Traços do Destino escrita por Miss Daydream, LadyNightmare


Capítulo 2
Sozinhos


Notas iniciais do capítulo

[Miss Daydream]: Oláááá de novo e obrigada pela recepção! Os comentários de vocês nos ajudam muiiiito e realmente estamos muito felizes de poder reconhecer alguns leitores desde já! Agradecemos muito pelos favoritos, acompanhamentos e principalmente a DontCry e Dreaming Girl pelo carinho e impulso! Vocês nos ajudaram demais, esse cap é dedicado a vocês ♥
[LadyNightmare]: Primeiramente, eu gostaria de cumprimentar os internautas.
Olá, internautas. UAHSUAHSUHS *referências*
Segundamente (essa palavra nem existe, Lady matando o português UHUASUHAUHS), eu gostaria de agradecer á DontCry e Dreaming Girl
O apoio de vocês nos ajuda e muito!
Enfim, era só isso mesmo :v
Tenham uma boa leitura ♥



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Nathaniel abriu a boca e fechou-a várias vezes, sem saber ao certo o que dizer. Um silvo escapou de seus lábios e suas bochechas coraram levemente, deixando nítida a sua surpresa pelas palavras do ruivo. É, pelo visto, Castiel havia mudado apenas fisicamente.

— E suas roupas continuam sem panos suficientes para cobrir sua pele. — o loiro resmungou, referindo-se as calças rasgadas do mais alto.

Sua tentativa de relaxar havia ido por água abaixo. Nunca relaxaria estando com Castiel por perto. Lembrava-se nitidamente de todas as broncas que levou da diretora Shermansky no ensino médio por causa daquele ruivo mal-educado que sempre recusava-se a assinar as folhas de ausência. Se não queria assiná-las, por que faltava tanto então? Oras!

A parte mais ruim de todo aquele "ódio recíproco", era que Castiel lhe culpava por algo que ele nem fez. E pior ainda! Por uma garota que nem ao menos valia à pena! Nathaniel julgava o leonino como sendo "o maior cego de todos”. Afinal, o pior cego é aquele que não quer ver. E o ruivo recusava-se a acreditar que o loiro era inocente. Talvez ele até mesmo já tivesse percebido que a culpa não era do aquariano, só não queria assumir.

Nathaniel respirou fundo antes de baixar seu cachecol novamente, deixando seu rosto bonito à mostra. Largou o cardápio onde havia pego e cruzou as mãos sobre a mesa.

— Eu vou querer um Capuccino, por favor. — pediu, cheio de toda aquela educação que ele sabia que o ruivo odiava.

— Ah, não. - Castiel arqueou a sobrancelha esquerda - Eu não vou te atender.

O loiro se permitiu arregalar os olhos mais uma vez naquele dia quando Castiel recusou-se a atendê-lo. Ele seria mesmo infantil á esse ponto? O que o café tem a ver com a infantilidade do ruivo? Por que ele não podia simplesmente lhe dar a droga do Capuccino e ir atender os outros clientes? Seria bem mais fácil e bem menos estressante do que ficar de birrinha. Era apenas uma bebida!

Nathaniel mordeu os lábios, tentando controlar sua língua deveras afiada em certos momentos. Sabia que se dissesse o que estava pensando, provavelmente sairia dali com um olho roxo. Suas memórias faziam questão de lhe lembrar como Castiel era um verdadeiro brutamontes e sem um pingo de educação sequer. E quando pensava no relacionamento que o ruivo tivera com Debrah, não sabia se sentia pena dele por ter sido enganado, ou dela por namorar um cara como Castiel.

Mas, por mais que não fosse assumir, o aquariano sentia um pouco de culpa também. Se ele não tivesse aparecido ali, se ele não tivesse ido até aquele Coffee Shop, talvez ele e Castiel nunca se reencontrariam. Seguiriam suas vidas, sem mais turbulências como aquele reencontro. Esqueceriam completamente da existência um do outro como vinham fazendo desde o último dia de aula no ensino médio...

Castiel apostava que ele estava achando sua atitude a mais infantil de todas, e talvez fosse mesmo. Mas Castiel não ia servir o loiro, nem fudendo!

O ruivo já não gostava muito de servir outras pessoas em geral, apesar de ser um bom funcionário. Servir Nathaniel já era demais!

— Rick! Será que você poderia atender esse cliente? Eu estou um pouco ocupado. - tentou pedir com educação, seria mais fácil desse jeito

Ok, talvez não fosse a melhor ideia de todas dizer uma coisa assim sendo que ele não parecia nem um pouco ocupado, mas Castiel teve que tomar uma atitude rapidamente.

Só de pensar em se humilhar daquela maneira na frente de seu antigo rival... Agh!

