He Is My Captain escrita por Airi


Capítulo 8
Cuide do meu coração


Notas iniciais do capítulo

SUHASUHASU, então né! O cá eu mandando mais um capitulo! Finalmente né :X ; Dessa vez eu demorei um pouquinho, mais é que o colegio tá f**da! muito muito mesmo, ai ja viu! bom, estamos em momentos dramaticos na historia não é mesmo? Infelizmente nos proximos capitulos isso não vai mudar muito, mas quanto a isso não se preocupem, vai melhorar ; E antes que vocês tirem conclusões precipitadas, quem narra é ela, então ela fala os pensamentos dela e o que ela pensa que está acontecendo ou que vai acontecer, portanto não significa que tudo o que ela falar está acontecendo ou vai acontecer viu! uhaUAHSUAHS, bom, voces vão entender depois que lerem!
Agora chega de tagarelice e vamos ao que interessa
Boa leituuura!



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Continuei olhando o sangue enquanto ele escorria pelas minhas mãos. Isso só pode significar uma coisa: Estou morrendo. Vou ser sincera, esse não era o fim que eu sempre desejei pra mim, mas já que é assim é melhor eu fingir que nada está acontecendo e esconder isso de todos, principalmente de Matt e de Henry. Já pensou se eles descobrem isso? Não quero nem imaginar o escândalo que eles vão armar. Talvez ignorando tudo isso eu possa viver os últimos momentos que me restam e... Ah! Esquece... se não for isso melhor ainda, não preciso ficar contando meus problemas para eles me fazendo de vitima.

Quando escutei alguns passos se aproximando do barco, limpei minha mão na blusa rapidamente e continuei limpando o chão como se nada tivesse acontecido.

- Mary! Você precisa ver isso! É incrível! – Matt veio todo animado até mim.

Com toda essa animação ele me deixou curiosa. O sorriso estampado no rosto dele, de ponta a ponta, me mostra que o que ele está carregando nas mãos é praticamente a mina de ouro da minha felicidade.

- O que é Matt? Por favor, me mostre! – falei já mudando o meu humor.

Ele desenrolou o papel e me mostrou todo orgulhoso, alias, quase tive um troço quando vi o que estava escrito nele. Não tem nada a ver com a minha felicidade e sim com a minha desgraça!

- Porque você está feliz em me ver em um cartaz desses Matt? – meu humor mudou novamente de feliz para irritado

- Ué! Porque não estaria Mary? Afinal, para uma pirata novata é sempre muito difícil ser procurada pela marinha e olha só! Em menos de um ano você já esta sendo procurada, isso significa que você leva jeito para a coisa... parabéns!

Eu quero morrer, me matem, me matem, ME MATEEEEM!

- Eu não posso estar sendo procurada pela marinha Matt, deve haver algum engano aqui!

- Se essa não é você então eu não sei quem é... – ele disse confuso, olhando mais uma vez o cartaz

- Como podem ter me retratado direitinho para eles? Que injusto! Eu não fiz nada! Não roubei, não matei, não fiz mal a ninguém! Porqueeeee? – disse frustrada roubando o cartaz da mão dele.

- Como não fez nada? Se meteu em uma briga feia com Black Bart e ainda o deixou sego de um olho! Todos estão comentado aqui na ilha... deveria estar orgulhosa, não são todos que tem a coragem de fazer isso...

- Queria só ver o que metade desses homens fariam se estivessem na minha situação aquela hora... – parei por um momento refletindo – Ah... é mesmo, eles jamais passariam por aquilo porque ninguém tem coragem de enfrentar aquele rosto maligno e feio!

