Rock Bottom escrita por Garota imaginária


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Bom, muito boa noite, pessoas lindas!! Tudo bem com vocês? Consegui postar o capítulo somente hoje. Esse final de semana não parei em casa, acreditam? Mas, no feriado, talvez teremos os dois últimos capítulos da fic. Não sei.... ~Le Suspense~
Espero que gostem e que curtam a leitura.



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— Nome bonito. Significa o quê?

— Sei lá. Só sei que é de um desenho muito fofo que, quando pequena, sempre assistia com Pietro. E até que ele se parece com o personagem do desenho, pois é bem branquinho e possui manchas pretas nas duas orelhas, que são caídas. – Respondeu a Feiticeira Escarlate, dando risada e sentando-se na cama.

— Ah. – Visão abriu a boca, meio intrigado, afinal, ele nunca havia visto esse desenho. Nunca! – Mas precisamos dar um banhinho nele, não?

— Faz o seguinte: tente achar alguém ou falar com o T’Challa para ver se ele sabe onde têm xampu e condicionador para cachorros. – Respondeu, deixando o pequeno descansar ao seu lado, enquanto ela ligava a TV para ver se passara alguma coisa de interessante.

~~

Visão seguiu rumo à casa do Pantera Negra. Ao chegar, batera na porta (finalmente aprendeu a não entrar na casa das pessoas sem bater) e foi muito bem recepcionado. Entrou e sentou-se no sofá.

— Tudo bem, Visão? Estranho tu aparecer aqui assim, de repente... – Indagou T’Challa.

— Está tudo ótimo. Apenas fiquei preso numa casa da árvore com a Srta. Wanda por quatro dias, apenas...

— Ah, que chato... – Sentou-se ao seu lado, mostrando certo interesse ao que o homem-sintético falava.

— Mas, não vou entrar em detalhes. Apenas quero saber se existe algum lugar em meio á essa mata onde vendem artigos e acessórios para animaizinhos de pequeno porte? – Perguntou, meio impaciente.

— Olha, tenho uma avó que é dona de um barzinho onde vende várias coisas para animais. Talvez lá tenha o que você precise. Precisa de ajuda para seguir até lá? – Questionou, passando os dedos por entre sua mão, onde estava o anel que o seu pai o dera, como símbolo de gratidão.

— Adoraria! – Forçou um sorriso, já em frente á porta de entrada da pequena e humilde casa.

— Então, partamos! – Sorriu de volta e assim, caminhou ao lado do Sintezóide.

Passaram por muitos lugares, como num vulcão inativo e atravessaram uma pequena e velha ponte. Depois de mais ou menos uma hora e meia andando, chegaram ao seu destino. A cabana era grande. Suas paredes eram cobertas com uma tinta, que mais parecia com ouro derretido. As janelas eram triangulares e, por fim, a porta de entrada era toda espelhada. Bateram na porta, sendo recepcionados por uma velha, grisalha, mas muito humilde. Para Visão, ela parecia mais com uma curandeira.

— Netinho querido! – Gritou, muito feliz ao ver o neto á sua frente. – Tudo bem? Como você cresceu...

— Vó! – Repreendeu-a. – Nos vimos á uns dois meses...

— E quem é esse estranho aqui? – Olhou para Visão, analisando-o da cabeça aos pés. – Não é humano, não? – Cochichou no ouvido de T’Challa, que balançou a cabeça negativamente.

— Não. Esse é o Visão. Uma espécie de sintezóide. – Respondeu-a.

— Muitíssimo prazer, senhora...?

— Backermann. Rusten Backermann. – Indagou, muito animada. – Mas o que lhes trazem aqui, em meu aconchego?

— A senhora teria Xampu, Condicionador, ração e alguns brinquedos para um cachorrinho de pequeno porte? – O sintezóide, meio apressado, encostou na parede.

— Tenho sim. Venham comigo. – Virou-se e adentrou sua casa. – Sintam-se á vontade. Entrem.

Eles entraram naquele local. Ali era um ambiente muito sombrio; nas prateleiras, livros sobre feitiçaria; um caldeirão cheio de água fervente perto duma cama pequena e o mais tenebroso; quadros pendurados nas paredes que transmitiam muito medo.

