Do trono ao cadafalso escrita por Evil Queen 42


Capítulo 34
Capítulo XXXIV


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura.



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"Diário, minha realidade se transformou em uma verdadeira confusão de sentimentos! Sasuke é meu marido, somos ligados em corpo e alma, mesmo que meu amor por ele já não seja mais o mesmo. Eu havia prometido que pararia com as crises de ciúmes, que não mais me importaria caso o Rei possuísse amantes, mas devo confessar que isso é mais forte do que eu. Por quê? Se já não o amo como amei, por que me corrói essa necessidade insana de tê-lo longe de outras? Talvez seja um instinto de sobrevivência, vontade de manter intacta minha posição, de ser a única.

Não posso afirmar que Sasuke tenha amantes, mas é provável. Alguns dizem que sou louca por pensar assim, pois um homem não precisaria esconder uma amante de sua mulher, muito menos um homem que além de tudo é um Rei. O fato é que, se meu marido tem outras em sua cama, então esconde muito bem, e não descarto a hipótese. 

Mesmo que seja um paradoxo, estou tranquila. Logo Sasuke não terá mais olhos para outra, tampouco fará as vontades de outra, haja vista que estou novamente grávida (...)".

A descoberta alegrou instantaneamente o coração de Sakura. Há dois meses não via seu marido, desde que voltara para seu castelo após uma discussão com o Rei. Ouvia comentários de que Sasuke estava se tornando insuportável, paranóico, e que a convivência com ele era mais difícil do que nunca; Por tal motivo, e por seu temperamento claramente impulsivo, Sakura preferia manter distância do marido. 

Gaara foi visitar a prima naquela tarde; Sakura estava em seus aposentos com algumas damas, e bordava na companhia delas. 

– Primo! - A rosada disse contente ao notar a aproximação de Gaara, que estava acompanhado de um homem desconhecido para si até então - Sua ausência por tanto tempo me entristeceu.

Os dois homens fizeram uma reverência assim que ficaram frente a frente com a Rainha. 

– Prima. - O ruivo esboçou um sorriso de canto.

– E quem é este cavalheiro encantador? - Nitidamente de bom humor, Sakura sorria de uma maneira quase infantil, e isso inclusive não passou despercebido por algumas de suas aias ali presentes. 

– Suigetsu, um novo membro da Corte. - Gaara apresentou, e novamente o jovem fez uma reverência. 

– Majestade... - Riu - Cheguei há pouco do exterior, onde morei desde a infância para a minha educação. 

– Ah, deve ter recebido uma educação excepcional. - Disse admirada - Minha mãe foi criada num lugar onde as mulheres recebem o mesmo aprendizado que os homens, sabia? E eu também fui privilegiada por isso, embora aqui em Konoha nos vejam como intelectualmente inferiores.  

– Isso é uma tolice! - Disse Suigetsu. 

– Sim, uma grande tolice. - A Rainha concordou. Era claro que Suigetsu havia despertado certo interesse nela - Você me parece um homem com quem qualquer mulher teria o prazer de conversar... - Disse pensativa, analisando o atraente rapaz - Volte aqui mais vezes, Suigetsu. Será muito bem vindo. 

– Majestade, é uma grande honra.

– Karin. - Sakura então chamou sua aia favorita, e grande amiga - Preciso conversar com meu primo, mas não posso fazer a desfeita de deixar Suigetsu desacompanhado. Faça companhia para ele, mostre os jardins. - Sorriu - Das minhas aias, você é a melhor instruída, portanto converse com ele e divirta-o. 

As outras se olharam insatisfeitas, pois Sakura sempre beneficiava Karin. Obviamente que Suigetsu era um homem de posses, provavelmente um nobre, e Karin seria uma grande sortuda caso conseguisse conquistá-lo. 

Sakura queria jogar a aia para um bom casamento, ninguém duvidava. Ela tinha esperanças de que Suigetsu aparecesse mais vezes, a fim de cortejar a Uzumaki. 

