Tentando Aturar Você! escrita por Julie Kress


Capítulo 7
Uma noite sozinha com ele...


Notas iniciais do capítulo

Hey, gente!!!

Espero que gostem!

Boa leitura!



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P.O.V Da Sam

Sua boca desceu pelo meu queixo e foi parar em meu pescoço, enquanto suas mãos trabalhavam em retirar meu moletom. Desci minhas unhas por suas costas, sentindo a sua pele quente e macia, e tive que parar de arranhá-lo para poder levantar os braços. Freddie tirou meu moletom, me deixando apenas de calcinha. O empurrei, fazendo-o deitar no chão, fiquei por cima, no comando.

Comecei pelo seu pescoço, depositando beijos. Tracei uma trilha chegando ao seu peitoral, explorando aquela região.

— Pensei que fosse inocente. - Disse rouco apertando minhas coxas com certa força.

Cheguei em seu abdômen, o arranhando de leve. Aquele corpo malhado e quente estava ao meu dispôr, eu podia explorá-lo ao máximo. Puxei sua calça de moletom para baixo, sentei sob sua ereção coberta pela cueca. Abri as pernas permitindo que ele me tocasse por cima da calcinha...

— Já está prontinha para mim? - Perguntou num tom mais rouco ainda, me fazendo gemer baixinho e rebolar contra a sua ereção.

Seus dedos foram ágeis afastando minha calcinha para o lado, me deixando exposta. E antes que ele pudesse me tocar, a campainha tocou.

Sai de cima dele rapidamente, pegando o meu moletom e o vestindo depressa. Ele vestiu a calça numa velocidade absurda, me levantei do chão atordoada, indo abrir a porta e para a minha surpresa, não havia ninguém ali.

Também não havia ninguém na rua. O poste da frente de casa estava com a lâmpada piscando, em seguida apagou e não acendeu mais. Senti o ar gelado bater contra o meu corpo quente, me causando um pequeno calafrio.

— Credo! - Fechei a porta e quando me virei dei de cara com o Benson.

Gritei pelo susto que tomei, o idiota começou a rir.

— O que foi? Quem estava tocando a campainha, Toquinho? - Perguntou cruzando os braços, ele havia ligado a luz da sala e desligado a TV.

— Não sei... Talvez um Dementador ou o Bicho-Papão, ou até mesmo a sua mãe que veio te visitar vindo numa vassoura! - Respondi indo para o sofá.

— Está chamando minha mãe de bruxa? - Ele me olhou incrédulo.

Comecei a rir e me encolhi no sofá, abraçando as minhas pernas.

— Mas seja lá o que for, essa coisa fez um favor para mim. Me salvou de uma grande burrada... - Comentei agradecida pelo ocorrido sinistro.

— Eu nem tinha camisinha mesmo... - Comentou fazendo pouco caso.

As luzes da casa apagaram. Senti um puxão no meu cabelo me fazendo gritar...

— Calma! Sou eu, sua medrosa. - A risada dele ecoou me deixando irritada.

— Por quê puxou o meu cabelo, idiota? - Esbravejei dando socos à cega.

— Aiiii meu queixo! - Reclamou, me deixando feliz, acertei algo.

[...]

— Que maravilha! Estamos sem energia e agora está chovendo, que legal, não é? - Ironizou.

Estávamos dentro de uma "barraca" que fizemos com dois edredons, armamos em cima da cama do Alex. E ele estava segurando uma lanterna, enquanto eu apertava o meu travesseiro que estava no meu colo, minha vontade era de socar a cara dele, pois ele não parava de reclamar.

— Pare de reclamar garoto insuportável! - Dei uma travesseirada nele.

— Okay. Que tal brincarmos de alguma coisa? - Apontou a laterna para o meu rosto, quase me cegando.

— De quê? - Perguntei.

— Hum. Deixa eu pensar... - Fechou os olhos e suspirou. - Podemos brincar de um joguinho de dados, que tal? - Sugeriu.

— Pode ser! - Concordei.

Ele saiu da "barraca" dizendo que ia pegar os dados que ele tinha na mala. E quando retornou, me mostrou dois dadinhos vermelhos.

— Vamos brincar no tapete. - Me puxou para fora da "barraca", sentamos perto da cama, um de frente para o outro.

— São dados eróticos. - Falei analisando os dadinhos.

— Vai amarelar? - Apontou a lanterna para os dados em minhas mãos.

— Claro que não! - Neguei. - Eu começo... - Joguei o primeiro dado.

Ele rolou pelo tapete e parou na palavra "Beijar". Joguei o segundo dado e este parou na palavra "Pescoço".

