Qual é a cor da felicidade? escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 16
Entre pais e filhos


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindos a mais um capitulo da fic gente, espero que essa segunda esteja sendo ótima para vocês.
E hoje vamos saber qual é a opinião da Luna e Vinicius em relação ao namoro dos pais.
Beijos e boa leitura.



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Passei a noite toda conversando com Alejandro, fomos dormir por volta da madruga e agradeci a Deus que o dia seguinte seria sábado, pois poderia dormir mais um pouco.

Mas apesar de querer dormir até mais tarde, meu dever de mãe me fez levantar mais cedo.

—Bom dia.- sussurrei ainda sonolenta assim que entrei na casa.

—Bom dia querida, porque não ficou dormindo mais um pouco?- Guadalupe questionou assim que apareci na sala.

—Pensei em fazer o café das crianças, afinal vocês fizeram um jantar maravilhoso para nós.- disse e ela sorriu suave.

—Acordou um pouco tarde Olívia, Alejandro já fez isso.- ela disse e pisquei confusa.

—Serio? Mas pensei que ele fosse acordar tarde, porque ficamos conversando até a madrugada.- disse confusa e ela sorriu.

—Alejandro pode dormir tarde, mas ele sempre acorda cedo. Agora, que tal se você fosse se arrumar para tomar café, afinal acho que não quer que meu filho a olhe toda desarrumada.

—A senhora tem razão.- sussurrei envergonhada e ela sorriu enquanto me via correr escada a cima.

Fui em direção ao quarto de hospedes, onde escovei os dentes e tomei um bom banho, antes de colocar uma roupa confortável e descer.

Assim que me aproximei da cozinha pode ouvir os risos de todos, e parei para admirar o que poderia ser a nossa futura família, se nossos filhos aceitassem nosso relacionamento.

—E então, Vinicius, você gostou do acampamento?- Alejandro questionou enquanto fazia panquecas para as crianças e Abuela servia para elas.

—Eu adorei tio Alejandro, nunca pude fazer algo assim com meu pai. – Vinicius disse antes de comer a sua panqueca.

—Porque Vinicius?- Luna questionou confusa.

—Meu pai era ocupado demais, ele nunca teve tempo para ficar comigo como o seu fica Luna. Às vezes acho que ele não gostava de mim.- meu filho disse triste e aquilo partiu meu coração.

—Abuela, pode terminar as panquecas.- Alejandro pediu antes de se sentar ao lado do meu filho.

—Hei, não quero que fique triste Vinicius. Sei que seu pai era ocupado porque queria lhe dar tudo de bom, e jamais pense que ele não gostava de você, porque tenho certeza que ele te amava, da maneira dele.

—O senhor acha?- meu filho questionou esperançoso.

—Acho, e sei que ele não iria querer vê-lo triste desse jeito. Me prometa que não ficará mais triste?

—Prometo.

—Ótimo. Que tal se fossemos ao parque quando sua mãe acordar? – Alejandro sugeriu e as crianças ficaram empolgadas.

—Podemos jogar futebol papá?- Luna questionou empolgada.

—Claro Hija.

—E você joga futebol Luna?- Vinicius questionou surpreso e Alejandro sorriu.

—Minha filha é a melhor.- ele confidenciou e ambos sorriram.

E naquele momento percebi que tínhamos tudo para ser uma família amorosa e feliz, e decide que iria lutar por isso.

—Bom dia.- disse assim que entrei na cozinha e Alejandro sorriu para mim de forma carinhosa e cúmplice.

—Bom dia mamãe.- Vinicius disse sorrindo e lhe dei um beijo.-O tio Alejandro fez panquecas para o café da manhã. E as deles são iguais as suas.

—É porque foi ele que me ensinou a fazer panquecas amor.- disse e as crianças me olharam confusos.

—Legal, vocês eram amigos desde criança como nós?- Luna questionou curiosa e Alejandro me olhou.

—Mais ou menos crianças.- disse suave antes de me sentar ao lado do meu filho.

—Bom, já terminei as panquecas , então vou deixá-los a sós.- Abuela disse colocando o prato de panquecas antes de sair da cozinha nos deixando a sós.

—Nós nos conhecemos desde criança, porque crescemos aqui em Coleman.- disse devagar e respirei fundo antes de voltar a falar.- Quando tínhamos quinze anos começamos a namorar, e namorarmos por quase quatro anos.

—Isso é verdade papá?- Luna questionou surpresa.

—Sim querida. Olívia e eu namoramos por quase quatro anos, só nos separamos quando ela foi para Nova York fazer faculdade.

—E vocês não se viram mais?- Vinicius questionou confuso.

—Não, só nos vimos quando voltei para Coleman.

—E porque estão nos contando isso agora?- Luna questionou confusa.

—Porque mi hija e Vinicius, ainda nos amamos, apesar de estarmos tanto tempo separados. E queríamos muito saber o que vocês achariam se voltássemos a ficar juntos?- Alejandro questionou para nossos filhos que se entreolharam surpresos.

—Quero que saibam que vamos respeitar a opinião de vocês, não importa qual seja.- disse as crianças que ainda nos olhavam.

