Acidentes Acontecem? escrita por Isa imortalizada


Capítulo 4
Capitulo 4




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—Valentina  querida você  está bem? -dona Estela  perguntou

—apenas consegui  mexer  a cabeça  em forma  afirmativa, apesar  que eu queria  dizer mesmo era.

"O que esse  garoto  metido, arrogante, prepotente, lindo, inteligente  com um sorriso  encantador  esta fazendo  parado na entrada da sala? e espera aquilo  parado  ao lado dele era uma bola de pelos  era um cachorro?"

Enrico  tomou  à frente  e me tirou  dos meus devaneios

—deixe-me  apresenta-los este e meu  filho  mais velho  Lucca Devoglio.

Pode sentir os olhos  de Lucca Cravado  em mim, o que me fazia ficar  mais  constrangida.

—Lucca  Este  e Arthur e a sua  filha  Valentina. -Lucca  cumprimentou meu pai  com um leve  aperto  de mão.
E se virou  para mim e senti mais uma vez  meu sangue  sumir do meu rosto.

—Tina, não  estou certo? -perguntou  com uma risada de escárnio

—isso mesmo-respondi

—vocês  se conhecem? -perguntou  Estela

—sim mãe  apenas de vista, estudamos  no mesmo  colégio.

—nossa Arthur  você  viu que coincidência, nossos  filhos estudam  juntos, eles iniciaram  o maternal  juntos e estão  terminando  o colegial  juntos, que mundo  pequeno  esse, não  é  mesmo?

"Para o mundo  que eu quero  descer  que historia  é  essa de que estudamos  juntos antes?"

Mas antes  de eu  me manifestar  Lucca  foi mais rápido

—desculpa  pai não  entendi como assim iniciamos  o maternal juntos.

—antes de nos mudarmos  você e Valentina  entraram  no mesmo dia no maternal  e se não me engano eram da mesma turma.

—acho que eu tenho  a foto deixa ver-dona Estela  se levantou  e foi até mesinha onde havia as fotos  que eu tinha reparado  logo que entramos.

Dona Estela  estendeu  a foto para Lucca  que por um instante  pude  notar uma expressão  de descrença  e logo depois  um sorisso  que não  ficou nem cinco  segundos, e logo se voltou  para sua armadura  impenetrável.

Ele estendeu  o porta retrato a mim e foi quando  eu reconheci que a menina que estava naquela fotografia era eu, deveria ter pouco mais de cinco anos as presilhas em formas de borboletas coloridas estava enfeitando o cabelo E com uma mochila  rosa, uma lancheira  do ursinho  pooh, um shorts  saia azul rodado e uma camiseta branca com o logo do colégio  e botas pretas, desde  pequena  idolatrava  o preto, mais  o que me chamou atenção  foi o garoto  que estava ao meu lado suas roupas eram similares a minha  o que mudava era o uniforme, uma calça  azul e a camisa branca, ele por incrível Que pareça  a mão  direita  de Lucca  estava  apoiada  em meus  ombros  numa espécie  de abraço lateral.

—Tina porque você não me ajuda a tirar as malas do carro, já esta tarde-disse meu pai já se levantando do sofá.

—não Arthur, por favor, fique e descanse o Lucca pode ir ajudar a Tina-prontamente dona Estela se manifestou.

—vamos? – e foi à voz dele que tomou os meus ouvidos e quando menos percebi ele já estava passando pela porta da entrada, e quando me voltei à sala Benjamin já estava com os fones de ouvido novamente e meu pai conversando e rindo com o casal Devoglio e dona Estela me surpreende com uma piscadela no olhar.

Reunir toda a minha coragem e todo o meu ato controle, afinal eu tinha desafiado o tão temido e arrogante e lindo Lucca Devoglio, onde e que eu estava com a cabeça de falar com ele daquele jeito?

Às vezes penso que poderia me tornar um avestruz e colocar a minha cabeça dentro de um buraco e não sair mais, onde nos meus piores ou melhores sonhos eu moraria na casa do garoto que e o meu crush? Isso não e um filme, ou um livro ou ate mesmo uma fanfic Isso e vida real, e a minha vida, por isso quando eu falo que murph não vai com a minha cara ninguém acredita.

—você vai ficar ai parada ou vai me ajudar?