O rubor no rosto de Karin não passou despercebido, e, como sua senhora havia ordenado, ela acompanhou Suigetsu para fora dos aposentos da Rainha. 

– Devo concordar que fazem um belo casal. - Gaara comentou logo que os dois foram perdidos de vista. 

– Karin merece. - Assentiu a rosada - E vocês... - Referiu-se às outras damas de companhia - Certamente têm seus afazeres. 

As mulheres ali presentes perceberam que Sakura queria ficar sozinha com o primo, então se retiraram. 

Sakura se levantou de sua poltrona e caminhou até a janela, ficando ali por alguns poucos minutos em silêncio até finalmente conseguir avistar Karin e Suigetsu caminhando pelo grande jardim. Caso ele se interessasse mesmo pela ruiva, era questão de meses para se casarem. 

– O que quer comigo? - Gaara questionou. 

– Estou grávida. - Virou-se para ele, ainda com um dos braços encostado na janela. 

Gaara ficou feliz.

– O Rei já sabe?

– Não. - Negou com a cabeça - Não chamei por médicos, você é a primeira pessoa para quem eu conto. 

– Os médicos não lhe examinaram? 

– Não. 

– Então, como pode ter certeza? - Gaara contorceu seu rosto em total confusão. 

– Há dois meses não sangro, e venho sentindo enjôos pela manhã. - Relatou - Esperarei mais um pouco. Mais um mês, então terei a certeza. 

Os diagnósticos da época, mesmo quando dados por um médico, eram bastante incertos. Uma mulher só tinha certeza de que estava realmente grávida quando sua barriga começava a crescer. 

– Não confia nos médicos do Rei?

– Por que deveria confiar? - Sakura caminhou lentamente de volta para a sua poltrona, então se sentou de frente para o primo que permanecia de pé - Creio que o temperamento de Sasuke esteja mudado  por conta de recomendações médicas. Diversos alimentos lhe foram proibidos, e algumas atividades também, portanto eu creio que isso o esteja enfraquecendo física e mentalmente. 

– Sakura, por favor, pare com isso! - Gaara implorou - Você discute com o Rei, questiona os médicos... Por que nada nunca está bom para você? - O ruivo se mostrou um pouco alterado - Aceite as coisas.

– Não pedi para ficar a sós com você na intenção de escutar conselhos! - Ralhou a Haruno - Quando eu tiver plena certeza de que estou grávida, mandarei uma carta para o Rei. Até lá, você não dirá nada. 

– Como a Rainha desejar. - O tom de Gaara deixava clara sua indignação para com a prima, mas nada poderia fazer. 

– Quero lhe pedir um favor.

– Você é a Rainha, pode pedir qualquer favor. 

Sakura suspirou pesadamente. Sabia das consequências caso algo desse errado, mas queria arriscar. 

– Você sabe sobre a discussão que tive com o Rei por causa de uma moça, não sabe? 

– Sim. - Gaara assentiu - Disseram que o Rei voltou para o castelo furioso e constrangido após ter discutido com você. - Relatou - Nem sei se quero saber o conteúdo da discussão. 

Sakura ter zombado da masculinidade de Sasuke, ainda mais ele sendo um Rei, era inaceitável. Quando estava um pouco mais calma, ela ficou aliviada por não ter dito tal coisa em público. 

– Eu acredito fielmente que Sasuke tenha amantes. - Ela foi direto ao ponto - E acredito mais ainda que a tal moça que deu início a discussão seja uma delas.

Gaara arregalou seus olhos, incrédulo. 

Sakura estava distante de Sasuke, talvez fosse até normal que imaginasse algumas coisas, mas afirmar com toda a certeza do mundo chegava a ser algo surreal. 

– Eu sei de quem você está falando, e posso afirmar que Sasuke nunca foi visto perto dela. - Disse Gaara - Se o Rei tivesse amantes, a Corte em peso logo saberia. 

Sakura riu em deboche, deixando seu primo claramente confuso.

– Bem como eu pensei... - Disse assim que se recompôs - Ele mal consegue comigo... 

