Do trono ao cadafalso escrita por Evil Queen 42


Capítulo 21
Capítulo XXI




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"Oh, diário, estou radiante e feliz mesmo após as chamas invadirem meu quarto à noite. Minha Sarada está comigo há alguns dias, desfruto de sua companhia diariamente, como fazia em seus primeiros meses de vida. 

Ela cresceu. A última vez que esteve na Corte foi antes de ser mandada para sua casa. Seus cabelos estão mais cheios, seus dentes apontam em sua gengiva, está esperta e até arrisca algumas palavras desengonçadas. 

Amo esta menina como jamais pensei que pudesse amar alguém. Ela é um pedaço de mim, embora tão diferente... olho em seu rosto e vejo Sasuke, mexo em seus cabelos e lembro de Sasuke. Não há dúvidas sobre a legitimidade dela, nenhum dos meus inimigos pode abrir a boca para dizer que ela não é uma legítima Princesa de Konoha. Uma Uchiha! 

Nesta manhã, Mikoto pediu pela neta. Embora a Rainha mãe não goste de mim, ela ama Sarada e quis ficar com ela... sem minha presença, claro. Relutei em deixar, mas Sasuke me ignorou e ordenou que eu deixasse Mikoto passar uma manhã com a neta. 

À tarde ela voltou para mim. O vestido azul que usava foi trocado por um amarelo, pois sua babá alegou que o outro havia sujado. E ela ficou ainda mais linda de amarelo... meu pequeno sol (...)." 

Com sua filha pequena nos braços, Sakura foi caminhar pelo jardim. Ela dispensou as babás, mãe e filha estavam sozinhas, acompanhadas apenas por Pakkun que andava atrás de sua dona. Sakura sabia que logo Sarada voltaria para sua casa, então desfrutava cada instante ao seu lado. 

Sua pequenina estava cada vez mais esperta. Apontava para as árvores e para as flores coloridas. Sakura lhe mostrava os pequenos peixes nas fontes, e ela achava graça de vê-los nadar. 

Foram surpreendidas por Sasuke, que apareceu ao lado da esposa quando as duas olhavam os peixes na fonte. Sakura riu do susto que levou, e Sarada continuou com os olhinhos voltados para a água. 

– Sua mãe disse que você havia saído para passear sozinha com Sarada. 

– Não estamos sozinhas. - Ela comentou divertida, então olhou para o chão - Pakkun está conosco.

O moreno soltou um riso anasalado. 

– Sei... - Olhou para a filha, então a pegou dos braços de Sakura - Não deve pegá-la no colo assim por tanto tempo. 

– Não é esforço algum. - Respondeu - Gosto da companhia dela. E estou adorando exibi-la. - Riu. 

– Tamanha perfeição deve ser exibida. - Ele disse sorridente, olhando para o rosto da filha - Mas, Sakura... - Fitou novamente o rosto da esposa - Não quero que faça tanto esforço. Passeie com ela, mas não carregue-a por muito tempo. 

– Então... O Rei veio aqui apenas para dizer isso? 

– Na verdade não. - Suspirou - É sobre o casamento de Sarada. 

– Casamento? - Sakura riu em deboche - Nossa filha ainda nem completou um ano, e você já quer casá-la? 

– Ela não se casará amanhã, Sakura. - Respondeu um pouco impaciente - Se casará quando tiver idade, mas o contrato precisa ser feito o quanto antes.

Sakura soltou um longo suspiro. Não estava gostando da idéia de que sua filha se casaria por contrato, e que certamente conheceria o noivo somente no altar. 

– Quem é o noivo? 

– O herdeiro de Suna. 

Sakura ficou furiosa. Mataria o marido com o olhar se fosse possível. 

– Prometeu minha filha em casamento para um Príncipe estrangeiro sem o meu consentimento? - Bradou. 

– É um bom casamento. - Argumentou - Ele é apenas cinco anos mais velho do que ela, é o filho mais velho do Rei de Suna. Nossa Sarada será Rainha. 

