A Fronteira Maldita escrita por Dama do Poente


Capítulo 3
2 - Verdades Reveladas


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente: speedy, daughter of the sun, MaryDiÂngelo, Linhas e vidas, e McLancheFeliz: muito obrigada pelos reviews no capítulo passado.
Sobre a demora: ficar muito tempo na frente do pc/celular está me dando muita dor de cabeça. Vou marcar um oftalmo assim que o carnaval passar, e vamos ver se a demora diminui.
Sem mais delongas, aqui está o capítulo e espero que gostem!!



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P. O. V Catarina:

Eu estava quase que desolada, por mais que, enfim, me sentisse “normal”. Depois de toda a confusão com pombos homicidas que, na verdade, eram monstros gregos e todo aquele papo quase mítico do loiro e de ter “descansado” por pelo menos metade do dia, tudo me foi explicado por Tália quando acordei.

Era uma vez uma profecia que dizia que duas meninas teriam o poder de destruir ou salvar o mundo. Ficou bem claro que, uma dessas, seria uma filha de Apolo. Por quê? Ninguém nunca se preocupou em saber, apenas foi vetado que Apolo ― o senhor meu pai que, até então, eu acreditava que era apenas um médico sem fronteiras e não o deus dos médicos, ou da medicina... Não me interessa no momento ― tivesse filhos... Mas digamos que ele não cumpriu isso, e aqui estou eu... Que fui jurada de morte antes mesmo de nascer.

― Lorde Zeus, o rei dos deuses, temia que sua existência pudesse ser a ruína do Olimpo... Ele nunca aprendeu que as vontades deles não superam as vontades das Parcas, e então propôs uma votação... Foi algo bem tenso, lembro-me bem ― e, então, Tália se pôs a contar o que acontecera... ― Era janeiro de 1998, seu nascimento já ocorrera e o temor de Zeus apenas crescia...

“― Você sabia o que aconteceria, Apolo, não se faça de vítima.

― Não estou, meu senhor! ― seu pai disse veementemente, apresentando uma coragem que nós, suas musas, e Ártemis, sua irmã gêmea, sabíamos não ser real.

Ele temia o que lhe aconteceria, talvez tema até hoje!

― Ótimo, pois você sabe o que vem a seguir... ― e isso é bem típico de Zeus: tudo o que lhe ameaça, ele mata... Ou tenta...

― Não sejamos precipitados, senhor! ― a voz da sabedoria, que um dia ele tentou não fazer falar, literalmente, se faz ouvir.

― O que nos propõe então, Atena? ― o rei se vira para uma de suas favoritas.

― Visto que o senhor convocou este conselho, e ele é composto por 12, creio que todos deveriam opinar a respeito do assunto abordado... ― a deusa esclarece, olhando para Apolo ― Eu, por exemplo, sou a favor de que a prole viva: ser considerada uma possível ameaça não é motivo para morrer, mas sim para merecer o benefício da dúvida... Eu gostaria de tê-lo tido há éons...

E mesmo eu, que observava a tudo de longe, pude ver que Zeus não teve forças para rebater àquelas palavras, o que abriu espaço para que os outros opinassem.

Eram doze votos, dez ― incluindo o de seu pai ― foram a favor de sua vida. Apenas Zeus e Hera foram contra.

― Isso, de fato, não me surpreende! ― sua tia Ártemis murmurara sarcástica, claramente referindo-se à Rainha.

― Os resultados desse Conselho pouco me importam! ― Hera retruca, sem encarar a deusa da lua.

― Que seja! ― esbravejou Zeus ― Ela viverá então, mas você, Apolo, não tornará a ter filhos com mortais. Ela é seu último legado...

― Não me incomodo com tal veredicto, desde que a permita viver em paz até que chegue seu momento! O senhor não poderá atentar contra ela, meu pai! ― Apolo responde.

