Tua Ausência. escrita por Ginna Mills
Notas iniciais do capítulo
Vocês acharam que eu não iria voltar tão cedo, né?
Obrigada a todos os comentários e favoritos! vcs são d+
Cap dedicado a Lais Nathaly pq ela me manda cada foto de bebês *-* salvo todas hahahaha
Y conoci la luz en tu mirada
( E conheci a luz em seu olhar)
Y me encendiste las estrellas apagadas
(E acendeu as estrelas apagadas)
El universo cabe entero en este amor
(O universo cabe inteiro neste amor)
Y brilla en mí tu corazón multicolor
(E brilha em mim seu coração multicor)
Os primeiros raios atravessavam a janela e Regina piscou várias vezes antes de conseguir abrir os olhos por completo, um som vinha do lado cama, a morena sorriu para filha que estava sentada no berço portátil, que Robin comprou, a encarando.
— Bom dia, Joaninha. – bocejou – Você dormiu bem?
A menina sorriu para ela e levantou os bracinhos em direção a mãe.
Regina se espreguiçou e sentou na cama olhando ao redor, foi quando se deu conta que estava em seu antigo quarto, o que uma vez já compartilhou com seu ex marido. Olhou para o outro lado da cama e encontrou Robin dormindo agarrado a um de seus travesseiros, sorriu e se levantou.
— Papai está dormindo. – Pegou Hope no colo, a encheu de beijos, voltou para cama com a menina e sentou perto do loiro – Vamos acordá-lo?
Hope olhou para mãe esperando o que ela faria em seguida, sorrindo sapeca Regina sacudiu o braço de Robin o chamando.
— Vamos, querida, me ajude – pediu para filha e mostrou como ela deveria fazer.
A menina fez o que a mãe mostrou, em sua maneira, tentava sacudir o pai para que ele acordasse.
— “Acorda, papai” – Regina falava, rindo, enquanto Hope começava a dar tapas no braço de Robin. – Vamos, papai. Papaaai....
O loiro estava somente de olhos fechados e com um sorriso se formando no rosto, acordar assim enchia seu coração.
— Pápáa, pápáaa – Hope balbuciou fazendo Regina parar de rir e Robin ficar completamente desperto.
— Ela acabou de falar? – Robin se sentou e olhou para ex mulher.
— Eu acho...- a morena estava com lágrimas nos olhos. - Ela acabou de fazer sete meses, vai usar esse “pápá” para tudo, mas...
— Ela falou “papai”- Robin sorriu e pegou a filha nos braços a beijando nas bochechas a fazendo rir.
— Foi o que ela disse. – Regina começou a chorar.
Robin sentou a filha no colo e se aproximou de Mills.
— Apple, o que foi? Foi porque ela falou “papai” primeiro? – pegou na mão dela.
— Oh, céus! Não! – sacudiu a cabeça e sorriu limpando as lágrimas. – Não! Eu só estou tão feliz que você esteja aqui, que tenha presenciado isso. Eu amo tanto vocês dois.
— Amamos você também. – sorriu e acariciou o rosto da mulher. – Para sempre!
— Eu sei. – se aproximou dele e o beijou no nariz e acariciou a bochecha da filha.
— Apple... – a olhou nos olhos – Porque você está tão relutante? Não há nada que possa nos separar... Eu não vou desistir tão fácil.
— Robin... – suspirou.
— Regina...
A morena o olhou e mordeu o lábio inferior nervosa.
— Eu estava realmente abalada, sei que você estava também. – se sentou melhor na cama – Você lembra do dia que eu pedi o divórcio?
— Não há como esquecer. – deitou Hope na cama que logo colocou o pezinho na boca.
— Lembra quem estava aqui uma semana antes? – sussurrou.
Robin franziu o cenho antes de responder. – Meus pais?
— Sim!
Tempos Atrás
— Vou fazer um chá – Stella sorriu para Regina que estava enrolada em um canto do sofá, sem falar uma palavra o dia todo, já tinha sido uma grande vitória tê-la tirado do quarto.
— Eu vou com você, mamãe. – Robin levantou cansada e saiu com a mãe, deixando Regina e o pai Henry sozinhos.
O senhor de idade saiu da poltrona onde estava fumando um charuto e sentou ao lado da nora.
— Sabe, eu fui contra a esse casamento desde o começo. – disse sério – Me acostumei com a ideia, afinal, até que você fez uma grande fortuna para uma bastarda.
Regina se encolheu no sofá sem olhar para o sogro.
