Harry e Gina: a vida após as batalhas escrita por Ravena Witch
Notas iniciais do capítulo
Sei que estou atrasada, mas estava sem net. Desculpem o atraso!
Rony perambulava novamente pelo Sain’t Mungus, sem saber bem o que pensar. Nada estava certo! Mione ia matá-lo, seus pais iam ficar decepcionados e Gina, “Ai meu Merlin, o que direi à Gina?”.
— Rony querido – a voz de Molly surgiu – O que aconteceu?
— Ai mãe, aconteceu de novo.
Rony havia se comunicado com os pais, pois precisava avisar a família o acontecido, pois para todos Harry já fazia parte da família.
— Ronald. – disse o pai do garoto. – O que aconteceu exatamente?
— Fomos atacados de novo. Estávamos em uma missão e fomos atacados, fico me perguntando até quando encontraremos seguidores de Você sabe quem por aí.
— E como está Harry? – disse Molly.
— Não sei mamãe. – respondeu Rony voltando a andar de um lado para o outro - Você sabe como são esses medibruxos, não dizem nada.
— Precisamos avisar Gina. – disse Arthur preocupado.
— Acho que seria mais fácil avisar Mione primeiro. – disse Rony – E aí ela avisa a Gina.
Rony fez um movimento de varinha, enviando um patrono para Hermione com o recado de que ele esperava por ela no St. Mungus, cerca de 5 minutos depois Mione surgiu, após aparatar.
— O que houve Rony? – ela o abraçou – Você está bem?
— Sim eu estou. – disse ele.
— O que aconteceu? – perguntou ela já com os olhos lacrimejantes.
— Nós estávamos em uma missão. Tínhamos tido uma denúncia de um seguidor de Você sabe quem. Mas acho que ele foi avisado de alguma forma e reuniu alguns amiguinhos dele. Éramos somente três aurores contra oito do lado de lá. – disse ele se sentando, cansado – Nós conseguimos vencê-los, mas acabamos machucados. – completou.
— Harry estuporou um e azarou dois deles, antes de ser atingido pelas costas com um sectumsempra. Eu estuporei outros três e nosso supervisor azarou os outros dois e os prendeu.
— Você não se machucou? – perguntou Mione preocupada com o namorado.
— Fui estuporado, mas Malcolm me reanimou no local. Ele precisava de mim para trazer Harry enquanto ele escoltava os prisioneiros até Azkaban.
— E onde está a Gina? – disse Mione.
— Esperávamos que pudesse ir buscá-la meu bem. – disse Molly.
— Claro Sra. Weasley. Acho que ela está na casa de Harry, ela sempre vai pra lá depois dos treinos.
— Ah ela vai é? – disse Rony.
— Sim Rony, assim como eu vou À Toca, pra ver você. – a garota se levantou – Sr. Weasley, qualquer novidade nos mande um patrono.
— Claro, querida. – disse ele.
Gina andava de um lado para o outro na sala do Largo Grimmauld, até mesmo monstro estava diferente, pois antes estava assobiando na cozinha, agora, estava em silêncio, e a ausência de som estava aterradora no ambiente, fazendo Gina quase sufocar. Harry já estava três horas atrasado, e isso nunca havia acontecido e, ao ouvir o estalo de uma aparatação na cozinha seu coração deu um salto e ela foi correndo até lá. Entretanto, ao chegar se deparou com Hermione, sendo cumprimentada por Monstro.
— Mione? – disse ela abraçando a amiga. – O que faz aqui?
— Gina. – chamou – Precisa vir comigo.
— É o Harry não é? – a ruiva entendeu tudo – Sabia que tinha acontecido algo.
— Ele está no St. Mungus. Rony e seus pais já estão lá.
— Monstro, estou indo ao hospital. – disse Gina ao elfo doméstico, que permanecia sério. – Assim que tiver notícias eu te mando um patrono.
— Sim, por favor minha senhora. – disse Monstro preocupado – Boa sorte.
