Do trono ao cadafalso escrita por Evil Queen 42


Capítulo 22
Capítulo XXII


Notas iniciais do capítulo

Voltei ♡
Boa leitura.



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Os  conselheiros deixaram Sarada a par da situação, e era pior do que ela imaginava. Ordenou que uma carta fosse enviada para Utakata, pedindo que não avançasse, e aguardava a resposta.  

Foi convocada pelo Conselho Real, e, junto de Boruto, dirigiu-se até a sala de reuniões. Ali estavam reunidos seus leais conselheiros: Mitsuki, Shikadai, Metal Lee, Denki e Inojin. 

No reinado de Sasuke o conselho era muito grande, mas Sarada não queria isso. A Rainha acreditava que muitos homens com ideais diferentes apenas trariam problemas ao invés de soluções. 

Quando Sarada adentrou, seus conselheiros lhe receberam com a devoção e o respeito que um súdito deve receber sua Rainha, então ela sentou no local reservado para sua pessoa.

– Majestade, eis a carta enviada por Utakata. - Disse Denki, entregando em seguida o papel selado para a Rainha.

O selo escarlate não deixava dúvidas de que se tratava de uma carta do Rei de Suna. Sarada imediatamente a abriu para ler seu conteúdo. 

Os homens presentes ali olhavam com expectativa para a soberana, que lia as palavras de Utakata com angústia crescente no olhar. 

– Ele não vai ceder. - Sarada riu com falsa animação, amassou o papel e jogou na lareira - Não vai se curvar diante de uma nação governada por uma mulher! 

– É o que temíamos. - Suspirou Inojin - E agora?

– Vamos atacar! - Sarada respondeu imediatamente - As tropas de Suna irão demorar alguns dias para desembarcar em Konoha, até lá nossa frota deve alcançá-las. 

– Pretende atacá-los pela água? - Mitsuki questionou abismado. Era uma idéia que não tinha nada para dar certo. 

– Não deixarei que cheguem em terra firme. - Retrucou - Se isso acontecer, a cidade será tomada!

– Majestade. - Metal Lee se pronunciou - É relevante que saiba que Utakata conta com uma frota de quase duzentos navios, maiores e mais fortes do que os de Konoha. Se atacar diretamente, há grande chance de perder seus navios e seus homens. 

– É um risco que precisamos correr. - Disse Shikadai - O estrago será maior se o exército de Suna chegar em Konoha. 

– Mas é melhor ter um exército em Konoha do que ter um exército no fundo do oceano!  - Retrucou Mitsuki. 

– Tudo é questão de estratégia. - Disse Inojin - As chances são pequenas, mas existem. 

Seus conselheiros não concordavam entre si, Sarada não sabia o que fazer. Tinha que atacar, mas era um risco enorme. Se perdesse a batalha, poderia perder a coroa ou até mesmo a vida. 

– Se vencermos Suna, uma das maiores potências mundiais, seremos intocáveis. - Disse Boruto. 

Sarada concordava com ele. Utakata humilhou sua autoridade, ela não poderia sentar e esperar.

– Nós vamos lutar. - A Rainha declarou - É guerra!

– Majestade, seja prudente. - Mitsuki implorou. 

Sarada podia ter um exército deficiente se comparado com o de Utakata, mas possuía inteligência. Era uma estrategista, conhecia o clima de seu país, aprendeu muita coisa com seu pai e sabia o que fazer. 

Pensou em algo. Talvez fosse loucura, mas era a chance de fazer Konoha sair vitoriosa. 

– Kumogakure é um dos motivos que faz Utakata avançar. - Disse a Rainha - É um país colonizado por Suna, dependente dele, mas recentemente se mostra simpatizante de Konoha por questões religiosas e quer sua independência. Suna perderá um tesouro, e perderá para Konoha. - Relatou - Eles possuem tropas em Kumogakure e certamente irão parar lá. É quando iremos agir. 

– E o que a Rainha tem em mente? - Denki questionou. 

– Vamos atacá-los, não para destruir toda a frota imediatamente, mas para desfazer sua formação e deixá-los vulneráveis. - Explicou - Nossos navios são menores, mais fáceis de manobrar, e o vento os leva com maior rapidez. Encontraremos os navios de Utakata rápido. 

– E quem vai liderar os ataques? - Inojin questionou. 

– Eu vou liderar os ataques. - Respondeu a monarca. 

Os conselheiros ficaram em silêncio, se olharam abismados. Sarada era uma mulher, uma Rainha, seu lugar não era no meio de um ataque.

– Majestade, isso não é prudente. - Aconselhou Mitsuki.

– Vocês não podem fazer nada para mudar isso. - Disse a monarca - Quando os navios de Utakata forem avistados em  Kirigakure, mandaremos nossas frotas ao seu encontro. E eu partirei junto. 

