Engulo meu shot e pago correndo depois que o rapaz sai do bar com sua sacola. Vou atrás dele. Já tive o suficiente, preciso quebrá-lo com urgência.

O segui por algumas ruas, tentando ser discreta. Obviamente, chamo atenção de metade da rua – exceto dele.

Não tenho certeza do que quero fazer com ele. Se quero enfiar meu salto em sua garganta, fazê-lo gritar seu amor por mim, deixa-lo chorando de joelhos. Beijá-lo.

Possivelmente tudo isso.

Tristan toma um táxi, eu o sigo. Entramos em uma parte desconhecida da cidade. Rodamos por vários minutos até que ele parasse em uma casa simples. Tocou a campainha e esperou, desci do táxi perto da esquina e assisti.

Uma mulher atende a porta. Uma muito bonita, os cabelos castanhos caindo ondulados por cima de seu colo de alabastro, embora eu não consiga ver seu rosto dali.

E... Ela o abraça. Beija seu rosto e o convida para entrar.

Sinto algo borbulhando em meu peito. É uma sensação muito, muito ruim, que eu não sei identificar. Eu quero Tristan. Eu o quero, para destruí-lo pessoalmente. Eu não posso destruí-lo se ele não me quer porque está com aquela criatura.

Isso... Eu não reconheço isso. Talvez...?