O Começo de Um Novo Reinado escrita por Hyuuga Hinata Anny


Capítulo 17
Preparativos parte 1


Notas iniciais do capítulo

Oi gente?
Não me matem por favor!
Estava sem net, mais para recompensar irei colocar cinco a quatro capitulo hoje okay?
Boa leitura!



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Quando caiu a ficha, já não estava mais com o Dr. Ashlar, eu já havia ido para o quarto. Maxon estava tomando banho, então resolvi me deitar. Fiquei pensando se eu falava, ou não para ele. Fiquei em dúvida. Mas acho que ele gostaria de saber que ele agora estava prestes a ser pai.

—América meu amor, de novo no mundo da lua?

— Há desculpa, eu estava meio perdida... Maxon?

Ele estava no guarda-roupa vestindo o pijama dele, então ele vira-se para mim.

— Hãm?

— Eu queria lhe falar uma coisa.

— Há, também tenho uma coisa para te contar!

— Fale você primeiro- Digo um pouco distraída.

— Ok.

Ele então, abre as cortinas, caminha até a porta trancando-a, sendo que nem precisava. Então desliga a luz do lustre, e vem ao meu encontro deitando na cama.

—Sabe, a viagem foi demais, minha tia pediu para eu ir na França pois tinha deixado uma surpresa lá para mim. Pensei que era brincadeira, mas quando cheguei lá, tive a maior surpresa. – Eu estou um pouco cansada e me encosto em seu peito, cochilei um pouco naqueles músculos definidos, e o calor de seu peito. – América?

— Hãm? – Acordei um pouco assustada. – O que dizia?

— Sabe... ela não tinha me avisado, mas meus sobrinhos eles foram ao teatro, eles estavam encenando para peça da escola, e fizeram uma homenagem a mim, e depois cantaram parabéns.

Depois que Maxon falou isso, dormi. Dormi mesmo. Mas antes disso, ele deu-me um beijo morno em meus lábios, outro no pescoço e o último no topo da minha cabeça. Vi quando ele desligou o abajur, se espreguiçou e me abraçou, e agente dormiu de conchinha. E logo depois, sussurrou um eu te amo, em meus ouvidos, e fazendo-me arrepiar.

Acordei, ainda estava nos braços de Maxon. Me levantei de vagar, afinal, hoje era sábado, e no sábado ele dormia um pouco até tarde. Então aproveitei a situação, fiz minha higiene pessoal, tomei café no Grande Salão, e fui falar com Mary e Lucy sobre a festa que aconteceria em um dia. Algumas encomendas já haviam chegado, então eu pedi que guardasse nos quartos do segundo andar, onde quase ninguém entrava.

 Até que essa surpresa, acho que ele já deve saber. Mas é a primeira vez, que ele passa o aniversário dele, sem os pais, ele agora é o rei, e por fim, está casado comigo. Acho melhor conta-lo, sei lá vai se lá... depois mudo meus pensamentos, quando noto que os filhos de Adele acabam de chegar, vou ao encontro deles.

— Titia América? Como a senhora está linda! – Lian fala, ele é o mais novo e mais fofo.

Até que crianças não são tão ruins, como mamãe fala. Deve ser tão bom ser mãe...

Eu tenho que conversar com minha mãe, pois quero que antes do Maxon saber, quero que ela já fique sabendo. Então deixei as crianças correndo pelo castelo, e fui até o quarto de minha mãe. Subi os degraus, estava cansada. Acho que minhas pernas já não aguentam mais, e ainda por cima, estou de salto. -.-

— Mãe?

—Entre querida!

Foi o que fiz, entrei e tratei logo de fechar a porta na chave, para que ninguém nos atrapalhasse.

— Mãe, preciso falar com a senhora.

— Sobre?

— É uma coisa esplêndida.

— Já até sei o que é.

— Sabe, ok. Então... – Faço bico, olhando para ela com tom curioso.

— Eu sei que a senhorita está esperando um filho, o herdeiro.

— Como a senhora sabe? Foi o Dr. Ashlar que contou?

— Não. Até por que, qualquer um percebe minha filha. Só estava esperando que você viesse me contar. Maxon já sabe?

— Não. Eu iria contar a ele ontem, mas acabei dormindo.

— Hum... Está de quantos meses? No mínimo dois, não é?

— Um só.

— Hãm? – Vi que ela estava surpresa.

— Por que a surpresa?

— Sua barriga já está um pouco a mostra. Alguém já deve ter notado.

— Não. Pelo visto, só a senhora mesmo. Acho que estou comendo demais.

— É normal, mais está bem grandinho.

Então ela se aproxima de mim, e acaricia minha barriga. Estava com um vestido bem a cinturado, só que era mais justo nos seios. Da cintura a baixo era solto, e a cor do vestido disfarçava qualquer coisa. Era perola, não tinha como perceber quase nada. Rimos, e ficamos ali por um tempo.

Minutos depois, escutamos alguém bater na porta.

— Quem é? – Pergunto.

— Sou eu senhora, Mary.

— Espere um pouco.

Minha mãe se levanta, e vai destrancar a porta.

—Bom dia senhoras Singer.

— Bom dia Mary. – Diz mamãe.