Chegando ao hospital Gina se deparou com a sua família, seus pais e seu irmão Gui, uma prova do quanto Harry era amado por todos eles e todas aquelas crises de ciúmes não passavam disso: crises!
— Alguma notícia? – Gina disse preocupada se abraçando à mãe.
— Nenhuma querida. – disse Molly – Temos que ficar calmos.
— Vai dar tudo certo Gina. – disse Arthur.
— Espero que sim.
— Ela já está há quase quatro horas lá dentro. – disse Rony, vermelho, sentado em uma poltrona. Ele e Mione se abraçavam.
— Olhem só quem está aqui! – a voz detestável assustou a todos.
— O que está fazendo aqui Skeeter? – perguntou Gina com uma voz tão impassível quanto fria.
— Recebemos a notícia no Profeta Diário. – disse ela passando a língua pelos dentes, uma mania característica que a fazia ficar com um aspecto ainda mais insuportável. – A notícia de que Harry Potter se acidentou em uma missão para o Departamento de Aurores.
— Vá embora daqui! – disse Hermione.
— Você não pode mais me ameaçar Granger. Por mais que tente.
Todos sabiam que Rita Skeeter havia usado de sua influência para adicionar seu nome à lista regulamentada de animagos do Ministério, isto, sem nenhum tipo de punição pela infração.
— Ah não?! – disse Hermione se levantando. – Porque não experimenta?
— Olha aqui Rita Skeeter. – disse Gui. – Ninguém a quer por aqui está bem? Então porque não vai embora.
— Porque meu dever como jornalista é justamente este: levar a notícia que todos querem ler. Nesse caso, sobre o acidente d’O Eleito.
Neste momento, um medibruxo surgiu no fim do corredor, com aspecto cansado, e rumou para onde se encontrava a família Weasley, Hermione e a jornalista.
— Harry Potter. – disse o médico.
— Sim Doutor. Como ele está? – disse Arthur.
— Ele passa bem! – disse o medibruxo enquanto todos respiravam aliviados.
— Doutor. – disse Gina – Será que poderíamos conversar em outro lugar? – a moça lançou um olhar raivoso à Rita Skeeter. – Longe da nossa "querida" imprensa.
— Não acho que tenha o direito de fazer isso querida. – disse Skeeter – Até onde sei Harry Potter não tem nenhum parente vivo. Não algum que pertença a esse mundo. Assim, não há nada que possa fazer para me impedir.
Uma enfermeira, que estava perto do Medibruxo e ouvira toda a conversa acabou por se aproximar, com alguns papeis na mão.
— Na verdade. – disse ela – O senhor Harry Potter tem uma ficha aqui no Hospital St. Mungus, e nela ele colocou bruxos como contato, o que equivale à família dele. Assim, enquanto ele se encontra inconsciente são estas pessoas que respondem por ele e por sua saúde.
— Ah sim. – disse Skeeter com raiva.
— Sim. – a moça olhou para a ficha e deu os nomes – O Sr. Potter colocou a Sta. Ginevra Weasley e a os Srs. Molly e Arthur Weasley como seus contatos.
— Exato, e como eu sou a Sta. Weasley – disse Gina – Eu exijo que se afaste. – disse ela para Rita Skeeter, que foi embora com ainda mais raiva daquela ruiva.
— Eu posso vê-lo Doutor? – disse Gina.
— Na verdade não. – disse ele – O Senhor Potter chegou ao Hospital em um estado muito crítico. Ele havia perdido muito sangue, e como não faz muito tempo que esteve por aqui, pelo mesmo motivo, e pelo mesmo feitiço, o corpo dele ainda estava frágil. Foi difícil controlar os sangramentos e tivemos que usar muitos contrafeitiços e poções. Ele não vai acordar por pelo menos 24 horas.
— Mas ele ficará bem não é? – disse Molly.
— As próximas horas são críticas. – disse o médico – Mas não há nada que nos faça imaginar que o quadro dele irá piorar. Acreditamos que a tendência é que ele fique cada vez melhor. Acho que devem ir para casa descansar, pra que quando ele acorde vocês estejam completamente bem.