— Mas, veja bem, querida. – se virou para ela. – Veja o que você se tronou, praticamente, um parasita, está sugando a vida do meu filho. Mal soube cuidar de si, do seu próprio filho, Regina. E me diga, para que você serve agora? A culpa é somente sua! Porque fazer Robin sofrer também?
A morena se limitou a olhar para ele chorando.
— Você é fraca- Henry continuou – Robin merece uma mulher forte. Alguém que possa dar a ele o herdeiro que tanto merece. E você não é capaz disso! Você está oca, Regina.
Mills se levantou sem proferir uma palavra e subiu para o quarto se trancando nele.
As palavras do sogro ecoavam em sua cabeça, ele estava certo, Robin não estava feliz e ele merecia ser. Deixando os soluços ecoarem no quarto escuro, Regina tomou a decisão que mudaria a vida deles para sempre.
Tempos Atuais
— Ele não fez isso, pequena. – Robin engoliu em seco – Não posso acreditar que ele seria tão cruel.
— Sinto muito – chorou mais uma vez naquela manhã. – Realmente sinto muito.
— Você não tem culpa de nada. – a puxou para seus braços – Eu que tenho que me desculpar, deveria ter visto isso vindo.
A morena repousou a cabeça no ombro do ex marido e fungou.
— Acreditei nele por um longo tempo. Quando Hope nasceu, e eu a vi, não podia deixar ninguém machucá-la, e muito menos por não ser um menino como o seu pai queria.
— Eu nunca vou deixar ninguém machucar nenhuma das duas. – se afastou para segurar o rosto dela entre as mãos – Está me escutando? Não me importo que ele seja meu pai, Regina!
— Ele é sua família!
— Você e Hope são minha família! – grudou a testa na dela.
— Agora... – segurou a mão dele que estava em sua face – Antes era só eu, sem sabermos se poderíamos ter outro filho... Não era o suficiente...
— Shiii- sacudiu a cabeça e a fez olhar em seus olhos – Nunca mais pense que não é o suficiente, Regina. Amo você, com filhos ou sem filhos. Você foi o meu passado, é o meu presente e futuro. Deixe-me amá-la novamente...
Fechou olhos sentindo a respiração entrecortada de Robin em seu rosto, sabia que ele não deixaria nada acontecer com Hope, sua mente, antes obscura, conseguia enxergar todos os medos e sentia que poderia vencê-los com Robin ao seu lado.
— Sim. – sussurrou antes de aproximar os lábios no dele.
O beijo começou tímido, era como se eles tivessem medo de um deles desaparecer a qualquer momento. Com a mão tremula Robin a puxou pela nuca aprofundando mais o beijo. Regina o segurou pela gola da camisa tentando o manter no lugar, o beijo tinha gosto de saudades misturado com perdão e entrega.
Só não ficaram mais naquele momento dos dois, porque Regina sentiu duas mãozinhas em sua perna e alguns gritinhos finos tentando chamar atenção. Os dois riram entre beijo e se separaram com selinhos.
— O que foi, filha? – a mulher pegou a menina no colo e olhou para o loiro. – Papai vai fazer algo para você comer e mamãe vai para o banho.
— Tudo pelas duas mulheres da minha vida. – Robin sorriu e pegou a filha, ao dar um selinho em Regina, Hope colocou a mãozinha no queixo do pai tentando afastá-lo e se jogou no colo da mãe dando um grito fino.
Os dois começaram a rir sem parar e tentaram mais uma vez, fazendo Hope tentar afastar Robin novamente.
— Eu não posso acreditar nisso. – deitou rindo.
Regina deitou em seu braço com Hope montada em sua barriga.
— Você está com ciúmes, little Apple? – ele fez cosquinha na barriguinha da filha a fazendo gargalhar.
— Eu sou a preferida dela. – disse convencida.
— Pápáaa – se jogou no colo da mãe deitando a cabeça em seu peito.
— Ela falou “papai” primeiro. – provocou.
— Erro de percurso. – riu, entregou a filha a ele e se levantou.
— Vamos lá, Hope. – se levantou com ela nos braços e foi em direção a porta, mas antes deu um beijo demorado em Regina fazendo Hope reclamar.
Ainda rindo Robin foi até a cozinha, e a sentou no caldeirão.
— Foi uma boa ideia comprar tudo isso, né? – perguntou a filha enquanto pegava uma faca, um prato e uma maça.
A pequena batia na mesa do caldeirão e dava pequenos gritos.
—Oi, tio Robin. – Roland apareceu na cozinha coçando olhando e sentando na cadeira próxima a prima. – Oi, Hope.
