Papeis, livros, eu-lírico e eu te amo escrita por Tia Lina


Capítulo 19
Uma boa noite, ou uma noite muito boa


Notas iniciais do capítulo

Olááááááááááááááááááááá, enfermeira! Tudo bem com vocês? ^^

Antes de mais nada: EU ESTAVA MORRENDO DE SAUDADES DE VOCÊS, POR FAVOR, VENHAM ME DAR UM ABRAÇO APERTADO ~abraça todo mundo~

Agora sim ^^ Começamos bem ^^ Só queria dizer que parei pra ler tudo o que me enviaram e só tenho a agradecer tanto carinho e caramelo ♥ Eu já disse a vocês o quão importante vocês são pra mim? Porque vocês são ♥ Obrigada por tanto carinho, eu não merecia tudo isso ♥ Bom, demorei porque passei por bloqueios criativos e tive muito (MUITO) trabalho pra fazer. Digamos que foi uma época muito cheia e eu só tinha forças pra ler e buscar referências pra vocês Ç_Ç A gente percebe que tá muito envolvido na escrita quando não lê mais por prazer, só pra ter mais referências mesmo #metorneioserhumanoquemaistemia huahauhauahau Agora chega! Temos atualizações pra hoje! Yeeeeeeey! ♥ E já deixo adiantado que estou trabalhando nas atualizações da semana que vem ♥ Espero que gostem ♥ Agora chega de enrolação, vamos ao que interessa

BoA leitura ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/750633/chapter/19

Deitados lado a lado, observavam a noite escura, iluminada pela luz prateada da lua que incidia o recinto pela claraboia. Não parecia haver muito a se dizer, e Bucky sentia como se não tivessem se calado desde que chegaram ao museu. Besteira, claro, trocaram algumas palavras alguns momentos antes e, depois, passaram a maior parte do tempo se beijando. Os olhos do Barnes ardiam e suas pálpebras pesavam, começava a dar indícios de que o sono logo o abraçaria quando ouviu o Rogers tomar fôlego.

— Existe algum outro lugar do museu que queira ver hoje à noite? – Sussurrou.

— Não exatamente. – Bucky respondeu de prontidão, controlando um bocejo. – E você?

Steve riu soprado e virou o corpo, deitando-se lateralmente para poder encará-lo.

— Acredito que não haja nenhuma novidade para mim aqui. – Acariciou os cabelos do Barnes. – Todas as novidades que haviam, estão ao alcance das minhas mãos agora. – Sorriu levemente quando o outro o encarou. – Podemos ir quando estiver pronto para ir.

— Pensei que passaríamos a noite aqui hoje. – Ele uniu as sobrancelhas.

— A ideia era essa, mas acabei de receber uma mensagem do meu pai. Amanhã bem cedo virá uma equipe de especialistas e não acho que seria muito bacana se estivéssemos por perto. – Ele fez uma careta e Bucky riu.

— Vamos, Steve. – Bucky tomou fôlego e se levantou de prontidão, deixando Steve surpreso, ainda sentado no chão. – O que foi? – Perguntou em meio a risos abafados, Steve realmente trazia uma expressão cômica no rosto.

— Como consegue se levantar tão rápido assim? – Ele mesmo demorou uns segundos a mais para ficar em pé. – É tipo um super poder?

— Seria o super poder mais idiota do mundo. – Ele revirou os olhos, ajudando o outro a recolher as coisas.

— Não se estivesse estirado no chão, em apuros. – O Rogers arqueou uma sobrancelha, sorrindo em seguida.

— Às vezes me sento no chão do quarto para ler, aprendi a me levantar rapidamente quando lia escondido à noite e minha mãe abria a porta para ter certeza de que já estava na cama. – Confessou meio sem graça. – Não há absolutamente nada de especial nisso.

— Não, você acaba de compartilhar uma informação importante comigo. – Steve jogou tudo o que tinha nas mãos dentro de uma mochila e se aproximou do Barnes, abraçando-o lateralmente antes de começar a caminhar com o outro para fora daquele local. – Você acabou de confessar que é um rebelde da literatura, que coisa feia, Barnes. – Riu soprado.