- Mary, você esta meio alterada, está bem? – Matt perguntou preocupado

Se estou bem? Estou péssima! Meus planos de morar em terra firme, feliz, com meus 5 filhos, com um emprego honesto e humilde, minha criação de ovelhinhas e um marido bom e bonito foram por água a baixo! Todos os meus planos belamente calculados desde os meus 12 anos... não é possível que o destino possa ser tão cruel comigo, como? Primeiro perdi minha família, depois acabei em um barco pirata com um capitão idiota, fui adotada por uma cortesã que apesar de cega não posso reclamar porque estou tão cega quanto ela por ter olhando com outros olhos para o capitão desse barco. E agora para completar estou sendo procurada pela marinha, taxada como perigosa e também ameaçada de morte por aquele maldito pirata com cara de vovô do mal...

- Mary?

Escutei a voz de Matt um pouco longe enquanto delirava em meus angustiantes pensamentos.

- Você está bem?

Voltei para a realidade sendo sacudida por Matt. Olhei para frente e vi que estava de joelhos no chão com as mãos no rosto. Minha vida está o próprio caos...

- Você realmente não está tão feliz com essa noticia não é? - ele disse achando graça

- O que acha? – falei irritada me levantando – Que eu deveria sair por ai dando pulinhos de alegria? Eu fui criada como uma menina honesta Matt! Por mais que vocês tenham me mostrado que tem um lado bom, eu não posso acreditar nisso, não posso!

Essa minha cena estava mais para um ato engraçado do que algo dramático. Não estou chorando, mas estou chocada do quanto a vida pode te dar patadas e ainda achar algumas brechas para te derrubar de vez, parece que quanto mais você luta mais ela te coloco dentro daquele poço escuro, sem luz e que parece não ter fim.

- Tudo bem então... não está mais aqui quem falou... – disse Matt levantando suas mãos para o alto – Só achei que você ficaria feliz com uma noticia diferente das demais, sabe Mary, você tem andando um pouco aérea demais pro meu gosto...

Matt parou de falar e começou a arregalar seus olhos enquanto se aproximava de mim colocando a mão a onde está minha cicatriz recém feita por Black Bart. Oh-oh, ele deve ter visto o sangue que limpei antes dele me encontrar limpando o barco. Deus, eu sei que você existe, por favor, não me abandone em um momento tão complicado quanto esse!

- Matt... o que foi?

Não obtive uma resposta.

- Matt você está me assustando, o que aconteceu?

- Eu que pergunto... porque tem sangue na sua roupa?

- Então... não é nada...

- Não? Abre essa blusa, deixa eu ver o que tem ai que esta fazendo sangrar...

Ele disse vindo para cima de mim, puxando minha blusa.

- Eii! Sai daqui, não mexe ai não! – falei brava empurrando ele

Mas Matt foi um pouco mais teimoso dessa vez e não se afastou de jeito nenhum. Ele tirou minha blusa deixando apenas as ataduras cobrindo o meu corpo, o que me deixa aliviada é que as ataduras cobrem de cima do meu busto até minha barriga.

- O que está acontecendo aqui? – escutei uma voz mole e manhosa

Salvação!

- Nada capitão! – Matt logo se afastou de mim

É, mais ou menos isso... ele não era exatamente o que eu esperava, mas nessas horas serve. Espero...

- Eu quero saber o porque vocês não me falam nada sabe... eu queria tanto saber... – Henry disse rindo

- Perai... – me levantei e fui até Matt - ...ele está bêbado?

- É... está... – ele confirmou

- Eu não estou não! – Henry disse como se fosse uma criança emburrada – Eu só estou triste pela vida que levamos... quero dizer...

E então ele começou com aquele papo de bêbado que eu particularmente ODEIO. Falando algumas coisas que não fazem sentido nenhum, enquanto reclamava que não estava achando seu ursinho “Teddy” nas ultimas noites. Olhei para Matt, que parecia tão entediado e confuso quanto eu, resolvemos nos afastar e deixar Henry falando sozinho... mas quem disse que ele me deixou ir?

- AH não! – ele correu até mim me puxando pelo braço – Não vou ficar sozinho!

Pedi ajuda para Matt, mas ele estava irritado o bastante para deixar o problema inteiro nas minhas costas. Sentir esse cheiro de bebida vindo da boca dele me deixa até enjoada.

- Tá tá, eu fico aqui com você...

