Corações Perdidos escrita por Syrah


Capítulo 18
18. Precisamos conversar, ok?


Notas iniciais do capítulo

OLÁ QUERIDOS *joga confete*

Sentiram minha falta? Eu senti a de vocês, muitão! Ahashsh.

Esse capítulo já está pronto há um tempo mas resolvi posta-lo só agora por motivos de: meu computador não gosta de mim. Sério, sempre que estou perto do dia das postagens, o notebook dá algum problema e simplesmente resolve que não quer ligar, isso me mata.

De qualquer modo, cá estou eu novamente e com um capítulo fresquinho pra vocês! Vai ter um pouco de Moira e Emma sim, vai ter respostas pra um mistério nem tão antigo assim e vai ter conversa especial (hihi).

Preparem os coraçõezinhos e boa leitura! ♥



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VASCULHEI OS CANAIS da TV outra vez à procura de algo que valesse a pena assistir, embora a última vez que tenha feito isso fosse há dois minutos e o resultado tenha sido o mesmo: nada.

Moira surgiu na porta do quarto segurando um balde entupido com algo que devia ser pipoca amanteigada em uma mão e um copo cheio de sorvete na outra, sem parecer se importar que sua melhor amiga estivesse esmagando os botões do controle remoto ou que a comida que estivesse segurando fosse suficiente para alimentar um pequeno país. Ela parou perto da cama, na qual eu estava sentada confortavelmente, e me olhou de maneira desconfiada.

— Tem certeza de que não quer comer mais nada? — a loira perguntou, mesmo que já soubesse a resposta, apenas fiz que sim com um gesto de cabeça, vendo-a suspirar em seguida. — Eu não sei como você suporta viver à base de refrigerante e salada, parece uma vida horrível. É sério.

Desliguei a TV, desistindo de achar algo útil para assistir e foquei minha atenção em Moira, que acabara de se jogar em sua cama e atacava o pobre pote de pipocas sem dó. Ela era do tipo que podia comer um banquete duplo e não engordaria duas gramas, então obviamente não estava preocupada em ganhar quilos a mais.

— Primeiro, eu não vivo só de refrigerante, é uma péssima dieta — expliquei, me deitando ao lado dela. — E segundo, eu odeio salada. Geralmente odeio o que é saudável e você sabe disso.

Moira riu.

— Ah, é verdade, a amante das saladas é a Courtney — ela tocou o queixo como se refletisse o assunto. — Mas você adora analisar opções vegetarianas em cardápios, mesmo que nunca peça nenhuma delas — a loira arqueou uma sobrancelha inquisitiva. — É um daqueles seus hábitos relativamente estranhos que eu só tolero porque sou uma ótima amiga.

Revirei os olhos teatralmente com suas palavras, era uma ação melhor do que sufoca-la com o travesseiro.

— O cardápio saudável é engraçado — me inclinei para pegar o copo de refrigerante que havia posto sobre o criado-mudo ao lado da cama. — É incrível a quantidade de besteiras que eles conseguem transformar em folhas e azeite.

Moira me lançou um sorriso que provavelmente queria dizer “você não tem jeito” e seu olhar se desviou para a janela, parando ali por alguns segundos antes de seus lábios deixarem escapar um suspiro sonhador. A janela do quarto dela dava uma visão periférica da minha casa por se encontrar do outro lado da rua; por esse e outros motivos — como o barulho de um motor se desligando, por exemplo — eu já sabia para onde ela estava olhando.

— Cuidado pra não babar, Loirinha — zombei, vendo-a revirar os olhos e sorrir maliciosamente.

Moira aceitou bem o fato de ter dois estranhos (que mais tarde se revelaram meus queridos primos Josh e Mark Cooper) dormindo na minha casa — principalmente depois de vê-los. Naturalmente, precisei explicar a ela o porquê de dois garotos misteriosos (e lindos — palavras dela, não minhas) estarem na minha casa depois de eu ter feito uma viagem que pareceu durar séculos (novamente, as palavras são dela) e voltar desacompanhada do meu pai. Geralmente, Moira é bem esperta — às vezes até demais —, mas quando se trata de garotos bonitos fica meio boba, então simplesmente disse a ela que Dean e Sam eram primos meus que estavam de férias em LA e eu, como uma ótima e gentil familiar, permiti que eles ficassem na minha casa. Ela pareceu desconfiada no começo, mas bastou trocar algumas palavras com os dois e a garota parecia mais uma ovelhinha crente do que nunca.