O gerente saiu detrás de algumas prateleiras, olhando para o ruivo de cara fechada. Rick estreitou os olhos.

— Você não me parece nem um pouco ocupado, Castiel.

— Mas estou...! - o leonino protestou irritado, por que era tão difícil assim de acreditar?

— Pare com isso! Além de chegar atrasado está querendo folga?! - o moreno revirou os olhos - Atenda o cliente. E eu peço desculpas, senhor. Ele geralmente não age desse jeito, mas tende a ser preguiçoso de vez em quando.

Castiel rangeu os dentes, irritado em seu extremo. Atacar brutalmente o seu gerente nunca é uma boa ideia, mas lhe soava muito tentador naquele momento. Não precisava nem olhar para Nathaniel para saber o quanto ele estava se divertindo com aquilo.

Bufou com raiva antes de virar em sua direção novamente.

— O Capuccino vai ser normal ou especial?

O loiro pigarreou, tentando manter-se indiferente.  

— Normal. — respondeu em murmúrio, sem encarar o ruivo. De certa forma, ainda sentia-se intimidado por ele.

Enquanto esperava seu Capuccino, Nathaniel começou a brincar com os dedos entrelaçados de suas mãos. O anel ali presente em seu dedo anelar direito sendo girado pra lá e pra cá, sem finalidade alguma, apenas como um maneira de distrair-se e parar de pensar em Castiel. Talvez assim ele pudesse camuflar o seu total desconforto e suas bochechas coradas.

— Bom mesmo, ou ia levar algo especial na cara... - o leonino resmungou irritado, de maneira quase inaudível.

Castiel suspirou ao se virar de costas para o loiro.

A presença de Nathaniel sempre tinha sido algo avassalador, principalmente depois de toda aquela história com sua ex-namorada. Ele não era o tipo de pessoa que passa em branco na vida de ninguém, sempre teve destaque em todos os lugares por onde passou. Fosse ele negativo ou positivo.

Senti-lo logo atrás de si, depois de todos aqueles anos, e ter de atendê-lo como funcionário era... Inexplicável. Se sentia pequeno, e quando isso acontecia, ele se fazia passar por alguém gigantesco.

Esse tipo de atitude já lhe causara muitos problemas, e com todos aqueles anos de amadurecimento e solidão ele percebeu isso. Mas a atitude sempre foi algo muito marcante em sua personalidade, e muito difícil de mudar.

Enquanto preparava o tal do Capuccino, pensou em como as coisas poderiam ter sido diferentes se Nathaniel fosse menos babaca. Com toda aquela pose de nariz em pé dele, acabava afastando as pessoas tanto quanto Castiel com sua atitude grosseira. Mas agora não era hora para pensar no que poderia ter acontecido ou qualquer merda dessas.

Bateu o café e o leite como sempre fazia, e adicionou o creme ao topo da caneca, salpicando um pouco de cacau em pó. Logo depois enfeitou o pires com habilidade, desenhando ondas de chocolate ao redor dele.

Queria cuspir dentro daquela caneca ornamentada, mas sabia que não devia.

Ele tinha amadurecido com o tempo. E muito.

Quando virou-se novamente, analisou o outro com cautela e até mesmo um pouco de vergonha. Estava se sentindo rebaixado. Afinal de contas, quando imaginou que isso aconteceria?

Olhou para as mãos de Nathaniel, que pareciam muito agitadas, demonstrando seu desconforto perante a situação. Não pôde evitar notar o anel no dedo direito, e olhou-o surpreso.

— Até que enfim. - comentou enquanto apoiava o pedido na frente do loiro - Desencalhou, é?

Nathaniel decidiu ignorar a piadinha do ruivo sobre seu pedido e só olhou-o novamente quando ele lhe entregou o seu Capuccino.

A pergunta de Castiel sobre o anel em seu dedo o fez querer gargalhar. Gargalhar mesmo, de doer a barriga e tudo mais. Desde quando ele tinha tempo para relacionamentos? Havia muito tempo que ele não se interessava por alguém. O loiro era uma pessoa completamente inexperiente em namoros. Uma ameba, como diria Armin, seu amigo da faculdade. Seja lá o que ele quis dizer com isso.

Sua mãe até tinha tentado empurrar para cima de si algumas filhas de suas amigas modelos, mas Nathaniel sempre recusava. Até que Adélaide deu-se por vencida e parou de tentar. Mas isso não quer dizer que de vez em quando ela não lhe perguntava sobre as namoradinhas.

E foi nessa época, em que sua mãe tentava lhe arranjar namoradas, que Nathaniel descobriu-se gay. Ele simplesmente não sentia atração alguma por um par de peitos. Para si, eram até estranhos. Agora quando se tratava de um peitoral malhado... Era outra coisa. Mas ele também não era do tipo que saía olhando peitorais alheios por aí. Longe disso! O aquariano sempre foi alguém quieto, discreto e reservado. Preferindo ficar "atrás das cortinas" e deixar os outros aparecerem.

