. — Eu ia pedir comida para levar para o hotel, mas já que estamos aqui podemos jantar juntas, o que acha? Nossa, faz tanto tempo!

— Eu moro aqui agora. — Respondo sua primeira pergunta.

— Jura? Faz tempo?

— Tem uns anos, sim.

— Entendi. — Ela me olha mais atentamente. — Ah, meu Deus! Você está grávida? — Confirmo com a cabeça, sorrindo. — Parabéns! Que incrível. Quanto tempo?

— Oito meses. Está para nascer já. É um menino.

— Você se casou então? Que incrível. Eu estou num processo de adoção, está sendo mais complicado que imaginei, mas acho que vai dar certo até o final do ano.

— Isso é ótimo, Emme. Um gesto muito bonito.

— É, sim. Estou animada para isso. Tentei engravidar por anos, mas... — Ela abaixou a cabeça e suspirou. — Acho que não é para mim. Tentei de várias formas.

— Sinto muito por isso.

— Tudo bem, não era para ser. Tem muitas crianças por aí precisando de um lar, fico feliz de poder dar uma casa e uma família para uma delas. Quem sabe no futuro mais outra.

O nosso pedido chega e começamos a comer enquanto Emmeline me conta sobre a America e Ásia, já que viajou muito nesse tempo. Me conta que está noiva de um investidor e por isso está sempre viajando. Conta que está em Hogsmeade apenas esse final de semana para visitar os pais rapidamente.

— Você tem tido notícias de James? — Pergunta ela, num tom baixo. Eu engulo em seco e perco a fome, porque simplesmente não queria tocar nesse assunto. Imagino que, estando em Hogsmeade, ela iria acabar sabendo sobre James e eu, mas eu esperava que isso não precisasse ser discutido. — Você sabe que...

— Que foram casados. — Completo, sem emoção. — Sim, eu sei. E que se separaram.

— Sim. Achei que fosse passar minha vida toda ao lado dele, mas bem... Acabou. Enfim, tem notícias dele?

— Emme... — Respiro fundo e penso na melhor forma de falar aquilo. Sinto um pouco de raiva, pra ser sincera. Não queria, de forma alguma, terminar minha noite conversando com a ex-mulher do meu marido, ainda mais porque não tenho ressentimentos nenhum. Emmeline é uma boa pessoa, ou costumava ser. Não sei o que pensar, não queria ter que pensar sobre isso. — James e eu... James e eu estamos juntos.

Ela fica em silêncio, não sei ler sua expressão, mas sei que foi pega de surpresa.

— Estamos casados, esperando um filho. Acho que você iria ficar sabendo, de uma forma ou outra. Acabamos nos cruzando novamente e deu no que deu.

— Ele sempre amou você. — Ela diz simplesmente. — Ele nunca deixou de amar você. Houve uma época em que eu pensava sobre isso todos os dias, isso me assombrava de uma forma assustadoramente dolorida. Eu acho que não devia ter me colocado entre vocês.

— Não acho que você tenha feito isso.

— Eu me lembro da nossa última conversa, Lily.

— Eu também me lembro. — Interrompo. — E eu sei que independente daquela conversa, se não tivesse acontecido, eu ainda teria voltado para Nova York sem James e vivido tudo que vivi até encontrá-lo novamente.

Emmeline abaixou a cabeça e soltou uma risada baixa e sem humor.

— Eu acho que por essa eu realmente não esperava. — Confessou ela. — Eu achei que você estaria agora em Nova York, bem sucedida, sem nunca mais ter pensado em Hogsmeade. Talvez casada, com filhos. Mas não com James. É estranho demais eu ter tanta certeza do amor dele por você e ainda assim me impressionar por saber que estão juntos.

— Eu me casei. — Conto, escolhendo as palavras. — Me casei em Nova York. Passei seis anos com essa pessoa e...

— Você não o amava.  — Completa Emmeline, convicta.