Respirei fundo, afinal já tinha feito a burrice de deixar mesmo sem querer ele saber dos meus sentimentos e não daria o gostinho dele pensar que eu ficaria hipnotizada com os seus movimentos, Levantei a cabeça e abri a porta do carro que estava destrancada, e abri o porta malas pela alavanca que ficava na parte do motorista.

Sai do carro e fui em direção ao porta malas sem manter qualquer tipo de contato visual com ele, Tirei as malas com certa facilidade e por incrível que parece apenas uma das malas enganchou em alguma coisa e eu não estava conseguindo retira-la e Lucca me afastou gentilmente e tomou a frente retirando a ultima mala que faltava.

Ao abrir a porta do banco de trás do carro não percebi que o Mrs. Bunny foi ao chão, antes mesmo de eu me abaixar para pega-lo, Lucca foi mais rápido e pegou meu ursinho de pelúcia que não era nada pequeno, havia ganhado ele de presente de aniversário no ano passado, ele era de um dorama que eu assistia e fiquei louca por que afinal quem não queria um porcoelho, sim o Mrs. Bunny e uma mistura de porco com coelho e ele e lindo.

Lucca passou a Mao tirando qualquer vestígio de sujeira do meu urso e deu uma gargalhada e automaticamente eu tentei retirar o Mrs.bunny de suas mãos.

—ursinho de pelúcia?Você tem quantos anos afinal?

—isso não e da sua conta – disse novamente tentando recuperar o meu porcoelho, só que ele foi mais rápido do que eu e estendeu o braço para cima me impedindo de resgata-lo.

—você esta muito enganada afinal você e uma hospede na minha casa—ele frisou muito a palavra minha casa.

—eu posso ser uma hospede na sua casa, mais não significa que tenho que lhe dar qualquer tipo de satisfação.

Meu deus quem era essa pessoa que acabou de responder desse jeito sim fui eu mesma onde e que eu estou com a cabeça? Por que sempre que ele esta na minha frente ajo sem pensar? E parece que minha boca não tem qualquer tipo de filtro.

—interessante você estar na minha casa quando pelo que eu me lembre você disse aos quatro ventos que não precisava da minha ajuda-disse dando uma risadinha de escárnio

—disse e repito, não estou aqui por você e foram os seus pais que ofereceram a sua casa para passarmos umas semanas, caso contrario não estaríamos aqui, mas se minha presença te incomoda tanto posso ir agora mesmo, como e que você disse? Virar uma garota mimada e pedir agora mesmo para o meu pai para irmos embora.

Virei às costas e estava prestes a entrar na casa certa de que deveria pedir pro meu pai para irmos embora, não sei se suportaria ficar na mesma casa que ele, mais ao mesmo tempo me sinto uma garota mimada não compreendendo a situação em que nos encontramos nossa casa, a casa dos sonhos do meu pai foi destruída por um terremoto minha mãe estava do outro lado do mundo ajudando meu avo, e eu era a única pessoa que podia dar apoio a ele, e a conversa ao telefone com a minha mãe se fez presente em meus pensamentos.

Mas na verdade eu estava surtando por que o menino que eu gosto e o pior de tudo sabe que eu gosto dele vai viver na mesma casa que eu, em que planeta estamos? Que realidade alternativa e essa?

Eu não sabia apenas minha mente estava um turbilhão e antes mesmo de eu dar meu segundo passo sinto uma Mao segurar meu braço esquerdo com certa forca, mas sem me machucar e me virar abruptamente fazendo com que meu cabelo ricocheteasse no meu rosto.

—quer saber fica, vamos ver onde isso vai dar!

Ele chegou próximo demais ao meu rosto fazendo com que eu me encolhesse e disse bem próximo a mim

—isso vai ser interessante, bem vinda ao jogo princesinha.

Não sei por que essa ultima frase me assustou ai eu definitivamente estava perdida mais quer saber onde jogam um jogam dois, e ele não sabe com quem esta mexendo ate parece que ele vai me desafiar desse jeito e sair como se nada tivesse acontecido,ele esta muito enganado se vou deixa-lo me manipular do jeito que ele quiser.

Ele devolveu o Mrs.Bunny e levou consigo todas as malas do meu pai deixando apenas as minhas junto a mim.

