Crescente escrita por MariGuedes


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Oi, galerinha! Estou tentando recompensar a minha ausência com muuuitos capítulos. Um feedback seria muito show. Gosto muito de ouvir as sugestões de você!



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Acordei já era manhã do dia seguinte. Edward estava com Tyler nos braços e eu não sabia se existia cena mais linda.

—Bom dia, meu amor – ele me saudou ao perceber que eu já estava acordada.

—Bom dia, meus amores – Tyler parecia resmungar em seus braços.

—Estava tentando mantê-lo comigo pra você dormir mais um pouco.

—Obrigada, mas já estou bem – estendi meus braços e logo Tyler já estava mamando – Renée já chegou?

—Já e está ansiosa pra te ver assim como Charlie – assim que Tyler terminou de mamar e arrotar, pedi que entrassem.

—Bells – meu pai me abraçou primeiro.

—Ô, filha! – minha mãe chorava – meu bebê teve um bebê! E que bebê lindo!

Meus pais babavam no neto.  Seus olhos brilhavam e eu me recostei nos travesseiros.

Depois entraram Alice e Rosalie. Alice disse que o quarto já estava mais do que pronto para recebê-lo e o berço e a pequena cômoda que ficariam no meu quarto chegariam antes que eu saísse do hospital. Rose babava Tyler e o segurava como a criatura mais delicada do universo.

—Ele é incrível, Bella. Parabéns! – seus olhos eram carregados de admiração.

—Obrigada – eu sorri para o meu bebê. Meu pequeno.

Jake entrou logo depois, beijando minha testa e se ajoelhando do lado do berço admirando Tyler como a obra mais rara do mundo.

—Nós que fizemos, Bells – ele diz hipnotizado. Esse garotinho nos teria na palma de suas mãos.

—Eu sei, ele é fantástico – eu digo em concordância.

Charlie entra por último. Sabia bem que ele adiou o máximo para que não o visse chorar. Não adiantou de nada. Era claro como água que ele chorara bastante. Ele entrou, beijou meus cabelos e olhava admirado o neto.

Saio do hospital com um embrulho nos braços. Vamos no carro de Charlie, uma cadeirinha acomodada e eu vou ao seu lado, incapaz de tirar maus olhos dele.

—Só agora a ficha caiu, menina – Charlie diz olhando para frente – Eu sou avô.

—Um avô bem inteiro – brinco.

—Pelo menos isso – ele ri um pouco e logo estamos em casa.

Confiei em Alice para resolver todo o enxoval e o berço que ela escolheu para ficar no meu quarto era perfeito. Compacto e simples fazia par com uma cômoda pequena.

—Estamos em casa, filho – eu beijo sua testa e o coloco no berço, me deitando na cama, deixando meus olhos pesarem. Ainda estava muito cansada. Tinham sido dias intensos.

Acordei com Charlie me chamando para jantar, depois de verificar se Tyler ainda dormia, desci para comer. Renée estava hospedada em um pequeno hotel na entrada da cidade e estava jantando conosco.

—Phil não veio? – pergunto enfiando uma generosa garfada de macarrão na boca, com medo de Tyler acordar antes de eu terminar.

—Ele teve um jogo importante. Não estávamos nos planejando para vir agora.

Assim que peguei a esponja para lavar a louça ouvi Tyler chorar. Charlie assumiu meu posto e fui acudir meu filho.

—Oi, meu amor – eu o peguei no colo e já que a fralda estava limpa, imaginei que fosse fome.

Quando meu bebê já mamava fiquei observando seus traços. Seus olhos eram castanho escuro, mas Carlisle disse que há grandes chances de mudar. Cabelo bem escuro e a pele sutilmente avermelhada. Ninguém diria que Jacob era o pai.

—Ele á lindo – Renée entrou no quarto enquanto eu trocava a roupinha de Tyler por um pijaminha.

—Eu não canso de olhar – digo, o colocando no berço e logo dormiu.

—Quando você nasceu eu não acreditava que tinha feito algo tão perfeito – ela disse e eu sorri.

—Ainda não caiu a ficha de que sou mãe – digo sem tirar os olhos de Ty.

—Demora mesmo. É uma mudança e tanto. Mas agora você tem que aproveitar que ele dormiu pra dormir também.

—Já dormi de tarde, vou aproveitar pra arrumar as roupinhas e descobrir como usa o carrinho ultramoderno que Alice comprou.

—Essa Alice comprou todos os presentes e eu não sei o que te dar – Renée disse com a mão na cintura forçando uma cara de brava.

—Só estar aqui é um presente.

—Charlie pediu para avisar que Billy vai vir aqui amanhã de amanhã.

—Ok – Renée ficou perdida em pensamentos observando o quarto -Muitas lembranças?

—É como se o tempo não tivesse passado aqui. Parece que estou de volta na época em que você era bebê. Mas agora eu preciso ir que está tarde.

—Tudo bem – ela beija minha testa, a de Tyler e sai. Ouço Charlie resmungar que Renée poderia ficar em seu quarto que ele dormiria na sala, mas ela negou pela milésima vez.

Volto a organizar as mil roupinhas nas gavetas e certamente teriam mais na casa dos Cullen. O carrinho demorou algum tempo para eu aprender como ajustar, mas no fim já estava uma expert.

—Estão todos loucos com o bebê em casa – Edward entra pela janela e eu tomo um susto.

—Pretendo ir lá em breve para Tyler se familiarizar com o quarto lá e também resolver com Alice as coisas do casamento – ele sorri e me beija – acho que devemos esperar até que Tyler faça seis meses.

—Concordo, ele ainda é muito pequenininho – ele anda em direção ao berço e fica encantado o olhando – Rose ficou louca com ele, Esme também

—Ele tem todos nós em suas mãozinhas.

Ele deixa o berço para vir até mim e me abraça. Finalmente poderíamos voltar a dormir abraçados como fomos impedidos no hospital.

—Amo você, Bella – ele diz com o rosto enterrado em meus cabelos.

—Amo você bem mais – respondo de olhos fechados aproveitando o momento.

Quando acordo as cinco da manhã estranho que Tyler ainda não tenha chorado e encontro Edward terminando de vesti-lo com todo o carinho e fico parada observando. É uma cena digna de pintura.

—Estava tentando fazer você dormir o máximo possível – ele tenta acalmar um Ty impaciente – Mas acho que agora só você resolve.

Ele me entrega meu bebê junto com uma almofada de amamentação e logo Ty está de olhos fechados mamando. Contorno seus traços com a ponta dos dedos, surpresa com esse amor que mal cabe no peito.


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Notas finais do capítulo

Beijão, galera! Vejo vocês nos comentários ;*