A Boneca de Emily escrita por Obake Suripu, Tia Luka Kane


Capítulo 6
Aulas


Notas iniciais do capítulo

Oioi smiles! Tudo bom?? Demorei mas cheguei!

Avisando: O carregador do meu notebook pifou, por isso estou demorando postar. Agora mesmo, estou postando pelo celular porque está difícil.
Sendo assim, o capítulo nem editado está, então qualquer erro ignorem até eu poder consertar.

Obrigada a Emichan e otaku67 pelos comentários! ♡

Boa leitura, smiles.



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Tenho uma noite de pesadelos envolvendo um relógio gigante e árvores comedoras de gente. Mas fora isso, tive uma "ótima" noite de sono inquieto. Parecia que quanto mais eu revirava, menos sono eu tinha. Levanto de manhã um caco, mas obrigada a manter o bom humor. Afinal, era meu primeiro dia de aula na escola nova.

Tomo banho, me arrumo, visto o uniforme, e desço as escadas para tomar café. Mamãe preparou um banquete para o café-da-manhã, com a desculpa de que preciso estar bem alimentada para estudar melhor.

Mamãe já tomou café, então vai para cima terminar os últimos detalhes para seu também primeiro dia no emprego novo. Mamãe fora transferida para uma universidade mais perto para continuar sua faculdade de administração, e conseguira um emprego de estagiária recentemente. Seu primeiro dia também era hoje.

Como mamãe subiu, começo a tomar meu café sozinha. Foi quando a coisa começou a ficar esquisita. Parecia ter algo chiando na cozinha, e reparei que parecia estar bem à minha frente. Procuro desesperada pela a fonte do barulho, mas nada encontro.

– T-tem alguém aí? - pergunto receosa.

A garrafa térmica roxa à minha frente se mexe e abre dois olhos, me olhando sonolenta.

– Shh. Eu estava dormindo. Shh. Você me acordou... Shh... Garota - ela chia enquanto fala.

Eu, que já me acostumara conversar com flores e bonecas, dei trela à conversa.

– Desculpe dona Garrafa. É que estava chiando...

– Deixastes a tampa... Shh... Semi-aberta! Como... Shh... Espera que eu não... Shh... Chie assim? Shh... És uma irresponsável! Shh... Um absurdo!

– Desculpe... - digo tentando fechar a tampa melhor.

No entanto, a garrafa dá um berro.

– Não assim! Shh... Não assim! Shh... Isto dói... Shh... Garota!

– Me desculpe dona Garrafa. Mas se quer que eu a feche...

– Podes ser... Shh... Bem mais delicada... Shh... Por favor?

– Oh, claro que...

– Emily, quem está aí? - sou interrompida por mamãe.

– Ah... Ninguém!

Mamãe desce as escadas, vindo para a cozinha. Essa é minha chance. Se ela ver a garrafa falando, talvez acredite que...

No entanto, antes que mamãe se aproxime da porta, a garrafa volta a fechar seus olhos e a chiar como antes, sem falar mais nada.

– Então ande logo, Emily. Vai se atrasar!

– Estou indo, mamãe.

~~*~~

– Ei, você é a garota nova, não é? - diz alguém tocando meu ombro.

Viro-me e encontro uma garota com cabelos lisos e alaranjados, olhos verdes e sardinhas no nariz e na bochecha. Ela me olha simpática.

– S-sim... - gaguejo.

– Eu sou Mia Andrews. Estamos na mesma classe! - diz ela oferecendo a mão.

– Emily Jones - digo apertando sua mão.

– Emily é um nome bonito.

– Obrigada... - digo meio sem jeito.

– Você é tímida - ela ri - Não se preocupe, vou te ajudar a fazer amigos!

Sorrio simpática.

– Oh! Você tem um sorriso muito bonito, Emily.

Sinto minhas bochechas esquentarem.

– E-eu... Hã... O-obrigada.

Ela ri do meu constrangimento.

– Venha, nossa sala é por aqui.

Mia me acompanhou até a sala, e me ajudou a escolher um lugar. Ela era muito gentil e simpática. Minha maior preocupação era fazer amigos, mas Mia me assegurou que eu conseguiria com certeza.

Durante o intervalo, percebi que fazer amigos não era uma grande dificuldade - era uma enorme dificuldade. Desde sempre nunca tive amigos, mas dessa vez eu esperava conseguir alguns.

Mas parece que eu realmente tinha uma cara de poucos amigos. Enquanto eu comia "A Comida Indecifrável e Incomível", como chamava Mia, uma garota de cabelos castanhos presos em maria-chiquinha e olhos profundamente verdes se aproximou.

– Você deve ser Emily Jones - ela disse simpática.

– Sim. Você é?

– Annelise Ledford. - ela diz dessa vez num tom frio.

– Muito prazer. - eu digo.

Ela se senta à minha frente.

– É mesmo o que dizem? - ela pergunta com certa repulsa.

– O quê?

– Não diga que não sabe.

– Do que está falando? - pergunto sem entender.

Ela se levanta abruptamente e me olha furiosa.

– Bem, parece que não! - e sai irritada.