– Rainha de Suna. - Disse com desdém - Não quero que ela seja levada para longe de mim, tampouco para se casar com o sobrinho daquela que por pouco não se tornou sua esposa.

– Sakura, eu sequer cheguei a me envolver com Izumi, não há motivos para essa crise de ciúmes. 

– Não é crise de ciúmes, Sasuke! - Indignou-se - Mas meus súditos me odeiam porque acreditam que meu lugar no trono é de Izumi por direito, porque ela é filha de Reis! 

– Sakura, compreenda uma coisa... - Sasuke disse mais calmo, tentando manter o tom de voz baixo para não assustar a menina em seus braços - Meu pai e o pai de Izumi têm um parentesco um pouco distante, Konoha e Suna foram aliados por anos e por isso Fugaku firmou o compromisso de Itachi com Izumi, posteriormente comigo devido a morte de meu irmão. - Explicou - Mas as relações não andam boas após o rompimento do contrato de casamento. Suna é o maior aliado de Konoha, e Konoha é o maior aliado de Suna, essa aliança precisa ser refeita! 

– E para isso irá casar nossa filha? - Indagou amargurada. 

– Como sabe, o pai de Izumi faleceu há pouco tempo, e seu irmão mais velho ascendeu. Ele está disposto a esquecer o que passou e restaurar a aliança, casando o filho mais velho dele com nossa filha. 

Sakura devia esperar por isso, mas não imaginou que aconteceria tão rápido. Enquanto os filhos são os sucessores dos pais, as filhas são usadas em jogos políticos. 

– Sarada não é um peão no seu jogo de xadrez, Sasuke. 

– Você sabe que ela é uma peça muito mais valiosa. - Respondeu o moreno.

– Ela é a primeira na linha de sucessão! 

– Sim, sei disso. - Assentiu - Mas em breve você terá outra criança. 

– Então Sarada será descartada. - A rosada riu sem humor. 

– Descartada? Jamais! Eu amo minha filha, ela será Rainha de Suna, o que mais você quer? 

– Você está contando que essa criança seja um menino, que irá substituir Sarada na linha de sucessão. - Sakura pousou suas mãos sobre o ventre - E se eu tiver outra menina, Sasuke, o que fará? 

– Há uma cláusula no contrato de casamento que fala sobre isso. - Respondeu o moreno - Como Sarada é minha filha mais velha, se você der à luz outra menina, então ela será mandada para Suna, e Sarada ficará para reger o país. - Explicou - Mas isso é caso você não me dê um filho homem! - Enfatizou.

Sasuke havia pensado realmente em tudo. Se Sakura desse à luz um menino, ele seria herdeiro de Konoha e Sarada se casaria com o herdeiro de Suna. Caso Sakura desse à luz outra menina, a mais nova se casaria com o Príncipe estrangeiro, futuro Rei de Suna, e Sarada continuaria como a primeira na linha de sucessão de Konoha. 

Claro que posteriormente Sakura poderia ter mais filhos, e, mesmo que desse à luz outra menina, poderia engravidar novamente e ter um menino. Todavia, o assunto do casamento e a questão da sucessão precisavam ser resolvidos logo, caso algo acontecesse ao Rei ou a Rainha. 

– Pois bem, então... - Sakura disse indiferente - Se é isso que o Rei deseja, então que assim seja.

Sasuke sorriu. 

– Eu sabia que você iria compreender. Os embaixadores logo estarão aqui para assinarmos os documentos. 

Sakura apenas assentiu. Embora não concordasse, decidiu não protestar contra. 

– Dê-me ela. - Sakura pediu, esticando os braços para Sarada. 

A pequenina imediatamente quis ir para o colo da mãe, então Sakura a pegou e, sem dizer nada, virou as costas e deixou o Rei sozinho.