Nada podia ser feito para mudar a cabeça de Sarada. Ela estava convencida de que ninguém executaria o ataque tão bem quanto ela. Deveria estar lá pessoalmente, liderando seus homens. 

Tinha um plano em mente. Era uma carta preciosa em sua manga, e tudo dependia do sucesso de seu plano. Não podia deixar algo tão grande nas mãos de terceiros. 

(...) 

"Por toda a Corte correm rumores de que há uma conspiração para matar Shion. Conspiração liderada por mim!

A garota se queixa de indisposição, que alega ser causada por algo que lhe misturaram à comida. Os raquíticos rendimentos  que recebe atualmente não lhe permitem pagar por um provador, portanto não tem outra opção além de comer o que lhe é servido para que não passe fome. É claro que seus criados fiéis correram para trazer à Corte notícias sobre a saúde da maldita prima do Rei. 

Pois que morra, Shion! Seria um alívio para mim, embora saiba que me culpariam caso algo acontecesse. 

Claro que não posso ficar às cegas aqui. Mandei que meus espiões investigassem mais de perto essa fogueira de maledicências em torno da minha pessoa (...)."

Sakura brincava com a filha em seus aposentos. No dia seguinte ela voltaria para sua casa, então a rosada queria passar o máximo de tempo possível ao lado da pequenina. 

Gaara fora anunciado, então Sakura ficou feliz ao vê-lo e o abraçou forte. Dispensou suas aias, ficando sozinha com Gaara e Sarada no quarto.

– A que devo a honra, primo? - Questionou, sentando em sua poltrona com Sarada em seu colo.

– Tenho notícias sobre Shion. - Respondeu, então Sakura o olhou com expectativa - Ela alega que seu estado de saúde é consequência de uma poção preparada por você. 

– Por mim? - Sakura riu com indignação - Ela me toma por uma bruxa? 

– Konohamaru, o cocheiro, contou que você teve um encontro com uma senhora, e que ela lhe deu uma poção. - As palavras de Gaara fizeram o sangue de Sakura gelar. 

Gaara era um de seus espiões, que trazia consigo retalhos das mentiras contadas em torno da Rainha. Sakura confiava no primo. 

A simples associação de Sakura a uma poção poderia colocá-la em perigo. Não somente a ela, mas também Sarada, pois se a mãe é uma bruxa, certamente a filha também é. 

 - Mas quem foi a boca que espalhou tais rumores? - Sakura indagou um pouco irritada.

Gaara ponderou por uns segundos. Sabia que a resposta iria chocar sua prima, mas não tinha outro jeito. 

– Sasori. 

Sakura arregalou os olhos, estava em pânico naquele momento. 

Há quase seis meses Sasori havia voltado para a Corte com sua esposa, mas Sakura ainda não havia cruzado com sua figura de cabelos ruivos. 

Aquela foi uma amarga surpresa até mesmo para Sakura, tão habituada com traições. 

– Aquele cocheiro estava a serviço de Sasori? - Ela questionou. 

– Sim. 

– Não! - Ela exclamou inconformada - Não! Não pode ser. O Sasori... ele me amava! 

– Há mais de uma testemunha, Sakura. - Afirmou - Não sei por que ele se voltou contra você e se tornou seu inimigo, mas é fato que Sasori está no centro desses rumores.  

– Talvez a triste enfermidade em seu corpo lhe tenha agarrado a alma com dedos gelados. - Disse com um sorriso forçado - Ou talvez ele tenha encontrado um novo bode expiatório para a história de sua amarga vida. 

– No caso, você. - O primo da Rainha completou. 

Sakura estava aflita. Seu antigo amor, o homem que outrora foi seu namorado tão querido, agora lhe apunhalava pelas costas.

– Pode ser que alguma obscura vantagem política seja a recompensa de Sasori. - Supôs a mulher - Ele pode ter interesses pessoais em minha queda. - Disse pensativa - Não sei, tampouco me interessa averiguar. Apenas negarei tal conspiração assassina contra Shion, e me concentrarei em remendar minha reputação como se remenda um delicado tecido. 

– Mas, mesmo um tecido remendado pelas mãos mais hábeis, nunca volta a ser como antes. - Gaara completou, o que deixou Sakura ainda mais aflita. 

Se sua reputação já não era boa, agora só iria piorar. Mikoto só sentiria ainda mais raiva pela nora, e possivelmente tentaria envenenar o filho contra ela.

Queria que Shion realmente estivesse mal a ponto de falecer, por outro lado sabia que seria a principal suspeita após os rumores que foram espalhados. 