—Bom dia. Houve alguma coisa? – Noto uma expressão confusa e envergonhada em seus olhos.

— Mais ou menos, é que seu marido acordou e não a encontrou lá no quarto, ele disse que fosse até a sala dele, pois quer conversar com a senhora.

— Mais isso tem que ser agora?

— Sim, eu acho.

— Diga a ele que estou organizando umas coisas com minha mãe e as meninas. E você volte pois farei uma reunião novamente, e será na biblioteca. E avise as outras.

— Ok.

Mary faz uma breve reverencia, e sai.

— Vamos mãe, andando até a biblioteca.

Minha mãe assentiu com a cabeça, e saímos do quarto em direção a biblioteca, para organizarmos os últimos preparativos para festa de Maxon. Mas o que ele queria comigo?

— Mãe, será que ele já sabe? Será que foi o Dr. Ashlar que lhe contou?

— Não, acho que não. Ele deve querer falar com você sobre outra coisa.

— A senhora está sabendo de alguma coisa que eu não sei?

— Não. Só estou comentando.

— Hum, sei.

Enfim chegamos, no cômodo. Eu me sentei na poltrona que ficava próxima a janela, enquanto que mãe ficou no sofá. E aos poucos, as meninas foram chegando.

— Estão todas aqui? - Pergunto.

— Estamos sim. – Responderam em uníssono

— Pois bem, o aniversário de Maxon é amanhã. Eu gostaria de saber, se todas as coisas já foram compradas e alugadas e que já estão aqui.

— Bom, a iluminação já estão todas aqui, no sótão.- Falou Marlee.

— As bebidas só chegaram amanhã de manhã.- Disse Lucy.

— A parte da ornamentação, irá chegar hoje no fim da tarde.- Diz Nicolleta.

— Ok. A comida será feita amanhã à tarde. – Disse.

— Mas como arrumaremos o castelo amanhã com o rei aqui?

— É mesmo, nem tínhamos pensado nisso. – Diz Marlee.

— Vamos manda-lo em alguma viagem? – Pergunta Lucy.

— Não, já basta a que ele fez para França, acho que ele vai estranhar, logo no dia do aniversário dele. – Diz Adele.

—Concordo. – Diz Mary.

— E então, o que faremos?

— Bem, acho que América não se importaria, sair com ele para um passeio no vilarejo. Como se fosse o presente dele.- Sugere Marlee.

— Acho que poderia cair bem, mais precisamente poderia ir em sua antiga casa. – Nicolleta diz, meio pensativa.

— Creio que sim, e também acho que ele não desconfiaria de nada. – Respondo.

— Mas e na volta? – Pergunta Mary.

— Bem, eles poderiam entrar por trás, América poderia inventar algo. E vocês provavelmente iriam se arrumar para “o jantar do aniversário dele”, e leva-lo até o Grande Salão onde faremos a surpresa. – Diz Marlee.

—Ótima ideia, eu concordo. – Fala Nicolleta, e toas as outras assentem com a cabeça, sinalizando uma aprovação.

~Maxon On~

Acordo, e noto que meu amor não está comigo. Fiquei um pouco pensativo, América nunca acorda mais cedo que eu, quando é no final de semana. Saio da cama e vou até o banheiro fazer minha higiene pessoal.

Quando volto, encontro Mary no quarto, já arrumando as coisas. Noto que ela ficou completamente corada, quando me viu só de toalha com meu peito nu. Amostra.

— Desculpe, vossa majestade! Eu achei que não tinha mais ninguém aqui.

— Não, me desculpe você, por não ter avisado.

— Eu irei sair, para que o senhor se troque.

— Claro, mas antes disso, Mary preciso de um favor seu!

— Ok, pode falar.

— Preciso que encontre América para mim, e diga a ela que quero falar com ela agora.

— Ah, claro. Mas majestade?

— Claro não contarei a ninguém, até por que não vejo necessidade para tal. Foi só um acontecido, não se preocupe.

— Obrigado, vossa majestade. – Mary fala, sem olhar para Maxon, e fez uma reverencia e saiu rapidamente.

Quando ela sai, volto para o guarda-roupa. Olho em volta com medo de mais alguém estar ali, então quando vejo que não há ninguém, me despi e peguei um paletó, vestindo-o. Calcei os meus sapatos importados, pus a gravata, uma fragrância e fui diretamente ao meu escritório.

Fiquei meio pensativo, sobre o quê que a minha querida América queria falar? Será algo ruim? Será que ela está doente? Pois sua expressão da noite passada, era meio intrigada, meio que preocupada. Não sei. Tenho que falar com ela, estou ficando preocupado, será algo grave? Com ela, ou com a família dela?

Acabei afastando o pensamento ruim. Chego no meu escritório enfim, e vou até minha mesa, onde me sento e começo a ler alguns papéis, abro minha gaveta de documentos importantes, e os atiro em cima da mesa. E noto uma carta. Bem... ele está endereçado... há mim? Fiquei surpreso. No remetente havia uma pequena assinatura, que eu reconheceria em qualquer lugar. Sentir meus olhos molharem cada vez mais, e até algumas lágrimas saíram. Era da minha mãe.


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Notas finais do capítulo

Até a próxima minhas lindas!



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