— Diz o cara que invade o museu à noite para fazer trabalhos escolares, deveria sentir vergonha, Rogers.

— Culpado – Simulou rendição. – Mas, se não estou enganado, você também fingiu ser menos inteligente que eu só para que eu fosse o primeiro aluno da turma por todos esses anos? É um pouco de culpa sua por fomentar isso em mim, tome suas responsabilidades, James.

— Tomarei, mas prefiro fazer isso outro dia, hoje estou com sono. – Ele finalmente bocejou no exato momento em que atingiram a entrada do museu.

Steve se despediu do vigia e agradeceu, então guiou-os para fora do local, em direção ao carro. Bucky tomou o seu assento e esperou até que Steve fizesse o mesmo para recostar a cabeça no vidro e fechar os olhos. Era só para descansar um pouco, ele disse a si mesmo, mas acabou adormecendo em algum momento entre o momento em que Steve deu partida e falou algo consigo que ele não dera assim tanta atenção. Sentiu como se tivesse piscado, mas quando acordou, Steve já havia adentrado a garagem e já estava parado ao seu lado, segurando a porta para que Bucky desembarcasse. Ele uniu as sobrancelhas.

— Pensei que estivesse me levando para casa.

— Eu perguntei se queria passar a noite aqui e você disse “hn”, pensei que isso fosse um sim. – Steve também uniu as sobrancelhas.

— Estava quase dormindo, não sou confiável quando estou dormindo. – Ele colocou os pés para fora do carro, mas Steve o impediu de descer.

— Vamos, eu vou te levar pra casa. – O loiro sorriu.

— O que? Por quê? – Bucky bocejou outra vez, recostando a cabeça no encosto do banco, mas mantendo os pés no chão.

— Porque eu me enganei e você quer voltar para a sua casa. – Steve respondeu como se aquilo fosse óbvio.

— Mas você já teve o trabalho de me trazer até aqui, Steve.

E naquele momento, o Rogers gostaria mesmo de poder dizer que ele queria que o Barnes ficasse, mas não para tê-lo por perto, só para poder vê-lo fazendo aquele beicinho involuntário de maneira infantil. Bucky ficava tão adorável com aquela expressão de sono que Steve desejou poder assisti-lo por toda a noite. Suspirou derrotado, rindo de sua própria mente enquanto abriu um sorriso confortante para o moreno.

— Tá tudo bem, Bucky, você pode passar a noite na minha casa um outro dia, não é como se fosse me mudar para o Azerbaijão no próximo domingo. – Riu soprado. – Eu não quero que se sinta desconfortável.

— Mas não estou desconfortável, só... – Parou para outro bocejo. – Queria dormir e pensei que estivesse indo para casa.

— Não está chateado? – Steve uniu novamente as sobrancelhas.

— Não. – Bucky também uniu as deles. – Por que deveria?

— Eu não sei. – Steve deu de ombros. – Você acha que deveria?

— Talvez. – Bucky deu de ombros também e ponderou por uns momentos. – Você me perguntou quando eu estava quase pegando no sono, mas então terei que assumir a minha parcela de culpa por nunca o ter alertado sobre isso. E também por não ter me comunicado antes, quando ainda estava acordado. Então eu acho que não. – Steve riu soprado.

— Você não fez muito sentido.

— Estou morrendo de sono, não farei sentido até amanhã de manhã.

— Você está suficientemente acordado agora? – Steve se abaixou para ficar na altura dos olhos do Barnes. As esmeraldas brilharam em sua direção. – O suficiente para me responder com clareza e objetividade?

— Depende do tamanho da resposta. – Bucky arqueou uma sobrancelha, um pouco desconfiado.

— Você quer que eu te leve para a sua casa ou quer ficar aqui hoje à noite? E antes de me responder – parou-o antes que ele começasse a falar, – eu quero que saiba que eu não ficarei bravo, ou chateado, ou incomodado. Também não será um incomodo, uma vez que estou me oferecendo. – Sorriu antes de acariciar o rosto do moreno. – Não te trouxe aqui com nenhum tipo de intenção impura, juro. – Seus olhos eram piscinas azuis tão intensas, era tão difícil desviar a atenção daquele olhar. E por que deveria? Bucky se pegou pensando. – Só te trouxe para a minha casa porque ficava mais próxima do museu e você já estava dando indícios de que cairia no sono a qualquer momento. E então, Bucky? Você prefere voltar para a sua casa ou passar a noite aqui?

