Capítulo XVI

“O dia em que nos tornamos os Três Mosqueteiros.”

21 de julho de 2017.

Olá, Castiel!

Você deve me conhecer, porque pelo que pude perceber, Molly fala muito sobre nossa amizade, que é a melhor do mundo. Bem, mesmo assim, irei me apresentar:

Me chamo Arabella, tenho 11 anos (logo farei 12) e não sou uma bruxa. Sou uma muggle. Meu nível de trouxismo é tão alto assim, que até no mundo bruxo eu sou chamada de trouxa? Que tristeza! ㇐ Entretanto, creio que se fosse uma bruxa e estudasse em Hogwarts, eu seria da Sonserina. Posso estar errada, mas digamos que Slytherin foi uma das casas que mais me chamou atenção, depois dela vem a Lufa-Lufa. Casa da Molly. Sim, a casa dela. Porque mesmo não estudando lá, ela continua tendo as características desta casa e não importa se você é trouxa ou não, Hogwarts e suas casas sempre estarão dentro de nós.

Até naqueles que não gostam de magia e naqueles que nunca ouviram falar sobre o mundo bruxo. Hogwarts está em todos nós. Em mim, em você, em todos!

Sabe, Cass ㇐ sim, Cass. Sinto que já tenho intimidade o suficiente para chamá-lo assim ㇐, eu agradeço muito por Molly ser um aborto. Ela pode não ter gostado, pode estar sofrendo por causa disso, mas se não fosse por esse motivo, eu não teria a conhecido. Sim, estou sendo egoísta. Sim, eu vejo o quanto ela sofre, entretanto, tudo tem um lado bom. Ser um aborto trouxe ela para o meu mundo, trouxe ela para perto de mim. Se não fosse isso, talvez nunca fôssemos nos conhecer. Céus, o que seria de mim sem a Red? Ser um aborto trará à ela muitas aventuras, talvez, até mais do que em Hogwarts. Porque, cara, aqui ela tá com quem gosta dela de verdade. Com quem nunca a abandonaria.

Porque Molly é uma rainha, um anjo, um ser humano incrível que sempre tenta nos fazer sorrir.

Molly é uma garota maravilhosa. Não sei como Percy conseguiu brigar com ela.

Sabe o que eu acho que ele é?

Percy é um idiota, ridículo que imagina a família perfeita e que nem se dá o trabalho de perceber o quanto magoou a filha. Ele fala coisas horríveis, a machuca com suas palavras e nem sente remorso. Não sente culpa. Que Molly me perdoe, mas eu espero que ele morra de um jeito muito doloroso. Eu espero que ele sofra e pague por todo mal que fez a minha amiga. Molly merece mais do que um pai assim. Molly merece muito mais!

Eu li tudo o que ela escreveu. Tem um momento em que ela diz que não é bem vinda no reino do seu pai. Porém, ela tem o dela. Molly tem um reino onde ela é a Rainha, onde ela cria as regras e só mora nele pessoas do bem que NUNCA abandonariam os outros apenas para ter uma vida perfeita. O reino dela é único e especial. É um reino onde Percy nunca colocaria os pés.

Se a vida dela fosse uma história, um conto, o que for, ele seria o vilão e em todas história, o vilão é destruído.

Molly é... não tem nem o que dizer. Ela diverte todos ao seu redor, ela tenta fazê-lo feliz, ela se importa tanto com os outros que às vezes esquece que ela também tem uma vida. Molly é leal demais e isso é tanto um defeito quanto uma qualidade. Todos querem ser ela, achando que sua vida é perfeita. Porque todos a veem sorrir, a veem feliz. Todos querem aquela felicidade, querem ser amigos dela. Mas são poucos os que têm esse privilégio. Agradeço a Deus por poder ter sido escolhida para ser amiga dela.

Agora, falando um pouco sobre Louis.

Confesso que no início não gostei dele. Os motivos? Ele já disse.

Louis é uma parte da vida da Molly que eu não faço parte, mas que queria.

Louis é a família dela e eu aprendi que não posso prendê-la a mim. Molly tem uma vida e Louis faz parte dela.

Depois de ler o que ele escreveu, percebi que estava sendo injusta e chata. Eu deveria dar um voto de confiança à ele. Louis faz Molly feliz, é amigo dela e sendo assim, eu não tenho nada a fazer além de aceitar isso.

Depois de resolver parar com essa implicância, percebi que Louis é um garoto legal. Ele pode até ser um ano mais novo que nós, mas parece que tem a nossa idade. Posso lhe dizer que nós dois e Molly temos coisas em comum:

Gostamos do Homem-Aranha.

Dos filmes de ação e terror.

Somos mestres na arte do vídeo-game. Mas eu sou melhor. Lidem com isso.

Gostamos de Supernatural, Game of Thrones e Shadowhunters. ㇐ Concordamos que o Matt, a Emeraude, o Alberto e o Harry salvaram aquela série. É, não gostamos muito da atuação do Dominic e nem da Katherine. Você pode ter gostado, mas nós não achamos grande coisa.

Amamos o beijo Malec.

Shippamos Destiel.

E um fato sobre eu e Louis: amamos Molly e faremos de tudo para vê-la feliz.