— Vem aqui! - Me chamou sorrindo malicioso.

Quase sentei em seu colo, apoiei as mãos em seus ombros. Suas mãos foram para a minha cintura quando encostei meus lábios em seu pescoço, beijei sua pele macia e levemente perfumada fazendo-o estremecer.

— Não pare... - Apertou minha cintura.

Sentei em seu colo,agarrando sua nuca e dei mais um beijo em seu pescoço, depositei outro e arranhei sua nuca.

Sai do seu colo e voltei para o meu lugar.

— Minha vez. - Falou pegando os dados.

Jogou o primeiro, liguei minha lanterna. O dado parou na palavra "Morder", ele jogou o segundo dado e parou na palavra "Seios", estremeci lendo junto com ele.

Levantei meu moletom, ele se aproximou e abaixou a cabeça na altura do meu seio direito. Ofeguei sentindo sua boca, sua língua contornou meu mamilo vagarosamente e em seguida ele mordiscou aquela parte sensível, sugou devagar e mordiscou me arrancando um gemido.

— Chega de joguinhos! - Avisou me empurrando contra o chão.

Arfei quando ele se encaixou entre minhas pernas e me beijou. Cedi abrindo a boca, nossas línguas se encontraram e eu me deixei levar por seu beijo, completamente entregue à ele.

[...]

No dia seguinte...

Acordei e saí da cama um pouco cambaleante, morrendo de vontade de fazer xixi. Acabei tropeçando em algo, por pouco não caí. Olhei para o chão, o Freddie estava dorminando ali apenas de cueca, passei por cima dele e rumei para o banheiro.

Tirei meu moletom e vi que estava sem calcinha. Não me importei, decidi fazer xixi e depois fui fazer minha higiene matinal.

Durante o banho, fiquei pensando em tudo que ocorreu entre nós dois. Não passamos das preliminares, mas mesmo assim, aquilo não devia ter rolado entre nós.

— Isso nunca mais vai se repetir! - Sussurrei para mim mesma.

Terminei meu banho, quando voltei para o quarto o Freddie estava se levantando. Ele olhou para o meu corpo enrolado na toalha e sorriu descaradamente, com certeza lembrando de tudo que fizemos.

Balancei a cabeça expulsando certos pensamentos e fui escolher uma roupa para mim.

Quando cheguei na cozinha pronta para preparar o café da manhã, me surpreendi ao ver meu irmão na beira do fogão e a Vicky sentada em frente à bancada, os dois conversavam animadamente.

— E foi assim que eu aprendi fazer panquecas. - Alex finalizava sua "interessante" história de como ele aprendeu a fazer panquecas sozinho.

— Que legal! - A morena bateu palmas sorrindo.

— Bom dia, maninho e cunhada. - Me sentei no lugar de sempre, meu estômago roncou e eu peguei uma das panquecas que estava num prato perto de um pote de geléia.

— Bom dia. - Disseram juntos me fazendo rir.

— Eu vou casar com o seu irmão, ele cozinha tão bem. - Minha amiga falou me fazendo engasgar.

— Uhum. - Concordei prendendo o riso, imaginando o Alex incediando a cozinha deles, coitada.

O Benson entrou na cozinha, desviei o olhar e comecei a me servir. Café, torradas e mais panquecas, ele soltou um "Bom dia" num tom tremendamente rouco e sentou de frente para mim.

— Tem mel? Eu amo panquecas com bastante mel. - Olhou para mim sugestivo, me lançando um sorriso malicioso.

Mel... Ele inseriu um duplo sentido usando aquela simples palavrinha, senti o meu ponto sensível pulsar quando ele passou a língua lentamente pelos lábios, aquele filho da mãe...

— Pega o pote de mel para ele, Sam. - Alex pediu e eu me levantei, fui até o armário aonde estava o pote e o peguei, voltei para a mesa parando ao lado do Benson.

Ele abriu a panqueca, fiz o mesmo com o pote. Peguei uma colher e comecei a despejar uma grande quantidade de mel em sua panqueca. Enchi de mel, fazendo descer pelas bordas do prato, sujando a toalha da mesa.

— Gosto de melzinho direto da fonte. - Sussurrou só para eu ouvir, me causando arrepios.

Sua mão subiu discretamente por minha coxa esquerda, foi para a parte interna e subiu para a minha virilha me fazendo estremecer, me tocando por cima do short.

— EPA! - Ouvimos o grito do meu irmão. Acabei me assustando e derrubando o mel em cima do Benson. - Pare de beliscar a minha panqueca doce, Vicky. - Ele a repreendeu num tom brincalhão.

