Ginny nunca tinha notado o quão besante era o seu prédio comercial até que Hermione comentou. Sinceramente, tinha algum assunto que ela não conhecesse? Porque história da arte já estava fora dessa possível lista.

Mesmo assim, não prestou muita atenção a isso, indo até a cafeteria em que Harry estava — de acordo com o que tinha escutado de Hermione. Ainda não tinha certeza se aquela era uma boa ideia, mas preferia arriscar, com certeza valia a pena o risco.

Conseguiu avistá-lo pela vidraça da cafeteria e ficou indecisa sobre o que deveria fazer, antes de tomar a decisão de entrar pela porta dupla transparente.

— Um expresso, por favor — disse Ginny, entregando o dinheiro para o caixa.

Assim que pegou o copo plástico, caminhou na direção dele, não precisando fingir surpresa, já que ele estava olhando pela janela, parecendo pensativo.

— Harry? — tentou não soar muito penosa.

Ele desviou o olhar do vidro esfumaçado, forçando um sorriso rapidamente, surpreso.

— Ginny! Como está?

Ela sentou-se na cadeira à sua frente.

— Acho que eu quem deveria fazer essa pergunta a você — disse, antes de tomar um gole de seu café — Não parece muito bem.

Harry suspirou.

— Não consigo esconder nada de você, né?