E Zeus sorri mediante tal pedido, como se pensassem em decliná-lo... Mas antes, declarou a pior sentença que ouvimos em todos os tempos:

― Ela será sua própria tormenta! Ela e os poderes que lhe foram dados... E quando chegar o momento, é melhor que sua filha escolha o que for certo: nenhum conselho vai me impedir de matá-la se ela ajudar a nos derrotar!”

Encarei-a muda de espanto e medo: antes mesmo de saber a troco de que vim a esse mundo, eu já era detestada e tinha um peso enorme em mãos. Eu era a vilã de minha própria história, e só eu poderia escapar do que quer que o destino me reservasse.

Mas, antes de qualquer desespero, havia mais coisas que eu precisava entender.

― Se eu sou assim tão poderosa e perigosa ― não pude evitar revirar os olhos: aquilo era ridículo para mim ―, porque então o “vovô” não me criou ao seu lado, para ter certeza de que eu não o trairia?

― Porque deuses não podem intervir na vida dos mortais... Embora eles não respeitem muito essa regra... ― ela revira os olhos ― Foi lorde Zeus quem decidiu que uma das musas deveria guiá-la durante todos esses anos, embora seu pai quisesse mantê-la por perto, como vinha fazendo, e foi ele também quem decretou que seu tio e suas primas se afastassem de você: elas podiam saber o que eram, mas você tinha regras a seguir...

― Como ele... Eu... ― suspiro, passando as mãos pelos cabelos, que estavam mais bagunçados que o normal. ― Isso tudo é tão confuso!!

― Eu sei querida, eu sei! ― ela me abraça e só então eu percebo que estava chorando. Meu corpo tremia com os soluços angustiantes que eu deixava escapar.

Eu odiava chorar! Achava que lágrimas eram sinais de fraqueza, e naquele momento eu comprovava minha própria teoria: diante da verdade sobre mim, eu era fraca demais para ouvir tudo sem sentir absolutamente nada. Meu lado emocional estava vencendo o meu racional.

― Mas seu pai preparou tudo para esse momento, Lyra: ele lhe mandou o arco, e três semideuses experientes para guiá-la. Ele também me preparou para ajudá-la a se lembrar de tudo! ― e ela me mostra um pequeno frasco de tampa de rolha.

Dentro havia um líquido espesso, de coloração avermelhada, que mais parecia um xarope de groselha do que qualquer outra coisa. Porém, dado aos recentes fatos descobertos, duvidava muito que fosse algo tão inocente.

― Pólux, o rapaz loiro, é um filho de Dionísio muito talentoso. Ele tem poderes mais ligados à psique, e pode enlouquecer ou trazer sanidade a uma pessoa... Foi mais ou menos o que ele fez ao tocar em sua fronte! ― ela me explica ― Isso é uma poção preparada pela própria Hécate, a deusa feiticeira, e tem o poder de liberar todas as verdades escondidas em você. De ajudá-la a se lembrar de coisas que nem sabe que viveu, ou daquelas que foi obrigada a esquecer; além de libertar, de uma vez por todas, seus poderes mais secretos!

― Não tem nada aí que me faça esquecer tudo isso e passar adiante todas essas tarefas difíceis? ― pergunto, me afastando.

― Sinto muito, Catarina, mas isso não é uma opção! ― e com uma força que eu desconhecia, Tália me segura contra si, forçando o frasco em meus lábios, até que os abrisse e engolisse todo o líquido.

O efeito foi praticamente instantâneo, e logo uma profusão de imagens e sensações tomou conta de mim, deixando-me tonta: passado, presente e futuro se misturavam em cores confusas, como num caleidoscópio.

― Concentre-se, Catarina! Pense no que você realmente quer saber; filtre o que não lhe importa e foque no que pode mudar algo em sua vida! ― ouço a voz de Tália, mas parecia que ela falava de algum lugar distante e não do meu lado.

