Tentando Aturar Você! escrita por Julie Kress


Capítulo 6
Shopping e sozinhos...


Notas iniciais do capítulo

Hey, adorei escrever esse capítulo haha

Espero que gostem!

Boa leitura e enjoy!



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No dia seguinte...

P.O.V Da Sam

Olhei para o Alex e vi que ele estava vermelho, parecia estar prendendo uma possível gargalhada. Continuei tomando o meu café tranquilamente, o Benson estava emburrado pelo o que eu fiz ontem à noite, estávamos só nós três na cozinha, o moreno me lançava olhares mortais, me fuzilando sem parar, mas aquilo não me intimidava.

— O quê? Ei, eu não tenho medo de cara feia! - Avisei o encarando. - Você se molhou todo por causa de uma aranha e agora fica me olhando a cada minuto como se quisesse me matar. Imagina se eu tivesse colocado uma cobra? Ele se borraria inteirinho e teríamos que desinfestar o nosso quarto. - Debochei fazendo o meu irmão cair na gargalhada.

— Cala a boca, idiota! - Ordenou irritado socando o braço do Alex que não conseguia parar de rir. - Isso não vai ficar assim, Tampinha. Você vai ver... - Se levantou com raiva e foi embora com passos duros.

— ESTOU MORRENDO DE MEDO! - Gritei debochada.

— Vocês se beijaram, nunca imaginei que você faria isso, maninha. Perdi uma aposta por sua culpa, estou decepcionado com você, sabia? Ah, mas bem que eu desconfiei, isso vai dar namoro, depois noivado e por último casamento. Escuta o que tô dizendo, já estou até vendo vocês e seus 12 filhos...

— Vai se foder, Alexander! - Me levantei, irritada. - E da próxima vez, você perderá os dentes e não uma aposta! - Ameacei antes de ir embora.

— EU VOU SER O PADRINHO DO CASAMENTO! - Gritou só para me irritar.

[...]

Horas depois, às 16:55 da tarde...

Odeio Shopping's, odeio mesmo. Alex e Vicky sumiram e me deixaram sozinha com o idiota na Praça de alimentação. Aposto que eles darão um rolé pelo Shopping inteiro e eu vou ter que aturar o mala sem alças por horas, isto é uma grande tortura...

Comecei a devorar o meu lanche rapidamente, nem mastigava direito. Enfiava uma batata frita atrás da outra na boca e tomava um pouco de refrigerante, eu já havia devorado o meu Hambúrguer em menos de um minuto, meu record.

— Vai com calma, garota. O teu lanche não vai criar asas e sair voando não. - Benson me alertou e eu o ignorei.

Péssima ideia, acabei me engasgando. Tentei tossir, mas as batatas mal mastigadas ficaram presas na minha garganta, comecei a ficar sem fôlego e para piorar, o meu refrigerante havia acabado...

O Benson se levantou rapidamente e veio para trás de mim. Seus braços me agarraram com força, ele me apertou e impulsionou certa força contra meu peito, me socorrendo. Tudo aconteceu tão rápido, nem sei explicar, mas ele fez com que eu cuspisse o que havia me feito engasgar.

Tive uma pequena crise de tosse, fui recuperando o fôlego aos poucos. Ele estava massageando as minhas costas, peguei o seu refrigerante e tomei.

— Acabei de salvar sua vida, nunca mais faça isso. Onde já se viu comer que nem uma morta de fome? - Disse ele se afastando, voltando para o lugar dele.

— Valeu, meu herói. - Sorri debochada e ele revirou os olhos.

"Malditos olhos castanhos..."

Me levantei porque havia perdido a fome, aquilo me deixou constrangida. Sai dali com passos apressados, mesmo assim ele me alcançou.

— Para aonde está indo? - Perguntou.

— Preciso de vestidos novos. - Menti.

Odeio vestidos, sempre odiei. Ele continuou me seguindo, tentei ignorá-lo, mas estava difícil, por quê ele não larga do meu pé e some logo de uma vez?

[...]

Eu estava dentro de um provador, o Benson ficou me esperando sentado num dos Puff's que haviam na loja. Decidi experimentar o único vestido que me agradou, era um vestido preto estilo tomara-que-caia muito lindo.

