Draco Malfoy

– Eu conto. - disse a diretora McGonagall a olhando com carinho. - Senhori.... - Ela foi cortada por uma coruja entrando pela janela. A coruja jogou uma carta na mesa e saiu voando pelo mesma janela que entrou. Antes que Minerva, eu, Harry, Rony pudessem fazer alguma coisa Mione foi mais rápida e abriu a carta e a mesma começou a falar:

– Senhorita Hermione Granger, o Ministério da Magia marca o seu julgamento pelo assassinato do aluno de Hogwarts Cameron Walker para o dia dez de Dezembro. Até lá a senhorita ficará sob vigilância dos dementadores em Azkaban.

Não, não, não, não, não, não, não, não, não... Não! Isso não está acontecendo! Minha pequena morena... Minha morena... Ela... Azkaban... Não...

– Okay... Okay... - Ela disse atordoada andando de um lado para o outro puxando seus cabelos negros. Todos nós permanecemos calados sem saber o que dizer. Era óbvio, o que iríamos dizer? Ela matou um aluno e agora Dementadores estão vindo busca-la para levá-la para Azkaban.

Não foi ela, foi Voldemort quem matou. Ele possuiu o corpo dela novamente...

Meu subconsciente está certo... Mas se fomos para o Ministério da Magia e explicamos que ele voltou...

Ah, pare de ser idiota. Igual da última vez que o Potter disse que ele voltou e o eles disseram? Que ele estava mentindo, louco.

– Okay... Tenho que ir... - falou Hermione me tirando dos meus devaneios. Olhei diretamente para ela com uma sobrancelha levantada. - Tenho que fugir, tenho que ir embora de Hogwarts. Me esconder.

– O que?! - dissemos eu, o Weasley e o Potter ao mesmo tempo. O que ela está pensando?

– Senhorita...

– Não! Diretora, eu tenho que ir embora. Não vou para Azkaban, a senhora tem que me ajudar a sair. - disse com convicção indo até McGonagall.

– Eu vou com você. - dissemos de novo eu, Weasley e o Potter dando um passo para frente.

– Não!

– O que morena?

– Vocês não vão, isso é problema meu que tenho que resolver.

Potter e o Weasley riram sarcásticos.

– Sério isso Hermione? - falou o ruivo.

– Você acha mesmo que vamos deixar você sozinha? Nem pensar. - diz Potter cruzando os braços.

– Se a gente não fez isso com o Harry imagine com você. - O ruivo enfiou as mãos nos bolsos.

– Mas...

– Pode tentar nos imperdir, mas vai fracassar. - disse Potter.

Fui até minha morena e segurei sua mão dando conforto. Olhei dentro de seus olhos, la vi medo, ela sabia que estava por vim não era nada boa. As coisas agora só iriam piorar. Não vou deixa-la, ela é tudo o que tenho, sem Mione sou um nada como era antes. Sou incompleto sem ela, me sinto sufocado só de pensar que poderei perder-la. Não vou deixar Voldemort ganhar, ele não vai ter ela porque ela é minha.

– O que é problema seu é problema meu morena. Estamos juntos para tudo não importa o que seja sempre estarem juntos. Pode espernear, gritar, me bater, eu vou estar ao seu lado para tudo até o fim.

Seus olhos azuis estavam marejados, seus lábios tremiam, a puxei para os meus braços a abraçando fortemente e ela retribuiu. Suas lágrimas molharam minha blusa mas não ligo para isso, ela pode tudo de mim.

– Para onde vamos? - perguntou Harry.

– Tem um lu...

O Weasley foi cortado pela voz severa de Minerva.

– O que? Ficaram malucos?!

– Diretora é o único jeito! - disse Hermione se afastando de mim um pouco.

– Se não sairmos daqui logo os Dementadores vão pega-la. - digo com um olhar firme.

Ela ficou em silêncio por alguns minutos olhando para todos nós. Eu estava ficando quase louco, estava com uma puta de vontade de sair correndo com minha morena e fugimos para um lugar seguro para ficamos sozinhos, juntos para sempre.

– Esta bem... Vocês arrumem o essencial para levar e eu tenho uma coisa para mostra para vocês... - foi para sua mesa puxou a gaveta e de la tirou um gigante livro velho, colocou em cima da mesa e suspirou. - Pensei que não usariamos isso nunca mas estava enganada...

– O que esse livro? - perguntou Harry.

A diretora não disse nada só ficou folheando o livro até parar em uma página rasgada pela metade.

– Isso, senhor Potter, Weasley, Malfoy e senhorita Hermione é um livro falando sobre Horcrux - olhou para todos nós -, achei ele quando estavam arrumando a biblioteca depois da guerra e nele vi isto. - levantou o livro nos mostrando uma adaga - Como podem ver esta rasgado o que explica um pouco sobre a adaga. Quando uma pessoa cria várias Horcrux e algumas delas são destruídas seu corpo também é, então o espírito da pessoa fica vagando por ai habitando em outros corpos para sobreviver. Mas se a pessoa tiver um herdeiro ele pode possui o corpo para si para sempre pois tendo o mesmo sangue deixa a pessoa mais forte, a magia cresce, o bruxo fica mais poderoso. Essa adaga foi criada para expulsar o intruso porém.... Só da para ler isso...

– Então termos que achar essa adaga. - disse minha morena, arregalei os olhos.

– O que? Por que?

– Se ele invadir meu corpo de novo vocês vão usar essa adaga em mim.

– Não! Fora de cogitação. - Rosno.

– Eu ja decidi. Vamos usar. - Me lançou um olhar para eu ficar quieto. Obedeci.

– Espere... Eu já vi isso! - exclamou o cabelo de cenoura apontando para a adaga. - Estava no Beco Diagonal e la numa loja tinha uma adaga como esta.

– Você se lembra em qual loja Ron? - perguntou Harry.

– Sim.

– Então vamos, não podemos mais perder tempo aqui. - disse Mione se dirigindo até a porta mas parou pela voz de McGonagall.

– Lembre-sem, tudo terá uma consequência não importa o que seja.