Supernatural no Brasil escrita por Denise LG


Capítulo 3
Capítulo 3: O Passado Revelado.


Notas iniciais do capítulo

Estou esperando alguém aparecer :(



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Aquela noite, Dean dormiu acompanhado, e para surpresa de Sam não era com nenhuma mulher, mais sim com o seu filho pequeno, que assim como ele já tinha sua cota de sobrenatural marcado no seu sangue, os irmão estavam no apartamento de Michelle, ele estava deitado, na unica cama daquele quarto, e ali havia uma rede onde Dean estava agora deitado e sobre seu peito, o pequeno Jhonata dormia agarrado, era uma cena fofa, porém os dois irmãos não pregavam os olhos, estavam muito agitados para dormirem. Ainda tinha a questão do sedativo que Nelso havia aplicado no menino para que ele se acalma-se e ele não acordaria tão sedo, ou pelo menos aquela noite.
No dia seguinte Michelle acordou cedo fez o café e iria chamar os irmãos, mais quando ia bater na porta do quarto, Sam a abre e dá de cara com o punho da mulher que já ia bater a porta.
— Bom dia? (Ela falou sem graça e baixou o braço)
— Bom dia! (Responde Sam, com um riso contido nos lábios). Você ia... (Sam aponta para porta)
— Sim, eu ia pedir um favor a você e ao Dean. (Fala Michelle)
— Certo pode falar, se eu puder ajudar? (Sam dá de ombro)
— Pode, eu preciso ir para o hospital, a Nise vai ser liberada hoje do sedativo, Nelso quer ver como ela vai reagir, e bem a família tem que está lá, e claro eu não poderia deixar minha irmãzinha sozinha. (Fala Michelle, olhando nos olhos de Sam)
— Isso, a gente pode fazer, até porque acredito que Dean não vai larga o Jhon hoje de jeito nenhum e bem eu preciso mesmo fazer uma pesquisa mais avançada, sobre o tal Mapinguari, posso usar o seu computador? (Sam pergunta olhando a mulher vestida lindamente em uma calça jeans apertada, uma camiseta leve com um belo decote, alguns acessórios, e um sapato de salto fino na cor preta, aquilo era sexy em uma mulher)
— Claro fiquem a vontade, a casa é de vocês, até mais. (Michelle acenou para Sam e já ia andando para sala, onde pegou sua bolsa, mais antes de sair falou)
— O meu carro vai ficar, você é seu irmão podem usar, só diga a Dean para tomar cuidado, a cidade está em obras de prolongamento de pista, então ele já sabe, e mais de um beijo em nosso sobrinho por mim sim. (Assim que ela termina de falar, ela finalmente vai ate a porta e sai)
Sam vai até a cozinha e vê ali uma maquina de café ligada, com café fresquinho, Sam não era muito fã, mais serviu um pouco para si, e aprovou a bebida, lembrou de um velho amigo de Nova York, um caso que ele Dean haviam resolvido, ele comeu uma tapioca e provou uma fruta chamada manga, era escorregadia e melava tudo mais era boa, quando voltou para o quarto Dean estava ajudando o seu menino a vestir uma roupa limpa, e pelo que ele via os dois acabaram de tomar banho. (Sam franziu a testa, achou aquilo, estranho, então lembrou aquele garoto era filho de Dean)
Depois que ele se limpou e Dean servia o café do menino, que era totalmente diferente dos garotos do seu país, nada de cereal no leite, mais sim tapioca na manteiga e café com leite morno, o que Dean dispensou para comer uma fruta estranha chamada pupunha com café, era engraçado ver Dean ajudando o filho e sendo tão natural com coisas que para ele eram estranhas a sua realidade, mais sinceramente estava gostando de ver Dean, aparentemente mais feliz.
A manhã se foi é o almoço chegou, eles comeram uma mistura bem brasileira, feijão, arros, carne e salada, mais essa era diferente tinha uma folha que deixava a boca levemente adormecida, era estranho mais era bom, e provou um doce gelado de cupuaçu, realmente estava gostando daquele lugar.
Após o almoço, meia hora depois o pequeno Jhon dormia, e foi nesse momento que Sam resolveu conversar com Dean.
— Dean, como foi que tudo isso aconteceu? (Sam, perguntava e olhava Jhon na rede dormindo, e Dean sentado ao lado em um banco de madeira)
— Bem, Sammy, foi assim eu e a mãe dele transamos, ela engravidou, depois de nove meses, meu filho nasceu. (Fala Dean debochado)
— Não seja idiota Dean, eu sei tudo que precisa se saber sobre concepção e fecundação humana, mais não é isso que quero saber. (Sam olha incrédulo para o irmão mais velho)