Tal conselho era ótimo, e eu o teria acatado muito mais rapidamente se não estivesse interessada em tudo. A verdade me fora negada por tantos anos que agora eu estava sedenta por ela... Contudo, minha tutora estava certa e eu precisava focar em algo.

Resolvi deixar de lado minha infância, das poucas vezes que vi meu pai e sua irmã gêmea, minha tia, a deusa da lua, Ártemis; também descartei as inúmeras discussões e brincadeiras com minhas primas e meu tio, e também desconsiderei minha vivência com os amigos mais próximos; resolvi buscar além, pela época em que Apolo me manteve por perto... Me perguntava se, pelos olhos de um bebê, era possível ver algo.

Se eu tivesse sido um simples bebê humano, a resposta certamente seria negativa, mas as circunstâncias eram outras...

P. O. V Autora:

Os olhos de uma criança semideusa sempre seriam ótimas janelas para um passado repleto de respostas e dúvidas, porém, mesmo isso sendo um fato consumado, fui designada a mostrar tudo através de outro ângulo.

Não, não precisam do meu nome, apenas da minha função: autora. Talvez me conheçam de outra história, quando narrei os acontecimentos da vida de um filho de Bóreas e sua adorável namorada... Bem, aqui estou eu de novo, para narrar a história dessa jovem filha de Apolo... Então, vamos começar pela designação da tutora de Catarina de Lyra!

“Musas, as eternas fontes de inspiração do deus das artes! Elas representavam à tragédia, o amor, a poesia transformada em música, a comédia; eram graciosas como rosas a florescer, e igualmente perigosas, como os espinhos já grandinhos. Treinavam com a mesma freqüência com que exerciam suas funções, e Apolo agradecia por ter ouvido à irmã quando esta lhe aconselhou a não tratar suas musas como se fossem apenas coisinhas bonitinhas e delicadas.

― Já escolheu? ― como sempre, a voz do pai era cortante e distante.

Não desejava ser como o homem parado ao seu lado. Se fosse mortal, passaria todo o tempo possível com os filhos ― mesmo eles sendo muitos ―, mas as obrigações e as leis divinas o proibiam de tal coisa. Estava decidido a não ter mais filhos, pelo menos por algum tempo, até se certificar de que nenhum outro seria marcado por uma maldição, tudo para que pudesse observar os passos dessa última. A menina, que não passava de seus poucos 9 meses de vida, precisava sobreviver até os 15 anos; daí em diante, seu destino estaria em suas próprias mãos.

Se lhe desse para a musa da tragédia, seu período de “descanso” seria terrível; e igualmente seria ruim se escolhesse amor: ele bem sabia o peso de um coração partido; entretanto, se escolhesse a pequena e sorridente musa...

― Deixe-a desfrutar de uma infância feliz; deixe-a se divertir por todos nós, pelo menos por enquanto: eu escolho Tália! Que ela divirta minha filha tanto quanto me ajudou a superar inúmeros problemas!

― Assim seja! ― viu o pai atravessar o vale do Parnaso, ao encontro da escolhida. Ele poderia ouvir a conversa se quisesse, mas optou por retirar-se e aproveitar o que lhe restava.

Qual não foi o choque ao ver que a filha, antes deixada sozinha em seu berço, agora brincava nos braços de uma pequena ruiva? Qual não foi o choque ao perceber que a irmã, que ainda parecia odiá-lo ― quando, na verdade, deveria odiar outro ―, estava ali, em seu palácio?

― Daqui a 15 anos teremos que ser fortes! ― eram mesmo lágrimas que banhavam a face da lua?

― Seremos! ― ele sussurra, sorrindo para o bebê que o chamava com as mãozinhas gorduchas.

― Daqui a 15 anos, decidirão, mais uma vez, se ela vive ou não, e eu não poderei salvá-la por mim mesma! Estarei sem poderes, e você será obrigado a ver o triunfo ou a morte de sua filha sozinho: sei que não vou agüentar ver, e duvido muito que estarei por perto para vê-lo sofrer, meu irmão! ― ela ergue os olhos, o deixando assustado.

