Two Worlds - Dois Mundos escrita por HuannaSmith


Capítulo 7
Operação Defesa


Notas iniciais do capítulo

Estou super feliz com os novos leitores que resolveram comentar! Então resolvi terminar logo o outro capítulo e já postar para vocês. Ah! Esse é o maior que já escrevi até agora, não esqueçam de clicar nos links ao longo do cap para terem uma melhor imersão na historia. Beijos e boa leitura!



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** Pensamentos do Ben **

Fiquei olhando para o celular como um idiota, esperançoso de que Mal lesse minha mensagem. Quando já estava perdendo as esperanças, ela finalmente visualiza, sem responder. Mas aquilo já era o suficiente para mim, desci as escadas, quase atropelando um de meus mordomos, que subia com uma enorme caixa abarrotada de coisas, pedi desculpas e fui até a garagem.

Peguei meu próprio carro, dispensando o motorista, e dirigi até a escola, ansioso por encontrar Mal lá. Quando cheguei, parei o carro no estacionamento e caminhei a passos largos até a entrada, onde havia uma pequena multidão de pessoas, segurando todo tipo de coisa: ventiladores, caixas, travesseiros e até colchões, eu havia esquecido completamente que aquele era o dia da mudança. 

Jane estava no meio de toda aquela desorganização, eu tentei passar despercebido, mas ela me viu e me fuzilou com os olhos, fui até ela. 

— Eu esqueci que a mudança era hoje Jane, me perdoe 

— Tá tudo bem... - ela mudou de expressão instantaneamente - Mas agora que está aqui, preciso que me ajude 

Concordei com a cabeça e subi em um banco de ferro próximo, rocei a garganta e balancei as mãos, tentando chamar a atenção de todos do meio daquela barulheira. Quando os alunos estavam olhando para mim, confusos, disse a minha fala:

— Como bem sabem, hoje é o famoso dia da mudança - dei um sorriso, como o papel mandava - os formandos precisam deixar seus quartos em ordem para que amanhã, quando os novatos chegarem, encontrem um lugar bom e aconchegante, exatamente como vocês encontraram quando chegaram há alguns anos atrás. Por isso, peço a cooperação de todos para que organizem uma fila única para a entrega de chaves e não esqueçam de se certificar duas vezes que não esqueceram nada. Tenham um bom dia - terminei com mais um sorriso

Depois do pequeno discurso, desci do banco e saí dali praticamente correndo, ainda pude ver os lábios de Jane formarem a palavra: "Obrigada". Eu ficaria para ajudar, mas no momento não estava com cabeça para aquilo, só queria encontrar Mal o mais rápido possível e contar á ela o meu plano para Malévola. 

** Pensamentos da Mal ** 

Cheguei na escola e logo na entrada fui surpreendia por um monte de pessoas andando de um lado para outro, como baratas tontas, com caixas e travesseiros nas mãos. Jane estava tão ocupada discutindo com o Chad, que estava reclamando que um de seus "pertences" havia se perdido, que não percebeu quando eu dei meia volta e entrei pelo gramada leste. 

Acabou que eu tinha me esquecido completamente que era o dia da mudança e que eu deveria ter arrumado minha coisas, mas com que cara eu iria chegar na casa do Ben depois de uma briga como aquelas? Avistei Evie ao longe, ela me chamou com a mão antes subir por uma das escadas. 

Quando finalmente chegamos ao quarto, Evie fechou a porta e a trancou. Todas as coisas dela já estavam encaixotas, o quarto estava novamente igual a quando chegamos em Auradon. 

— Ben já está vindo - Evie disse - ele diz que tem uma solução 

Apenas balancei a cabeça positivamente, antes de me sentar em uma das camas.

— Mal... por favor, vamos ao menos escutar o que ele tem a dizer, ok? 

— Mas eu não disse nada - me defendi 

— É, mas eu te conheço há muito tempo e sei quando você tá com alguma coisa em mente. Desembucha 

— Digamos que ele não é o único a ter uma solução 

Evie fez uma expressão confusa, mas antes de fazer outra pergunta, ouvimos batidas apressadas na porta. Ela foi até abrir, Ben entrou como um raio, me olhou por alguns segundos, mas depois desviou o olhar. 

— O Conselho tá uma fera com você Ben - Evie quebrou o gelo - eles queriam que a reunião tivesse sido hoje 

— Lamento desaponta-los - ele disse com sarcasmo - mas já tenha algo em mente 

— Também pensei em alguma coisa - disse logo em seguida 

Ben olhou para mim com uma expressão surpresa, mas logo tratou de voltar a de antes e apenas disse: 

— E o que é? 