– Fale baixo! - Gaara repreendeu - Não está falando de qualquer homem, está falando do Rei. 

– Um Rei que se tornou impotente e incapaz de satisfazer sua Rainha. Pobre Sasuke, ainda tão jovem... - Desdenhou. 

Gaara soltou um longo suspiro. Aquelas palavras eram perigosas. 

– Ainda não me disse o que quer comigo. - Falou impaciente o ruivo.

– Mesmo que aquela maldita prostituta não seja amante de Sasuke, o que eu duvido, estava se insinuando da forma mais clara e vulgar possível. - Disse firmemente - A família dela pode querer usá-la para conseguir favores. 

– Da mesma forma que você foi usada. - Gaara observou. 

– Eu sei muito bem o que uma mulher astuta pode fazer com a cabeça de um homem. E, embora a grande maioria das damas da Corte sejam estúpidas, não posso subestimar os homens que pensam por elas. 

– O que quer dizer com isso, Sakura? 

Gaara estava amedrontado. Sua prima parecia decidida a tomar uma atitude drástica. 

– Em minha última visita à Corte de Sasuke, levei várias jóias. - Contou - Quero que você diga ao Rei que uma delas sumiu, e se ofereça para liderar uma investigação em cada canto daquele palácio. Você irá encontrar a jóia nos aposentos da moça que se insinuava para o Rei, fazendo com que ela e sua maldita família de ratos sejam expulsos da Corte. 

Gaara estava abismado. Sakura havia perdido o bom senso há muito tempo, sendo capaz de pedir para que seu próprio primo implantasse uma jóia nas coisas de uma pessoa inocente a fim de acusá-la de roubo, tudo para afastar a moça de Sasuke. 

Sakura não queria perder o Rei, e estava disposta a ir até as últimas consequências para isso.

– Sakura, eu não posso. - Disse Gaara.

Sakura cerrou os punhos e trincou o maxilar. 

– Sou sua Rainha! Isso é uma ordem, Gaara! - Bradou. 

– A Rainha me pede para cometer um crime! 

– Você é da minha família, Gaara! Se o Rei me rebaixar, você perde seu cargo! 

Sakura estava colocando o primo contra a parede, mas Gaara não poderia fazer aquilo. Era cruel demais. 

– Vocês são casados, ele não pode simplesmente rebaixá-la por causa de outra mulher! - Gaara aumentou seu tom de voz - Por favor, use o bom senso! O que ordena é loucura! 

– Saiba apenas que me magoou profundamente, primo! - Disse com raiva e ao mesmo tempo tristeza - Pensei que me amasse a ponto de fazer qualquer coisa por mim, mas vejo que as coisas não são assim.

– Sakura, por favor... 

– Vá! - Ela ordenou - Faça como quiser. Mas saiba que a minha desgraça será a sua também! 

– Você está enlouquecendo! - Disse entre dentes - Essa sua obsessão em manter o Sasuke longe de tudo e de todos já passou dos limites!

– Vá, Gaara! - Tornou a ordenar - Vá! 

– Eu vou. - Assentiu - Mas é triste ver a forma como a Coroa corrompeu você. 

– Quando se vive com lobos, se aprende a uivar. 

Aquela já não era mais sua prima, as coisas estavam passando dos limites. Sakura estava enlouquecendo aos olhos de Gaara, e ele temia que aquilo a levasse para um precipício.

Mesmo que Sasuke se mostrasse bastante pacífico com relação às atitudes de sua esposa, Gaara, estando convivendo com o Rei que se tornava cada vez mais temperamental, sabia que aquela era a calmaria antes da tempestade. Com isso, o ruivo temia não só por Sakura, mas por todos aqueles ligados a ela. 

[...]

A morena abriu os olhos lentamente, olhou para o lado e fitou o rosto do homem adormecido em sua cama. 

Sorriu. Estava feliz, seu casamento fora consumado. Boruto era oficialmente seu marido, de corpo e alma, e nada poderia desfazer aquilo. 

