Aprendendo escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 20
Davina conhece um garoto




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P.O.V. Davina.

Eu já tenho dezessete anos e os meus pais me deram a vida mais normal quanto possível.

Até acontecer o acidente.

Calma, eu explico.

Minha mãe passou pra mim um objeto mágico super raro que permite ao bruxo portador viajar através do espaço tempo.

Ela também me ensinou a brigar, eu sou faixa preta em karatê, kung fu e com os meus super sentidos que eu herdei do meu pai eu sou imbatível.

Antes do acidente eu conheci um cara. O nome dele era Kol e agora estou completamente perdida nessa época estranha, as pessoas me olham estranho e o meu salto entala nas ruas de pedra.

Tudo aqui tem um cheiro horrível. Até que de repente avisto uma figura conhecida.

—Mamãe?

—Não, eu sou...

—Rebeca Reynolds. A ancestral da minha mãe.

—Ancestral da sua mãe?

—Minha ancestral. Aqui eu carrego sempre comigo.

—Meu diário.

—Leia.

—Está velho, esgarçado.

—De onde eu venho isso ai tem quinhentos anos. O meu pai é igual a Alastair. Em todos os sentidos.

—Alastair. Sabe sobre ele?

—Eu sei de tudo. Ele vai morrer. Á menos, que a gente impeça.

—Como?

—Você tem uma arma secreta.

—E o que seria essa arma secreta?

—Eu.

Eu puxei as armas que a minha mãe comprou pra mim.

—O que é isso?

—Armas. Vamos nessa.

Naquela noite salvamos o Alistair das garras da morte. Mas infelizmente outro queimou em seu lugar.

—É. A natureza exige um equilíbrio. Meu nome é Davina, á propósito.

—Rebeca Reynolds, mas você já sabia disso. 

—Já. Eu já sabia.

—Vós sois muito bela.

—Obrigado. Você também é muito bonita.

—Obrigado.

—Você é forte. Tão forte quanto Alistair.

—Sou. Por causa do meu pai. Vincent Keller, ele é como Alistair.

—Um lobisomem?

—Um lobisomem, mas o meu gene de lobisomem foi alterado. Não é como os outros, é mais potente, diferente. Eu posso matar, me transformo só quando eu quero e se eu quiser. Minha transformação não é como a dos outros, nenhum dos meus ossos quebra.

—Alistair é um Príncipe que foi transformado em fera por bruxas.

—Não exatamente. Ele é um lobisomem, de uma linhagem específica, a linhagem do meu pai. Meu pai é um crescente, eles são tipo a realeza dos lobisomens, eles tem uma marca no ombro. Todos eles tem.

—E como sabe tudo isso?

—Os lobisomens da matilha dele moram no Bayo, no quartel francês em Nova Orleans. É o território deles. 

—Ele fugiu desse lugar o quartel francês.

—É claro. A Hollow está caçando Laboneires a gerações.

—O que é Hollow?

—Uma entidade tão do mal, mas tão do mal que o próprio satã fica com medo dela. Só os descendentes da Hollow podem acabar com a raça dela e a linhagem da Hollow termina em uma pessoa.

—Quem?

—Eu. Davina Chandler Keller.

—Eu senti uma coisa quando te conheci. Como se estivéssemos...

—Ligadas? É porque estamos, laços de sangue nunca morrem e não podem ser ignorados.

—E você sabe sobre os dons da nossa família?

—Sei. Eu aprendo desde que era criança.

—E você é poderosa. Eu sinto a magia emanar de você.

—Nunca houve uma bruxa toda poderosa, até chegar em mim. Nem eu sei a verdadeira extensão do meu poder. Eu sei canalizar, fazer vários tipos de encantamentos, feitiços etc.

—Realmente você é minha descendente.

—Eu sei.

—Você é tão cheirosa. Como faz para ficar tão cheirosa?

—Tomo banho todos os dias, uso sabonete, shampoo, condicionador, creme para o corpo, perfume.

—Perfume? Tens dinheiro para comprar perfume?

—Tenho. Bom, pelo menos de onde eu venho eu tenho.

—E de onde vens?

—Eu nasci em Nova York, no Hospital Geral.

—O que é um hospital?

—É um lugar onde as pessoas que estão doentes vão para se tratar, na ala da maternidade nascem os bebês que depois ficam no berçário e eu conheci um cara, mas o cara ta na minha época e não na sua.

—Sim, imagino que sim.

—Um cara é um rapaz.

—Oh!

—Adorei.

—Você tem um emprego?

—Eu sou arrumadeira no palácio.

—Você bem que podia me arrumar um emprego ou ao menos me ajudar a arrumar um.

—Sabes bordar?

—Sei.

—Sabes cozinhar?

—Sei. Eu sei um pouco de tudo.

—Ótimo. O Rei vai testar suas habilidades e ver para que você serve.

—Isso vai ser incrível. Mas, eu vou ganhar dinheiro não vou?

—Dinheiro?

—Moedas, sei lá como vocês chamam.

—Sim. Sem dúvida.

—Obrigado Rebeca.

—Disponha. Vai precisar de roupas novas.


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