Claro que nossa vida não gira em torno dela, entretanto, fazê-la feliz é algo que todo mundo quer.

Então, sim, agora somos os Três Mosqueteiros. Um trio, como deve ser.

Acho que falei demais e esqueci de falar sobre os passeios.

Bem, dia 20 nós fomos em Ajaccio.

A nossa primeira rota foi à um museu histórico que nos levou de volta às origens da cidade. O ponto de partida foi em frente à torre de vigia da cidadela. Ajaccio trabalha a sua magia sobre o visitante, através do seu magnífico golfo, que muitas vezes é comparado com a baía de Nápoles, isso é um fato, o lugar é lindo. Pode-se facilmente imaginar que foram aquelas curvas harmoniosas que incentivou os primeiros habitantes antigos se estabelecer ali. Na verdade, no bairro de Saint-Jean, ao leste da cidade de moderno-dia, existem vestígios que datam do século III dC, que sugerem ocupação romana, e os restos de uma basílica paleocristã foram também descobertos lá. Além disso, o Bispo Ajaccio é mencionado nas cartas de Gregório, o Grande, por volta do 600. Agradeço o Guia por contar isso.

— Legal! ㇐  Eu e Molly dissemos em uníssono.

Louis riu e nos abraçou.

— O estabelecimento de uma colônia genovesa no século 12 trouxe properity para a cidade. O objetivo do genovês foi a criação de um novo porto fornecendo proteção na rota marítima entre Calvi e Bonifácio. Por isso escolheram Ajaccio como o local para uma pequena fortaleza, Castel Lombardo, do qual nada resta hoje. Porque o site provou malária, que foi abandonado durante o século 15 e, em 1492, o promontory rochoso de Capo di Bollo na ponta do Lecci foi escolhido como local para um nova cidade. Cerca de centena de famílias genovês e da Ligúria, os Bornapartes entre eles, foram enviados para lá para colonizá-la. As grandes linhas do plano desta antiga cidade ainda podem ser vistos em torno da cidadela. Ele foi organizado em torno de três estradas que se espalham como um fã: o stradal del Domo, o stradan San Carlo e o Dritta strada, no qual estava o portão da cidade. - Conta o Guia, Daniel. Ele continuou falando sobre a história do lugar, mas não prestamos atenção.

Fomos também em outros lugares, entretanto, eu não lembro da história de cada um, então, é só isso que lembro.

Depois, fomos a uma praia que havia ali perto.

Louis me contou que foi sem expectativas, pois não havia lido uma linha que fosse sobre o lugar. Mas ao ver aquele mar azul e aquela areia branca, pensou que tinha achado a praia da sua vida.

Molly e eu vimos duas crianças francesas brincando e a pergunta que uma fez à outra ficou gravada em nossa memória: "Chloe, você sente a água entrar na sua pele?". Se eu fosse Chloe, diria que sentia a água azul me engolir, como se quisesse me manter para sempre ali. Um sempre que durou duas horas, entre banhos demorados e caminhadas.

Bem, ainda tenho muito o que contar. Ontem fomos à cidade prontuário de Clavi, na Balagne, região do noroeste da Córsega, ela ostenta a intriga da cultura tradicional da Córsega, enquanto mantêm um conforto de um resort moderno.

Ali, encontramos vistas pitorescas da beleza cênica da natureza em cada turno e lugares agradáveis para passar o tempo, tanto em si Calvi e na região circundante. Falei bonito, né? Quem disse isso foi a Tia Ally.

Resolvemos passear por Calvi por ferry, pois como muitos, queríamos ver o efeito completo do porto.

Depois fomos até Harbour e na marina em Calvi, não chegamos por bala, mas ainda conseguimos ver o esplendor da área da água, tomando muitos passeios de barco de pesca brilhantes, desde a ida até a volta.

Horas depois fomos até a Casa de Cristóvão Colombo.

— A casa original foi destruída pelas tropas de Nelson em 1794 e hoje um estátua fica no local, em comemoração ao aniversário de 500 anos dele. ㇐ Falou o Guia.

Porém, novamente não prestamos atenção. Havia uma garota que não parava de olhar o Louis e nós, como amigas maravilhosas, fingimos estar com ciúmes.

— Aquela garota. ㇐ Atrai a atenção dele. ㇐ Não gostei dela

— Mas você nem conhece ela. ㇐ Louis disse.

— Foda-se. ㇐ Dessa vez quem falou foi Molly. ㇐ Ela não para de te olhar.

— Vamos matar ela, Molly? ㇐ Perguntei.

Louis riu e nos abraçou.

— Girls, não façam isso, eu sou apenas de vocês.

Desculpe-me por não lembrar de tudo, minha memória não é como a da Molly, mas acho que você conseguiu perceber que as coisas entre nós estão indo muito bem. Ah, no final da noite, Molly postou uma foto no instagram. Estávamos abraçados e a legenda era: "Se eu disser que vocês me trazem paz, estarei mentindo. Nós somos uma bagunça e espero que sempre seja assim. E, cara, isso é muito bom. Amo vocês, pragas!"

Bem, Cass, é isso.

Está tarde e nós devemos dormir.

Boa Noite, Cass!