Respirei fundo e subi os degraus com a as minhas malas ele acha que faço o estilo princesinha e que preciso de um príncipe para me socorrer se ele pensa assim ele esta muito enganado, sim sou uma garota mais tenho duas mãos e duas pernas e posso muito bem me virar sozinha.

Entrei na sala puxando as malas que para minha sorte eram de rodinhas e o Mrs, Bunny estava em baixo do meu lado direito.

Dona Estela veio em minha direção e se virou para o filho mais velho

 -Lucca porque você não ajudou a tina – perguntou

—mãe eu disse isso a ela mais ela simplesmente disse que não precisava e fez questão de trazer sozinha as próprias malas

Cretino, mentiroso, mais esse sorriso lindo dele me derretia, ele que saiu e me deixou La fora sozinha, ah você não sabe com quem esta lidando.

—não brigue com ele Estela, eu realmente fiz questão de trazer minhas malas sozinhas, e também o Lucca parece um pouco pálido, sua expressão ta um pouco fechada pensei que ele estivesse com dor de estomago eu fiquei com medo de fazê-lo se esforçar e ele acabar passando mal.

—dor de estomago?-Lucca disse entre dentes e com uma expressão de espanto

Assim que terminei de falar a sala inteira, quer dizer Estela, Enrico e Benjamin caíram em uma gargalhada a ponto de chorar de rir literalmente Estela ate limpou algumas lagrimas.

—ai querida não se preocupe meu filho esta muito bem ele e assim mesmo sem expressão, sempre digo a ele que com essa cara fechada ele vai ficar mais velho e cheio de rugas antes da hora e deve ser por isso que ele nunca trouxe uma namorada pra casa, acho que elas devem pensar que ele esta com algum tipo de dor pra fechar a cara.

Lucca me lançou um olhar cortante e se olhar matasse eu com certeza estaria esticada aqui no chão da sala em cima desse tapete creme felpudo maravilhoso, e sem perder a oportunidade lancei um sorriso em sua direção, agora ele sabia que eu tinha aceitado o seu desafio e não deixaria mandar em mim do jeito que quisesse.

—vamos Tina vou lhe mostrar o seu quarto- Estela me puxou e antes de subirmos as escadas ela se virou para o filho e disse

—querido traga as malas da Tina sim- e seguimos para o quarto que eu ocuparia durante nossa estadia na residência dos Devoglio

O quarto com certeza era de uma princesa ele estava em rosa e roxo, a cama ficava em costada a parede e pasme ela era acompanhando por um docel e a estrutura era em forma de coroa, na cama tinha algumas almofadas em rosa e roxo, do outro lado do quarto havia uma escrivaninha para o meu notebook, uma estante de cinco prateleiras, uma TV de frente para minha cama que estava fixa na parede e o guarda roupa era embutido e havia também uma mesinha de centro e o chão era todo de carpete preto e felpudo.

—nossa Estela, e lindo.

—eu fiz com todo o amor e carinho e tive ajuda da sua mãe devo confessar – ela disse me puxando para me sentar junto a ela na cama

—eu não sei o que dizer - realmente eu estava emocionada e sem palavras o quarto era quase parecido com o que eu tinha planejado em fazer na nossa casa

—sua mãe me disse quais cores você gosta e como podíamos fazer alguma coisa que faria você se sentir bem, eu sei que tive pouco tempo para organizar tudo, minha sorte e que esse quarto já era rosa então apenas dei alguns retoques, quero que você se sinta em casa e como eu te disse sempre quis ter uma menina. – ela disse fazendo carinho em meus cabelos e quando menos percebi estava deitada com minha cabeça em suas pernas como costumo fazer com minha mãe, estela tem uma energia que e impossível não gostar dela, sabe aquele tipo de pessoa que você não precisa conversar para saber que e uma boa pessoa, pois bem estela e assim, deve ser por isso que me sinto tão conectada a ela.

Fomos tiradas do nosso momento com o roçar de garganta de Lucca que trazia as malas e o Mrs.Bunny junto a ele e por incrível que parece ele não estava com a cara amarrada como de costume ele mantinha um sorriso singelo no rosto, ou era a minha imaginação pregando uma peca em mim, essa estadia na casa dos Devoglio seria inesquecível.


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Notas finais do capítulo

eai o que acharam ?



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