Olho para Mia sem entender.

– Não liga não - ela diz - Anne é meio avoada.

Depois do intervalo, tivemos aula de português, com uma professora de cabelos vermelho-vivo, e olhos da mesma cor. Todos a chamavam de Sra. Red, mas não consegui descobrir se esse era mesmo seu nome.

– Eu realmente espero - começou ela, séria - Que tenham estudado nas férias. Embora eu ache... - ela se interrompe, fuzilando-me com o olhar. - Deve ser a aluna nova, imagino.

– Sim - respondo.

– Quem é a senhorita? De onde vens?

– Sou Emily Jones. E vim de...

– Arrume essa postura! Fale mais claramente! E não fique o dia todo a mexer os dedos! Diga sempre "senhora" no final de cada frase, simboliza respeito.

– S-sim senhora...

– Bem, como eu estava dizendo... - ela recomeça, andando seriamente pela frente da sala - Como sei que nenhum de vocês estudou durante as férias, vou passar um trabalho para exercitar seus conhecimentos.

Toda sala solta um murmúrio de indignação.

– Mas - ela prossegue - não será um trabalho de português propriamente dito. Como sabem, a professora de vocês, de Sociologia, está de licença. Ofereci-me, pelo bem de vocês todos, para passar um trabalho em parceria com a matéria. Ou seja, esse trabalho valerá nota nas duas matérias. Podem agradecer-me.

Como ninguém o faz, ela prossegue:

– O trabalho terá o tema "Meu sangue, minha família" - diz ela escrevendo o tema na lousa - Vocês terão até o meio do bimestre para entrega-lo a mim. Não quero, em hipótese alguma, qualquer erro de português, ou perderão nota. Quero que façam um relatório de no mínimo 5 páginas, contando a história da família de vocês.

Ouve-se mais um murmúrio indignado. E todos tentam dizer à professora que 5 páginas é muita coisa.

– Porém - ela continua -, para a glória de meus queridos alunos, o trabalho será realizado em dupla.

Todos comemoram e começam a fazer duplas. A professora vem até mim.

– Emily Jones - ela diz - Tem alguma dupla?

– Acho que...

– Eu faço com ela! - diz Mia.

A professora esboça a sombra de um sorriso mínimo.

– Ótimo.

~~*~~

Depois da aula, todos se preparam para sair. Todos são muito apressados, então sobram apenas alguns alunos na sala, enquanto luto para colocar os livros novos na mochila. São tantos que mal cabem.

Um garoto se aproxima de Mia, rindo.

– Já xavecando a menina nova, Mia?

– Querido, eu não perco uma - diz ela colocando a mochila nas costas.

Consigo fechar minha bolsa com muita dificuldade.

– Ei, Emy, quer ajuda? - Mia se aproxima.

– Ah, não, já consegui.

– Certo.

Mia e eu saímos juntas da sala.

– Então, na sua casa ou na minha?

– O-o que?

– O trabalho - ela ri.

– Ah. Pode ser na minha. Sabe, eu me mudei há pouco tempo para a casa da minha bisavó e tem umas coisas bem maneiras lá, que pode servir pro trabalho. Ah! E aproveito e te apresento à minha amiga, Dolleye!

– Dolleye? Que diferente.

– Ela é mesmo um tanto diferente. Mas ela é muito legal, você vai ver.

– Ela mora com você?

– Ah, não. Na verdade, não sei onde ela mora. Mas ela aparece por lá de vez em quando, e ficamos amigas.

– Entendi - ela diz, quase seca. - Bem, então eu... Irei amanhã, pode ser?

– Claro. Assim já falo com a minha mãe.

Ela sorri.

– Então está bem. Vou nessa!

Ela acena e sai.

Mia é tão legal e diferente de Dolleye. Ela é gentil, simpática, e não é mandona. Ainda assim, tem algo em Dolleye que é admirável, e que faz toda a diferença. Ainda assim, ambas são as minhas primeiras amigas. Então fico animada em apresenta-las, sei que ambas irão ser amigas também. Mal vejo a hora de contar à Dolleye sobre Mia.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do primeiro dia de aula da Emily? E a Mia? Gostaram dela?

Tenho uma pergunta pra vocês meus amores, e quero que me respondam:
Qual sua teoria para este livro?
Digam pra mim o que acham que está havendo de errado com a Emily, se acham ou não que a Dolleye é uma boneca, o que o relógio tem a ver, qual sua teoria pro enigma ou o qual o segredo da bisavó de Emily, a Margareth.
Me digam tudo o que acham!

Eu me divertiria muito lendo suas teorias, então se puderem, mandem pra mim, seja por comentário ou MP.

Mais uma coisa: para os leitores de Borboletas do Arco-Íris, fãs de MLP e shippers de Dj Pon-3 X Octavia Melody, eis minha nova fic em parceria com a Luka-sama: Oitava Melodia.
Se puderem ler, eu agradeço! ^^

Nyah: https://fanfiction.com.br/historia/658404/OitavaMelodia/

Wattpad: http://w.tt/1Pyoyu3

Bem, até a próxima smiles o/



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