Ahn? Se refere à isso? — o loiro apontou para o seu próprio dedo, onde estava o anel — É apenas um anel bobo. Eu mesmo o comprei. Então, não. Não estou namorando. — deu de ombros, sem jeito.

Mas não se engane. Nathaniel queria, e como queria, que aquele simples anel fosse um anel de compromisso. Um objeto que lhe ligava à outra pessoa. Alguém com quem pudesse dividir seus segredos, suas frustrações e seus medos sem ser julgado, e sim apoiado. Algo que estava longe de acontecer. Já que ele era totalmente sem jeito para esse tipo de coisa.

O loiro alcançou a caneca onde estava seu Capuccino com uma das mãos. Seus dedos esbarrando levemente nos do ruivo e lhe causando um pequeno "choque" devido ao contato de suas peles. Imediatamente, tratou de afastar-se e levar a caneca até os próprios lábios, degustando com deleite a bebida quente.

O ruivo olhou para Nathaniel fixamente quando suas mãos se tocaram de leve. Não queria dizer, mas se sentiu um pouco assustado com o que estava acontecendo. O loiro tratou de fingir que nada aconteceu, e tudo bem, não tinha acontecido mesmo. Mas as vezes ele era tão dissimulado que Castiel tinha vontade de socá-lo.

— Pelo menos para fazer um Capuccino descente você serve. — provocou, soltando uma risadinha. Castiel havia lhe provocado, agora ele mostraria que sabia provocar também.

— Não me surpreende que você não tenha conseguido achar ninguém que te suporte. - o ruivo devolveu secamente

Mas na verdade, o surpreendia. Nathaniel tinha todas as qualidades do que as garotas com quem conversava usariam para definir o "namorado perfeito". Ele era esperto, bem sucedido, inteligente e muito bonito. Tudo bem que seu estilo para roupas não era lá essas coisas, mas com toda a certeza agradaria os pais de quem quer que ele fosse namorar.

Além de ser educado e gentil... Mas isso era só com quem ele queria e Castiel com certeza não estava na lista.

— Meus cafés são as melhores coisas que já aconteceram a Paris. - resmungou arrogante, enquanto limpava algumas canecas - Tudo é minha especialidade. E olha que essa nem é a melhor bebida daqui, mas você tem um péssimo gosto, então imagino que vá pedir só isso.

Dessa vez, Nathaniel não se segurou e acabou rindo. Baixinho, é claro. E ainda colocou uma das mãos em frente à boca para que Castiel não visse que estava rindo. O ruivo era tão arrogante e orgulhoso que chegava a ser engraçado.

Seu dedo indicador contornou a borda da caneca, enquanto seus lábios permaneciam esmagados um contra o outro, impedindo que mais de suas risadas escapassem.

— E você? Está namorando? — o loiro perguntou de modo simples, evitando deixar transparecer seu interesse em saber sobre aquele assunto.

O aquariano não negaria, estava curioso sim. Curioso sobre muita coisa à respeito de Castiel. O leonino sempre fora uma pessoa misteriosa, falava pouco de si para os outros.

Ou ao menos com Nathaniel ele era assim, já que não possuíam intimidade alguma para saberem algo um sobre o outro que não fossem seus nomes e idades.

E, por mais incrível que pareça, aquela era a primeira conversa mais civilizada que tiveram em anos. Antigamente, á essa hora eles dois já estariam rolando pelo chão e socando o rosto um do outro. Ou então trocado ofensas bem piores. Aquela era uma boa oportunidade de conversar com Castiel. Não que o loiro também estivesse muito interessado na vida do ruivo, mas estava entediado e Castiel era o único que conhecia ali.

Castiel soltou uma risadinha ao ouvir a pergunta do outro.

— Ainda não achei ninguém que combinasse comigo. - disse simplesmente. Mas obviamente que Castiel não era simples, então logo acrescentou - Ou que estivesse no meu nível, sabe?

O ruivo vivia fazendo esse tipo de comentário, mas geralmente era apenas ligado ao humor. Ao contrário de Nathaniel, que pagava de bom menino mas com certeza pensava desse jeito.

Mas a primeira resposta que deu foi sincera, não encontrou ninguém realmente interessante ou que soubesse entrar em sintonia consigo. Ele havia até baixado um daqueles aplicativos de paquera, para aumentar as chances de encontrar alguém legal, mas os encontros sempre acabavam do mesmo jeito...

O ruivo, querendo ou não, tinha desenvolvido uma trava para relacionamentos. Graças a sua ex psicopata, ele não confiava em mais ninguém, sempre esperando para ser traído ou receber uma facada nas costas.