Ela passou carinhosamente sua mão pelos cabelos loiros, então um singelo sorriso brotou nos lábios de Boruto. 

– Bom dia... - Ele disse antes de abrir seus olhos extremamente azuis.

– Bom dia. - Sarada respondeu, não conseguindo impedir o rubor em sua face. 

– Está feliz? 

– Você não precisa me perguntar isso a cada instante, Boruto. - Brincou - Não me conhece bem o suficiente para obter sua resposta só de olhar em meus olhos? 

Boruto alargou seu sorriso.

– Desculpe, mas parece um sonho. - Admitiu - Ainda me pergunto se isso de fato é real. 

– É real. - Ela assentiu - Somos marido e mulher agora. - Sarada pegou na mão de seu marido, então a beijou - Para sempre. 

– Para sempre. 

[...] 

"Enviei recentemente uma carta para o Rei, anunciando minha gravidez. Meu ventre já encontra-se levemente arredondado, não dando margem para dúvidas. Sinto uma chama de esperança nascer em mim, como se minha estrela voltasse a reluzir aos poucos. 

Decidi que ficarei mais tempo aqui, em meu castelo, longe das serpentes que circulam ao lado de meu marido. Gaara me alertou que, para uma Corte hierarquizada como a de Konoha, negligenciar deveres que vêm ao lado de uma posição privilegiada pode ser extremamente perigoso. Sei que não sou uma Rainha popular, e me afastar da Corte de meu marido apenas piora minha imagem como consorte, mas sinto a necessidade de me manter afastada pelo meu bem. A verdade é que essa minha fuga da Corte chocou profundamente os cortesãos. 

É egoísmo de minha parte um afastamento temporário da Corte? Aquelas pessoas me odeiam, são poucas em quem eu posso confiar, e essas me acompanharam. Por que preciso ficar num lugar onde sou odiada, simplesmente por mera cortesia? Não é justo. Aquele lugar me sufoca, mas as pessoas não compreendem... Eu devo ficar lá, sempre bonita e submissa, aos pés do Rei, enfeitando o trono. Não. Não posso suportar. Pelo menos não enquanto eu permanecer grávida (...)". 

Sakura resolveu caminhar naquela manhã. Suas aias haviam sido dispensadas, ela preferia ficar sozinha no grande jardim em volta de seu castelo. 

Ainda não havia tornado pública a notícia de sua gravidez. Todavia, desconfianças surgiam entre aqueles que conviviam consigo, visto que ela não dava festas há um bom tempo. 

Estava distraída, olhando alguns pássaros no céu. Por um instante sentiu inveja das pequenas aves, que podiam voar para onde queriam. Às vezes Sakura sentia vontade de sair correndo sem rumo, sem dar explicações, sem pensar em outra pessoa além de si mesma. Muitas vezes se sentia sufocada pela vida que escolheu. 

Foi tirada de seus devaneios por uma voz distante e extremamente familiar que lhe causou surpresa:

– Sakura. 

Olhou na direção daquele que lhe chamava, e sorriu abertamente ao ver Sasuke com Sarada nos braços, caminhando em sua direção. 

Ela esperava uma resposta do Rei após a carta que lhe mandara, e estranhava sua demora em responder. Mas ele estava ali, fez questão de vê-la pessoalmente. E, para alegrar ainda mais aquela que em alguns meses traria ao mundo seu sucessor, Sasuke levou Sarada consigo. 

Não aguentaria esperar, então puxou um pouco a barra do vestido cor de creme e correu até seu marido.

– Sarada! - Mais do que depressa ela pegou nos braços sua amada filha - Olá... - Disse divertida em meio a risadas - Meu amor, você está uma graça! 

Sarada abraçou a mãe. A Princesa já estava numa idade onde sentia muito a falta de sua progenitora. 

– Sarada, venha cá. - Sasuke tentou tirar a menina dos braços da mãe, mas a pequenina não a soltava. 

– Sasuke, deixe-a. - Sakura falou risonha antes de dar um beijo na bochecha da menina - Eu senti tanto a falta dela.