Sasuke não dava ouvidos para fofocas, mas dessa vez as palavras dos cortesãos foram mais além. Não falavam somente da conduta de Sakura, mas faziam acusações de tentativa de assassinato. 

– Falarei com o Rei antes de qualquer coisa. - Declarou a mulher - Explicarei tudo, direi que palavras mentirosas são espalhadas sobre a minha pessoa, e verei o que ele fará com relação a Shion.

– Mas, diga sinceramente, você quer que ela morra, não quer? 

Sakura olhou ao redor. Sabia que jamais estava segura, pois as paredes tinham ouvidos. 

– Sim. - Falou em tom baixo, mas convicta - Seria um imenso alívio para mim, meu primo. 

– Sakura... - Gaara disse um pouco desconfiado - Realmente não teria coragem de envenená-la? 

Sakura suspirou pesadamente, em seguida deu um beijo na testa da filha. 

– Se for para proteger a mim, ou proteger minha filha, eu seria capaz de matar até o Rei. 

– Sakura... - O homem disse em tom de aviso - Se alguém além de mim escutasse isso, você seria imediatamente presa por traição e executada sem julgamento. 

– Para você, meu primo, posso ser sincera de todo o meu coração. - Respondeu - Se eu corro perigo, Sarada também corre, e para defender isso eu sou capaz de tudo. 

(...) 

Uma mulher era vista como frágil, delicada, mais irracional do que os homens. Uma mulher de pulso firme, forte, era tida como uma monstruosidade, como algo não natural. O poder associado a uma mulher era uma combinação desagradável aos olhos. Mulheres não tinham energia para manter a paz, eram incapazes de reinar...

Sarada se via obrigada a contrapor tudo o que estava diretamente relacionado ao seu sexo. Precisava mostrar que em seu seio batia o coração de um Rei, que foi enviada para reinar. Precisava inspirar confiança, tinha que mostrar que era capaz de erguer uma espada e lutar por seu país tal como um homem faria. 

Todos no país deveriam obedecê-la. Desobedecer o monarca reinante  era contra a lei, portanto um crime de traição, punido com a morte.

A decisão dela estava tomada, ninguém podia fazer nada para mudar isso, mas sabia que a confiança depositada em sua pessoa era mínima. 

Boruto estava aflito, mas confiava em Sarada. Quando Sasuke decidiu que sua filha iria de fato reinar, por vezes a instruía pessoalmente desde sua tenra idade, e por meio de jogos lhe ensinava estratégias de guerra.

Sasuke era quem mais confiava no potencial da filha, pois após a morte de Sakura ele manteve a educação que a mãe queria para a filha, ou seja, a mesma que ela receberia caso fosse um garoto. 

Ela montou num cavalo branco, com a armadura prateada por cima de seu vestido vermelho, e cavalgou rumo ao porto.  Atrás de si cavalgavam seus homens, em volta seus súditos a seguiam. 

– Eu sei que vocês não confiam em mim. - Ela se virou para seus súditos, ainda montada em seu cavalo - Mas provarei que sou digna da confiança de vocês. Defenderei meu reino, mostrando que fui enviada para ser Rainha e Rei ao mesmo tempo. 

Aplausos se fizeram presentes, Sarada ficou orgulhosa e motivada. Era por aquelas pessoas que deveria lutar, pelos que gritavam "Vida longa a Rainha!", pelo seu país. 

Sarada desceu de seu cavalo e embarcou em um dos navios, na companhia de alguns homens. Boruto estranhou, uma vez que Sarada não estava indo atrás dos navios de Suna com toda a sua frota. Seja lá qual fosse o plano de Sarada, ela estava confiante de que daria certo. 

Ela não quis que Boruto fosse. Se algo acontecesse com Sarada, Boruto seria Rei. Em sua ausência, nomeou o loiro como regente, para a insatisfação do Conselho. 

Sarada levou consigo Shikadai, para o caso de precisar ser aconselhada em alguma questão. Quando a frota partiu, o conselheiro se reuniu a sós com a Rainha num cômodo particular, para então questioná-la sobre o que tinha em mente. 

– Majestade, a senhora não disse ainda o que pretende. - O moreno suspirou, apoiando-se na parede do navio. 

 - Ventos fortes sopram em Konoha nessa época do ano, isso moverá nossos navios rapidamente até a frota de Utakata. 

– Seus navios, Majestade, são consideravelmente mais leves que os navios de Suna. O canal está agitado, os navios de Konoha certamente sofrerão com essa adversidade. - Disse Shikadai - Isso sem falar que os navios de Suna são muito resistentes. Vossa Majestade apenas gastará munição sem gerar impacto sobre eles. 

Sarada revirou os olhos. Shikadai dizia tudo que ela já sabia, afinal, era claro para todos que os navios de Suna eram os melhores, com cascos extremamente sólidos. 