— Certo, tudo bem, tá na hora de falar tudo maninho, sem piadas, palhaçadas, o seja lá o que for, agora vou te revelar o enigma. (Dean sorri minimamente então continua) - Bem Sam, você precisa entender que assim como você, eu também tive meus momentos rebelde com relação ao pai, é isso aconteceu logo depois que você foi para a faculdade, o pai meio que pirou, e estava descontando tudo em mim, e eu pirei, então resolvi fazer as coisas por minha própria conta, acabei descobrindo esse caso do pai aqui no Brasil, o pai da Michelle e da Nise, também era caçador, e assim como a nossa a família tinha sua cota de sobrenatural por aqui, a mais ou menos vinte anos atrás o pai, veio até aqui e tentou ajudar a família Silva de um problema, entre tanto, naquela ocasião, a mãe e o irmão mais velho dela foram mortos pelos Mapinguari, o pai disse que esse foi o preço pago pelo senhor Duca, isso foi doloroso, mais o pai, conseguiu fugir, eles conseguiram sair ilesos na ocasião, e elas cresceram, então ela resolveram voltar a antiga propriedade da família que era uma casa em uma ilha isolada, e lá mais uma vez os Mapinguari atacaram a cerca de oito anos atrás, o pai disse que viria, mais acabou tento que ajudar o Bob em outro assunto, então eu determinei que faria o trabalho, então eu vim, a viagem era muita mais longa e muito mais cansativa, em fim, assim que cheguei aqui, encontrei as irmãs e foi de primeira, eu enlouqueci na novinha, Nise era linda, ainda é apesar das marcas, e bem, o que eu não sabia era que a Família Silva assim como a Winchester estava marcada, por uma maldição, ou seja lá o que essa merda toda das nossas famílias tem, (Nesse momento Jhonata começa a se agitar, então Dean, balança a rede levemente indo e vindo e o menino volta a ficar quieto, e continua a dormir, e Dean continua seu relato)
— Na época da morte do seu Duca, o monstro deixou uma marca no corpo como ele está fazendo agora, na época a franze deixada foi. "Mapi, volta, e leva, filho do filho". Aquilo estava um caos, na época, Michelle namorava um cara chamado Ney, o cara era um idiota, enfim, Ele pelo menos a ajudava, mais a Nise, ficava só, e eu me aproximei de mais dela, então algo cresceu, mais não pense bobagem, falo de sentimento, eu queria cuidar dela, não deixar que nada de ruim acontece até mesmo espantava alguns garotos que se aproximavam dela, realmente fui me apaixonando, quando me dei conta, eu e ela já estávamos envolvido, eu fui o primeiro homem dela, e foi incrível, ela era perfeita, cabeça dura, teimosa, e me desafiava, e aliás foi ela que me ensinou a fala o português brasileiro, vivi aqui com ela oito meses calmos e tranquilos, até que os Mapinguari voltará, foi uma guerra, muitos da família e caçadores da região morreram, mais também uma colonia de Mapinguari, mais aquilo tinha que parar, então uma noite Nise foi sozinha até o esconderijo dos bichos, e ela sabe lá como conseguiu fazer um acordo, a família deixou a ilha e não permitiu que ninguém se aproxima-se dela novamente, e os Mapinguaris viveriam ali tranquilamente e a família que sobrará voltaria para capital, e foi o que eles fizeram, e não quebraram o acordo, até hoje. Então sinceramente não sei porque o ataque agora. (Dean olhava o filho que dormia tranquilo, mais Sam queria mais resposta e aproveitou que Dean falava abertamente)
— E porque você os deixou?
Dean abaixa a cabeça, como se estivesse envergonhado pelo que havia feito, mais respondeu a pergunta diretamente.
— Por que, o pai veio até aqui e disse que era a melhor coisa a fazer, que eu deveria deixar as coisas acontecerem, assim eu daria a chance de meu filho crescer normalmente, uma pessoa comum sem problemas como o nosso, e que Nise era nova de mais e conseguiria superar logo, então eu concordei com o pai e de maneira cruel disse que não suportava mais viver de babá dela, e que não queria me prender aqui, por causa do feto que ela esperava, então eu iria embora, nesse dia foi horrivel, Nise chorou tanto, quase voltei atrás, mais o pai me ajudou, e me levou embora, mais antes disso, Michelle nos alcançou, e pediu para que eu fica-se, eu disse outra coisa horrivel. (Sam o olhava indignado)
— Qual foi a merda maior que você falou para a Michelle?
— Sam eu não sabia que Nise estava junto dela e que acabará escultando o que eu falei, mais uma vez, eu fui cruel no que falei. (Dean suspira e fala as mesma palavra que havia falado a quase sete anos atras) - O que eu vou fazer com uma vadia, que não me faz né gozar, e um feto que não é nada pra mim, Michelle me deu um soco, sabe essa marca aqui no queijo, foi ela, mais não foi a pior coisa que ela fez, Nise me olhava com tanta dor, e simplesmente se colocou na frente da irmã a abraçando, eu queria abraça-lá dizer que estava mentindo, que a amava, mais fui covarde, eu simplesmente fui embora, nove meses depois, Michelle me ligou, e contou que meu filho nascera, que era um menino, e que nunca eu o veria, e que Nelso, iria assumi-lo, eu disse que isso não iria acontecer, e voltei ao Brasil, vim aqui e consegui registrar o Jhon, e mesmo com toda merda que eu fiz, Michelle, permitiu que eu vice o menino, uma vez por ano, no dia do aniversário, e foi assim até ano passado, esse ano eu não pudi vim estava naquela caçada com você no Texas, e olha o que aconteceu, a fera atacou minha família.
— Dean, me desculpa mais acho melhor não falar mais sobre isso, estou enjoado com essa merda toda, e mais eu estou com vontade de te socar. (Sam se levantou da cama e deixo o irmão junto com o filho, ele precisava tomar um ar depois de ouvir toda aquela borcaria.


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