Ela era uma caçadora exímia, muito melhor que ele; mesmo que sua pontaria fosse perfeita, era a dela que merecia créditos de divina: ele era um curandeiro, um artista; ela era o instinto, e a morte. Eles eram o equilíbrio de algo frágil, e ambos estavam sensibilizados.

― Preste atenção, Ártemis: a mim foi vendada a visão sobre ela ou seu futuro, e peço desculpas por não poder poupar-te de tanta dor; faço tudo para nunca ver-te triste, mas pareço que falho em todas as minhas tentativas, enquanto você tem sucesso em evitar meu sofrimento. Conheço-te melhor do que pensas e se há uma parte sua em Catarina, há algo que sei sem precisar de um oráculo ― faz uma pequena pausa, encarando os olhos da filha ― Ela não vai cair sem lutar!”

Lorde Apolo poderia não saber o que o futuro reservava a sua filha, mas ele estava certo ao dizer tal coisa: agora que via tal coisa, Catarina, embora não soubesse o que teria de enfrentar, abraçava o desafio sem temor.

Se tantos haviam feito sacrifícios para que ela vivesse, e se havia um rei duvidando de sua integridade, ela tinha que provar que era capaz!

E ela provaria!

P. O. V Catarina:

Meu aniversário fora tudo, exceto um dia mais feliz! Eu descobrira tantas coisas naquele dia, e nem metade ainda havia sido revelada na hora em que fui dormir... Ou pelo menos, na hora em que tentei dormir, porque isso não aconteceu: meu sonho foi impregnado por imagens que eu não entendia, e que eu fazia um esforço descomunal para esquecer naquela manhã em que eu partia do Rio de Janeiro sem falar com ninguém, como se fugisse de “minha vida normal”.

Tália não iria comigo: ela explicou que ficaria mais um tempo ali antes de voltar ao Olimpo para relatar os acontecimentos. Eu não poderia voltar nunca mais, talvez só para visitas, mas meu lugar agora era no Acampamento Meio-Sangue.

― Você vai gostar de lá: há outros como vocês e muitos irmãos para lhe explicar sobre seus poderes! ― ela me dissera na porta do elevador.

De filha única a mais uma na multidão: ainda não sabia como reagir a esse choque!

― E se não gostarem de mim? ― pergunto realmente preocupada.  Ser novata sempre é ruim, ser novata com poderes deve ser pior ainda.

― As probabilidades d’isso acontecer são mínimas, minha querida! ― ela sorri ― De qualquer forma, Will vai te ajudar!

― E eu deveria saber quem é esse Will por que...?

― Porque ele é seu irmão e conselheiro chefe! Ele sabe sobre você e vai ajudá-la em tudo que for possível! ― ela me beija na testa ― Divirta-se em seu primeiro dia...

Queria ter dito que tentaria, mas não tive tempo: a porta do elevador se fechou e eu me vi sozinha com os outros três semideuses... Nunca fui do tipo que ficava tímida, mas me vi quieta, sem assunto e intimidada!

― Olha, Lyra, desculpe por ter mentido sobre meu nome... É meio que Perseus não é um nome muito conhecido por aqui... Pelo menos foi o que Annabeth me disse! ― Jackson começa, atraindo minha atenção.

― Mas seu nome não é Percy? ― pergunto confusa e caindo em sua conversa.

― Na verdade, é um apelido, e... ― ele me explica brevemente a história de seu nome e apelido, e logo o silêncio é quebrado e todos já estamos conversando.

Descobri que a menina de olhos multicoloridos chamava-se realmente Piper, era uma filha de Afrodite e que não gostava dos fricotes da mãe e da maioria dos irmãos; o menino de olhos verde-mar com quem eu conversava na praia era Percy Jackson, filho de Poseidon e que sim, gostava das coisas que o pai gostava também, embora fosse frustrado por nunca ter conseguido pegar um peixe; e o loiro era Pólux, filho de Dionísio e nada mais a declarar.

