Supernatural no Brasil escrita por Denise LG


Capítulo 4
Capítulo 4: Eu, não, preciso dele!


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo postado da aventura dos nossos amados irmão Winchester no Brasil, tenho que disser que estou triste pois parece que ninguém está gostando dessa estória, espero que seja apenas impressão minha.
Vamos ler.



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Continua...
No hospital mesmo sedada, Nise sonhava ou melhor recordava seus piores pesadelos, quando era criança, vendo sua mãe morrer, e seu irmão mais velho também, às lembranças dolorosas do pacto na caverna, das falas de Dean a deixando e a humilhando, a dor de ver seu pai sendo assassinado pela mesma fera, a sua nova dor de ser atacada pela fera mais uma vez, o medo de perde seu filho, do bicho machuca-ló, isso seria a pior dor que ela sentiria, a perda de seu pequeno Jhonata, o seu Jhon.
Michelle estava lá ao lado de sua cama, vendo os médicos tirarem gradativamente os sedativo e rezando para que ela ficasse bem sem eles, mais os médicos já haviam dito que isso era apenas uma tentativa.
Assim que os efeitos dos sedativos foram passando, Nise começará a despertar e logo a agitação era a realidade, mais Michelle permitiu que a tentativa continua-se, Nelso estava ali com ela, era médico da família, ele tinha a situação sobre controle, assim que ela estava totalmente acordada, sua primeira pergunta foi:
— Como está meu filho? (A voz era rouca e fraca,mais cheia de dor e medo)
— Nise, não se preocupe, Jhon esta bem, esta com pessoas que o querem bem, eu garanto, está seguro. (Falara Michelle tentando acalmar sua irmã que já estava ficando muito nervosa)
— Onde ele está? (Mais uma vez Nise, se esforçava para falar, o desespero crescendo em sua voz)
— Ele está bem, está com a família, seguro. (Responde Michelle, acariciando o rosto da irmã mais nova, mais Nise queria falar mais e ela continuou falando) - O Jhonata, e um menininho muito forte, um verdadeiro herói. Forte como a mãe, não se entrega a dor, ou ao medo do desconhecido, ele está bem.
— Com quem ele está? (A voz de Nise saia rouca e dolorida, sofrida e as lágrimas já rolavam de seus olhos, pelo medo de sua irmã mais velha está escondendo algo dela)
— Irmã, por favor, não faça assim ou os médicos vão te dopar de novo. (Nesse momento Nise começa a se mexer tentando se levantar, então Michelle falou de uma vez), Ele está com Dean. (Nise, tentava se levantar, mais Nelso e os enfermeiros logo a seguraram e lhe aplicaram mais uma rodada de sedativos que logo fizeram efeito, levando Nise novamente para os sonhos de medo, e agora com o medo de Dean, fazer algo para afastar seu filho, ou pior fazer o menino se sentir um nada)
Na noite daquele mesmo dia, depois de Michelle ter voltado do hospital Michelle queria ter uma conversa com Sam em quanto Dean ficava com Jhon, apenas curtindo uma vida inteira de abandono.
— Michelle, gostaria de pedir desculpas pelo o que meu pai e o idiota do meu irmão, principalmente pelo o que o meu irmão fez no passado. (Sam fala sem graça)
— Sam, pode me chamar de Mi, assim como minha irmanzinha me chama, gosto de você, apesar de ver o estrago que a família Winchester faz com a família Silva. E bem sei que o que o idiota do Dean fez foi apenas para deixar minha irmã e o filhos deles em segurança, mais parece que não deu tão certo. (Fala Michelle, com um sorriso triste no rosto)
— Certo Mi, então posso pedir um favor também, pode me chamar de Sammy é assim que meu irmão idiota me chama. (Responde Sam com um sorriso tímido de lado)
E assim os dois passaram uma longa parte da noite conversando na sacada do apartamento de Michelle.
No outro dia, já na hora do almoço, Michelle, Sam, Dean e Jhonata, resolveram almoçar juntos, pois aquele era o dia em que Michelle, Nise e Jhonata passavam o dia juntos, o domingo, e para o menino não sentir tanto eles resolveram fazer um almoço bem legal, apesar de tudo.
A mesa estava farta, comidas que Sam já conhecia como feijão, arroz, peixe frito, e outras que ele nem sabia que existia, como um líquido pastoso de cor roxa escura, uma farinha que não era de farofa, que ele não conhecia e outro tipo de tapioca agora em pequeno flocos que ele descobriu ser bem gostosa. E claro torta de frango, que Dean e Jhonata comiam tão saborosamente)