– Está grávida, Sakura. - Ele insistiu, então tirou a filha do colo da mãe - Não deve se esforçar. 

– Não é esforço algum. - Ela se aproximou do marido, levando em seguida sua mão direita até o ombro dele - Estou bem, Sasuke.

Sakura transparecia sua felicidade. Estava longe da Corte, certamente teria uma gravidez tranquila, e tinha esperanças de dar à luz um menino saudável. 

– Está precisando de algo? - Sasuke questionou preocupado, e Sakura negou com a cabeça - Mandarei uma quantidade maior de dinheiro. - Disse ele - Poderá comprar tecidos e mandar que lhe façam vestidos novos. Você irá precisar. 

– Sim, claro. - Ela assentiu - É mais do que mereço, mais do que o necessário... - Riu - Mas aceitarei. Obrigada. 

– Você trará ao mundo meu sucessor, o futuro regente deste reino, portanto nada nunca será o suficiente.

Sakura sentiu seu sangue gelar por uns instantes. Mesmo que conseguisse dar à luz uma criança saudável, mesmo com suas esperanças em dar ao Rei aquilo que ele precisava, temia a vinda de outra menina. 

Sakura não tinha vinte e cinco anos, Sasuke era pouco mais velho, ambos eram considerados jovens e capazes de filhos. Todavia, as sequelas da doença de Sasuke faziam a consorte temer o futuro caso não conseguisse dar à luz um menino. 

Sasuke conseguiria fazê-la conceber novamente? 

Sentia como se aquela fosse sua última chance. Não podia falhar. Sua principal função como consorte era gerar herdeiros homens para o trono, e até então não obtera sucesso. 

– Mamãe! - Sarada esticou os bracinhos para sua mãe, quase implorando para que a pegasse. 

– Sarada, não. - Sasuke repreendeu, então colocou a menina no chão. 

Uma das babás de Sarada se aproximou assim que viu o Rei colocar a criança no chão. 

Sasuke não levara consigo muitas pessoas. Alguns cortesãos lhe acompanharam, mas o soberano deu preferência para as mulheres que cuidavam de sua filha. 

– Majestades. - A babá fez uma reverência em respeito aos monarcas, em seguida ela se abaixou na altura da pequena Princesa - Quer brincar pelo jardim, Alteza? - Perguntou para a menina.

– Não. - Disse Sasuke, então a moça se levantou e encarou o rosto sério do Rei - Está começando a ventar. Leve-a para dentro e mantenha-na aquecida, não quero que ela fique doente. 

– Sim, Majestade. - Ela fez uma reverência, então segurou na mãozinha de Sarada e caminhou com ela para dentro do castelo. 

Sasuke era extremamente preocupado com a saúde de sua única herdeira. Por muitas vezes Sakura chegou a se perguntar se tal preocupação com Sarada acabaria caso um filho homem nascesse.  

Era fato também que Sasuke havia se tornado bastante paranóico. Após a febre que tomara conta de seu corpo, ele temia morrer sem um sucessor; E, como Sarada era sua única herdeira, temia que algo acontecesse a sua saúde. 

A cima de tudo, o Rei precisava pensar no futuro de seu país. 

– Não acha que exagera um pouco, Sasuke? - Sakura sorriu sem graça para o marido.

– Sarada é muito jovem, possui a saúde frágil. - Explicou - Não quero que ela adoeça. 

Com uma mortalidade infantil tão alta, era comum que Sasuke ficasse extremamente preocupado com a saúde da filha. Uma doença poderia ser uma condenação à morte para um adulto, e mais ainda para uma criança. 

– Logo você terá mais uma criança para deixá-lo preocupado. - Sakura brincou, levando ambas as mãos até o ventre levemente arredondado, o que fez seu marido rir.

– Não é só com a saúde das crianças que me preocupo. - Respondeu, então segurou no braço de sua esposa para guiá-la - Vamos para dentro. Está ficando frio. 


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Notas finais do capítulo

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Bjs



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