— Bom dia, Roland – sorriu fatiando a maça e tirando as sementes. – O que você quer para o café da manhã? Panquecas? Ovos mexidos?
— Panquecaaaaaas – disse animado.
— O que aconteceu? – Henry apareceu já de banho tomado.
— Eu que pergunto – Robin entregou a maça para Hope – Não precisei te gritar várias vezes hoje?
— Na verdade eu ouvi risadas – o menino sentou e sorriu para o tio – Tia Regina dormiu aqui?
— Tia Gina está aqui? – Roland pediu batendo palmas.
— Sim para todas as perguntas. – sorrindo foi pegando todos os ingredientes para as panquecas.
Ao chegar na porta da cozinha, minutos depois, Regina se deparou com Henry e Roland rindo de algo que Robin falou e Hope se deliciando com uma maça.
— Olá, família. – a morena foi até Roland e o beijou na cabeça.
— Oi, tia Gina. – sorriu com a boca cheia de panquecas.
Regina beijou Hope que largou a maça para sorrir para mãe
— Que bom que você está aqui, tia Gina. – disse Henry ao receber um beijo na bochecha.
— É bom estar aqui. – foi até Robin e lhe deu selinho. – Olá..
O loiro franziu o cenho e acenou para as crianças na mesa, Regina se limitou a sorrir e sentar na cadeira mais próxima.
— O que temos para o café da manhã? – perguntou fingindo não ver Henry e Roland comemorando e Robin rindo atrás dela.
xxx
Já se passavam das 18 horas quando Regina colocou uma Hope adormecida no carro, fechou a porta e se encostou na lataria.
— Fica. – foi até ela colocando a mão entre os cabelos da mesma.
— Já ficamos tempo demais. – fechou os olhos e sorriu.
— Sinto a sua falta. – encostou o corpo no dela.
— Eu também sinto a sua. – roçou o nariz no dele.
— Então, fica!- pediu mais uma vez.
— Robin...
— Tudo bem – suspirou frustrado e se afastando.
— Espera. – o puxou de volta e entrelaçou os braços no pescoço dele – Não vai assim.
— Você só me tortura. – mordeu o lábio inferior dela e logo em seguida a beijou carinhosamente.
Regina desceu uma das mãos e colocou embaixo da camisa dele o fazendo gemer entre o beijo e deslizar os lábios para o pescoço dela.
— Apple- ele rosnou perto da orelha da mulher.
A morena jogou a cabeça para atrás sorrindo.
— Força do hábito. – o olhou inocentemente.
— Mi ruina- sussurrou em espanhol respirando o perfume dela.
Tempos Atrás.
Ele percorria com a língua o caminho entre os vales dos seios indo em direção ao umbigo, enquanto Regina se contorcia embaixo dele.
— Como se diz “Você é minha ruína” em espanhol? – pediu Robin enquanto enchia a barriga dela de beijos molhados.
— Tu eres... – segurou os cabelos dele entre os dedos e gemeu baixinho – mi ruina.
Robin se posicionou entre as pernas da namorada e a olhou nos olhos.
— Eres mi ruina. – sussurrou antes de penetrá-la.
Regina arfou e seguiu os movimentos do loiro. Era sempre maravilhoso ter o corpo dele colado ao seu, ficar com o cheiro dele em sua pele. O amava tanto, chegava a doer fisicamente.
— Eu amo você... – ela soltou ao mesmo tempo que fechou os olhos e arranhou as costas dele.
O loiro parou de se mover, fazendo Regina abrir os olhos frustrada e o encarar.
— O que foi? – apertou as pernas envolta da cintura dele. – O que há de errado?
— Nada – sorriu, a beijou apaixonadamente e voltou a se mover.
Quando Robin caiu exausto em cima dela, a beijou no ombro e sussurrou de volta – Eu também amo você.
Sentiu o corpo pequeno ficar rígido e fechou os olhos imediatamente quase gritando para que ela não entrasse em pânico, segundos depois a sentiu relaxar e o abraçar, mas sentiu algo molhar o seu ombro.
— Apple...- se afastou centímetros para ver o rosto de Regina. – Não chore.
— Eu nunca pensei que teria algo assim. – apontou para os dois. – Estou com medo.
— Também estou. – confidenciou. -Nunca amei tanto alguém como eu amo você.
— Amo você. – sorriu e o beijou ternamente.
Tempos Atuais
Os dois suspiraram ao mesmo tempo e sorriram. Ela roubou mais um beijo e se afastou dele.
