Entre Irmãs escrita por Cristabel Fraser, Paty Everllark


Capítulo 12
À deriva


Notas iniciais do capítulo

Boa noite a todos, demorei e peço desculpas por isso. Estou com um novo emprego e agora tenho que trabalhar em dois lugares e estou com o tempo um pouco mais apertado, mas não desistirei das fics. Prometo a vocês que mesmo eu demorando um tiquinho para atualizar sempre estarei aqui. Me perdoem o capítulo de hoje está bem pequeno, mas foi o que consegui senão não teria EI nesta semana. É um capítulo importante.

AVISO: Amanhã eu iria atualizar SOB o capítulo está praticamente pronto, mas tem que passar pelas mãos e avaliação da Gabi e infelizmente ela não conseguiu me dar um retorno e por isso não poderei atualizar, ok? Sei que estou em dívida com vocês, mas por favor, peço a compreensão. Eu me odeio por não estar conseguindo adiantar tudo o que preciso quanto a escrita e isso tem me estressado um pouco, não quero deixá-los na mão. Farei de tudo para me organizar. Domingo tem PA, ela é uma fic cujo eu e a Sany adiantamos os capítulos antes de irem ao ar no nyah, então é mais simples e até porque atualizamos ela a cada 15 dias.

Espero que gostem do cap de hoje...



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POV PRIM

O dia do meu casamento não poderia ter sido mais que perfeito. Foi mais do que um dia pude sonhar.

Cato me olhava de um jeito tão terno que me sentia sem fôlego. Minha irmã tinha feito um ótimo trabalho com toda a organização. Parecia não ter aceito muito minha decisão, mas procurou me entender e isso já contava em alguma coisa. Nossa conversa foi esclarecedora, mas senti que ainda faltava algo. Precisávamos de ter uma nova conversa de irmãs.

Becky adorou a ideia de passar os dias na casa da tia. Sei que as duas se divertiriam muito.

Nos despedimos com um forte abraço no aeroporto. Papai nos deu uma viagem de presente e eu estava empolgadíssima para chegar logo.

— Está sentindo algo, querida? – Cato perguntou ao notar minha mão que, se encontrava fria entrelaçada a sua.

— Acho que a turbulência me deixou um pouco tensa, mas estou mesmo é ansiosa para chegarmos logo – ele levou minha mão até seus lábios e depositou um suave beijo.

— Eu amo você – declarou.

— Também amo você. De todo o meu coração, amo você – selemos com um suave beijo nossa troca de declaração e rimos ao notar o senhor roncando profundamente ao nosso lado.

Chegamos à Los Angeles perto da hora do almoço. Optamos por comermos na praça de alimentação do aeroporto. Depois pegamos um taxi até o hotel que ficava próximo a praia.

— Quer descansar um pouco? – perguntou meu marido ao me abraçar por trás quando eu admirava a bela vista do litoral.

— Não quero descansar. Vamos tomar sorvete e depois nadar um pouco na praia, o que acha? – me virei de frente pra ele e rodeei seu pescoço com meus braços.

— Farei o que você quiser. – Antes que eu pudesse dizer algo mais, seus lábios cobriram os meus em um apaixonante beijo.

Cato me deixava com as pernas bambas, não importava que desde a primeira vez eu me senti assim, talvez nunca perderia essa mania. Seu sorriso, seus olhos tão azuis quanto os meus me encantava... ele era meu fascínio.

(...)

Já no quarto dia já tínhamos feito inúmeros programas. Desde ir à Disneylândia, que ficava bem perto de onde estávamos até a Universal Studios Hollywood.

Tudo era mágico. Tiramos inúmeras fotos. E quando liguei para meu pai agradecendo por tudo ele disse que o presente de mamãe havia chego. Fiquei com a boca aberta quando me disse o que era. Um conversível da Mercedes azul. Assim que terminei de falar com ele liguei para minha mãe agradecendo.

— Não tem que agradecer lindinha, isso é o mínimo. Não pude estar no seu casamento, mas pelo menos consegui lhe enviar meu presente.— Como sempre seu sotaque de celebridade estava presente em cada palavra dita. – Estão gostando da viagem? O hotel não é muito simples, queridinha? Se quiser posso reservar uma suíte em um Plaza que adoro ficar quando vou até aí.

— Mamãe, não se preocupe estamos bem instalados e aqui é maravilhoso. Já passeamos bastante e Cato adorou a Venice Beach, tinha vários artistas tocando ao ar livre e fazendo performances...

— Argh, aquele local é ralé. Tenho que desligar, mas volto a falar com vocês. Dê um beijo nele por mim querida.

Ela desligou e corri para terminar de me arrumar. Cato e eu íamos jantar em um local muito agradável que tinha música ao vivo.

— Convido, Cato Ludwig para cantar sua canção – encarei confusa meu marido, ele sorriu me lançando uma piscada, se levantou e foi até o pequeno palco.

— Agradeço a oportunidade e dedico essa música a minha bela esposa – disse ao se sentar sobre a banqueta e então começou a dedilhar o violão. – Essa é pra você amor...

Me acorda durante a noite,

Precisa compartilhar sua luz,

Não percebe quão escuro está lá fora,

Aquece o sol nascente,

Beija todo mundo,

Ele não se lembra o ódio de ontem.