— Mas, Steve, eu não disse para me levar de volta para a minha casa, só fiquei surpreso porque tinha pensado que iria. – Bucky bocejou outra vez. – Tá tudo bem, eu durmo aqui, se não for incomodar. – Steve riu soprado.

— Você não é um incomodo, não repita mais isso. – Segurou sua canhota e selou os dedos.

Com o movimento, conseguiu vislumbrar um pouco da tatuagem e percebeu que nunca tocara no assunto. Bem, não seria naquele momento que o iniciaria, Bucky estava caindo de sono e precisava de uma cama.

— Vem, vamos para o meu quarto, certamente tenho algum pijama que possa te servir.

Ajudou-o a se levantar e caminhou com o moreno pelos cômodos escuros até avistar a porta entreaberta de seu quarto. Acendeu as luzes e o colocou sentado no colchão, a fim de procurar algo que poderia servir no Barnes. Entregou-lhe uma camiseta e um samba-canção que já não usava há algum tempo, em seguida pegou uma muda de roupas e avisou que se trocaria no banheiro, para dar mais privacidade ao garoto. Bucky agradeceu, no momento em que Steve saiu, se levantou e se despiu de suas jeans e camiseta, dobrando as peças com cuidado e depositando na cadeira do computador, enfiou-se nas roupas e se sentou no mesmo lugar em que estava anteriormente.

Na cozinha, Steve enchia dois copos com água. Havia se trocado e decidira que seria melhor buscar algo para que tomassem antes de se deitarem. A quem queria enganar? A verdade era que estava nervoso demais para voltar tão prontamente para o quarto e encontrar o moreno sentado em sua cama. Onde estava com a cabeça, Rogers? Agora de nada adiantaria questionar. Voltou tão calmamente que pôde contar os tic-tacs do relógio a cada passo. Foram 37 no total, um tempo longo demais para o percurso curto que tinha a traçar. Tomou fôlego e entrou. Bucky já estava com os pijamas e continuava sentado na beirada da cama.

E ele era uma visão tão bonita dali que Steve sentiu eletricidade percorrendo seu corpo inteiro. Sorriu um pouco sem graça e fechou a porta antes de se aproximar. Estendeu um copo ao Barnes e se sentou ao seu lado, tomando de sua própria água. Cada qual concentrado em seu copo e seus pensamentos, permaneceram em silêncio até que o conteúdo estivesse finalizado. Steve recolheu os copos e os colocou na mesinha de seu computador, encarou Bucky com um sorriso antes de falar.

— Se não me engano, você prefere dormir do lado direito, certo? – Bucky riu soprado.

— Sua cama, suas regras.

— Minha regra é dormir em todos os lugares vagos da cama. – Steve arqueou uma sobrancelha. – Você pode ocupar o lado direito, eu não me incomodo.

— Tudo bem. – Bucky concordou, cansado demais para argumentar.

Steve seguiu até o colchão e deitou-se do lado esquerdo, apagando as luzes assim que Bucky se deitou ao seu lado. Era uma coisa nova poder sentir o perfume almiscarado àquela hora da noite, deitado logo ao seu lado, mas era uma sensação tão boa que ele precisou se controlar para não abraça-lo e trazê-lo para mais perto. No lugar disso, sussurrou.

— Boa noite, Bucky.

— Boa noite, Steve. – O Barnes sussurrou de volta. – Tenha bons sonhos.

Steve sorriu novamente, tendo como último pensamento a resposta que não saiu de seus lábios.

Eu já tenho você.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

~insira aqui toda a sorte de ruídos e sons inumanos que indiquem fofura extrema~ Foi exatamente assim que terminei de digitar esse capítulo huahauhauahua

E vocês? Gostaram?

Muito obrigada pela companhia e pelo carinho ♥ Obrigada, também, por não desistirem de mim ♥ Até o próximo e XoXo ;*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Papeis, livros, eu-lírico e eu te amo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.