A Boneca de Emily escrita por Obake Suripu, Tia Luka Kane


Capítulo 7
Ciúmes


Notas iniciais do capítulo

Olá smiles! Tudo bem? Estão bem alimentados?

Cheguei com mais um cap divoso dessa fic divosa feita pela Obake divosa -sqn

Obrigada a otaku67 pelo comentário!
Foi muito divertido ler a sua teoria ^-^
Gostaria que o resto dos meus leitores também mandassem as suas *-*

Well, well... Sem mais delongas... O cap!



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Quando chego em casa, mamãe está na cozinha fazendo o almoço. O cheiro delicioso de comida boa enche a casa, deixando-me com mais fome ainda.
— Cheguei! — grito para mamãe.
— Oi filha! O almoço já está quase pronto. Vem cá! — grita mamãe da cozinha.
Vou até a cozinha.
— O cheirinho tá bom... — comento.
— Como foi o primeiro dia de aula?
— Ah, foi muito legal. Conheci uma menina, Mia Andrews. Ela foi super gentil e me ajudou a me localizar e tudo o mais.
— Ah, que ótimo! — mamãe exclama, me olhando feliz.
— Mas a nossa professora de português, a Sra. Red, já passou um trabalho em dupla. Então... Mia pode vir aqui para fazer o trabalho comigo?
— Claro filha. Sem problemas. Mas o nome da sua professora é Red? — ela estranha.
— Ah, não — eu rio — É só um apelido, porque o cabelo dela é vermelho. Eu não sei o nome dela de verdade. Pra falar a verdade, acho que ninguém lembra.
Mamãe ri.
— Está pronto.
Me sirvo e me delicio com a maravilhosa comida de minha mãe, muito mais gostosa que “A Comida Indecifrável e Incomível”. Enquanto como, conto para mamãe como foi a aula, e percebo que ela está muito feliz por eu estar aprendendo a “socializar”.
Termino de comer e subo até o quarto, achando Dolleye olhando pela janela.
— Oi, Dolleye! — digo animada.
— Resolvestes ser gentil agora? — ela diz ríspida, me olhando irritada.
— Desculpa — eu digo — Eu sei que não foi legal.
Ela bufa.
— Exatamente. Enfim, como foi seu primeiro dia na escola?
— Ah, foi legal! Fiz uma nova amiga e...
— Uma nova amiga? — Dolleye pergunta em tom de deboche — E como chamas essa amiga?
— Mia Andrews. Ela é legal, você vai gostar dela.
— Não tenho planos para conhece-la — ela diz irritada.
— Nossa, por quê? Sabe, ela vem aqui amanhã e...
— Já vais trazê-la para dentro de casa? Será mesmo só uma amiga?
— Nossa Dolleye! Porque tá me tratando assim? Eu sei que não foi legal eu gritar com você ontem, mas eu já pedi desculpas!
— Não só gritastes comigo como ainda correstes atrás daquela... Sua amiguinha!
— Eu não posso ter amigos não?
— Podes! Mas tu não entendes...
— É não entendo mesmo. Você some por um dia e depois volta me tratando como se eu fosse seu cachorrinho que tem que obedecer ao dono.
— Talvez um cachorro fosses mais fácil de lidar do que você.
— Dolleye, você é impossível! — grito novamente batendo a porta ao sair.
Corro em direção ao quarto dos meus tataravós. Sinto as lágrimas já caírem, assim que saio. Porque ela me trata assim? Se ela não gosta da minha amizade, não deveria ficar aparecendo no meu quarto. E ainda me chamou de cachorro... Foi tão ofensivo, que nem consigo acreditar.
Entro no quarto e me sento em frente ao relógio. Choro que nem uma condenada. Eu gosto muito da amizade da Dolleye pra ela simplesmente me tratar assim de repente.
“É só ciúme”
Olho em volta, procurando quem disse isso. Mas não tem ninguém no quarto, a não ser eu e o relógio. Fito o relógio.
— Você também fala? — pergunto a ele, mas não obtenho resposta. — Ei, senhor relógio...?
“Bem que você é lerda mesmo.”
Percebo que a voz é na verdade feminina. Olho em volta mais uma vez.
— Q-quem está aí?
Alguém solta uma risada.
“Você sabe muito bem, Emily”
Como não parece ter ninguém falando comigo, decido que se trata de uma assombração ou algo assim. Então saio correndo do quarto, antes que a assombração decida aparecer.
Assim que saio, dou um encontrão em Dolleye e caio.
— Ai! Dolleye, não apareça assim do nada! Doeu...
Dolleye arregala os olhos.
— O que estavas a fazer nesse quarto? — ela fecha a porta com força — Não deve...
— Eu o encontrei ontem. Se você falasse comigo como uma pessoa civilizada, eu teria contado.
— Desculpe, eu...
— Eu sei. Eu desculpo você, Dolleye. Só... Comece a pensar um pouco como eu me sinto às vezes.
— Certo! — ela sorri amavelmente.
Ela me abraça. Um abraço gostoso e aconchegante, daqueles que você não tem vontade de soltar nunca mais. Dolleye tinha um cheiro gostoso de morangos recém-colhidos. Cheiro esse que eu jamais esqueceria.

~~*~~

— Mais uma vez, desde o começo! — grita a rosa.
— Não adianta senhora Rosa — diz Dolleye — Emily não vais aprender jamais! — ela ri.
— Ei, eu vou conseguir!
— Vamos lá!

Há muito tempo atrás
No tempo de condes e de reis
Havia um país
Governado por duas rainhas

Mas não se engane, oh pobre alma
Nesse país maravilhoso
Tudo tem um preço
E o seu será sua sanidade

— Oh, parece até que consegues — diz Dolleye.
— Ei, eu consigo sim.
— Está melhorando, senhorita Emily.
— Claro que não, estás ainda pior do que das últimas vezes.
Mostro a língua para Dolleye, que ri.
— Oh, mas que pena — suspira a pequena rosa — O sol já está se pondo, é hora de se recolher.
— Tens razão — diz Dolleye olhando para o céu. — Sua mãe ficará desapontada se não chegares no horário.
— Então vamos — digo, oferecendo o braço para Dolleye, que segura delicadamente. — Até mais, dona Rosa!
— Até mais, Emily! Se cuide, viu.
— Eu me cuidarei. — digo sorrindo, e voltamos para minha casa.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Comentem pra tia saber!

E se quiserem mandar suas teorias eu deixo! u-u

Bem, até a próxima! o/



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