Eles eram mais velhos que eu e parecia que, após a rodada de apresentações, o silêncio voltaria a nos fazer companhia, mas o próprio elevador nos ajudou.

― Toca Maroon 5 num simples prédio de um edifício de apartamentos, mas não toca nem mesmo... Sei lá, Edward Maya no elevador do Olimpo! ― Percy resmunga, ao notar que Moves Like Jagger embalava nossa viagem.

Meu olhar devia expressar toda a confusão que eu sentia, pois ele prontamente me explicou sobre a playlist vintage que o elevador divino exibia. Ouvir uma música sobre chuva, enquanto viaja por 600 andares deve ser realmente ruim.

― Quem escolhe essas músicas? ― mesmo que eu gostasse de algo um pouco mais antigo, admitia que houvesse momentos certos para tal coisa

― Provavelmente o seu pai! ― ele resmunga ― Ainda não consigo apagar a imagem dele vestido como Elvis!

― Um deus vestido como Elvis? ― puxando pela memória, lembrando de como meu pai sempre parecia pronto para caminhar pela praia, vê-lo num traje cheio de lantejoulas e o cabelo besuntado de gel era algo inatingível.

― Sim; na minha imaginação! E se imaginando foi ruim, não queiramos ver ao vivo!

― Da próxima vez que ele ligar, ofereço uma lista de música mais legal! ― murmuro, e nesse momento o elevador se abre no térreo.

Cumprimento o porteiro, que parece se assustar um pouco com a quantidade de jovens que estavam comigo. Enrolo, dizendo que eram intercambistas, e rapidamente me afasto com os três. Cada um de nós carregava uma pequena mochila, e na minha eu carregava os presentes de Apolo e Ártemis ― porque se o dele era um arco, imagine o que era o dela?!

― Hum... Então... Onde fica esse tal Acampamento? Grécia? ― pergunto a quem quisesse responder.

― É um pouco mais perto... ― Percy responde, caminhando pela orla da praia. ― Chegaremos rapidinho, só precisamos do momento certo! ― ele suspira, levando-nos para as areias, como se fôssemos aproveitar um dia na praia normalmente.

Ficamos um longo tempo na praia, olhando as ondas ficarem cada vez mais bravas, como se uma tempestade de verão se aproximasse. Conforme a ferocidade do mar aumentava, mais próximo Percy nos mandava ficar. Ele parecia cantarolar algo...

― O que ele está fazendo? ― pergunto a quem interessar possa.

― Adoraria saber... ― Piper responde, suspirando.

Foi com espanto que vi a água próxima a nós se transformar em algo que só posso identificar como uma ampulheta, e então se tornar um portal, como daqueles que vemos em filmes por aí.

― Não contem a ninguém sobre isso: não é muito grego, nem romano de minha parte abrir portais por aí... ― Percy nos diz, dando passagem para nós.

― Onde aprendeu isso, Perseu? ― o loiro, que parecia ser o mais velho, pergunta seriamente.

― Com um bom amigo... Agora andem logo: portais não ficam abertos para sempre!

Eu já tinha visto coisas estranhas o suficiente para um dia ou dois dias, então nem me preocupei em fazer mais perguntas: elas apenas me deixariam ainda mais confusa e não me ajudariam em nada.

Respirei fundo e atravessei o portal, sendo seguida de perto por aqueles que me salvaram, em direção ao que poderia ser o fim da minha vida.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam do truque do Percy? E do passado visto pelos olhos da Cathy? Digam-me tudo o que pensam, por favor, é importante!!
Espero que estejam tendo um bom carnaval e que tenham gostado do SuperBowl 50: o show do intervalo foi maravilhoso!
Espero não demorar para postar mais!
Beijoos