— O mundo precisa de mais gente assim — Moira suspirou outra vez, sem desgrudar os olhos da janela. — Os dois são gatos, mas eu acho que pegava o mais alto primeiro, ele tem um jeito sexy de universitário desapegado — comentou despreocupadamente. — É, definitivamente o mais alto.

Balancei a cabeça rindo. Seria engraçado se não fosse verdade; essa loira pegava qualquer um que quisesse, quando quisesse; é uma das vantagens de se ter grana, beleza e malícia, tudo ao mesmo tempo. Moira tem vinte e seis anos, mas qualquer um acreditaria se ela dissesse que não passa dos dezenove.

— Você poderia demonstrar mais respeito, é a minha família que você está comendo com os olhos — falei em tom de brincadeira, fazendo-a revirar os olhos.

— Eles são seus primos, primos incrivelmente lindos. Eu sinto muito que a genética e os laços sanguíneos impeçam você de pegar um daqueles deuses gregos — ela suspirou tristemente, mais tristemente do que realmente devia estar, devo dizer. — Mas não se preocupe, eu faço isso por você.

Revirei-me na cama, ficando de barriga para cima e colocando os braços sob a cabeça.

— Hilário — respondi sarcasticamente e abri um sorriso.

Moira se levantou e pegou o controle remoto — que no momento se encontrava acidentalmente arremessado sobre uma poltrona —, ligando a TV e indo direto ao canal em que passava Master Chef e parando por ali. Era incrível que o mundo dela girasse ao redor de comida, garotos e compras e ainda assim ela nunca engordasse, engravidasse ou falisse. Uma vez eu lhe disse isso e ela respondeu que “quem pode, pode” e riu de um jeito engraçado. Bom, não vou discutir, Moira tem lá sua razão.

Alguns segundos silenciosos se arrastaram e deduzi que ela estava pensando em algo, o que era normal, já que Moira vivia no mundo da lua às vezes.

— E então... quando você planeja viajar? — a loira se virou para mim, esquecendo-se da TV por alguns segundos. Seu tom deixava implícito o “de novo” que ela deixara de mencionar.

E era verdade, mais uma vez eu estaria “viajando”, indo com os Winchester até Dakota do Sul, onde deveríamos investigar um pouco mais o desaparecimento do meu pai. Na noite em que Castiel aparecera magicamente — e não, não estou dizendo isso no sentido figurativo — do meu lado, há exatamente dois dias, enquanto escapávamos de nos tornar bolsas de sangue fresco humanas, o anjo mencionara uma cidade em que, aparentemente, era o único lugar dos EUA onde cultivavam a planta-sonífero a qual Sam e eu fomos expostos. Coincidentemente, a cidade se localizava em Dakota do Sul, e era para lá que eu e os irmãos estávamos indo. Ambos haviam mencionado um amigo da família com o qual podíamos ficar, evitando assim um dos motéis baratos e precários de sempre. Estava ótimo o suficiente, então decidi não reclamar quanto a isso.

— Amanhã à tarde, vamos no carro do D... do Josh — expliquei, me corrigindo rapidamente e deixando de fora a parte em que o Winchester mais velho praticamente me ameaçou de morte, caso ousássemos por os pés em um avião de novo.

Moira jogou a cabeça para trás e encarou o teto.

— Eu só não entendo... — começou com uma expressão triste. — Se eles vieram te visitar aqui, por que você precisa ir visitá-los em Dakota?

— Bom... meus tios, eles querem me ver — respondi rapidamente. — Não nos vemos faz uns anos, querem matar a saudade.