- E quem disse que eu quero ficar aqui heeeeim? – ele entortou a cabeça sorrindo como um bobo – Vamos para meu escritório...

E lá vamos nós de novo. Henry me puxou até lá e quando finalmente chegamos percebi que ainda estava segurando aquele papel que falava ao meu respeito. Mais uma onda de tosse veio e com ela o sangue, como Henry estava de costas limpei minha mão rapidamente no papel semi-amassado e fingi que nada estava acontecendo, mas o que está me preocupando é que depois desse ataque de tosse estou me sentido meio tonta e minha vista está meio turva. Será que vou desmaiar?

- Meu deus... que tosse Mary... – ele reclamou se virando para mim – porque você não...

Henry parou da mesma forma que Matt tinha quando tinha visto o sangue em minha roupa, será que ele também estava vendo sangue em algum lugar? Mas ele está bêbado, então eu não preciso me preocupar, certo?

Ele se aproximou de mim, me pegando pelos ombros e me olhando serio.

- O que foi Henry? Pode parar de me olhar assim! – disse autoritária.

- Porque... – ele disse aproximando o dedo do canto da minha boca e tirou um pouquinho do sangue que ficou depois da tosse - ...está com sangue na boca?

- Não estou! – tentei desconversar o assunto – Isso é apenas... uma... é...

O que eu falo?!

- Onde está o Matt? – ele perguntou começando a ficar nervoso

- Eu posso explicar tá bom? Mas não chame o Matt aqui... – tentei acalmá-lo  

 Henry puxou minha mão com força e me fez abri-la, mostrando o papel sujo de sangue.

- Não acredito... – ele foi se afastando de mim -... Mary... você se tornou uma... CANIBAL!

- Não eu... – parei por um momento analisando a frase – Como é que é?

- Isso mesmo! Não tente esconder seus desejos por carne humana! Você comeu Matt inteirinho sem deixar um pedacinho para o jantar! – ele gritou enquanto corria para trás de uma cadeira – CANIBAL!

Ele não pode estar falando serio... Ah, mas é claro que pode, ele está bêbado e eu tinha me esquecido desse pequeno detalhe...

- Pobre Matt... – ele continuou - ...tão jovem, tão prestativo sendo enganado por uma canibal... que decepção, não pode ser!

- Você só pode mesmo estar louco Henry! Como eu posso comer alguém? Desejo por carne humana? Você é um DEMENTE! – falei perplexa com a burrice dele – Você viu Matt saindo de perto de nós e eu não fiquei longe de você nem um segundo, como pode falar uma coisa dessas?

- Não tente me enganar! Eu não sou o Matt... não sou... – ele começou a chorar e se deitou em um canto.

Acho que ele é o único que consegue me fazer esquecer dos meus problemas para me irritar com os dele. Não consigo pensar que por um minuto tive medo dele descobrir o que está acontecendo comigo. Olhei novamente para ele e... bom, ele está dormindo agora chamando pelo ursinho “Teddy”.

- Patética...

Escutei a voz de Matt entrando na sala.

- A cena... – ele continuou - ...foi patética...

- Agora entende porque eu odeio tanto ele?

- Tanto que chegou a transformar isso em amor...

- Isso não vem ao caso agora Matt...

Voltei a tossir e senti algo travando minha garganta. Eu ia cuspir sangue mais uma vez garganta a fora, então empurrei Matt e corri para a primeira porta que achei, me trancando lá dentro.

- Mary? – Matt bateu na porta algumas vezes – Eu falei alguma coisa errada?

- Não, nada de errado Matt...

Acabei sendo fria demais com a resposta, o que fez Matt continuar insistindo nessa idéia maluca.

- Não era minha intenção falar aquilo... abre a porta e vamos conversar...

