Aprendendo escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 19
Mirfild quer o bebê


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/E3NGrG6UEaM- Catherine queima a sede da Muirfild.
https://youtu.be/xFMZ2VR8biM



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P.O.V. Capitão Carver.

Uma das nossas cobaias gerou uma criança. A última cobaia.

Nós invadimos a casa e a criança olhou pra nós. Ela não parecia estar com medo.

Parecia curiosa.

—Vem cá bebê.

O pai veio e se enfiou na frente.

—Vocês não vão levar a minha filha!

—Vincent Keller.

P.O.V. Vincent.

Catherine entrou em casa com a arma.

—Saiam da minha casa.

—Você tem uma arma, eu tenho treze.

—Se acha é?

—Cat...

—Não importa. Eu quero essa gentinha fora da minha casa e longe do meu bebê!

Ela lançou magia contra os oponentes e eles foram incinerados.

—Correção, eu tenho uma arma e você não.

—Tenho.

Ele procurou no cinto, mas não achou a arma.

—O que?

—Vince tira a arma da mão dela.

Eu tirei a arma da mão de Davina e mirei nele.

—Davina. Fecha os olhinhos. Não importa o que ouvir não abre até eu mandar.

Ela fechou os olhos com força e nós metemos bala no último que sobrou.

—Pode abrir os olhos.

Nós já tínhamos tirado os cadáveres da sala.

—Bang Bang.

As primeiras palavras.

—As primeiras palavras!

—Mamãe. Papai.

—Own!

Ela sentou no tapete e ligou a televisão no canal infantil. Ela estava assistindo Sagwa. Aquele desenho do gato do imperador que passa na televisão.

—Gatinho.

Eu estava catando o vidro da sala. Tinha estilhaço de janela pra tudo o que era canto.

—Senta no sofá.

Ela facilmente escalou o sofá e se sentou enquanto eu limpava o vidro do tapete com o aspirador. E ela reclamava.

—Mamãe! Gatinho mamãe!

—To quase acabando.

Felizmente ela aprendeu a mamar na mamadeira, mas eu tive que dar leite com achocolatado pra ela mamar.

—Mama.

—Tudo bem.

Eu trouxe a mamadeira e mandei as cabeças de volta para a Murfield.

P.O.V. Doutora Calvin.

Encontraram pacotes de presente na frente do nosso laboratório. E havia um cartão.

—Os pacotes estão sangrando.

—Eu notei. Veremos o que diz o cartão.

Nunca irrite uma mãe e da próxima vez, mande melhores.

Eu abri os pacotes e dentro das caixas estavam as cabeças dos agentes. E os corações deles.

—Meu Deus!

—O que foi?

—Veja você mesmo.

—Ela removeu os corações deles?

—Não. Eles foram arrancados.

—Então foi o Keller.

—É o que vamos descobrir.

Depois de analisarmos os dados e impressões digitais deixados nos corações ficou claro que era um beco sem saída. Não haviam digitais, pedaços de pele nada.

—O assassino não deixou DNA. Nem um fio de cabelo.

—Não foi o Keller. 

—Não. Então quem foi?

—A mãe brava imagino.

—Como foi que ela fez isso?

—Eu não sei. Mas, parece que Catherine Chandler é bem mais do que se pode ver.

—Sem deixar digitais. Tudo muito limpo.

—Os cortes foram feitos rápido e com precisão. Ela usou um machado.

—Um machado?

—Sim. Ao que tudo indica eles já estavam mortos quando ela cortou as cabeças.

—Mas, estava sangrando.

—Ela deve ter cortado logo após a morte.

—Enquanto o sangue ainda tava fresco.

—Sim.

—Parece que estamos lidando com uma mamãe ursa.

—É. Uma mamãe ursa que matou todos os nossos agentes. Alguns dos corpos foram totalmente carbonizados e pelo jeito como queimou eles ainda estavam vivos.

—Queimou nossos agentes vivos? Isso é que é crueldade.

—Imagino que eles fariam qualquer coisa para proteger a criança milagrosa. Temos uma foto do bebê. Já sabe andar e falar algumas palavras.

—Ela é uma gracinha. E o sangue desse bebê vale uma fortuna.

—Porque?

—Porque o sangue dela cria híbridos. Quem me dera tivéssemos uma amostra. É uma pena terem falhado em pegar a criança.

—Vamos mandar outra equipe.

—Não. Eles vão estar preparados dessa vez.

—Tem razão. Mas, precisamos pegar a criança.

—Paciência. Teremos a criança mais cedo ou mais tarde.

—Começo a me perguntar se estou fazendo a coisa certa.

—Claro que está doutora.

—Estou? Estamos pensando em sequestrar uma criança. Eu sou mãe, eu tenho filhos.

—Essa coisa não é uma criança.

—Não é? Pois me parece uma. Não sabemos se a criança herdou os traços genéticos do pai.

—Só saberemos se a pegarmos. Viva.

—E para pegarmos a criança temos que dar cabo dos pais.

—É? É isso o que você vai fazer?

—Peguem ela!

Ela começou a queimar os membros da Murfild de dentro pra fora. O fogo foi se alastrando.

E eu fui a única que sobreviveu. Ela me tirou das chamas.

—De mãe pra mãe, eu tive piedade, então de mãe pra mãe tenha piedade. Eu não posso perder a minha filhinha. Se chegar perto dela, eu não serei misericordiosa novamente.

Ela saiu andando.

P.O.V. Vincent.

Deu no noticiário que havia sido um incêndio acidental, mas eu sabia que tinha sido ela. Catherine havia acabado com a Murfild de uma vez por todas.

—Amor, você é corajosa.

—Eu sei.

—Sem sobreviventes?

—Só uma, mas algo me diz que ela vai ficar de bico fechado. O que ela vai dizer? Que foi atacada por uma bruxa? Que o depósito e sede da Murfild queimou com elemento fogo que existe dentro de todo mundo?

—O que?

—Foi o que aconteceu. Mas, nada disso parece muito crível.

—Você é inacreditável, mas de um jeito bom. Conseguir acabar com a Murfild sozinha e de uma vez por todas?

—Eu sei. Eu sou poderosa, mas a Davina é mil vezes mais poderosa.

—Você acha?

—Eu tenho certeza. Ela nasceu fazendo magia Vince!

—E?

—E que nunca houve uma bruxa toda poderosa. Até a Davina.


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