E o loiro a sua frente tivera uma grande participação no incidente, aumentando ainda mais a desconfiança de Castiel. Desde que desmascararam Debrah na frente da escola inteira, quando o ruivo de farmácia descobriu toda a verdade, ele não ousou dirigir a palavra ao aquariano por um longo tempo.

Estava... Bem... Ãhm... Envergonhado não era a palavra certa...

E nem arrependido... Porque Castiel não se arrependia de nada do que fazia.

Talvez não houvesse palavra para explicar como ele se sentiu sobre Nathaniel a partir daquele momento, mas não conseguira olhar para ele direito por um longo período.

E agora estavam ali, depois de tantos anos, um de frente pro outro no horário de trabalho de Castiel.

— Eu vou ver se há clientes novos para serem atendidos. - anunciou à contragosto - Se precisar me chame.

Nathaniel limitou-se a assentir enquanto observava o ruivo ir fazer o seu trabalho. Um tanto aéreo, o loiro balançou a caneca que continha o seu Capuccino de um lado para o outro. A conversa que acabara de ter com Castiel lhe despertava um sentimento de estranheza, afinal, não estava acostumado a ter conversas "pacíficas" com ele. Apesar de seu desconforto, o aquariano diria que fora divertido trocar algumas palavras com Castiel, principalmente pela parte em que o leonino gabou-se de seus cafés.

O loiro tratou de terminar a sua bebida calmamente. Ao fim, deixou o pagamento pelo o que consumiu junto à caneca em cima do balcão. Até pensou em chamar o ruivo para lhe dar o dinheiro, porém, este parecia ocupado demais atendendo os outros clientes e Nathaniel não queria piorar o mau humor natural de Castiel.

Ele tinha a leve impressão de que o leonino demorou para atender as outras pessoas de propósito, apenas para não ter que ficar perto de si. Mas já era de se esperar.

O aquariano voltou a cobrir metade do seu rosto com o cachecol, enquanto ajeitava as alças de sua mochila sobre os ombros. Com uma última olhada voltada para Castiel, Nathaniel saiu do Coffee Shop, pensando se voltaria ali novamente. Apesar das (velhas) provocações que recebera do ruivo, havia gostado do Capuccino.

***

— ... Tenha uma boa tarde. - sorriu cansado quando se despediu de um dos clientes que fora atender

O que tornava aquele Coffee Shop especial era o atendimento reservado. Cada atendente era designado especialmente para dedicar-se totalmente a certo cliente.

É claro que eles tinham que revezar entre si e servir mais de um por dia, sem contar as rotatórias entre os funcionários ou seus interesses em certas pessoas, mas era algo bastante intimista.

E era isso que estava preocupando Castiel de maneira extraordinária. Teria de lidar com Nathaniel o resto do tempo que ele decidisse ficar. Teria que atendê-lo, ser educado e tudo mais.

Apesar de seu reencontro não ter sido tão ruim, considerando as circunstâncias. Mas aquele loiro continuava um chato arrogante, isso era verdade!

Mas um chato arrogante nem tão péssimo assim... Ele tinha melhorado um pouquinho desde os tempos de escola, isso era fato. Afinal, era a primeira vez que realmente estavam conversando como pessoas descentes depois do incidente.

Não sabia com o que teria de lidar quando virasse, mas o que encontrou sequer tinha lhe passado pela cabeça desde que Nathaniel entrara no café.

Ele tinha ido embora. Simples assim. Simples e rápido. Só ajeitou a xícara vazia, como se Castiel tivesse acabado de colocá-la para consumo, deixou o dinheiro e desapareceu.

O ruivo suspirou cansado.

Não tinha mudado muita coisa, afinal de contas.

Tratou de pegar a louça suja do balcão e levá-la para dentro, olhando de canto para a porta.

Primeira e última vez.


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Notas finais do capítulo

[Miss Daydream]: E então? Eu quase nunca sei o que dizer nas notas finais de começo de fanfic, além de perguntar se vocês gostaram auhsuahs
Parece que os dois ainda tem um longo caminho a percorrer até superar de vez as desavenças do passado, vamos ver como vai ser isso~
Espero de coração que vocês tenham apreciado, qualquer erro ou observação avisem pelos comentários, revisamos inúmeras vezes, mas sempre escapa alguma coisinha ♥ Obrigada novamente pelo apoio e carinho!
[LadyNightmare]: Uuuuuhhhhh! Que climão entre esses dois! u.u
Mas eu, particularmente, adooroo quando acontece esse tipo de coisa UAHSUHSUH u.u
Enfim, nos digam o que acharam do capítulo aí nos comentários!
Serão sempre bem-vindos *--* ♥
Bye!



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