— Então por que não vieram com seus primos pra cá? — ela perguntou, comigo dando de ombros e sorrindo fracamente. — Você tem parentes esquisitos.

Bom, nisso ela tinha razão.

— Não posso discutir, é um charme — Moira riu.

Meu celular vibrou em meu bolso naquele instante, me fazendo ter um rápido sobressalto. Peguei o aparelho, checando a caixa de entrada.

“Já chegamos, vc deveria vir aqui, temos resultados.”, era Sam. Ele e Dean tinham ido até a biblioteca da cidade pesquisar sobre a planta, enquanto eu fui visitar Moira. Nós combinamos de fazer pesquisas juntos, mas eu conhecia Sam o suficiente para saber que ele já fizera boa parte do trabalho sozinho; nerdices eram sua praia.

“Tudo bem, já estou indo.”, respondi no mesmo instante. Um silêncio dominou o quarto e percebi que Moira me encarava; ergui o olhar e dei um sorriso torto.

— Você precisa ir, então — ela adivinhou meus pensamentos e me senti grata por minha melhor amiga me conhecer tão bem. Assenti com um aceno e ela sorriu. — Só me prometa que vai ligar, eu fico irritada quando você não dá notícias, é como ter que perseguir uma irmã mais nova fugitiva.

Dei risada com suas palavras.

— A diferença é que eu sou mais velha que você.

— Detalhes — Moira abanou as mãos como se aquilo não significasse nada demais. — E são só dezoito dias de diferença, de qualquer jeito.

— Te vejo em alguns dias, Mory — sorri enquanto ela me abraçava de modo sufocante.

Nós nos despedimos enquanto eu prometia umas mil vezes que me manteria em contato sempre e então finalmente fui para casa. Tinha algo de interessante sobre as tardes na Califórnia, elas eram quentes e confortáveis, pareciam um pouco mais com o que é retratado nos filmes.

Uma cidade tão maravilhosa, escondendo monstros tão asquerosos; parecia até que a própria natureza decidira praticar um pouco de humor negro.

Entrei em casa ainda perdida em devaneios, encontrando Sam e Dean sentados no sofá e focados no laptop que se mantinha aberto sobre a mesinha de descanso. Ambos ergueram o olhar na minha direção assim que fechei a porta e Sam fez um aceno rápido, chamando-me para me juntar a eles.

— Então... descobriram algo importante? — perguntei, quebrando o silêncio agonizante que se instalara entre nós três.

Dean assentiu.

— Descobrimos tudo o que pudemos sobre a planta que você e Sam ingeriram — começou, desviando sua atenção dos vários papéis sobre seu colo e focando-a em mim. — O que mais nos surpreendeu, é que não é uma planta-sonífero.

E isso é o que eu chamo de notícia inesperada. A surpresa ficou estampada em meu rosto enquanto eu me encaminhava até uma poltrona e me sentava.

— O que é então? — Mais importante, se não era uma espécie de sonífero, por que raios eu desmaiei?

Sam mal moveu o olhar da tela de seu laptop.

— É chamada de Raiz Oblivionem, é uma palavra latina para “esquecimento” — ele explicou apreensivo. — É uma planta semelhante à Raiz Africana do Sono, conhece? — assenti em silêncio. — Bom, a Oblivionem, como o próprio nome já diz, tem um efeito peculiar que faz com que as pessoas percam a memória, mas não é só isso.

Suspirei encarando o moreno.

— É claro que não — resmunguei. — O que mais?

— É uma raiz famosa, não porque faz com que as pessoas percam a memória, mas porque seu efeito é bem mais complexo que esse. Ela age diretamente na parte do cérebro que guarda informações, excluindo uma em especial. Ela apaga da sua mente o que você mais quer, o seu desejo mais forte no momento — ele fez uma pausa. — Emma, ela te faz esquecer seu maior objetivo. Também é conhecida como “Freio”, porque te faz parar de procurar por aquilo que mais quer.

Fiquei em silêncio pelos segundos que se seguiram, sem saber se deveria falar algo. O que eu diria? “Oh, então quer dizer que eu e você não iríamos morrer, só desistir do nosso maior sonho de vida. É, parece incrivelmente melhor, obrigada”. Não havia o que dizer, portanto apenas fiquei quieta, refletindo sobre o que acabara de ouvir.