— Os idiotas do Conselho querem que Malévola vá a julgamento, certo? - ele fez positivo com a cabeça, tentando entender onde eu queria chegar - Em um julgamento o acusado sempre tem direito á uma defesa - ele concordou novamente - Então, decidi que eu serei essa defesa

— Eu gostaria que fosse simples assim Mal - Ben disse - Mas, segundo as leis que regem Auradon, somente alguém da corte ou do Conselho poderia... 

— Evie? - interrompi Ben 

Ela olhou para mim apreensiva, já entendendo o meu pedido, mas em seguida adquiriu uma postura reta e falou:

— Eu serei a defesa 

Olhei para Ben, esperando que ele fizesse mais alguma oposição, mas ele apenas tomou alguns minutos para pensar e em seguida concordou com a cabeça, afirmando que havia topado a ideia. 

— E você? - perguntei a ele - Qual a sua ideia? 

— O Conselho não parava de me ligar, alegando que o povo nunca ficaria do nosso lado. Aí eu pensei: por que eles estão usando tanto isso, se os julgamentos são fechados ao público? Foi aí que eu lembre de uma coisa - Ben retirou um livro de baixo do braço, que eu só percebi que estava ali naquele momento, e o abriu sobre a escrivaninha do quarto. O livro era grande e aparentemente velho, ele também continha o símbolo de Auradon na capa - Quando eu era pequeno, passava horas tendo que decorar leis antigas, porém ainda regentes, desse livro. Tanto esforço tá começando a valer a pena

Ben abriu o livro na página 64 e indicou com o dedo uma sentença, a qual Evie tratou de ler em voz alta: 

— "Antes que um acusado seja executado, uma eleição popular deve ser organizada conforme conduta do rei"

— Eleição? O que isso quer dizer? - perguntei 

— Quer dizer que o julgamento tem de ser aberto ao povo e Malévola não pode ser sentenciada a morte antes que os habitante de Auradon votem em uma grande eleição

Fiquei parada por alguns segundos, pensando no que aquela lei ajudaria minha mãe, depois disse: 

— O povo a odeia Ben! Talvez até mais do que o próprio Conselho, o que isso tem de solução?! 

— Se conseguirmos convencer as pessoas de que Malévola não deve ser sentenciada a morte, o Conselho ficará sem saída, encurralado por aqueles que tanto dizem estar do lado deles.  A eleição vai acontecer de qualquer forma, não é bom que estejamos preparados?

— E acho que conseguiremos isso? 

Ben fechou o livro e me olhou nos olhos.  

— Antes eu achava que não, pois com todas as histórias que já me contaram sobre sua mãe... - ele fez uma pausa - tinha a certeza de que ela seria sentenciada a morte, mas foi aí que lembrei do que você me disse na carruagem outro dia, de uma coisa que ela falava pra você quando ainda era criança 

— Não precisa de Auradon pra ser princesa e acima de tudo, não precisa de Auradon para ser uma pessoa incrível e bem sucedida - eu repeti a frase instintivamente - Mas isso só reforça o ódio que ela tem de Auradon 

— Talvez não Mal, talvez só reforce o quanto ela te ama e queria o seu bem - ele disse - Depois me lembrei do que o Jay e a Evie contaram sobre quando você quebrou o braço, me fez lembrar das péssimas condições de vida na Ilha 

— Aonde quer chegar, Ben? - Evie perguntou 

— Acredito que se fizermos o povo lembrar todos o anos que Malévola vivei lá e mesmo assim não deixou de cuidar da Mal com todo o amor que ela tinha, acredito que isso poça amolecer o coração do povo, fazendo com que eles fiquem do nosso lado - Ben disse por fim, explicando toda a sua ideia 

Eu pensei por alguns segundos, todo aquele discurso tricotava esperanças na minha cabeça. Mas o que mais eu poderia fazer? Aquela era a melhor opção dela, pois, se não fizermos nada, o Conselho fará de tudo para que o povo tenha ainda mais raiva de Malévola. 

— É uma ideia arriscada - Evie disse, interrompendo meus pensamentos 

— E também a única que ela tem - conclui - eu topo 

Ben abriu um sorriso, mas eu permaneci séria, pensando nos milhares de finais infelizes que aquela decisão poderia dar a minha mãe. 

ALGUMAS HORAS DEPOIS 

Ben me levou para uma das milhares de salas secretas que existem na escola, ele já tinha me mostrado algumas, mas aquela era nova, cheia de estantes abarrotadas de livros, uma mesa escura e redonda no centro e uma iluminação fraca. Ele fechou a porta e correu até um canto, pegou cerca de cinco livros nos braços e os colocou sobre a mesa, me chamando em seguida. 

