Foram obrigados a andar em volta do rotundo formado pelas futuras vítimas. Uma maneira de torturá-los, segundo seu novo chefe e se o que planejavam funcionasse, antigo patrão seria a expressão contada depois.

Para atrasar, cada um parava e analisava toda a pessoa daquele grupo.

O anfitrião da casa começara a perder a paciência, então pegou o canivete da mão de Charlie e posicionou na barriga da vítima adolescente.

— Chega! 

— Ela é inocente! - O namorado berrava, preocupado com a namorada que desde que chegaram, não parou de chorar. - Me mata!

Claro que não obedeceu, apenas enfiou o canivete e tirou. Em pouco tempo, ela morreria pelo tamanho da hemorragia gerada.

— Viram? - Olhou para eles e devolveu a arma para o menino. - Fácil! Agora, é a sua vez.

Charlie tremia, desejava não estar com aquele objeto em mãos, repudiava o homem e o que segurava, o nó na garganta só aumentava. Olívia deu uma piscadela para ele e pegou as pílulas do bolso, recebendo um sorriso orgulhoso da autoridade pela ideia.

As sirenes de polícia ecoavam pelas ruas próximas e o de olhos de verdes de prontidão apontou o revólver na direção de Charlie e Olívia.