Harry e Gina: a vida após as batalhas escrita por Ravena Witch


Capítulo 14
Ocupações perigosas


Notas iniciais do capítulo

Sei que estou atrasada, mas estava sem net. Desculpem o atraso!



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Rony perambulava novamente pelo Sain’t Mungus, sem saber bem o que pensar. Nada estava certo! Mione ia matá-lo, seus pais iam ficar decepcionados e Gina, “Ai meu Merlin, o que direi à Gina?”.

— Rony querido – a voz de Molly surgiu – O que aconteceu?

— Ai mãe, aconteceu de novo.

Rony havia se comunicado com os pais, pois precisava avisar a família o acontecido, pois para todos Harry já fazia parte da família.

— Ronald. – disse o pai do garoto. – O que aconteceu exatamente?

— Fomos atacados de novo. Estávamos em uma missão e fomos atacados, fico me perguntando até quando encontraremos seguidores de Você sabe quem por aí.

— E como está Harry? – disse Molly.

— Não sei mamãe. – respondeu Rony voltando a andar de um lado para o outro - Você sabe como são esses medibruxos, não dizem nada.

— Precisamos avisar Gina. – disse Arthur preocupado.

— Acho que seria mais fácil avisar Mione primeiro. – disse Rony – E aí ela avisa a Gina.

Rony fez um movimento de varinha, enviando um patrono para Hermione com o recado de que ele esperava por ela no St. Mungus, cerca de 5 minutos depois Mione surgiu, após aparatar.

— O que houve Rony? – ela o abraçou – Você está bem?

— Sim eu estou. – disse ele.

— O que aconteceu? – perguntou ela já com os olhos lacrimejantes.

— Nós estávamos em uma missão. Tínhamos tido uma denúncia de um seguidor de Você sabe quem. Mas acho que ele foi avisado de alguma forma e reuniu alguns amiguinhos dele. Éramos somente três aurores contra oito do lado de lá. – disse ele se sentando, cansado – Nós conseguimos vencê-los, mas acabamos machucados. – completou.

— Harry estuporou um e azarou dois deles, antes de ser atingido pelas costas com um sectumsempra. Eu estuporei outros três e nosso supervisor azarou os outros dois e os prendeu.

— Você não se machucou? – perguntou Mione preocupada com o namorado.

— Fui estuporado, mas Malcolm me reanimou no local. Ele precisava de mim para trazer Harry enquanto ele escoltava os prisioneiros até Azkaban.

— E onde está a Gina? – disse Mione.

— Esperávamos que pudesse ir buscá-la meu bem. – disse Molly.

— Claro Sra. Weasley. Acho que ela está na casa de Harry, ela sempre vai pra lá depois dos treinos.

— Ah ela vai é? – disse Rony.

— Sim Rony, assim como eu vou À Toca, pra ver você. – a garota se levantou – Sr. Weasley, qualquer novidade nos mande um patrono.

— Claro, querida. – disse ele.

Gina andava de um lado para o outro na sala do Largo Grimmauld, até mesmo monstro estava diferente, pois antes estava assobiando na cozinha, agora, estava em silêncio, e a ausência de som estava aterradora no ambiente, fazendo Gina quase sufocar. Harry já estava três horas atrasado, e isso nunca havia acontecido e, ao ouvir o estalo de uma aparatação na cozinha seu coração deu um salto e ela foi correndo até lá. Entretanto, ao chegar se deparou com Hermione, sendo cumprimentada por Monstro.

— Mione? – disse ela abraçando a amiga. – O que faz aqui?

— Gina. – chamou – Precisa vir comigo.

— É o Harry não é? – a ruiva entendeu tudo – Sabia que tinha acontecido algo.

— Ele está no St. Mungus. Rony e seus pais já estão lá.

— Monstro, estou indo ao hospital. – disse Gina ao elfo doméstico, que permanecia sério. – Assim que tiver notícias eu te mando um patrono.

— Sim, por favor minha senhora. – disse Monstro preocupado – Boa sorte.