Sasuke sentia a frustração da esposa. Sabia que aquele casamento de Sarada com um estrangeiro não agradava a mãe da menina, mas ele precisava recuperar a aliança que havia sido perdida. O Rei precisava usar as peças que tinha, pois Suna era o maior aliado de Konoha e teria uma aliança ainda mais forte caso Sasuke tivesse casado com Izumi; Agora ele se via obrigado a usar Sarada para recuperar o que se perdeu.  

Mas, ao contrário de Sakura, Sasuke estava feliz. Havia quem questionasse a  legitimidade de sua filha como Princesa, pois Sakura não era filha de Reis, e Sasuke inicialmente era noivo de Izumi. Romper um noivado daquele porte, cujos documentos haviam sido assinados pelos pais dos noivos e abençoados pelo Clero, era quase como romper um casamento. E mesmo que Sakura não fosse aceita por grande parte dos súditos como Rainha, o Rei de Suna aceitou que a "Princesa bastarda" - como Sarada era chamada por muitos - se casasse com seu filho e, um dia, se tornasse Rainha consorte de seu país. Aquilo era uma honra, mas Sakura não via dessa forma.

A realidade de Sasuke foi diferente a vida toda. Ele via tais casamentos baseados em política como perfeitamente normais. Para Sakura, era uma aberração. 

[...]

Sarada ficou perplexa. O atual Rei de Suna um dia foi seu noivo... um dos monarcas estrangeiros que exigia que Sarada abandonasse a Coroa quase se tornou seu marido.

Alegando ter parentesco com os Uchiha, levando em conta que Konoha estava nas mãos de uma mulher, Utakata almejava o trono que era de Sarada por direito. A única coisa que tranquilizava a Rainha era um tratado de paz assinado por ambos os países ainda no reinado de Sasuke. 

O que era narrado naquele momento no diário de Sakura ia além de tudo que Sarada pudesse imaginar. Sua mãe estava novamente grávida, mas Sarada não tinha irmãos - o que a levava a crer num aborto ou natimorto -, isso sem falar no noivado cuja existência ela nunca ficou sabendo. 

Ela ouviu batidas na porta de seu quarto, então escondeu o diário em baixo do travesseiro. 

– Majestade? - Ouviu a voz de Boruto do outro lado da porta, o que lhe permitiu suspirar aliviada.

– Entre. - Disse ela.

Havia dado ordens expressas para os guardas que tomavam conta da entrada de sua câmara, eles podiam dar livre acesso apenas para as aias de Sarada e também para Boruto. 

O rapaz dos cabelos loiros entrou no cômodo, em seguida fechou a porta atrás de si. Ele caminhou até a monarca, então sentou ao seu lado na cama. 

– Os traidores foram executados hoje pela manhã. - Ele informou, então Sarada abaixou o olhar - O que houve? - Indagou preocupado. 

– Mesmo que eles fossem culpados, me senti mal.

– Sarada... Sinto dizer, mas não serão as primeiras e últimas execuções em seu reinado. Precisa ser justa, e fazer valer a lei de seu país! 

– Eu sei. - Assentiu. 

– Precisa ser não somente respeitada e amada, mas também temida. Você sabe disso, não? - Ele indagou, então Sarada novamente assentiu - Que tipo de Rainha perdoa um crime de alta traição? 

Alta traição... Foi uma das acusações que pesou contra Sakura. Era realmente imperdoável, Sasuke não teve escolha. 

– Eu sei. - Tornou a dizer. 

Boruto notou que uma das mãos de Sarada estava em baixo do travesseiro.

– O que esconde? - Indagou curioso, então ela retirou o diário dali - Eu devia imaginar.

–As coisas estão fazendo sentido, Boruto. - Disse ela - E isso só faz a ferida em meu coração doer mais ainda, pois estou cada dia mais certa de que minha mãe era inocente. Os erros que Sakura cometeu, foram cometidos por amor... Amor a mim. - A Rainha não pôde conter um mínimo sorriso - Talvez até por amor a Sasuke... - Suspirou - Mas, principalmente, por medo.

– Medo?