— Comece por esse aqui - ele disse abrindo o primeiro da pilha em uma certa página - Evie está Doug, ele entende muito sobre todas as leis de Auradon e vai nos ajudar 

Ben já ia sair a procura de mais livros, mas segurei seu braço, o fazendo olhar para mim. Eu não podia ignorar o fato de que, para me ajudar, ele estava indo contra todos os ensinamentos que teve ao longo de sua formação como rei.  Ele realmente estava empenhado em ajudar minha mãe, mesmo que, durante sua vida inteira, só tenha escutado coisas horríveis sobre ela. 

— Obrigada Ben - eu disse quase que em um suspiro 

Ele colocou a mão sobre a minha em seu braço e deu um sorriso sincero. 

— Tá tudo bem 

Ben retornou ás prateleiras e  eu comecei a ler as partes mais importante do livro posto a minha frente, a escrita era um pouco antiga e de difícil compreensão, mas eu me esforcei a compreender tudo. "O acusado tem o direito a pelo menos duas e no máximo cinco testemunhas durante um julgamento.", "A defesa possuí os mesmo direitos que o representante do ataque e ambos devem discutir diante do rei, que dará a palavra final", eram umas das coisas que tentava gravar na minha mente, até que cheguei em uma sentença que fez meu coração apertar: "O acusado, caso sentenciado a morte, tem o direito a uma última visita e uma última refeição completa a sua escolha. O acusado também deve escolher entre uma das opções: Injecão letal,  câmara de gás, eletrocussão, enforcamento ou fuzilamento". 

Abaixei a cabeça e respirei fundo, apoiando as mãos na mesa. Uma lágrima fraca escorreu pelo meu rosto, mas eu me mantive firme e a limpei. Ben percebeu que eu havia parado de ler e foi até mim, colocando a mão em meu ombro. 

— O que foi? - perguntou 

Eu apenas coloquei o livro para o lado, para que lesse o parágrafo destacado. Ben também suspirou ao fim da leitura, antes de virar-se para mim novamente. 

— Essas leis são antigas, mas nunca foram contestadas, então continuam em funcionamento 

— Não acha que está na hora de alguém contesta-las? - perguntei, deixando-o visivelmente pensativo 

Nesse momento a porta se abriu e Evie entrou como um raio, seguida por Doug, que estava com alguns livros na mão e seu inseparável par de óculos. Evie me abraçou e eu retribuí. 

— Ótimo, mais livros - eu disse pegando os volumes dos braços de Doug e os colocando sobre a mesa 

— Vejo que já começou - Doug disse referindo-se a pilha de livros ao meu lado, os quais já tinha lido - os livros aqui também irão nos ajudar 

Ben andou até ele e eles apertaram as mãos. Evie também começou a ler alguns volumes que estavam sobre a mesa. 

— Obrigada Doug - Ben disse - sua ajuda será lembrada 

— Só estou fazendo o meu papel para como os meus amigos 

Doug me mostrou as partes mais importantes dos livros que havia trago, me explicando o que eu não entendia e frisando bem o que eu não podia esquecer. Ele também mostrou para Evie como um membro do Conselho deve se comportar quando está fazendo o papel da defesa, as táticas que podem ser usadas e como se portar diante do rei. 

Doug também me alertou de que a defesa deve conhecer o acusado por completo e, por mais que Evie conheça minha mãe desde o momento que nasceu, Malévola nunca foi muito aberta a conversas, nem eu a conheço completamente. Então, além de ler todos aqueles livros, eu teria de fazer minha própria pesquisa também. 

Quando terminamos já eram uma e meia da manhã, estávamos exaustos, porém, confiantes. Evie e Doug se despediram e retiraram-se, Ben permaneceu na sala, organizando os livros, enquanto eu sai para pegar um ar. Me sentei nos primeiros degraus de um lance de escadas próximas e respirei fundo, deixando o ar frio congelar meus pulmões por dentro. 

Pensei em todas aquelas pessoas que estavam ajudando, não por minha mãe, mas por mim, chegando a conclusão de que eu não podia ter escolhido amigos melhores. Lembrei de todas as coisas que Doug disse serem primordiais, do que ele havia dito sobre "armas na manga". 

Mas, o que eu sei sobre a minha mãe? Sempre que ia me dar concelhos, era fria e indiferente, mais parecia estar dando uma ordem. Mas, quando eu me machucava, corria imediatamente para me ajudar, fazendo de tudo para que eu não sofresse. Sempre me falou que eu deveria "ser como ela", mas quando eu dizia que seria melhor ainda, não se irritava, pelo contrário, me olhava com orgulho. 

Mas quando eu a desapontava, era tão dura comigo, cheguei a passar noites inteiras chorando e eu sei que ela escutava, mas não ia até lá. Então por que eu a estava ajudando? Por que estava envolvendo tantas pessoas em uma operação de defesa? Para salvar a vida dela? Eu não deveria estar feliz? Já que não terei nunca mais de lhe dar com ela? 