Meu coração se derrete diante da melodia e da letra.

Oh, você não pode ouvi-lo na minha voz?

Oh, você não pode ver isso em meus olhos?

Amor...

O amor está vivo em mim,

Ohh ohh ohh ohh ohh ohh,

Ohh ohh ohh ohh ohh ohh...

Ele segue cantando e acabo por enxugar algumas lágrimas teimosas que insistiam em deslizar sobre meu rosto.

Quando retorna para a mesa o encho de beijos e trocamos bastante carinho.

De volta ao nosso quarto liguei para Katniss e contei a maravilhosa noite, ela riu de mim, mas a ameacei dizendo que um dia poderia ser ela a estar tão feliz quanto eu. Falei com minha filha e adorou as novidades. Nos falávamos todos os dias desde que tinha chego. Queria trazer Becky em alguma outra oportunidade.

Cato e eu encerramos a noite fazendo amor até nossos corpos não aguentarem mais.

(...)

Na sexta-feira minha mãe ligou querendo falar com Cato.

— Minha mãe quer falar com você. – passei o telefone para ele que me encarou sem entender.

Não saí do seu lado e sua expressão estava me assustando. Ao encerrar a conversar perguntei se tinha acontecido algo.

— Sua mãe conseguiu um teste para mim com Alan Mayer, da Asher Music Records. – o sorriso que deu lhe franzia todo o rosto.

— Ah, meu amor... que bom, sei que você irá arrasar.

Ele me ergue e me girou pelo quarto. Ambos gargalhamos. Sei que a música era sua forte característica e no que dependesse de mim, sempre estaria com ele.

— Mas o teste é na terça-feira e vamos ir embora na quarta – disse assim que me pôs no chão.

— Não tem problema. Ligo para Katniss e fico com ela até você terminar. Vai dar tudo certo – acariciei seus cabelos, então me beijou dizendo o quanto eu era incrível.

Nosso fim de semana passamos entre nos banharmos no mar, na piscina do hotel, nos entregarmos de corpo e alma na banheira e depois na enorme cama.

Liguei para minha irmã contando sobre o teste de Cato e disse que passaria alguns dias com ela. Meu pai iria buscar Becky e mesmo morrendo de saudades dela sei que precisaria ir com o avô.

No domingo à noite ignorei uma dormência estranha em minha mão esquerda e parte do meu rosto. Tomei um analgésico e antes de dormir organizei as malas.

Na segunda me despedi de Cato, dando-lhe muitos beijos e desejando sorte.

O voo até Seattle havia sido tranquilo e quando me dirigi até a esteira para pegar minha mala senti uma forte dor de cabeça. Peguei minha bagagem e quando me dirigi até a saída tudo se anuviou.

“Onde estou?”

A dor só aumentou e não consegui mais dar nenhum passo. Digitei o contato de Katniss em meu celular e percebi que minhas estavam tremulas.

— Prim, bem-vinda. Fez boa viagem? Seu voo até que adiantou.

— Eu não me lembrava de nenhum número para ligar a não ser esse... – tive vontade de chorar, as pessoas que passavam ao meu redor pareciam estar em câmera lenta.

— Prim, o que aconteceu?

— Não sei... quer dizer, minha bagagem está aqui, mas nem lembro de ter pego.

— Não estou compreendendo nada.

— E eu muito menos, droga! – gritei e sem perceber já estava chorando. – Estou com medo, Katniss.

— Acalme-se, Prim estou aqui e vou te dizer o que fazer — minha irmã disse em um tom tranquilizador. — Vou te orientando pelo telefone. Me diga onde está, e quais as placas de informações.

— Estou vendo uma indicação para o ponto de taxi.

— Então siga a seta.

Fiz o que pediu e quando parei próximo a um taxista perguntou para onde eu estava indo.

— Eu não sei – respondi.

— Prim, estou aqui passe o endereço a ele. — de repente ela começou a ditar e tive que respirar, pois o ar parecia escasso em meus pulmões.

— O que disse?

— O endereço do meu escritório, Prim.

— Pode repetir?

Sem perceber estava dentro do taxi que já se movimentava.

— Prim, quando chegar estarei te esperando na entrada.

— Com quem estou falando?

A voz me parecia familiar, mas minha cabeça girava.

— Sou eu, Katniss.

— Não me lembro de ter discado seu número.

Escutei um profundo suspiro.

— Você está dentro de um taxi, então entregue o celular para que eu possa falar com ele.

— Como sabe que estou dentro de um taxi? – senti um forte arrepio. – O que está acontecendo comigo?

Sem perceber o taxista segurava meu celular e meu desespero só aumentava.

“O que está acontecendo?”

Me senti totalmente à deriva.


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Notas finais do capítulo

Então pessoal para aqueles que lembram um pouco o drama que essas duas irmãs passaram sabem do que estou falando... daqui para frente os acontecimentos irão acontecendo, muitas surpresas estão por vir, preparem os lencinhos rss.

Essa música que o Cato cantou para a Prim chama-se: Love Is Alive, da Lea Michele

Obrigada pelo carinho de cada uma, tenham todos um ótimo e abençoado FDS e espero nos ver em breve. O/



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