Monarquia escrita por Thaís Romes


Capítulo 11
A escolhida.


Notas iniciais do capítulo

Oi amores!
Capítulo novo para vocês, bom espero que gostem. Nos falamos mais lá em baixo.



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OLIVER

Olho para Thea, e sua aparência pequena e frágil. Minha irmã vem a anos segurando o mundo em suas costas, agora entendo toda a sua revolta, sua história me enojava. Como não vi nada disso acontecer? Eu me diverti tanto em Stanford, fingindo ser uma pessoa normal, sem títulos, e não estava presente no momento em que minha irmã precisou, não estava a seu lado para protegê-la.

Felicity estava sentada olhando para o nada, era como se o relato de Thea a tivesse esvaziado, tirado dela tudo o que restava. Speed a pediu perdão por não contar, mas era como se tivesse perdido a capacidade de falar, só assistíamos em silencio as lágrimas escorrem por seus olhos, por tanto tempo que não me lembro. Não suportava mais ver as duas daquela forma, fui até uma estante próxima e peguei o whisky que guardo para meus dias difíceis, deixei os copos em frente a elas e os enchi, sem me importar de pegar um copo para mim, beberia do gargalo.

—Ele foi assassinado. –Felicity diz cheia de amargura na voz. –Acho que no fundo sempre soube disso.

—Sinto muito. –Thea repete pelo que deve ter sido a milionésima vez, e Felicity a olha sem expressão.

—Não se desculpe mais Thea. –as palavras saem de sua boca, mas era como se fosse uma casca vazia, sem mais nada dentro. Ela se vira em minha direção, e um pequeno brilho surge em seus olhos. –Nem você, não quero que se culpem, não quero que pensem que meu pai morreu por um de vocês. –olha para nós dois. –Foi Merlin, e Deus me ajude, ele vai ter justiça. –agora ela tinha expressão novamente, e era pura fúria.

—Eu não acredito que sou filha daquele monstro. –o rosto da minha irmã se contorce em uma careta de nojo.

Não sabia o que dizer, estava tão irado quanto elas, mas não acho que Malcom seja o único culpado. Minha mãe apesar de estar claramente sendo coagida a manter seu silencio, foi cúmplice desse desgraçado. Traiu mais do que meu pai, ela traiu o reino todo, aquilo era traição contra a coroa, e depois disso ainda concordou em deixar que sua filha fosse levada e quase morta. Não consigo decidir qual dos dois é o monstro pior.

—Oliver. –a voz de Felicity me traz de volta de meus devaneios.

—Sim? –olho em sua direção e ela me estende seu copo para que torne a o encher, o que faço sem questionar.

Bebo direto da garrafa e me sento no meio das duas, precisava pensar, a resposta estava em algum lugar em minha mente, só precisava encontrá-la. Bebo mais uma vez antes de deixar a garrafa na mesinha de centro, passo meu braço direto sobre os ombros de Felicity e o esquerdo sobre os de Thea, as puxado para mim e beijo o alto da cabeça das duas. A resposta... A resposta está aqui, só preciso olhar dá foram certa.

Oito anos atrás...

Estava em um jato a caminho de Coast City para uma visita diplomática, essa era a primeira que faria sozinho e não estava nada animado com a ideia. Alfred estava sentado à minha frente lendo seu jornal com o semblante sereno, enquanto eu balançava minha perna direita em um tic nervoso. Depois de muito tempo ele deixa seu jornal de lado e me olha com sua calma habitual.

—Seu pai sabe o que está fazendo Oliver, vai se sair bem, é apenas uma visita a uma instituição de caridade, você gosta dessas visitas.

—Ás vezes Alfred, sinto como se minha vida seguisse um roteiro que a coroa escreveu. –desabafo bufando frustrado. –Speed e Felicity estão doentes, e não fui nem mesmo capaz de pegar catapora com elas e evitar essa viagem chata. –escuto a risada baixa de Alfred. –Sua filha zombou que o sangue de príncipe herdeiro me deixou imune.

—Entendo o que está acontecendo. –ele passa as mãos no rosto. –Não gosta da ideia de se afastar quando as duas podem precisar de você. –eu o olho com atenção, agora que ele falou, fazia certo sentido. –Eu também não gosto, por isso tenho isso. –ele mexe no bolso interno de seu casaco e tira duas fotografias.

A primeira era Donna abraçada a Felicity que deveria ter no máximo uns quatro anos. Ela tinha os cabelos presos em duas tranças e olhava com admiração para mãe que gargalhava. Donna é uma mulher linda, é forte, mas não de uma forma intimidadora, tem um sorriso acolhedor que faz parecer que tudo está bem. A Segunda foto foi tirada no aniversário de Felicity a poucos dias. Thea fazia pose a minha direita, com as mãos na cintura, mas Felicity e eu nos olhávamos como se tivéssemos contando ao outro um segredo. Sorrio olhando para a foto, me sentindo menos revoltado por estar aqui.

—Sabe de uma coisa Oliver. –Alfred diz me fazendo voltar a olhá-lo. –Tudo tem um sentido, você só precisa olhar de fora, como essas fotografias. –dou a última olhada nas fotos e o entrego. –Fique com essa. –devolve a que estou com Thea e Felicity. –Tenho outra igual em casa, posso pegá-la depois.