Sam continuou:

— A planta tem efeitos colaterais — revelou. — Escuta isso: “Quando ingerida pela primeira vez, a Oblivionem pode causar sonolência aguda e/ou enjoos múltiplos; em alguns casos, seu usuário pode sofrer com pontadas de febre e/ou alucinações. A raiz age em seus primeiros momentos, como um gás do riso, sendo comum o usuário agir de modo estranho durante esse período. Pode ser tanto ingerida quanto inalada ou aplicada, e é aconselhável que se mantenha em repouso após seu uso”.

Mais silêncio. Ergui os olhos uma única vez, formulando a única pergunta que rondava minha mente naquele instante:

— O que isso tudo quer dizer?

Soou mais idiota do que o esperado, era uma pergunta mais sensata na minha cabeça.

— Quer dizer — Dean me encarou com uma expressão séria em seu rosto — que essa planta não apaga todas as suas memórias, ela te faz esquecer sua lembrança mais importante, a que acabou se tornando sua principal meta.

“Faz muito sentido, Dean, obrigada por explicar. Na verdade, nada nunca fez tanto sentido como agora, estou aliviada por tudo ter sido dito tão claramente”, era o que eu queria gritar, mas me contive. Ao invés disso apenas mantive meu olhar focado no carpete da sala, que no momento parecia a coisa mais interessante ali.

— O objetivo de vocês era que tudo parecesse mais simples? — perguntei retoricamente. — Porque, sinceramente, eu só consigo imaginar que as coisas ficaram bem mais esquisitas.

Alguém suspirou. Ninguém se moveu e o silêncio foi curto.

— Pense bem, M — Dean começou e senti uma súbita vontade de soca-lo por me chamar daquele jeito. — O que você mais queria ultimamente? Qual era a sua principal meta? Seu maior desejo?

— Encontrar meu pai — respondi sem pensar, tão rapidamente que não soube se eles haviam escutado direito. — O que eu mais queria... o que eu ainda quero, é achar meu pai.

Sam sorriu de maneira triste.

— Bom, nessa parte você pode agradecer ao Cas, porque foi ele quem curou o efeito que a planta exerceu em nós.

— E a outra parte?

— É o que estamos tentando te dizer — continuou. — Quem quer que tenha feito isso, estava tentando fazer você desistir da sua busca. — O Winchester me encarou significativamente. — Seja quem for nosso vilão misterioso, está fazendo de tudo pra que você não ache Adam, e eu duvido de que sua tentativa com a raiz tenha sido a última.

***

Eu já estava quase pegando no sono quando o som de batidas me surpreendeu. Murmurei um “entre” e a porta se abriu, com Dean parando no vão de entrada e ficando por lá. Ele não fez menção de entrar ou falar nada, tampouco eu; durante alguns minutos apenas permaneci deitada, encarando o teto e ignorando sua presença, até que seu silêncio começou a me incomodar e precisei quebra-lo:

— Não vai falar nada? — ele cruzou os braços e se apoiou no batente da porta, me observando, eu supunha.

— Ah, desculpe, essa é a hora em que eu digo que tudo vai dar certo e que você não precisa se preocupar com os problemas, porque “os fins justificam os meios”?

Gentil como sempre. Suspirei.

— Mesmo que fosse, você nunca diria nada disso — ele concordou com um sorriso discreto. — Se não veio me dizer baboseiras em forma de consolo, por que está aqui?

Dean pareceu ponderar a reposta por alguns segundos. Por fim, disse:

— Não sei, porque você numa cama me parece uma opção melhor do que meu irmão grudado em um computador? — revirei os olhos e ele sorriu, mas então seu rosto ficou sério e o loiro finalmente entrou no quarto, aproximando-se da cama. — Quero falar com você.

Balancei a cabeça.

— Não vou te apresentar a nenhuma das minhas amigas, se é o que vai pedir.

Ele riu.