- Já disse que o problema não é com você! – acabei gritando desesperada, enquanto cobria minha boca para tossir baixo

Acho que ele entendeu, porque escutei os passos se afastando daqui. Um dia ele vai me perdoar, quando possivelmente eu estiver a sete palmos do chão ele vai até se sentir culpado por ter ficado irritado comigo. Bom, é melhor pensar nisso depois, preciso primeiro limpar minhas mãos e minha boca. Por sorte eu me tranquei no banheiro, então fui direto para a pia e limpei minhas mãos tentando tirar todo o vestígio de sangue de mim, e para me certificar joguei um pouco de água no rosto, limpando minha boca. Pronto, tudo limpo, ou pelo menos quase limpo.

Olhei para o chão... ele parece tão convidativo... é, preciso de um tempo sozinha para pensar em mais algumas coisas. Me sentei com cuidado no chão de madeira e abracei minhas pernas, me encolhendo em um canto. Agora não da para pensar em mais nada, minha mente está branca, vazia, como se eu não tivesse preocupações. Após um tempo sentada ali, escutei trovões e a agua da chuva chegando levemente, fazendo aquele barulho bom que eu amava escutar antes de dormir, quando era criança.

Eu sempre fui corajosa e sempre procurei não depender dos outros, até de meus pais, para fazer as coisas, mas admito que eu sinto que preciso do Henry, como se ele fosse a única pessoa que pudesse me entender, o que me machuca em relação a Matt e Katherine, não quero que eles sofram... só que... pela primeira vez não quero sofrer no lugar de alguém, quero me desfazer dessa dor, quero chegar perto de Henry e abraça-lo e dizer tudo o que sinto, mesmo ele sendo tão imbecil. Só que minhas vontades nunca foram exatamente minha prioridade e nem eu a prioridade da vida, portanto não posso ser egoísta uma vez só. Meu pai me ensinou que quando nos damos a proeza de um sentimento novo, ele não vai embora, ele fica e te faz repetir aqueles mesmos erros sempre, então não quero isso, não quero cometer os mesmos erros sempre, não quero ser fraca, nunca...Está certo, chega de delírios por hoje.

Me levantei abrindo a porta do banheiro e indo na direção do meu quarto.

- Está ai a mais de horas porque?

Continuei de costas, não queria encarar Henry depois da cena medíocre que ele tinha feito na minha frente por estar bêbado. Mas pelo tom de voz dele, pude perceber que já estava lúcido o suficiente e aquele pequeno probleminha já tinha passado.

- Eu te fiz uma perguntar Mary... – ele disse autoritário.

- Eu estava... ah, não é da sua conta Henry... estou cansada vou dormir um pouco, se precisar de mim é só me chamar...

Usei o típico tom frio que estava acostumada nos últimos dias e continuei andando, por alguma razão as coisas a minha volta parecem se mexer e minha cabeça está explodindo, mas Henry era teimoso, quem disse que iria ficar sem uma resposta? Ele puxou meu braço me virando para ele, fazendo meus pobres olinhos cansados fitarem os dele, que transmitiam explicitamente curiosidade e preocupação.

- Me responde Mary... o que está acontecendo com você? Está pálida, com olheiras, mal come e fala com o resto das pessoas... – ele colocou as mãos no meu rosto.

O que mais me irrita é a vontade que estou de contar tudo para ele... porque aqueles olhos profundamente magoados de Henry me atingem como uma facada no coração?

- Eu estou passando por uma fase difícil na minha vida se não percebeu Henry... – tirei as mãos dele com cuidado do meu rosto - ... você tem muito com o que se preocupar, então não perca seu tempo comigo...

- Mas...

- Matt já cuida muito bem de mim, obrigada...

Essa era a palavra chave para fazer Henry se afastar de mim, “Matt”, tudo o que tinha a ver com ele e eu, Henry simplesmente descartava. Mas desse vez aconteceu o efeito contrario, um sorriso se alargou nos lábios dele e ele me puxou para seus braços, me apertando com força.

- O que pensa que está fazendo? – Tentei me soltar, mas sem sucesso.

- Agora já posso dizer que te conheço Mary... como você é mentirosa... – ele disse baixo, próximo ao meu ouvido - ...o que está acontecendo? Sabe que pode contar comigo...