Ufa! Ele só estava falando com a Vicky, pensei que ele tivesse visto o que Benson estava fazendo...

— Que desastrada, Tampinha. Me melou todo. - O moreno metido a pegador se levantou tentando se limpar com um guardanapo.

Saí de perto dele e voltei para o meu lugar fingindo que nada havia acontecido.

Horas depois, às 13:56 da tarde...

— Aqui está a bolsa dela, tem tudo que ela precisa. Valeu mesmo, você é uma ótima amiga! - Vicky me deu um rápido abraço antes de sair arrastando o meu irmão para fora de casa.

Fiquei parada vendo eles entrarem no carro, deram partida e eu continuei no batente da porta segurando uma bolsa de bebê.

— Ela é muito fofa, dá um beijo na tia, Sammy. - Senti um puxão no cabelo e duas risadas, uma infantil e a outra do meu Tormento moreno.

Os pais da Vicky resolveram viajar assim como os meus pais, deixaram a caçulinha com a minha amiga. E a Vicky saiu com o meu irmão deixando a pequena comigo e com o Benson.

— Por quê você tinha que se oferecer para tomarmos conta dessa coisinha que usa fraldas? - Apontei para a Nicole.

Uma adorável bebê de 10 meses que ama puxar o meu cabelo, não é linda?

— Não ligue para essa Tampinha loira chata, ok Nicky? O titio aqui vai ter o prazer de cuidar de você. - Beijou as bochechas rosadas daquela bebê de olhos achocolatados, fazendo ela rir.

19 minutos depois...

— Ai, meu Deus! O que eu faço, Sam? Por quê ela não para de chorar? - Se desesperou balançando a Nicky que estava em prantos.

Revirei os olhos, me acomodando no sofá e coloquei os fones. Coloquei "Heart Attack" da Demi Lovato para tocar e comecei a cantar/gritar a música.

Assim que a música terminou, abri os olhos e vi dois pares de olhos castanhos me observando. A Nicky batia palminhas, e o Benson estava com o celular em mãos.

— Belo show, Tampinha. - Guardou o celular no bolso e me lançou um sorriso sacana.

— Você filmou? - Me levantei num pulo.

Ele assentiu rindo, andando para trás com a bebê sorridente no colo.

— Apague. Isso. Agora! - Falei pausadamente me controlando para não voar em cima dele.

A Nicky era o meu empecilho, enquanto estivesse com ela no colo, estaria a salvo...

— Não. Vou postar no YouTube! - Falou sério e eu gritei de raiva.

[...]

— O que está dando para ela? - Apontei para a mamadeira com o conteúdo cremoso e esquisito.

Ele estava alimentando a bebê, que quase fechava os olhos "mamando" no colo dele.

— Fiz sopinha, bati no líquidificador e coloquei tudo na mamadeira. - Respondeu.

— Oh, meu Deus! Você é louco? - O olhei chocada.

— Ao contrário de você, EU estou cuindando dela e SOZINHO. - Gritou as duas palavras dando ênfase.

Minutos depois...

— Vamos trocar essa fraldinha, neném? - Fez cócegas na barriga da Nicky que riu e fez careta depois. - Eca! Sam, me ajuda aqui! - Tirou a fralda sujando a cama do Alex de "caquinha"

Entreguei o pacote de lenços umedecidos para ele e saí de perto tapando o nariz. Fiquei observando ele limpá-la, passar talco e tentar colocar uma fralda nela.

— Como coloca isso? - Resmungou lutando para colocar a fralda nela, comecei a rir.

— Não sei... - Falei me abaixando perto dele.

— Sabe sim. Se consegue colocar um absorvente, deve saber colocar uma fralda num bebê!

Aquilo fez minhas bochechas esquentarem. Ri sem jeito e o empurrei para o lado, coloquei a fralda na Nicky, vesti sua roupinha e a peguei no colo.

— O que foi? - Perguntei sentindo minhas bochechas esquentarem novamente.

Ele se aproximou. Fiquei no mesmo lugar, fechei os olhos quando seus lábios capturaram os meus, foi um selinho. Senti seus dedos deslizando por minha bochecha esquerda, seus dedos estavam quentes e melados.

Logo percebi que ele havia passado o que a Nicky havia "produzido". Olhei para a fralda suja que ele segurava, em seguida o Benson correu para fora do quarto.

— Filho da mãe, nojento... - Resmunguei e a bebê riu, puxando o meu cabelo.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?

Quem apertou a campainha? Mistério...

Eca! Ele passou "caquinha" nela kkkkkkkkkk

Comentem! Bjs



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