—Tio Alejandro, o senhor ama minha mãe de verdade?- Vinicius questionou serio e fiquei surpresa por sua pergunta, afinal ele era apenas uma criança.

—Eu amo Vinicius.- Alejandro disse serio enquanto olhava nos olhos do meu filho.

—E o senhor promete ser legal com ela? Promete não fazê-la sofrer?

—Prometo Vinicius. E você, me permiti namorar a sua mãe?- Alejandro questionou e meu filho sorriu.

—Permito, gosto do senhor. Sei que irá fazer minha mãe feliz.- meu filho disse suave e Alejandro sorriu antes de beijar os cabelos do meu filho.

Estava feliz por meus garotos terem se entendido, agora só faltava Luna aceitar, e eu torcia por isso.

—E você Luna, o que acha?- questionei a ela que estava calada.

—Não sei, só não quero perder o meu papá.- ela disse insegura.

—E você não irá perdê-lo querida. Alejandro é o seu pai e respeito isso, e jamais iria separá-lo de você. Tudo que quero, se me permitir é fazê-lo feliz, porque eu o amo muito.- disse sincera enquanto olhava em seus olhos castanhos escuros.

Luna ficou calada por um tempo, parecia que ela estava pensando e esse suspense estava me matando.

—A senhora promete que não vai fazer o meu pai chorar?- ela questionou preocupada enquanto me olhava.

—Prometo querida.- disse sincera e ela sorriu feliz.

—Agora quer dizer que somos irmãos?- ela questionou empolgada e Vinicius sorriu feliz enquanto nos olhávamos confusos.

—Não sei, vocês querem isso?- Alejandro questionou surpreso.

—Claro. Sempre dissemos que queríamos ser irmãos, agora podemos.- Vinicius disse empolgado.

—Que tal se fossemos brincar no parquinho do quintal para comemorar?- Luna questionou e Vinicius concordou antes dos dois saírem correndo da cozinha.

—Eles queriam ser irmãos?- Alejandro questionou surpreso.

—Acho que eles não gostam de ser filhos únicos.- disse me recuperando do choque da reação das crianças.

—Eu sou filho único e sempre senti falta de ter alguém para brincar. Entendo a empolgação deles.- Alejandro disse e concordei.

—Então, quer dizer que estamos namorando?- questionei curiosa e ele sorriu.

—Eu ia pedir a você, mas antes precisava saber a opinião dos nossos filhos.

—E agora?- questionei e ele sorriu antes de se aproximar de mim.

—Olívia Collins, gostaria de namorar comigo?- Alejandro sussurrou suave enquanto olhava em meus olhos.

—Sim.- sussurrei e ele sorriu antes de beijar.

E naquele momento senti que meu corpo inteiro estava cedo consumido por chamas antes de afundar em um mar de água gelada, o que me fez tremer nos braços de Alejandro.

—Você ainda reagi do mesmo jeito de antes quando te beijava.- Alejandro sussurrou sem fôlego assim que nos separarmos em busca de ar.

—E isso é ruim?- questionei preocupada.

—Não Liv, isso é maravilhoso. É como se o tempo não tivesse passado para o nosso amor.

—Eu te amo. Não importa a distancia, do céu até a lua.- sussurrei e ele sorriu antes de me beijar com carinho.

—Dá terra até o mar, eu sempre vou te amar.- ele jurou assim que nos separamos.

E naquele momento percebi que apesar de ter sentindo algo por Luciano, esse sentimento não era nada comparado ao amor que sentia por Alejandro. Ele era capaz de entender as minhas necessidades apenas com o olhar, sem precisar que eu dissesse algo.

Ele me completava de uma forma que meu ex-marido jamais foi capaz de fazer, e ali nos braços do homem que amei durante doze anos compreendi qual era a cor da minha felicidade.

A cor da minha felicidade era castanho escuro.

A cor dos olhos do único homem que amei na vida.

O meu Alejandro.

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Fomos ao parque que ficava perto da escola primaria, o mesmo parque onde nos reencontramos quando voltei para Coleman. Enquanto Alejandro brincava com as crianças, eu arrumava uma toalha no gramado e colocava algumas guloseimas que trouxe da casa de Alejandro.

—Você está feliz?- Alejandro questionou assim que veio se sentar ao meu lado, depois que cansou de brincar com as crianças.

—Estou. É como se meu sonho de felicidade tomasse forma, só faltou um cachorro.- disse e ele riu.

—Talvez, nesse seu sonho de felicidade fosse incluindo mais dois filhos e um cachorro.- ele disse e olhei para ele surpresa.

— Sempre achei que você não quisesse ter mais filhos.

—Eu quero, só não queria ter com a mulher errada de novo.- ele disse e olhei em seu olhos.

—E quem garante que sou a mulher certa?- questionei e ele se aproximou de mim como se fosse me contar um segredo.

—Sinto em cada célula do meu corpo que você é a mulher certa. Sinto isso desde a primeira vez que a vi de verdade no primeiro ano do ensino médio.- ele disse e sorri suave enquanto acariciava seu rosto de leve.

—Eu sinto a mesma coisa por você.- confessei e ele sorriu antes de beijar meus lábios de forma carinhosa e voltarmos nossa atenção as crianças.


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