— Adorei a lingerie! - Me assustei e me virei rapidamente, me deparando com o imbecil encostado na porta do provador. - Ah, você esqueceu de trancar, toma mais cuidado da próxima vez. Algum tarado poderia entrar e atacar você aí mesmo. - Avisou sério.

— Como ousa entrar aqui? - Quase gritei chocada, tentando me cobrir em vão. Eu estava apenas de lingerie na frente dele,,droga.

— Aquela Pantera cor-de-rosa estava me assediando. Aquele cara é muito pervertido, devia ser mais profissional. E eu gosto somente de mulheres, decidi fugir das garras dele e vim parar aqui! - Explicou com tranquilidade.

— Devia dar uma chance para o coitado, até que ele é bonitinho e você não me engana, sei que é gay. - Falei só para provocá-lo.

— Muito engraçada, Toquinho! - Forçou uma risada.

— Vaza daqui, não está vendo que estou apenas de lingerie?

— E daí? Eu não me importo, vou ficar aqui quietinho e você pode provar os vestidos numa boa. - Sorriu cruzando os braços.

Me virei para o espelho, ele estava me observando com uma expressão séria. Peguei o vestido, o único que eu achei bonito, mas para experimentá-lo eu teria que ficar sem o sutiã.

O Benson se aproximou parando atrás de mim, enguli um seco sentindo o meu coração disparar.

"O que ele pensa que está fazendo?"

— Se me permite... - Senti suas mãos no fecho do meu sutiã.

"Oh, Deus! Me ajude..."

Fiquei calada, ele abriu o fecho e o meu sutiã foi tirado por ele. Ficamos nos encarando através do grande espelho, não escondi os meus seios. O silêncio predominou, eu estava apenas de calcinha na frente dele.

"Que calor é esse que está se apossando do meu corpo?"

— São lindos! - Sussurrou no meu ouvido direito, me arrepiando.

Ele estava bem atrás de mim, com o corpo colado ao meu. Arfei sentindo suas mãos subirem por minha cintura, em seguida foram para a minha barriga. Subindo cada vez, parando abaixo dos meus seios, minha pele estava toda arrepiada com seus toques, meus olhos se matinham fechados.

— É excitante, não é? Nós dois aqui nesse provador e você seminua na minha frente permitindo que eu toque em seu corpo... - Sussurrou novamente em meu ouvido, completamente rouco.

Eu não poderia negar, aquilo realmente era excitante...

Continuei com os olhos fechados, ofeguei quando ele agarrou o meu seio esquerdo. Sua mão quente me apertou me fazendo gemer baixinho, abri os olhos e foquei em nossos reflexos.

"Caramba, ele quer me torturar, só pode."

— Aahh... Pare. - Pedi com a voz falha, ele estava acariciando e apertando o meu seio com certa força. - Pare! - Firmei minha voz e ele me soltou, se afastando. - Vai embora! - Mandei me virando e puxando o sutiã da sua mão.

Ele não falou nada, apenas abriu a porta e foi embora. Respirei fundo tentando me alcamar, eu estava trêmula e com o coração quase saindo pela boca. Droga! Por quê isso tinha que acontecer?

[...]

— E aí, se divertiram? - O Benson perguntou para o casalzinho sorridente.

— Muito! - Vicky respondeu dando um enorme sorriso.

Ambos estavam carregando várias sacolas, aposto que estouraram os cartões.

— E vocês? - A morena me olhou.

— Ah, nós ficamos só passeando pelo Shopping, a sua amiga comprou apenas um vestido e o melhor é que não nos matamos! - Disse o idiota.

"Esqueceu de dizer que praticamente me agarrou dentro de um provador, seu pervertido."

— Hum... Aconteceu mais alguma coisa? Vocês estão estranhos. Mais estranhos que o normal e a Sam está vermelha. - Disse ela olhando para mim desconfiada.

— Não aconteceu nada! Quero ir embora, vamos Alex? - Olhei para o meu irmão e ele concordou.

35 minutos depois...

— Tchau, gatinho. Nos vemos mais tarde! - Vicky falou animada e deu um selinho no loiro que assentiu.

Ela era nossa vizinha, apenas atravessou o nosso jardim para chegar na casa dela, ao lado da nossa.

— Para aonde vão? - Perguntei quando caminhávamos para a casa.

— Vamos ao Boliche, quer ir com a gente? - Convidou.