— Até amanhã, Robbie... – entrou no carro
— Até amanhã, Apple. – sorriu e fechou a porta do carro para ela. – Eu amo você.
— Também amo você. – lhe mandou um beijo no ar e ligou o carro.
Assim que o carro saiu, uma SUV preta parou na vaga que o carro de Regina estava instantes antes, Robin estava completamente distraído pensando nos beijos trocados com sua ex esposa que levou um susto quando uma mulher loira gritou o seu nome e se jogou em seus braços.
— Emma? – levou alguns segundos para identificar a irmã.
— Eu mesma, em carne e osso. – riu.
— Mais osso do que carne. – disse Stella rindo e indo ao encontro dos filhos. – Como você está, querido?
— Mamãe? – olhou para Emma, que deu de ombros, antes de abraçar a mãe. – O que vocês estão fazendo aqui?
— Sabe que não fico muito tempo longe dos meus netos – acariciou o rosto do filho – E eu estava preocupada, você não ligou mais.
— Falei com a Emma. – se defendeu.
— Oi, cunhado.- Killian foi até ele o cumprimentando – O que você faz na garagem?
— Nada – sorriu – Vocês estão bem?
— Não tão bem quanto você! – a voz do pai de Robin retumbou na garagem.
— Papai – rosnou Robin e foi em direção ao pai, mas foi impedido por Stella.
— Robin? O que aconteceu? – exigiu.
— Temos que conversar. – olhou para mãe e depois para o pai – Vamos entrar.
Emma entrelaçou os dedos nos de Killian e suspirou, sentia que um ciclone estava se formando e iria destruir tudo que estivesse em seu caminho.
— Mamãee!- gritou Roland e se jogou nos braços de Emma, assim que o grupo entrou no apartamento.
— Meu amor. – o encheu de beijos.
— Mãe, pai? – Henry foi até eles os abraçando. – O que aconteceu?
— Aconteceu que estávamos com saudades – Emma pegou Roland no colo e abraçou Henry de lado os levando até o sofá.
— Sua mãe estava pirando. – Killian sentou com a família. – E sua vó também.
— Não me culpe por ter saudades dos meus netos. – Stella se sentou na poltrona – Venham aqui.
Os dois correram para vó e a cobriram de beijos.
— E o vovô? – o menino mais novo olhou ao redor, mas não o encontrou.
— Acho que foi conversar com seu tio. – olhou aflita para filha.
- Conversa de adulto. – a loira sorriu para os filhos.
Stella olhou para o ambiente muito bem arrumado, mas algo chamou sua atenção imediatamente.
— Aquilo é um mordedor? – apontou para a mesa de centro.
— Sim, é da Hope – Roland disse animado pegando o brinquedo e levando para avó – Tia Gina disse que os dentes dela estão nascendo, daí começa a coçar.
— Hope? – indagou a mulher mais velha olhando para os netos.
— É... – o menor iria continuar, mas foi impedido pelo irmão mais velho.
— Roland, porque não mostra para mamãe e papai os desenhos que você aprendeu a fazer na creche? Enquanto eu mostro para vovó o que aprendi no curso. – o puxou em direção as escadas.
— Mas, mano... – fez beicinho.
— Mas nada, Roland. – sacudiu a cabeça e colocou o dedo sobre os lábios pedindo para que ele ficasse calado.
— Vocês sabem quem é Hope? – se virou para a filha e o genro – E o que Regina tem a ver com isso?
— Não tenho ideia. – Emma sorriu sem graça e olhou para o marido.
— Você é uma péssima mentirosa como o seu irmão, querida – colocou a girafa de borracha de lado. – O que está acontecendo?
— É melhor a senhora falar com Robin. – olhou para mãe – Ele irá explicar tudo. Se ele e o papai não se matarem lá dentro.
xxx No escritório
— O senhor não tinha o direito! – Robin cuspiu assim que os dois entraram na ampla sala.
— Do que? – o mais velho sentou na poltrona e cruzou as pernas com um ar superior.
— Do que fez com Regina. Foi cruel – socou a mesa.
— Desculpe, você terá que refrescar a minha memória. – gesticulou com a mãos.
- É sério? O senhor disse que ela não é suficiente. – ele praticamente gritou – A chamou de oca, pelo amor de Deus, papai. E ainda falou que a culpa é dela.
— A culpa é dela, filho! – franziu os olhos – Não estou entende há que ponto você quer chegar.
— No ponto que o senhor é culpado pelo meu divórcio. – gritou – De toda merda que aconteceu depois disso.