O almoço ia bem até Jhonata pedir algo:
— Tia, posso comer mais açaí?
— Jhon, não pode mais tomar açaí hoje, chega está bem, você já bebeu duas vezes, pode lhe dar muito sono e ai você não vai conseguir ficar acordado para o passeio com o tio Nelso. (O menino ficou tão injuriado, que largou a colher na vasilha e saiu da mesa irritado, Sam olhou aquilo, parecia o Dean quando brigava com o pai, ele segurou um sorriso, Dean apenas balançou a cabeça, sabia que seu irmão está pensando, Jhonata era igualzinho a ele quando brigava com o pai)
Eles terminaram o almoço ajudaram Michelle a organizar tudo, Sam foi fazer umas pesquisas no notebook, e Dean finalmente foi ver o seu filho, que estava deitado na rede, estava com um dos braços sobre os olhos, e Dean se sentou na rede ao seu lado fazendo o menino revelar seus olhos vermelhos de que havia chorado, em silêncio.
Então Dean perguntou.
— Jhonata, o que foi aquilo na cozinha? (Ele falava sério)
— Nada! (Respondeu ressentido o menino)
— Anda garotão fala pra mim? (Dean insistiu)
— Nada, já falei! (Responde, de cara fechada o menino)
— Jhonata, aquilo foi grosseria, com a sua tia, aquilo não pode se repetir. (Naquele momento Sam teve que ir até o quarto para pegar o carregador de seu notebook que esta quase descarregando, ele já ia abrir a porta quando ouviu que Dean fala justamente essa frase para o menino ele então parou na porta que estava entre aberta e ficou escutando o resto da conversa, queria saber como Dean iria lhe dar com aquilo)
— Não ligo, quero a mamãe! (O menino estava começando a ficar com a voz rouca de choro)
— Você liga sim, Jhonata, e sua mãe está se curando dos machucados e logo ela vai ficar com você, e tudo vai voltar ao que era antes. (Fala Dean sério, e o menino, com uma dor na voz, perguntou agora soluçando e foi nesse momento que Michelle pegou Sam escultando atras da porta ela iria falar, algo mais Sam a silênciou e os dois escultavam agora a conversa entre pai e filho, e a frase seguinte do menino pegou a todos de surpresa)
— Então quando a mamãe fica boa, o Senhor vai embora? (O menino agora estava com os olhos cheio de lágrimas, e elas iriam cair a qualquer momento, Dean suspirou profundamente, Sam rezou para que o irmão desse a melhor resposta possível a pergunta do sobrinho, Michelle já esperava o golpe final, ela já sabia a resposta, foi então que Dean respondeu, teria sido melhor se ele não fala-se nada)
— Jhonata, preciso ir para casa eu estando aqui ou não eu ainda serei seu pai.
Naquele momento o choro do menino que a tempo estava contido, rolou pelo rosto dele e uma frase engasgada saiu da garganta do menino, e Dean o abraçou rapidamente, mais o menino não parava de falar aquela frase:
— Eu, não, preciso dele! Eu, não, preciso dele! Eu, não, preciso dele! (Na quarta vez que o menino iria proferir aquilo Michelle e Sam entraram no quarto e o menino pulou da rede como um gatinho acuado e correu para o colo da tia que o pegou nos braços e o levou para o seu próprio quarto, para tenta curar outro coração destruído da família Silva pelas palavras cruéis dos Winchester, só que agora era pior aquele era um coração também Winchester.
— Dean que merda foi essa, ele só tem seis anos, o que é pior, ele é seu filho, seu idiota, sinceramente, tenho vontade de quebrar sua cara. (Sam fala sério com Dean que não revida apenas escultava calado e quando finalmente Sam despacha tudo, Dean fala tristemente)
— Ele está fazendo o mesmo que a mãe, eu sei, ela fala isso quando chora de saudade, e de tristeza, eu sei, e bem eu faço o mesmo, só que pra mim é a certeza que me mata. Eu sempre penso: "Eles, não, precisam de mim."
Dean chuta o banco que se quebra ao trombar com a parede e ele agora chorava de raiva que sentia de si mesmo, pelas escolhas erradas que fez.
Aquilo parecia cena de filme romântico de quinta categoria que Sam via com sua antiga namorada morta na faculdade, aquilo não parecia real, não para os Winchester. Depois disso Sam deixou Dean sozinho, pegou o carregador do notebook e foi para a sala.


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Notas finais do capítulo

Ai o que acharam digam, me xinguem, falem algo, por favor estou triste;(



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