— Na verdade, é sobre outra coisa que eu quero conversar.

Por favor, que não seja nada do que eu estou pensando, minha vida já é um bolo de drama recheado com confusão, não vamos adicionar nenhuma camada extra nisso tudo.

Finalmente desviei meu olhar para o seu. Os olhos de Dean tinham um brilho que eu conhecia bem: cautela. Admito que queria conversar com ele sobre o que havia rolado entre nós na boate — embora não tenha sido nada de mais, afinal, o que um beijo pode significar? —, mas eu desejava infinitamente que não fosse naquele exato momento.

Me sentei na cama, colocando meu travesseiro sobre o colo e dando palmadinhas no colchão, convidando-o a se sentar também. Ele me olhou por alguns segundos antes de ceder e se juntar a mim.

— Quem é Alice?

Opa, essa foi realmente inesperada. De todas as possíveis perguntas que passaram pela minha mente, essa nem estava na lista.

— Onde você ouviu esse nome? — perguntei, talvez um pouco defensiva demais. Dean me lançou um olhar enigmático.

— Bom, aquele vampiro maluco parecia bem empenhado em usar ela como argumento pra você não ir atrás do seu pai — ele explicou rapidamente. — E como ele se tornou nosso maior suspeito, considerando que aparentemente não quer que você encontre Adam, eu achei que seria o passo mais lógico descobrir quem é essa tal de Alice e por que ela parece te abalar tanto.

— Ela não...

— Você é uma péssima mentirosa, Grace — ele me interrompeu. — Seus olhos te denunciam. Nem tente.

Fiquei em silêncio por alguns segundos, encarando qualquer ponto que não fosse o rosto de Dean. Não é que eu não fosse uma boa mentirosa — eu sabia ser quando queria —, mas aquele idiota era ótimo em notar quando alguém não estava falando a verdade, era uma de suas melhores qualidades, e não é como se eu ficasse reparando nisso, porque eu não ficava.

— E então? — o loiro insistiu.

— Eu não quero falar sobre isso — respondi rispidamente, talvez mais do que gostaria. Em minha defesa, alguns assuntos são delicados demais para serem abordados assim tão repentinamente.

— E por que não?

— Porque não é da sua conta — o cortei, passando as mãos pelo rosto em seguida. — Olha, Dean, não é uma boa hora pra falar disso. Eu estou exausta, podemos conversar amanhã? — Ou nunca, pensei.

Dean suspirou, me encarando por longos segundos que pareceram anos, antes de assentir. Foi um alívio vê-lo ceder e um sacrifício não estampar isso em meu rosto.

— Você disse que confia em mim, M. Espero que não tenha mudado de ideia tão rápido — falou e senti meu coração afundar instantaneamente. — Sam e eu só queremos ajudar. — Então ele se levantou e saiu, sem dizer nenhuma outra palavra.

Afundei no travesseiro, querendo ao máximo me fundir ao pano, apenas para não ter que lidar com essa realidade maluca na qual eu tinha me metido. Não demorou até que eu dormisse de vez.

Infelizmente, nem mesmo meus sonhos foram calmos naquela noite.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Quem gostou levanta a mão o/

Alguém já tem teorias de quem possa ser nosso misterioso vilão? Joguem na rodinha, quero saber tudo u_u

Notinha: a Raíz Oblivionem não existe. Eu inventei ela como parte da trama e como o universo de SPN é sempre cheio de novas surpresinhas, achei que uma de minha criação não fosse ser tão ruim. Alright? Alright.

No próximo capítulo: Emma, Sam e Dean vão à Dakota do Sul em busca da solução para alguns enigmas à parte envolvendo o mistério de Adam. A viagem é repleta de alfinetadas engraçadas e quem sabe uma ou duas confissões. Ao chegar em seu destino, o trio acaba encontrando um conhecido dos Winchester e Emma descobre um pouco mais sobre a vida de caçador de seu pai. Expectativas em mente, se preparem para o próximo capítulo de... *abertura badass* Corações Perdidos!

Vejo vocês lá, chuchus :* até mais!



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