Tentei me controlar, mas as lágrimas foram mais fortes, minha cabeça estava fervendo, os pensamentos em guerra uns com os outros, fazendo do meu coração um capo de batalha. Respirava fundo, tentando controlar as emoções, mas o choro voltava quase que imediatamente. Até que senti uma mão em meu ombro, olhei e Ben estava sentado ao meu lado, o ar de preocupação nos olhos, quase como se pudesse sentir a minha dor. 

Repousei minha cabeça em seu ombro, ele me abarcou com os braços, em um abraço forte, eu apenas chorei por mais alguns minutos até me acalmar, foi quando Ben disse: 

— Vai ficar tudo bem Mal, não importa o que aconteça, sempre estarei ao seu lado - ele limpou as lágrimas do meu rosto e me deu um beijo delicado 

— Eu não deveria adia-lá por tudo que fez? - perguntei - Não deveria estar feliz com tudo isso? Eu nem sei por que estou fazendo tudo isso.. 

— Está fazendo porque ama sua mãe - ele disse com doçura na voz - os nossos pais nem sempre acertam Mal, acredite, os meus não são perfeitos. Sabe por que? Porque eles são humanos, nós chegamos na vida deles sem um manual de instrução. Nunca paramos para pensar, mas e se eles estavam planejando outras coisas quando descobriram nossa chegada e tiveram que desistir? Por que, mesmo com todas as dificuldades, não abdicaram de cuidar de nós? Quer dizer, se nós dessem para outra pessoa, alguém que realmente quisesse ter filhos naquele momento, o problema estaria resolvido, não? 

Eu apenas fiquei o observando, ouvindo e digerindo todas as suas palavras. 

— Não diga que não sabe o por que de fazer o que faz - ele disse com um olhar sério - Você está fazendo tudo isso porque é o que o seu coração manda, e só os mais corajosos conseguem 

Ben beijou o topo da minha cabeça e me deu um sorriso breve, colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e me olhando com ternura e um pouco de preocupação. 

— Agora eu vou indo, nos vemos amanhã? - perguntou levantando-se 

— Sim - respondi 

Ben seguiu para a saída a passos lentos, quando ele sobrou para a direita e eu não pude mais vê-lo, apenas olhei para o céu escuro e de poucas estrela a minha frente, mas, antes de ir para o meu quarto, pude ouvir um barulho ao longe. Me escondi rapidamente atrás de uma coluna. Chad vinha caminhando sorrateiramente, ele usava uma roupa preta e escondia algo embaixo do casaco. Por sorte, ele não me viu, apenas seguiu seu caminho, indo para o estacionamento da escola. O que será que ele está aprontando e o que era aquilo escondido em seu casaco? Apenas dei meia volta e subi as escadas para o meu quarto, decidindo que investigaria isso depois, afinal, não seria a primeira vez que Chad age como um verdadeiro idiota. 

Quando cheguei no meu quarto, vi que Jane já havia encaixotado algumas coisas, ela é realmente a minha heroína, mas antes de tirar os sapatos e me deitar, olhei dentro de uma caixa, que estava em destaque em cim da minha cama, e percebi um pequeno envelope, no qual estava escrito: "Fotos Pessoais", em uma letra cursiva perfeita. Peguei o envelope e fui até uma das mesas em seu quarto, abri o mesmo e espalhei as pequenas fotos sobre a mesa. 

Não pude evitar de sorrir ao lembrar de alguns daqueles momentos, como o primeiro dia de aula em Auradon, Jay disse para eu e Evie fazermos uma pose e tirou uma foto nossa perto do estacionamento de bicicletas. Ou quando fizemos uma super aula de educação física e tiramos uma foto juntos e visivelmente acabados. Sorri novamente e passei o dedo pelas minhas e do Ben, nós dois no dia da coroação e em uma das aulas de teatro do último ano, interpretando um casal de apaixonados. 

Mas duas fotos me chamaram a atenção em meio as outras, as separei sobre a mesa. 

Eu e minha mãe em um baile improvisado por ela e pela tia Regina, ou a conhecida "Rainha Má", que na verdade é uma das pessoas mais divertidas que eu conheço. Na foto ela beija o meu rosto e tem um olhar doce. Na outra, estamos nós duas novamente, eu estou abraçada com ela e ela está com um sorriso enorme e radiante, uma raridade. Eu passei mais alguns minutos olhando aquelas duas fotos, antes de guardar uma delas em meu bolço e colocar a outra junto das outras dentro do envelope e depois de volta na caixa. 

Tirei os sapatos e deitei para dormir, com minha mente cansada como estava, não foi difícil pegar no sono. 


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Notas finais do capítulo

Esperam que tenham gostado! Será que as ideias desses jovens vão dar certo e a "operação defesa" serram sucesso? O que será que o Chad está aprontando, ein? Não esqueçam de comentar e favoritar. Beijos e até o próximo capítulo!



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