Charlie mexeu os dedos por uns minutos, soltou o aparelho, observando ele cair e pisou, o deixando estilhaçado.

Depois voltaram a investigação por onde seria o próximo crime se não agissem como os heróis que ele tanto imaginava.

Encontraram um arsenal diverso em armas atrás dos móveis num quarto do terceiro andar. Olívia fotografou pela câmera profissional, digitou nela, e largou, sobrando apenas os quebradiços.

O relógio apitou às duas horas. Sentiram ânsia de vômito e um enorme desejo de correrem para qualquer lugar fora dali. Juntaram as mãos e desceram as escadas, tentando preparar-se para pleitear o caso.

— O que faziam antes do horário marcado aqui? - Os terríveis olhos verdes expressavam desconfiança.

Engoliram em seco e separaram as mãos.

— N-nós... - Ele tentou responder, mas estava nervoso demais.

— Procurávamos coisas para tirar nossa culpa e o melhor jeito de... - Hesitou, insegura do que falaria. Se errassem, nem queria imaginar as consequências. Beliscou a própria perna para suprimir o atordoamento. - Assassinar.

O inimigo afirmou, entendendo. Logo, aqueles homens no jeque apareceram com um casal de adolescentes, um idoso, um homem bem-vestido, uma mulher de roupas apertadas e outra do estilo colorido.

— São eles que vocês devem assassinar.