– Sim. Medo de seus inimigos. -Afirmou - Em toda a história de Konoha, Sakura foi a primeira Rainha plebéia... ela não era filha de Reis, tampouco nasceu com títulos de nobreza. - Explicou - Ela só queria ser aceita, só queria que eu também fosse aceita. 

– Ela foi uma mulher injustiçada. 

Sarada abaixou o olhar. Sakura foi traída de todas as formas, foi magoada por várias pessoas, desde seu marido até seu pai. 

– É triste saber que não posso inocentá-la. - Disse tristemente - Minha posição é delicada, e uma grande razão para isso é o fato de eu ser filha de Sakura.

– Mas, se esse diário é uma prova da inocência de Sakura, você poderia inocentá-la. - Boruto sugeriu - Com a nova lei que você institucionalizou, a monarquia de gênero, a Rainha tem tanto poder e autoridades que teria caso fosse um Rei, mesmo não sendo casada. Sarada, o poder absoluto é seu, e certamente ainda vivem na Corte muitas pessoas que conheceram sua mãe de perto. Karin pode testemunhar em favor dela. 

Se ela abrisse uma nova investigação sobre Sakura, novas controvérsias iriam surgir. O diário foi escrito pela própria Sakura, poderia inclusive ser manipulado, certamente não iria ser aceito unanimemente como prova de sua inocência. 

A queda de Sakura foi fundamental para a deterioração de sua imagem, portanto, se Sarada quisesse provar sua inocência após tantos anos, os poucos que a apoiavam certamente criariam antipatia por sua pessoa. Já era difícil ser uma Rainha cuja mãe era vista como bruxa, como uma prostituta, traidora e adúltera, não queria imaginar o escândalo que geraria caso declarasse aquela mulher como inocente. 

Como reabrir uma investigação em torno da figura mais controversa da história de Konoha? Seu diário possuía apenas alguns fatos de sua vida, mas sua existência ainda permanecia um verdadeiro mistério devido a várias lacunas não preenchidas por conta dos registros que foram destruídos. Não era conhecida, por exemplo, sua data de nascimento, e seus retratos haviam sido destruídos. Sakura passou a ser uma espécie de ser ou não ser após sua morte. 

A verdade é que Sakura despertou paixão, desejo e lealdade em alguns, mas despertou ressentimento e hostilidade em outros. Certamente continuaria assim como em vida pela eternidade. 

– Boruto, o sangue de minha mãe suja as mãos de vários nobres da Corte. - Explicou - Posso colocar minha coroa em risco só em citar seu nome na frente de algumas pessoas. Preciso passar a imagem da filha de Sasuke, a imagem e semelhança de meu pai, e sorrir na frente dos assassinos dela. 

– Você quer evitar comentários e controvérsias. - Deduziu.

– Sim... É agoniante saber que minha mãe vai ser sempre a mesma aos olhos de todas as gerações posteriores. Meu pai tentou apagá-la da história, seus registros são quase escassos, seus retratos já não existem mais. Vai chegar um momento, Boruto, em que a figura de Sakura, que um dia foi Rainha, vai desaparecer. 

– Talvez não. - Boruto riu - Seus descendentes herdarão o trono, e ainda governarão Konoha por séculos, talvez algum deles um dia desenterre e desvende quem foi Sakura Haruno. 

– Nossos descendentes. - Sarada tocou no rosto do rapaz e sorriu. 

Suas palavras o deixaram inicialmente sem jeito, mas era claro que os futuros Reis de Konoha também teriam seu sangue.

– Sim, nossos... - Ele também sorriu, então depositou um rápido beijo nos lábios de sua futura esposa. 

Um silêncio se instalou entre os dois, logo Boruto tornou a ficar sério e Sarada notou que algo o preocupava. 

– O que houve? - A monarca indagou.

– Sarada, ouvi boatos entre seus conselheiros. 

– Boatos? - Ela uniu as sobrancelhas. 

– Sim. - Assentiu - Eles ainda não lhe avisaram nada por não haver certeza, mas se confirmarem certamente lhe deixarão ciente.

