Sequestro Cabeludo escrita por ShiroiChou


Capítulo 4
Capítulo 4 - Entrando no personagem.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo fresquinho.

Boa leitura!



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Nami se sentia uma criança que acabou de ganhar o que queria de natal. Observou bem os botões antes de apertar em e acabar causando uma confusão.

Quando se sentiu segura, começou a mexer nos comandos, fazendo todas as telas se acenderem, mostrando suas respectivas câmera.

Todas as telas estavam numeradas, e a última câmera com um -6 escrito em branco, mostrava ela mexendo no painel. Com isso concluiu que estava no último andar da ilha, ou pelo menos o último com câmera.

A primeira câmera mostrava a entrada do local, era um campo florido muito bonito com um caminho de pedras. Olhando mais adiante, viu o mar e um navio enorme, com uma caveira com uma cabelereira loira, onde seus ossos foram substituídos por tesouras.

— Que... inusitado — sussurrou, olhando outra câmera.

As outras câmeras só mostravam pessoas andando, gritando ou trabalhando. Porém uma em especial chamou sua atenção.

Na câmera marcada com -5 tinha diversos submarinos e metade da sala estava submersa. Três homens estavam guiando Penélope para um desses submarinos, enquanto eram seguidos por uma mulher.

Assim que todos embarcaram, o submarino sumiu e um pequeno GPS apareceu no lado direito da sala onde Nami estava, mostrando a rota.

A ruiva não teve dúvidas, logo começou a pensar em formas de chegar lá, roubar um submarino e seguir eles sem ser vista.

Estava prestes a sair, quando ouviu o barulho da maçaneta. Rapidamente se escondeu debaixo da mesa do painel, torcendo para que não vissem ela.

Viu uma mulher entrando na sala, indo até atrás do painel e puxando a tomada.

— Economizem energia, ela disse. Bruxa... A Penélope era mais simpática com a gente... — saiu resmungando, fechando a porta.

Nami esperou mais alguns segundos e, quando achou que era seguro, saiu de seus esconderijo e foi até a porta.

Abriu com toda a cautela e olhou para os dois lados. Não viu e nem ouviu nada, então começou a andar em passos lentos. Mesmo descalça decidiu não arriscar.

Chegou na escada e não tinha ninguém, então subiu na ponta dos pés, sempre atenta a qualquer barulho.

O andar de cima só tinha um corredor mal iluminado, o elevador mais ao fundo e uma porta com janelinha. Olhou pela janelinha e viu que dava para uma salinha de uniformes, só depois era a sala de submarinos.

Entrou e vestiu um dos uniformes por cima das roupas, colocou sua sandália de volta, prendeu os cabelos e colocou o boné. Prendeu a corda que segurava no cinto, colocou o estilete no bolso e entrou na sala com o cabo de vassoura na mão.

Não foi notada e conseguiu andar por um tempo como se fizesse parte daquele lugar. Estava se aproximando dos submarinos, quando foi abordada.

— Hey, você — era voz da mulher que transportou a caixa onde ela estava antes.

Era uma mulher de cabelo longo e castanho, preso em um rabo de cavalo alto. Vestia um uniforme normal, com a diferença do crachá escrito “Vice-capitã”.

— Eu?

— Sim, você. O que faz aqui? Era para estar na ala de limpeza.

— Limpeza?

— Exato. Você não é a nova recruta, Nuane Tomiko se não me engano... Pensei que fosse um homem...

— Sou eu mesma — mentiu. — Eu não sabia onde ficava a ala de limpeza, então comecei a procurar e me perdi...

— Aqui é enorme, é normal se perder. O estranho mesmo é o fato de não terem me comunicado que você chegou... Enfim, isso não importava agora. Vem comigo — virou-se para a saída do lugar.

Nami não viu alternativa, podia tentar lutar, mas estava rodeada por outros piratas, uma rebelião era arriscado. Sua única chance de escapar era entrar no personagem e fingir ser esse tal Nanue Tomiko, além de torcer para o verdadeiro não aparecer de repente em sua frente.

—— // ——

Chopper e Zoro finalmente tinham encontrado uma pequena cidade no centro da floresta. Ela parecia normal, se não fosse pelas bandeiras com uma caveira e tesouras estranhas.

No lado esquerdo da cidade tinha uma pequena trilha que parecia dar para a saída da ilha. Ao se aproximar, os dois conseguiram ler uma placa de madeira.

Estamos recrutando!

Venha se juntar aos Piratas Cabelereiros. 

Siga a trilha.

— Chopper, você está pensando no que eu estou pensando?

— Sim, mas é arriscado. Somos piratas conhecidos, eles vão saber quem somos.

— Não se nós nos fantasiarmos — apontou para uma loja de roupas que também vendia fantasias.

— Zoro...

O esverdeado logo entrou na loja, sendo atendido por uma moça que tentou chamar sua atenção, mas foi ignorada.

Pegou uma peruca morena e longa, e uma roupa qualquer, além de uma fantasia de dálmata para Chopper. Os dois se trocaram no vestiário, pagaram e saíram, guardando suas roupas normais dentro de uma mochila.

Seguiram o caminho da trilha e logo avistaram um homem alto e ruivo, com caderno na mão. Esperaram um pouco na fila até que foram chamados.

— Nomes? — o homem perguntou.

— Eu sou o Rozo e esse é meu amigão Choppy, gostaríamos de nos tornar piratas.

— Ok... Função?

— Sou espadachim e ele é uma pobre rena que comeu a Dog Dog no Mi, e acabou virando uma rena-dálmata... — explicou fingindo tristeza.

— Que... inusitado... Gostei. Aqui está o cartão de vocês — entregou um cartão amarelo para eles. — Como são novatos, recebem o cartão nível um, depois podem ir aumentando. Entrem no navio que logo vamos embarcar.

— Obrigado.

Zoro entrou no navio sem prestar muita atenção e se sentou no lugar mais isolado que encontrou.

— Rozo... Choppy... Dog Dog no Mi — Chopper começou a rir.

— Foi o que deu de última hora — deu de ombros.

— Você as vezes é hilário, Zoro. O que vamos fazer quando chegarmos lá?

— Simplesmente vamos bancar os recrutas curiosos, vaguear por todos os lugares até achar a Nami. Quando isso acontecer, pegamos ela e vazamos de lá.

— Parece um bom plano, mas acho difícil dar certo...

— Por quê?

— Vaguear sem rumo no território inimigo é pedir para ser preso, além de que não temos como voltar pra cá...

— Roubamos o navio.

— Isso é assustador...

— Vai ficar tudo bem, Chopper — sorriu, colocando a mão na cabeça da rena. — Desculpa por te meter em encrencas...

— Tudo bem, também quero salvar a Nami.

— Senhoras, senhores e... rena-cachorro — o mesmo homem de antes falou. — Espero que estejam prontos, pois vamos começar a velejar. Boa viagem para todos.

— Bem, lá vamos nós.

Os dois não sabiam o que iam encontrar naquela ilha, muito menos imaginavam os possíveis perigos. A única certeza que tinham é que estavam ali com um único objetivo, e não descansariam até que ele fosse alcançado.


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Notas finais do capítulo

Até o/



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