— Tenho tudo o que você quer, mas vai custar R80... – Dona Rusten respondeu, procurando pelas coisas pedidas pelo homem-sintético.

— Não há problema. Faço de tudo pelos dois... – Sorriu, olhando-a fixamente.

— Pela sua amada e pelo novo cachorrinho, não?– Retribuiu, muito contente.

— Como a senhora sabe? – Perguntou perdido. Ele não fazia ideia de como ela havia descoberto; estava tudo muito estranho, mas, por hora, deixou isso de lado.

— Intuição, meu filho, intuição! – Respondeu, mexendo e remexendo suas prateleiras para encontrar tudo que o ex-Jarvis precisava. Conseguido as coisas, lhe entregou e assim, ela foi paga. Visão levantou voo, indo em direção á pequena instalação de alguns dos Vingadores.

Chegou e tratou de ir até o quarto de Wanda:

— Wan? Cheguei! Trouxe muitas coisas... Custou um pouco caro, mas valeu a pena! – Entrou, sem bater, encontrando uma Wanda deitada, com um pequenino animal ao seu lado, encolhido. O braço da morena estava em cima do pequeno corpo de Snoopy, que quando escutou a voz do Sintezóide, pulou da cama bruscamente, acordando Wanda, que dormia. Ele pulava no chão, querendo colo.

— Vizh... Que bom que chegou. Por quanto tempo será que dormi? – Perguntou bocejando, ainda sonolenta.

— Não faço ideia! – Respondeu, pegando Snoopy no colo, recebendo uma lambida na bochecha.

— Tanto faz! – Deu de ombros, espreguiçando-se e levantando da cama. – Vamos, tenho que dar banho nele, antes que escureça e esfrie demais. – Pegou uma toalha reserva de seu armário, que agora seria do cachorro e caminhou cambaleando até a banheira. Abriu a torneira, deixou a água morna e chamou Visão. – Pode trazer o pequenino, Visão!

O homem-sintético apareceu e lhe entregou o cãozinho, que quando colocado na água, começou a tremer.

— Ai meu Deus, Senhorita Wanda! Isso é normal? – Desesperou-se, querendo o tirar dali.

— Calma, Vizh! Quando estão com frio, os cachorros tremem. São iguais á nós... – Riu com o desespero do amigo, fazendo cafuné, espalhando o xampu em toda a extensão do pelo do cachorro. – Quer me ajudar?

Os corredores da Torre Vingadores estavam vazios. Todos haviam saído para uma missão, restando apenas Wanda, James e Visão. O ex-Jarvis andava por todo o prédio. Andar por andar. Passou pelo corredor da amiga feiticeira e notou a porta fechado. Por intuito, bateu na porta; esperou, esperou e nada. Quando estava quase no final, perto do elevador, a porta abriu-se e Wanda apareceu com o rosto todo borrado e os cabelos bagunçados. Olhou-a de cima á baixo e quando deu um passo para frente, ela correu em sua direção, o abraçou e começou a chorar descontroladamente. Entendendo o que a amiga sentia, a abraçou de volta, pegou-a no colo e levou-a até seu quarto. Sentou-se na cama, fazendo-a deitar a cabeça em seu colo.

— Pietro... – Choramingou. – Que saudades sua... – Continuou, após uma longa pausa para recuperar o fôlego. Visão, até então, não falava nada, apenas fazia carinho nos cabelos da Morena, que suspirava.

— Wan... – Chamou-a. – Não fique assim.

— Se Ultron não tivesse tentado matar Clint, não mataria meu irmão. – Dizia em meio á soluços.

— Ultron não sabia o que fazia... Para ele, os humanos são pragas que precisam ser exterminadas á todo custo... – Comentou, tentando reconfortá-la.

— Nossa ligação permanece inquebrável, mas a verdade me assombra e torna-se intolerável. – Acalmou-se um pouco, com os olhos ainda marejados e vermelhos.

— Aposto que Pietro está muito orgulhoso de quem a sua querida gêmea tornou-se. – Visão curvou suas costas e beijou a testa de Wanda, carinhosamente.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por chegarem até aqui. Mil beijos e abraços! ♥ ♥ Amo vocês!