– Ora, ciente de que? - Questionou impaciente. 

– Ao que tudo indica, os nobres que a traíram e que planejavam sua morte estavam agindo a mando do Rei de Suna. 

– Como? - Bradou espantada. 

O maldito Utakata não quis atacá-la diretamente por causa do tratado de paz, mas o violou indiretamente para conseguir o trono, aproveitando-se dos laços sanguíneos com os Uchiha. 

– Sim. - Boruto assentiu - Os conselheiros temem que o Rei se aproveite de sua fragilidade após a condenação dos traidores. E, agora que eles estão mortos, Suna não tem nada a perder, e o mais vantajoso nesse momento seria um ataque direto a Konoha...

– Guerra... - Sussurrou para si mesma, então Boruto assentiu - Aquele maldito pretende entrar em guerra com Konoha? Ele me subestima e me desafia? - Vociferou. 

– O que pretende fazer se o exército de Suna avançar rumo a Konoha? 

– Se o exército avançar? - Indagou com desdém - Acha que esperarei por isso, Boruto? Se houver provas de que Utakata conspirou contra mim, o exército de Konoha avançará e varrerá aquele maldito país! 

– Sarada, por favor, não seja imprudente. Pense no que seu pai faria.

– Eu não sou como Sasuke! - Declarou - Não vou esperar um ataque dentro do meu próprio país para defender meu povo! 

– Mantenha tudo em silêncio, como se não soubesse de nada. - Aconselhou - Mantenha seus homens de guarda, planeje um ataque surpresa quando o exército de Suna avançar. 

– Ou eu posso mandar imediatamente meus homens para Suna, evitando um conflito dentro de Konoha. - Rebateu a monarca - Aquele maldito acha que pode me desafiar. Por que surpreendê-lo dentro de Konoha, se posso surpreendê-lo dentro de seu próprio país? 

– Deve levar em consideração a hipótese de um fracasso, Sarada. O que será de Konoha se suas tropas forem varridas para fora de Suna? 

– O inventário de Sasuke mostra um interessante  arsenal bélico. - Contou a monarca - Só no documento feito após sua morte consta 2.500 peças de artilharia listadas, juntamente com 7.000 armas em reserva na Torre, e uma marinha com noventa navios! 

– O grande problema foi que após a morte de seu pai, com o clima pacífico entre Konoha e as outras nações, o investimento militar diminuiu consideravelmente. - Disse Boruto - Seus homens estão em menor número se formos comparar com o exército de Suna, então sua força bélica não adianta de muita coisa. 

Sarada se calou. Seu exército estava em menor número, e a falta de investimento por parte da Coroa deixava explícito que os homens não eram tão bem preparados, então Sarada não podia ser imprudente a ponto de mandar tropas para Suna. Havia grande chance de fracasso. 

Não podia avançar, estava de mão atadas. Não podia surpreendê-los, deveria esperar ser surpreendida. Deveria sentar e esperar um ataque dentro de seu próprio país. 

Devia ter imaginado que algo assim viria a acontecer. Mesmo quando ainda era Princesa, após a morte de Sasuke, devia ter exigido que o governo provisório investisse nos exércitos, pois aquela paz poderia não durar eternamente. Ao invés disso, ela foi acomodada. 

Seu pai não teria cometido um erro daquele tamanho... 

O que faria? Não queria perder seus homens, não queria um ataque dentro de Konoha, assim como não queria perder sua coroa. 

O Rei de Suna lhe traiu, violou o tratado de paz, mas quem se via obrigada a declarar rendição era Sarada. 

Ela se via obrigada a perdoar um traidor. 

– Se o Rei de Suna realmente estiver disposto a avançar, mandarei um pedido de paz. - Ela suspirou - Direi para Utakata que ele terá o perdão de Konoha se não nos atacar.

– Acha que ele vai aceitar? 

– Não sei... - Disse aflita - Mas precisarei tentar. 


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