— Não me culpe por sua mulher ser uma fraca. – se levantou e foi até o pequeno bar se servir de uísque. – Eu disse a você quando foi a Londres na primeira vez com essa bobagem de se casar com ela. Lembra-se?
Tempos Atrás
— Eu pedi Regina em casamento... E ela disse ‘sim”! – disse animado fazendo a família correr para abraça-lo.
— Parabéns, maninho. – Emma gritou animada.
— Você irá se casar com a bastarda? – Henry cruzou os braços.
— Querido! - Stella chamou a atenção do marido.
— Vou me casar com o amor da minha vida – rebateu. – O senhor aceitando isso ou não.
— É completamente ridículo – sacudiu a cabeça - Olhe para você. Você é um herdeiro Locksley, deve se casar com alguém a altura, não com uma fraca.
— Isso é pura bobagem – o avô de Robin foi até o neto – Regina é uma menina encantadora, e pelo que Gold me disse tem um futuro promissor. E mesmo que fosse a “bastarda” como você disse, Henry, ela é a mulher que o seu filho escolheu para passar o resto da vida. Então, respeite a escolha dele.
— Obrigado, vovô – Robin beijou o rosto do mais velho.
— Me agradeça deixando que eu pague todo o casamento – sorriu.
— Regina não irá aceitar. – sacudiu a cabeça.
— Traga ela aqui! – bateu na mão do neto e sorriu confiante – Em menos de um dia eu a convenço.
— Pode deixar. – piscou para o avô.
— Você está cometendo o pior erro da sua vida. – Henry saiu da biblioteca batendo a porta.
— Seu pai é muito dramático – Stella revirou os olhos e abraçou o filho. – Vocês têm minha benzam, adoro a Regina.
— Obrigado, mamãe. – a beijou no rosto e a levantou nos braços a girando e gritando – Eu vou me casar.
— Me coloque no chão – pediu rindo.
Todos da sala estavam rindo do momento, era tão bom ver Robin extremamente feliz.
Tempos Atuais
— E eu não o ouvi – respirou fundo – Porque não é a verdade! Regina é incrível, depois de tantos anos, achei que o senhor tivesse percebido isso.
— Estava percebendo – se virou para o filho – Até o acidente e todo o drama depois disso. Ela não pode te dar um filho, para que mais ela serve? Você precisa de uma família.
— Ela é minha família.- se aproximou do pai ficando face a face com ele – Sempre foi e sempre será!
— Ela perdeu um filho. – o encarou com a mesma intensidade.
— Foi um acidente!- rosnou
— Provocado por ela. – se distanciou do filho e caminhou em direção a mesa do escritório.
— Um acidente. – repetiu de costas para o pai – Um trágico acidente. Levamos muito tempo para aceitarmos isso! Para perceber que não há um culpado.
— Porém, foi por causa desse acidente que ela não poderá ter mais filhos. – disse convencido deixando o copo na mesa.
— Aí que você se engana – se virou para o pai sorrindo – Regina engravidou.
— O que? – franziu o cenho.
— O que o senhor ouviu. – seu sorriso se alargou – Regina e eu temos uma filha.
— Uma filha? – Stella pediu da porta do escritório.
— Mamãe? – Robin se virou para a mulher.
— Hope... – ela sussurrou sorrindo.
— Sim! – sacudiu a cabeça – Hope.
— Oh! Meu Deus – correu até o filho o abraçando – Onde ela está? Quero conhecê-la!
— Está com Regina.- sorriu e pegou o celular para mostrar uma foto para a mãe– Se vocês tivessem chegado alguns minutos antes a teriam conhecido. Ela é me lembra a senhora, mamãe.
— Own – Stella pegou o celular da mão de Robin olhando a neta- Ela é perfeita, olhe essas bochechas.
Levou o celular para o marido que até então estava quieto apenas observando e tentando absorver a novidade.
— Olhe, querido! - mostrou a foto de Hope com uma espécie de cobertor na cabeça. – A nossa neta.
Henry olhou para foto, não podia negar que ela se parecia com a esposa, os traços Locksley gritavam nela.
— Quando podemos conhece-la.- mãe de Robin pediu animada.
— Se Regina quiser que vocês a conheçam – deu de ombros.
— Por que ela não iria querer? – franziu o cenho.
— Pergunte ao papai. Se me derem licença. – Robin saiu do escritório deixando os pais sozinhos.
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Sorry os erros!! E aí o que acharam? OTP voltou... E estou achando que logo termina a fic =s Ainda não seiii... Veremos hahaha.. Fiz o senhor Henry um amor de pessoa..
Me falem o que estão achando, está bem? Beijjão e até o prox