Chegando ao hospital Gina se deparou com a sua família, seus pais e seu irmão Gui, uma prova do quanto Harry era amado por todos eles e todas aquelas crises de ciúmes não passavam disso: crises!

— Alguma notícia? – Gina disse preocupada se abraçando à mãe.

— Nenhuma querida. – disse Molly – Temos que ficar calmos.

— Vai dar tudo certo Gina. – disse Arthur.

— Espero que sim.

— Ela já está há quase quatro horas lá dentro. – disse Rony, vermelho, sentado em uma poltrona. Ele e Mione se abraçavam.

— Olhem só quem está aqui! – a voz detestável assustou a todos.

— O que está fazendo aqui Skeeter? – perguntou Gina com uma voz tão impassível quanto fria.

— Recebemos a notícia no Profeta Diário. – disse ela passando a língua pelos dentes, uma mania característica que a fazia ficar com um aspecto ainda mais insuportável. – A notícia de que Harry Potter se acidentou em uma missão para o Departamento de Aurores.

— Vá embora daqui! – disse Hermione.

— Você não pode mais me ameaçar Granger. Por mais que tente.

Todos sabiam que Rita Skeeter havia usado de sua influência para adicionar seu nome à lista regulamentada de animagos do Ministério, isto, sem nenhum tipo de punição pela infração.

— Ah não?! – disse Hermione se levantando. – Porque não experimenta?

— Olha aqui Rita Skeeter. – disse Gui. – Ninguém a quer por aqui está bem? Então porque não vai embora.

— Porque meu dever como jornalista é justamente este: levar a notícia que todos querem ler. Nesse caso, sobre o acidente d’O Eleito.

Neste momento, um medibruxo surgiu no fim do corredor, com aspecto cansado, e rumou para onde se encontrava a família Weasley, Hermione e a jornalista.

— Harry Potter. – disse o médico.

— Sim Doutor. Como ele está? – disse Arthur.

— Ele passa bem! – disse o medibruxo enquanto todos respiravam aliviados.

— Doutor. – disse Gina – Será que poderíamos conversar em outro lugar? – a moça lançou um olhar raivoso à Rita Skeeter. – Longe da nossa "querida" imprensa.

— Não acho que tenha o direito de fazer isso querida. – disse Skeeter – Até onde sei Harry Potter não tem nenhum parente vivo. Não algum que pertença a esse mundo. Assim, não há nada que possa fazer para me impedir.

Uma enfermeira, que estava perto do Medibruxo e ouvira toda a conversa acabou por se aproximar, com alguns papeis na mão.

— Na verdade. – disse ela – O senhor Harry Potter tem uma ficha aqui no Hospital St. Mungus, e nela ele colocou bruxos como contato, o que equivale à família dele. Assim, enquanto ele se encontra inconsciente são estas pessoas que respondem por ele e por sua saúde.

— Ah sim. – disse Skeeter com raiva.

— Sim. – a moça olhou para a ficha e deu os nomes – O Sr. Potter colocou a Sta. Ginevra Weasley e a os Srs. Molly e Arthur Weasley como seus contatos.

— Exato, e como eu sou a Sta. Weasley – disse Gina – Eu exijo que se afaste. – disse ela para Rita Skeeter, que foi embora com ainda mais raiva daquela ruiva.

— Eu posso vê-lo Doutor? – disse Gina.

— Na verdade não. – disse ele – O Senhor Potter chegou ao Hospital em um estado muito crítico. Ele havia perdido muito sangue, e como não faz muito tempo que esteve por aqui, pelo mesmo motivo, e pelo mesmo feitiço, o corpo dele ainda estava frágil. Foi difícil controlar os sangramentos e tivemos que usar muitos contrafeitiços e poções. Ele não vai acordar por pelo menos 24 horas.

— Mas ele ficará bem não é? – disse Molly.

— As próximas horas são críticas. – disse o médico – Mas não há nada que nos faça imaginar que o quadro dele irá piorar. Acreditamos que a tendência é que ele fique cada vez melhor. Acho que devem ir para casa descansar, pra que quando ele acorde vocês estejam completamente bem.

