Acidentes Acontecem? escrita por Isa imortalizada


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oi de novo,como estao ? me contem o que estao achando!



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Arrumar as minhas malas foi relativamente  fácil, afinal só tinha tirado  poucas  roupas das duas malas que havia  trago  comigo, o que foi, mas complicado foi descer  todas as caixas  que seriam enviadas  para um deposito  enquanto  a nossa casa não  ficasse  pronta  com a nova reestruturação.

Paramos  o carro em uma vizinhança  muito acolhedora, estávamos  em frente  a um portão  preto e a letra de "D" do alfabeto  estava em  uma fonte garrafal  daquelas que se usa em convites formais.

Meu pai trocou  algumas palavras  com o interfone  o que eu achei engraçado  ver a sua interação  com a câmera  de segurança.

Os portões  foram abertos automaticamente, a Mel que estava  dormindo  no meu colo logo levantou  e ficou observando  a entrada  que tem um enorme  jardim  como se fosse algum  tipo  de parque.

A casa e de dois  andares, sua cor azul bebe se destaca ha grandes  janelas, e  a porta da entrada  era preta com um "D" dourado  na porta. como a que havia no portão  da entrada.
Nossa esse tal  de  Enrico,deve ter uma paixão  pela letra "D".

Mel estava ao meu lado presa pela coleira, ela não gostava muito, mas como entraríamos  em um lugar  diferente  acho melhor  mante-la junto a mim para evitar acidentes.

Ficamos a espera de alguém  abrir a porta  afinal tínhamos  acabado  de anunciar  a nossa chegada  pelo interfone.

Fiquei imaginando  se estava vestida corretamente, por que na teoria  essa séria  a primeira  vez que eu os conheceria  e não queria  que eles tivessem  uma imagem  negativa  de mim, não queria envergonhar  os meus pais.

Ate estava  usando  vestido, tudo bem que ele era preto, e com um casaco  preto também, afinal preto é uma das  minhas cores  favoritas, mas o que se destacava  no meu visual  dark  era o meu all star branco, a meu ver estava  apresentável.

Enquanto  estava analisando  minhas roupas  criticamente com um olhar  de blogueira  de moda profissional, a porta foi aberta  e uma  senhora com o rosto  em formato  de coração  ficou  a nossa frente, seu sorriso  era sincero  e logo abraçou  meu pai, e de repente me puxou para um abraço junto a ela, ela me fazia lembrar  minha mãe  com esse  tipo de abraço.

—eu não acredito que você  é  aquela bebezinha  que não saia do colo da sua mãe. Você  não deve  se lembrar  sou a Estela. vamos entrar  por favor.

—Arthur  meu amigo, vem vamos nos sentar, fico feliz que você tenha aceitado minha proposta- disse um senhor que logo deduzi sendo o Enrico, ele e rechonchudo, de óculos e que usava suspensório o que eu achei incrível, ele
parecia  um unpa lumpa daquele  filme a fantástica  fábrica  de chocolate, ele era tão apertavel, e mais uma vez  meus pensamentos  se dispersam com facilidade.

A decoração  da casa era muito linda  e moderna  desde as paredes e as cortinas da sala são em  tons pastéis.

Do outro  lado da sala havia uma mesinha  com muitas fotos, mas como estava um pouco  longe não  dava para observar  cada momento  que foi registrado.

Dana Estela  nos direcionou  para um sofá  de três  lugares e nos ofereceu  um café  e um suco para mim, afinal nunca gostei  muito de café.
ate a Mel ganhou uma vasilha  rosa com um pouco de água.

De repente  um menino   de no máximo  treze  anos  desceu as escadas com um ipad  em mãos, e hadsphones  no pescoço.

—ahh me deixe apresentar  meu filho mais novo este e o Benjamin, ele tem treze  anos.

—muito  prazer-ele veio e nos cumprimentou e se sentou no sofá à nossa frente.

—então  essa a sua filha Valentina? É  uma bela moça, e pelo que vejo puxou  a beleza  da mãe e não  a do pai, ainda bem-disse rindo. e batendo nas costas  do meu pai como bons amigos.

—muito obrigada-disse tomando um gole do meu suco.

— Ai estou tão  animada, finalmente  iremos  ter uma menina em casa sabia que era o meu sonho ter uma menina.

—serio? Fico feliz em ser recebida  tão  bem pela senhora Dona Estela, e quero agradecer  por deixarem  eu e meu pai e a Mel ficarmos  por um tempo.

—Que isso querida, por favor, me chame  apenas de Estela e nos que agradecemos, o seu pai e sua mãe  sempre nos ajudaram  quando precisamos, e quando  o Enrico iniciou  a empresa, pena que  o tempo nos afastou, mas hoje  é dia de comemorar, porque  eu não  vou ser a única  mulher nesta  casa!

Foi inevitável  não rir da alegria contagiante  de Estela.

Os adultos  começaram  a relembrar  o passado  e seus anos na faculdade, era legal  ouvi-los e conhecer um pouco  mais do passado  dos meus pais.

Percebi que Benjamin  estava vidrado  na tela  do ipad  e fazia caras e bocas em alguns  momentos, ele  deveria estar assistindo  alguma coisa, e lógico  que fiquei  curiosa para saber do que se tratava, mas me contive em um determinado  momento  ele tirou  os fones  do ouvido, e me encarou  e lançou  um singelo  sorriso  tímido essa foi a minha deixa  para perguntar e interagir  com  o garoto.

—o que você  estava assistindo?

—você  não  conhece, é uma série de heróis da dc’comics, a que eu estava assistindo  agora era Arrow.

—quem disse que não?Sou fã  da série, minha preferida  é a felicity.

—mas você  é uma menina, pensei que meninas não  gostavam  desse tipo  de série, apenas meu irmão  e eu assistimos.

—bom seu eu puder  assistir  junto com vocês  ficaria  muito  feliz. Adoro comentar  os episódios.

—nossa seria muito  legal qual séries  você assiste? - perguntou  Benjamin

Foi instantâneo  fazer amizade com ele, apesar de ser mais novo do que eu era fácil ter uma conversa com ele e percebi  que os nossos  gostos  de séries  e filmes e até mesmo. Livros  eram similares.

Todos  estavam animados com suas conversas contei  a Benjamin  as aventurar  que já  fiz  para pegar autógrafos  de uma das minhas autoras favoritas.

Foi de repente  que ouvimos  um roçar  de garganta  e a sala ficou em silêncio, mais quando  me virei  para a porta aonde o som vinha, meu coração  bateu descompensadamente eu conseguia ouvir  minha pulsação  em meus ouvidos, meu sorisso se desmanchar, meu corpo entrou  em choque, parecia que não havia nada dentro de mim como se tudo tivesse tomado uma anestesia geral.
Meus olhos  se arregalaram, tenho certeza  que meu sangue  parou de circular  corretamente.

Eu não estava acreditando, não  era possível, definitivamente  Murphy  não  ia com a minha cara  mesmo, isso era o fim.

E sem perceber  soltou  um grito  de susto  e todos os olhos  se voltam  para mim até mesmo  aqueles  olhos  azuis  e aquele sorisso maligno que pertencia  a Lucca Devoglio.

 


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Notas finais do capítulo

eai oque vcs acharam ??



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