— Amava. Eu o amei muito, todos os dias, até o fim, Emme. — Meus olhos se enchem de lágrimas, sem eu ao menos notar. — Acho que nunca conseguiria não me apaixonar por ele. Ele faleceu, já tem uns anos.

— Eu sinto muito.

— De qualquer forma, Emme, eu não quero revirar o passado, não acho que você deva fazer isso. Vejo que você está bem e eu também estou. James também está. Então vamos apenas seguir assim, torço muito por você.

— Obrigada, Lily. De nós, você sempre foi a mais gentil. — Ela sorri para mim e, no fundo, sei que está sendo sincera sobre o que diz. — Eu senti saudade de você, acho que só percebi isso agora.

Sorrio para ela também e, quando nossos pedidos chegam, comemos enquanto falamos sobre coisas aleatórias que não envolvem James ou casamento. Confesso que senti falta de conversar com ela assim, de forma descontraída. Emmeline sempre foi divertida, engraçada e com essa energia boa e extrovertida.

Quando chego em casa, James está me esperando acordado. Assistimos um filme juntos, conversamos, mas não conto sobre Emmeline. Algumas coisas são dolorosas demais para ficar sempre relembrando, então me sinto no direito de poupá-lo.

&

Existem momentos em nossas vidas que simplesmente paramos para refletir e nos pegamos pensando “meu Deus, como consigo sentir tanto amor assim?” Eu me lembro de alguns momentos assim. Lembro de brincar com Alice, Hestia e Emmeline quando éramos crianças e, do nada, parar e pensar no quanto as amava por brincarem comigo, por me fazerem rir e por dividirem seus brinquedos.

Lembro que, quando me apaixonei por James, eu não sabia exatamente que estava apaixonada, mas em algum momento, eu simplesmente tive uma epifania e percebi que estava perdidamente apaixonada por ele. Tive momentos assim várias vezes durante o relacionamento que tivemos na adolescência. Talvez eu tenha sentido isso pela primeira vez depois de perder a virgindade ou depois do primeiro presente de dia dos namorados.

Também senti algo parecido com Marlene em diversos momentos, porque ela sempre esteve ao meu lado, passamos por tantas coisas juntas que, provavelmente, durante um desses momentos eu simplesmente olhei para ela e percebi que a amava muito e era grata pela sua amizade, por ela ser minha melhor amiga e minha irmã. Senti isso com Henry também, por ser uma criança tão dedicada e inteligente, por ser um garoto amável e adorável, toda vez que ele dormia comigo e com Amos quando Marlene precisava, eu o olhava dormindo e era dominada por essa onda de amor vinda de um lugar qualquer, mas que me acometia do nada, fazendo-me notar como pequenos momentos eram importantes em qualquer relacionamento – fosse entre amigos, família.

Em seis anos de casamento com Amos, eu senti isso várias vezes. Quando nos mudamos para Nova York, quando começamos a construir nossa vida, quando nos casamos, quando fazíamos amor por todo canto da nossa casa.

Com James, sinto isso diariamente. Às vezes ele está parado ao meu lado, apenas existindo e sendo ele mesmo, então eu olho para ele de perfil e sinto meu coração se aquecer, como se o sol me iluminasse diretamente.

Nesse momento, estou me sentindo assim novamente, mas é um sentindo ainda mais arrebatador. Harry está nos meus braços pela primeira vez. Eu devo estar uma bagunça de suor e lágrimas, mas me sinto a mulher mais abençoada e incrível do mundo com ele no meu colo. Seus olhinhos mal se abrem, sua pele está suja e ele parece tão inocente... Tenho medo de me mexer e machucá-lo, de falar e assustá-lo. James está do meu lado, segurando minha mão. Ouso olhá-lo e vejo que está sorrindo e chorando. Eu quero chorar também, estou tão feliz, então por que quero tanto chorar? Aperto a mão de James com força e meu coração se incendeia.

É a nossa família.


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Notas finais do capítulo

Por favor comentem :)



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