— Eu ficarei! – disse Gina.

— Gi. – disse Gui – Você teve treino hoje, uma coletiva de imprensa, deve estar cansada, e sei que terá treinos amanhã também.

— Sim Gui, mas...

— Querida – disse Arthur – Vá para casa está bem? Descanse, vá para seu treino, nós ficaremos no hospital.

— Harry não vai ficar sozinho querida, e quando ele acordar você vai estar aqui.

— Faremos turnos. – disse Gui – De modo que ele não fique sozinho.

— Você também deve ir Rony – disse Arthur – Passou por poucas e boas e precisa descansar.

— Exatamente. – disse Hermione – Eu os acompanharei até à toca Sr. Weasley, e vou me certificar que os dois vão dormir.

— Obrigada mamãe. – disse Gina abraçando a mãe – Obrigado papai. – se despediu do pai e se aproximou de Gui. – Obrigada Gui.

— Não há de quê! – disse o rapaz.

— Doutor. – disse Gina estendendo a mão para o medibruxo – Muito obrigada por tudo e, se posso pedir, gostaria que o hospital não liberasse informações a ninguém que não fosse a mim e nossa família. – disse abarcando a todos por ali. – O senhor entende não é?

— Claro que sim. – disse ele – Potter é um homem conhecido, e, publicidade nesses momentos, só atrapalham.

— Muito obrigada. – disse ela – Amanhã eu passarei por aqui antes do treino.

— Irei com vocês. – disse Gui – Preciso dar notícias à Fleur, ela ficou preocupada em casa. Descansarei um pouco e voltarei pra que possam ir para casa – disse ele aos pais.

— Está bem querido. – disse Molly.

Hermione, Rony e Gina voltaram À Toca, e Hermione se certificou de que todos estavam dormindo realmente antes de partir, passou pelo Largo Grimmald para dar notícias à monstro e foi para casa, cansada.

— Quando Gina chegou ao hospital Gui conversava com Jorge, sentados em uma poltrona da recepção.

—Alguma notícia? – disse ela aos irmãos.

— Ele continua estável, e o doutor disse que provavelmente ele só vá acordar no fim da tarde. Depois de uma visita do Ministro e do chefe do Harry, além de outra tentativa de Skeeter de descobrir o que está acontecendo, eu estou cansado.

— Então não houve piora? – disse ela aliviada.

— Acalme-se Gina. – disse Jorge – Ele ficará bem.

— Eu tenho que ir para o treino. – disse ela – Estamos perto do inicio do campeonato.

— Vá e treine direito. – disse Jorge – Eu acabei de chegar e ficarei aqui pra que Gui descanse.

— E a loja? – disse a garota.

— Angelina está cuidando de tudo até que eu volte. – respondeu – E na hora do almoço Hermione virá ficar com ele até que você chegue.

— Certo! – disse a ruiva sorrindo – Vocês pensaram em tudo.

— Claro que pensamos. – disse Gui – Bem, até mais! - disse ele dando um tapinha no ombro de Jorge e um abraço em Gina. - Qualquer coisa, me mandem um patrono.

— Pode deixar! – disse Jorge.

— E Angelina? – disse Gina quando Gui partiu – Como ela está?

— Cada vez maior e mais redonda! – disse ele.

— Jorge! – Gina riu – Não deixe que ela te escute.

— E eu sou louco de deixar?

— Claro que não. – a garota sorriu um pouco.

— Ainda faltam dois meses, mas parece que ela está prestes a explodir.

— Você está muito feliz não é?

— Muito Gina! – disse ele – Agora pare de conversa fiada e vá para o seu treino.

Após um dia muito cansativo de treinos e muitas perguntas de suas colegas, Gina foi até o vestiário para se preparar. Queria chegar logo ao hospital e ver Harry. Se o Doutor estivesse certo ele acordaria logo e Gina mal via a hora de vê-lo e de contar o que havia decidido. Nada poderia detê-la.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem! Comentem, favoritem, conversem comigo se sentirem a vontade. Beijos.



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