— Eu ficarei! – disse Gina.
— Gi. – disse Gui – Você teve treino hoje, uma coletiva de imprensa, deve estar cansada, e sei que terá treinos amanhã também.
— Sim Gui, mas...
— Querida – disse Arthur – Vá para casa está bem? Descanse, vá para seu treino, nós ficaremos no hospital.
— Harry não vai ficar sozinho querida, e quando ele acordar você vai estar aqui.
— Faremos turnos. – disse Gui – De modo que ele não fique sozinho.
— Você também deve ir Rony – disse Arthur – Passou por poucas e boas e precisa descansar.
— Exatamente. – disse Hermione – Eu os acompanharei até à toca Sr. Weasley, e vou me certificar que os dois vão dormir.
— Obrigada mamãe. – disse Gina abraçando a mãe – Obrigado papai. – se despediu do pai e se aproximou de Gui. – Obrigada Gui.
— Não há de quê! – disse o rapaz.
— Doutor. – disse Gina estendendo a mão para o medibruxo – Muito obrigada por tudo e, se posso pedir, gostaria que o hospital não liberasse informações a ninguém que não fosse a mim e nossa família. – disse abarcando a todos por ali. – O senhor entende não é?
— Claro que sim. – disse ele – Potter é um homem conhecido, e, publicidade nesses momentos, só atrapalham.
— Muito obrigada. – disse ela – Amanhã eu passarei por aqui antes do treino.
— Irei com vocês. – disse Gui – Preciso dar notícias à Fleur, ela ficou preocupada em casa. Descansarei um pouco e voltarei pra que possam ir para casa – disse ele aos pais.
— Está bem querido. – disse Molly.
Hermione, Rony e Gina voltaram À Toca, e Hermione se certificou de que todos estavam dormindo realmente antes de partir, passou pelo Largo Grimmald para dar notícias à monstro e foi para casa, cansada.
— Quando Gina chegou ao hospital Gui conversava com Jorge, sentados em uma poltrona da recepção.
—Alguma notícia? – disse ela aos irmãos.
— Ele continua estável, e o doutor disse que provavelmente ele só vá acordar no fim da tarde. Depois de uma visita do Ministro e do chefe do Harry, além de outra tentativa de Skeeter de descobrir o que está acontecendo, eu estou cansado.
— Então não houve piora? – disse ela aliviada.
— Acalme-se Gina. – disse Jorge – Ele ficará bem.
— Eu tenho que ir para o treino. – disse ela – Estamos perto do inicio do campeonato.
— Vá e treine direito. – disse Jorge – Eu acabei de chegar e ficarei aqui pra que Gui descanse.
— E a loja? – disse a garota.
— Angelina está cuidando de tudo até que eu volte. – respondeu – E na hora do almoço Hermione virá ficar com ele até que você chegue.
— Certo! – disse a ruiva sorrindo – Vocês pensaram em tudo.
— Claro que pensamos. – disse Gui – Bem, até mais! - disse ele dando um tapinha no ombro de Jorge e um abraço em Gina. - Qualquer coisa, me mandem um patrono.
— Pode deixar! – disse Jorge.
— E Angelina? – disse Gina quando Gui partiu – Como ela está?
— Cada vez maior e mais redonda! – disse ele.
— Jorge! – Gina riu – Não deixe que ela te escute.
— E eu sou louco de deixar?
— Claro que não. – a garota sorriu um pouco.
— Ainda faltam dois meses, mas parece que ela está prestes a explodir.
— Você está muito feliz não é?
— Muito Gina! – disse ele – Agora pare de conversa fiada e vá para o seu treino.
Após um dia muito cansativo de treinos e muitas perguntas de suas colegas, Gina foi até o vestiário para se preparar. Queria chegar logo ao hospital e ver Harry. Se o Doutor estivesse certo ele acordaria logo e Gina mal via a hora de vê-lo e de contar o que havia decidido. Nada poderia detê-la.
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