— Não. - Balancei a cabeça.

— E você Freddie? Não está a fim de conhecer algumas gatinhas?

— Não estou a fim de sair hoje à noite, parceiro. - Respondeu.

— Então, vão ficar sozinhos em casa? Mamãe e papai vão viajar daqui à pouco, esqueceu Sam?

— Eu sei. Eles vão ficar três dias em San Diego na casa dos nossos avós. - Falei entrando em casa.

Rumei para o meu quarto, Alex e o metidinho vieram logo atrás. Joguei minha sacola na cama, sentei para tirar meu Ankle Boots e respirei aliviada. Eu estava precisando de um banho, me levantei e fui pegar minha toalha.

Horas depois, às 20:43 da noite...

— Está bolada com o que rolou lá no provador? Sei que não devia ter feito aquilo, ter tocado em você daquele jeito, eu...

— Esqueça aquilo, ok? Não vai mais acontecer. - Afirmei.

— Okay. - Concordou, sentando na cama ao meu lado.

Ficamos em silêncio, num silêncio chato e insuportável. Ali sentados na cama do Alex, não ousei olhá-lo. Meu celular vibrou ao meu lado, o peguei e li a mensagem que o Alex havia me enviado.

"Não vou voltar para a casa hoje. Tranquem bem as portas e não se matem, beijos maninha."

— Droga! - Resmunguei baixinho.

— O que foi? - O moreno perguntou.

— Vamos passar a noite aqui... Sozinhos. - Falei um pouco nervosa.

— O Alex vai passar a noite com a sua amiga? - Perguntou, surpreso.

— Sim. - Respondi. - Só espero que eles tomem juízo... - Murmurei.

Me levantei e fui vestir minha roupa de dormir, optei por um moletom preto que fica bem grande em mim, fiquei apenas de calcinha e com o moletom. Fui para a sala, espalhei todas as almofadas pelo carpete felpudo limpinho que coloquei ali, desliguei a luz da sala e deixei apenas a TV ligada.

Fiz bastante pipoca, peguei uma latinha de Coca Cola e sentei em cima das almofadas. Decidi fazer uma maratona de PLL, quando estava no terceiro episódio, o Benson apareceu e sentou ao meu lado.

— Pare de roubar a minha pipoca! - Briguei batendo em sua mão.

Ele começou a rir, puxei minha bacia de pipoca para longe dele. Peguei uma almofada e bati nele até ele parar de rir. E ele avançou em mim, me imobilizando no chão, ali em cima das almofadas fofinhas. Me atacou com cócegas, caí na gargalhada, tentei chutá-lo em vão.

Suas cócegas se concentraram em minha barriga me fazendo gritar e rir ao mesmo tempo. Finalmente ele parou, se jogou ao meu lado e ficamos em silêncio.

— O que você está fa... - Seus lábios me calaram rapidamente.

O Benson já estava praticamente em cima de mim, me beijando com urgência. Até tentei relutar, mas a vontade de beijá-lo acabou me derrotando. Suas mãos foram para a minha cintura, abri as pernas fazendo com que seu corpo se encaixasse entre elas. Enrosquei minhas pernas ao redor de seus quadris, seu corpo estava tão colado ao meu, e ele estava me beijando com certa voracidade.

Deslizei meus dedos por seu cabelo, sentindo suas mãos apertarem minha cintura. E antes de encerramos o beijo, ele mordeu meu lábio inferior devagar e o sugou.

— Nada de apostas dessa vez. - Sussurrou ofegante.

— Não brinque comigo. - Acariciei sua nuca.

— Não estou... - Disse segurando o meu queixo, me fazendo encará-lo.

Somente a luz da TV estava iluminando a sala, na verdade, nem iluminava direito. Fechei os olhos, seus lábios se moldaram aos meus e eu retribuí o seu beijo, e deslizei minhas mãos por suas costas, ele estava sem camisa e começou a levantar o meu moletom...


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Notas finais do capítulo

Hum... Será que vai rolar? Deve rolar ou não? Sei de nada haha

Comentários me animam e me motivam muito a continuar, então comentem e não me deixem no vácuo, ok? Ou digam adeus para essa Fanfic, sim. Eu seria capaz de excluí-la muaha hahahahaha

Bjs e até o próximo...