– Os navios de Utakata são mais pesados e estáveis, o vento os levará para o litoral, lá eles pegarão tropas de Kumogakure, prontas para a invasão em Konoha. - Explicou.

– Como tem tanta certeza?

– Eu tenho. - Assentiu - Utakata certamente usará tudo que o que tem, fará qualquer coisa para tomar minha coroa e aumentar seu poder. Ele usará as tropas de Kumogakure e poupará dessa forma grande parte de seus homens, é uma boa estratégia. 

– Então, atacará quando estiverem em Kumogakure? - Shikadai questionou. 

 - Primeiro os deixarei vulneráveis. - Comentou com um sorriso de canto - Uma estratégia muito comum é navegar em forma de lua crescente, sabia? Oferece maior proteção aos navios.

– O que a Rainha sabe sobre tais estratégias? - Indagou. Nunca uma mulher havia liderado um ataque daqueles. 

Sarada suspirou pesadamente. Pegou uma taça de vinho sobre a mesa de madeira que estava no centro do cômodo, tomou um gole e continuou com a taça em mãos. 

– O suficiente para garantir a vitória para nosso país. - Declarou - Os galeões maiores e mais lentos ficam no meio da crescente, sendo cercados por barcos mais rápidos e menores. - Ela tomou mais um gole de vinho - Os navios menores abastecem os galeões. 

Shikadai se mostrou impressionado. Realmente Sarada estava preparada para reinar. Sasuke fez um bom trabalho com sua filha. 

– Sim, Majestade. - Assentiu - Portanto nada podemos fazer enquanto eles mantiverem sua formação. 

O navio em que Sarada estava era consideravelmente maior, portanto alguns de seus navios chegariam antes, com a função de tentar atrasar a frota de Utakata. 

– Eles enfrentarão problemas reais em Kumogakure. - A Rainha esboçou um sádico sorriso - Na formação em crescente será complicado para atacarmos. Quando eles pararem, perderão sua formação, deixando-os abertos para um ataque. 

– Então, a senhora liderará um ataque direto. - Supôs. 

– Eu? Não. - Respondeu risonha - Por que acha que eu trouxe comigo alguns dos navios mais velhos e ultrapassados de Konoha? 

– Estou imaginando o porquê disso.

– Dez navios serão carregados com tudo que pode facilmente entrar em combustão. Bombas flutuantes serão criadas durante a noite em que os navios de Utakata estiverem no porto de Kumogakure. Os navios da frota de Suna certamente são carregados com pólvora, e são feitos de madeira. Se pegarem fogo, nenhum terá chance.

Era uma boa estratégia. Explodir alguns dos navios de Utakata, provavelmente os menores que abasteciam os galeões, fazendo com que a formação em crescente se perdesse. 

Sarada era claramente uma mulher muito inteligente. Uma estrategista. Uma Rainha nata!

– Acha que eles não colocarão vigias em cada barco?

– Utakata não é descuidado. - Tomando o último gole de vinho, Sarada deixou sua taça sobre a mesa novamente - Mas o que poderão fazer? Tentarão, no escuro, sair para se salvarem. - Riu - Mesmo que somente um dos navios se perca, eles perderão sua formação em crescente, ficarão vulneráveis. 

– Então, os homens de Konoha atacarão. 

– Isso. - Assentiu.

– Ainda assim, Utakata é claramente mais forte. Acha que dará certo?

– Temos vantagens, Shikadai. - Explicou - Os navios de Suna estão numa viagem exaustiva há semanas, enquanto que nós estamos próximos de nossos portos navais. 

– Nossos navios são mais frágeis. - Argumentou. 

– Utakata deposita todas as suas esperanças nos galeões. Nosso navios são mais leves, mais rápidos, e temos conosco poderosos canhões. 

– E quais serão suas estratégias? Invadir os navios de Suna e capturá-los? 

– Não, Shikadai, vamos afundá-los. - Disse simplesmente - Se Utakata deseja ter Konoha para si, obviamente que não vai querer destruir nossos navios. Essa é uma enorme vantagem, pois estou certa de que os homens de Utakata tentarão embarcar nos nossos navios, para isso eles terão que chegar perto de nós, facilitando o ataque. 

– Ainda acho que capturar os navios de Utakata seria uma enorme conquista. - Sugeriu o homem. 

– Nossos homens estão em menor quantidade, se não afundarmos os navios de Suna, então não há como garantir a vitória. 

– Se a frota de Suna ficar lado a lado com a de Konoha, ficará exposta a uma fileira de canhões. - Constatou o conselheiro. 

– Essa é a intenção. - Assentiu - Se Utakata acha que será fácil tomar minha coroa, ele está muito enganado. 


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Notas finais do capítulo

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Bjs♡



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