Sequestro Cabeludo escrita por ShiroiChou


Capítulo 3
Capítulo 3 - Pessoas diferentes, estratégias diferentes.


Notas iniciais do capítulo

Olá o/

Voa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/754001/chapter/3

Os redemoinhos continuavam guiando o navio para a tal ilha, mas de repente o mar começou a ficar agitado.

Algo mais à frente explodiu, fazendo a fumaça subir através da água. Nesse momento os redemoinhos ficaram descontrolados e começaram a atrapalhar a passagem.

— Droga, não tem como passar por isso aqui! — Frank exclamou tirando seus óculos.

— Nós temos que ir pra lá — Zoro permaneceu firme.

— Bem, querendo ou não, vamos ter que ir para aquela ilha na esquerda.

— ...

— Aquela ilha parece bem mais normal — Usopp gostou da ideia.

— O que fazemos, Capitão? — Robin perguntou calmamente.

— Nos leve para aquela ilha misteriosa, Frank.

— É para já!

Seguiram o caminho lateral que não tinha nenhum obstáculo aparente, e rapidamente conseguiram ancorar na praia.

Além da praia a nova ilha era pura floresta, não dava para ver nada através das grandes árvores.

— VAMOS EXPLORAR! — Luffy tentou sair correndo.

— Não podemos sair por ai explorando, a Nami-swan corre perigo — Sanji puxou o capitão.

— Ok...

— Galera, alguém viu o Zoro e o Chopper? — o atirador olhou para os lados, procurando os companheiros.

— Eles não... Marimo idiota!

— Parece que vamos ter que explorar a ilha afinal — Brook riu como sempre.

— EBA! O ÚLTIMO A CHEGAR É A MULHER DO SANJI!

— OE, LUFFY! — Sanji saiu correndo atrás dele, fazendo os outros rirem.

—— // ——

— Zoro, tem certeza que esse é o caminho certo? — Chopper perguntou sentado nos ombros do espadachim.

— Na verdade, não... — fez uma pausa para pensar.

— Estamos perdidos? — olhou ao redor, só via árvores.

— Nunca estamos perdidos, Chopper. Estamos apenas seguindo um caminho desconhecido!

— E esse “caminho desconhecido” vai nos levar aonde?

— Só vamos saber quando chegarmos lá — sorriu.

— Onde eu fui me meter...

—— // ——

— A porta está trancada — um homem falou do outro lado da porta.

— Devem ter trancado por dentro, vou pegar a chave — outro respondeu.

— VOCÊS, SEUS IDIOTAS! — a mesma mulher de antes gritou.

— Sim, Capitã! — disseram em uníssono. 

— Parem de tagarelar, eu disse para procurarem a fugitiva!

— A porta está trancada, não conseguirmos entrar...

— Quem liga para a droga da porta, subam logo e procurem pela meliante, antes que eu faça picadinho de vocês! — ordenou com raiva.

— SIM, SENHORA! — saíram correndo.

— Francamente... — afastou-se.

Nami estava paralisada com tudo que ouviu, não conseguia acreditar que quase foi descoberta. Tinha que agradecer àquela mulher, pois mesmo sendo a sua “caçadora” ela afastou aqueles dois da porta e, ao que tudo indicava, aquela era a irmã de Penélope.

Continuou mais um tempo parada ouvindo os passos dos três se afastando. Fechou os olhos tentando regular sua respiração e seus batimentos cardíacos.

Quando finalmente se acalmou, virou a cabeça para os lados analisando o lugar. Estava em uma espécie de dispensa ou área de estoque. Tinha prateleiras enormes cheias de caixas e escadas para facilitar o acesso.

Mais para a direita tinha alguns carrinhos com caixas amontoadas de qualquer jeito, dando a impressão de que foram abandonados na pressa.

Nami se levantou ainda descalça, e começou a andar devagar pelo lugar, procurando sempre ficar em um lugar que não desse para ver ela se alguém aparecesse na porta.

Ainda não tinha nenhum plano, a única coisa que sabia era que queria fugir o mais rápido possível. Ouviu novamente o barulho na porta, mas dessa vez a pessoa realmente destrancou e entrou.

Em um momento de completo desespero, ela entrou dentro de uma das caixas, se escondendo debaixo dos cobertores que havia dentro da mesma.

Esperou pacientemente até que sentiu ser levantada e colocada em outro lugar. O barulho de carro pôde ser ouvido e foi ai que percebeu que estava sendo levada para outra localização.

— Abre as portas, vou levar essas mercadorias lá para cima — ordenou uma mulher diferente da anterior.

Nami escutou o barulho de algo se abrindo, e a mulher acelerando. Logo ouviu o mesmo barulho de novo, indicado que tinham fechado por onde o carro tinha passado.

Por um momento tudo ficou em silêncio, as vezes ouvia alguns “plins”, mas fora isso não escutou mais nada.

— Odeio descer elevadores, me dá arrepios — disse a mulher para si mesma.

— Elevador, bela informação — pensou Nami. Com certeza se lembraria daquilo.

Novamente sentiu o carro andando, até finalmente parar depois de alguns segundos. Sua caixa foi levantada para algum lugar qualquer.

Ouviu o barulho da mulher se afastando em passos lentos, e só depois disso criou coragem para se levantar e analisar o novo ambiente.

Por sorte, ou azar, ela estava em uma cozinha ao lado de várias caixas com comidas variadas. Olhou para os lados, atenta a qualquer movimento suspeito ou barulho estranho. Como não encontrou nada aproveitou para comer algo.

Vasculhou a geladeira encontrando um bolo cortado com a faca na bandeja. Não pensou duas vezes e cortou um pedaço para si.

— Se a vida te der bolo... coma — murmurou feliz, se deliciando com a guloseima.

Terminando o seu “café da manhã”, lavou as mãos e começou a arquitetar uma forma de fugir, enquanto vasculhava os armários.

Pensou em algo simples, mas arriscado: usaria o elevador para subir até o topo, mas antes se prepararia de alguma forma, assim se alguém aparecesse ela desacordava a pessoa.

Seu plano parecia perfeito se não fosse por um pequeno detalhe: Penélope. Passou pouco tempo com a loira, mas já tinha se apegado à sua companhia. Por isso se sentia no dever de ajudar, assim como ela a ajudou na fuga anterior.

Em sua busca achou cordas, um estilete e o cabo que retirou de uma vassoura e usaria de arma, pois tinha derrubado seu Clima Tact no navio quando foi atacada.

Esquecendo seu plano e, ainda pensando na loira, saiu cuidadosamente pela porta, sempre atenta para qualquer sinal de movimento. Estava agora em um corredor, do lado direito tinha uma luz e algumas sombras, indicando que tinha alguém lá. Sabendo disso, foi para a esquerda e entrou na porta que tinha do outro lado.

Instantaneamente trancou a porta e apagou as luzes. A sala estaria completamente escura se não fosse por um “pequeno” detalhe: um monitor enorme estava acesso, mostrando diversos comandos.

Nami olhou para tudo admirada, e logo entendeu o que acontecia. Todo aquele equipamento mostrava como controlar o sistema de segurança de toda a ilha. Sua cabeça começou a trabalhar a mil por hora, a sorte parecia finalmente estar do seu lado.

— Hum... Parece que ganhei na loteria — estralou os dedos das mãos. — Hora da ação! 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Até mais :3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sequestro Cabeludo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.