Eu sei? E se Katherine chega e me vê ali agarrada com ele? O que vai acontecer com ela? Isso é completamente errado, ele não pode me abraçar assim do nada e fazer meu coração quase sumir de tanto que está batendo. Tenho que me soltar dele, mas não consigo, eu quero isso, não posso negar o quanto eu quero estar aqui com ele. Aquela maldita sensação de que ia tossir voltou e comecei a me chacoalhar desesperadamente para que ele me soltasse, mas Henry é mais forte que eu e não quer me soltar de jeito nenhum. Qualquer um pode me ver tossindo, menos ele... qualquer um... menos ele...

- Só vou te soltar quando resolver me contar o que está—

Ele não terminou de falar porque minha tosse veio e antes que eu pudesse colocar as mãos na boca ele colocou um lenço e eu tossi em cima daquele lenço.  

Droga!

Quando tudo se acalmou ele me soltou e olhou o lenço com a mancha vermelha. Me sinto tão envergonhada, ele descobriu. Coloquei minhas mãos no rosto, respirei fundo e virei de costas me dirigindo ao quarto sem pronunciar uma palavra. Acho que ele entendeu, porque não estou sentindo ele me seguir. Tudo o que eu quero é que as coisas voltem a ser como eram antes de tudo isso começar a acontecer... pelo menos era divertido. Entrei no quarto, fechei a porta e me deitei na cama, encolhida novamente. Fechei os olhos tentando pensar em varias coisas que eu poderia fazer para tudo voltar ao normal e senti uma leve pressão no pé da cama. Alguém tinha se sentado lá.

- O que é? Não tá vendo que eu não quero falar disso? Sai daqui... por favor... – falei aborrecida

- Porque não contou isso a ninguém Mary... é serio...

- Para que? – Me levantei e encarei Henry, seria – Para eles falaram que eu vou morrer? Grande coisa!

- Você não vai morrer!

Ele me puxou para os braços dele novamente, mas dessa vez não recusei, o apertei com a mesma intensidade, começando a chorar.

- Você não vai morrer, não vai...

As palavras dele me confortaram e muito. Aquela sensação pesada que atormentava meu coração a dias parece estar sumindo, assim como toda a minha tristeza. É, acho que estou pronta para contar a verdade para ele e botar as cartas na mesa. Me afastei de Henry, finalmente com um sorriso no rosto e comecei.

- Eu preciso te contar algumas coisas... – falei calma

- Eu também... – ele disse no mesmo tom de voz que eu

Nos olhamos por algum tempo e tudo parecia estar começando a trilhar o caminho certo.

- Capitão... capitão... – escutamos alguém chamando lá de fora.

Mas o destino sempre tem algo para atrapalhar.

Na mesma hora Henry e eu fomos lá para fora e vimos Mercedes caída no chão.

- O que está acontecendo aqui? – perguntamos juntos

- O Black Bart... ele está aqui na ilha... ele pegou a Katherine e a Carly...

- E como conseguiu escapar? – perguntei aflita, correndo até ela

- Com muito esforço... ajudem elas...

E depois disso Mercedes apagou e o velho Bill a pegou no colo, a levando para o quarto com mais alguns homens logo atrás, dando apoio. Me levantei não acreditando na cena que acabei de ver. Mercedes toda cortada e machucada.

- Esse maldito... – falei irritada - ...ele está acabando com a minha vida!

Como esperado, Henry não se mexia, estava meio... estático.

- Calma Mary...

- Calma? Não é calma! Temos que agir, e eu estou indo agora mesmo busca-las!

- Mas está de noite! O que pretende?

- Se deixarmos para amanhã pode ser tarde demais...

- Calem a boca...- Henry falou ainda olhando para o nada - ...eu vou...

Eu escutei direito? Henry disse que vai resgatar elas de Black Bart? Ah, ele não me deixar fora dessa, ou eu não me chamou Mary

 

 


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Notas finais do capítulo

E então? :X ; Como ficou? xD ; Beijos povo :*