—Obrigado. –agradeço voltando a olhar para a fotografia. –O que estava dizendo sobre o sentido? –questiono intrigado.

—Ah sim. –se ajeita na poltrona. –Consegue se lembrar do que falava com Fel nesse dia?

—Não... Acho que estava rindo de algum comentário de Thea sobre o primeiro pedaço de bolo, ela reclamou por que todo ano tinha que o dividir comigo por que Felicity não consegue se decidir entre nós dois.

—E por que vocês riram?

—Por que eu ganharia. –dou de ombros, não havia arrogância em minha voz, era apenas a verdade, e Alfred não consegue segurar a risada. –Felicity diz que não consegue se decidir por que não quer magoar minha irmã, e eu divido pelo mesmo motivo.

—Ela já te falou isso? –pergunta divertido.

—Quem? –pergunto confuso.

—Felicity.

—Não.

—Então como sabe?

—É Felicity. –respondo o obvio, mas parece ser o suficiente para ele que suspira me olhando. –Mas isso não esclareceu nada.

—Se não soubesse dessa história e visse essa foto, o que pareceria para você.

Olho mais uma vez para a fotografia. Thea parecia um tanto excluída, como se Felicity e eu tivéssemos construído algo em volta de nós dois. Me sinto desconfortável e guardo a foto em meu bolso. Alfred sorri de lado, como se aquilo fosse uma resposta aceitável. Se não soubesse que aquele era eu, e aquela era minha melhor amiga, eu pensaria que gostávamos um do outro.

—Às vezes é preciso esquecer uma conversa, para conseguir entender o significado dela. –filosofa olhando pela janela.

Agora...

—Alfred! –exclamo me levantando e as duas me olham como se tivesse enlouquecido. –Ele pode responder isso.

—Oliver, ele não pode... –Thea começa a dizer.

—Meu pai está morto. –finaliza Felicity.

—Vocês não entenderam. –me sento na mesinha de centro em frente às duas. –Ele estava estranho dias antes do atentado, me lembro de como ele olhou para Merlin... –as lembranças enchem minha mente. –Eu estava prestando atenção na conversa que tive com ele, durante todos esses anos, repassei ela em minha mente milhões de vezes, mas a conversa não era importante...

—Oliver, você não está fazendo sentido.

Felicity se inclina em minha direção, sorrio sem conseguir me conter. Me levanto pegando a fotografia antiga na gaveta da minha escrivaninha e a entrego voltando a me sentar onde estava. Thea se aproxima dela e as duas sorriem nostálgicas, olhando a foto antiga.

—Meu pai tinha uma dessas. –diz com um sorriso triste nos lábios.

—Essa é a dele, bom, era. Ele me deu naquela viajem que fiz quando vocês duas pegaram catapora. –conto saudoso.

—Ollie, mas como isso responde alguma coisa? –Thea questiona franzindo o cenho.

—Vocês sabem como Alfred era. –dou de ombros. –Cheio de filosofias.

—Qual era a da foto? –Felicity pergunta me olhando com carinho o que me faz suspirar antes de responder.

—Disse que tudo tem o sentido, só é preciso olhar de fora.

—Qual o sentido da fotografia? –agora era pura curiosidade, ela já havia entendido a relação disso com o que estávamos tentando descobrir, queria apenas uma história feliz envolvendo o pai.

—Eu estava emburrado por não ter pego catapora, na verdade eu achava que estava. Ele percebeu que não era esse motivo, que eu não queria era deixar vocês quando estavam doentes. Então me deu essa fotografia, e perguntou se me lembrava da história por trás dela...

—O bolo do meu aniversário. –completa sorrindo e se vira olhando para Thea. –Você reclamou que sempre precisava dividi-lo com Oliver.

—Você tinha era vergonha de dar o primeiro pedaço para ele de uma vez. –Speed finge estar ofendida nos fazendo sorrir.

—Ele pediu para que avaliasse sem me ligar a história, foi quando descobri o que sentia por você. –meus olhos se prendem nos dela, até que Thea finge uma tosse para que nos lembrássemos de sua presença.

—Okay, vocês se amam, todo mundo sabe. –solta nos deixando constrangidos e só então percebo que havíamos nos inclinado em direção ao outro e voltamos a nos sentar direito. –No que isso ajuda?

—Felicity é uma hacker...

—Acho esse um termo rude. –parece pensar alto me interrompendo, lanço a ela um olhar sério que faz com que ela se cale. –Desculpe. –murmura.

—Alfred deve ter encontrado alguma prova. Ele andava estranho dias antes do atentado.

—Era como se tivesse envelhecido uma década. –Thea completa.

—Eu me lembro disso! –Felicity parece se animar. –Minha mãe costumava levar café para ele à noite, quando estava em frente aos computadores e o monitor de segurança...

—Os computadores ainda estão lá. –acrescento por fim, chegando onde queria. -Tudo o que precisamos é fazer uma visita ao John.

—Se existir alguma coisa, eu encontro.

FELICITY

Chego no trabalho em cima da hora no dia seguinte, hoje seria a reunião semanal com o rei e seus conselheiros. Seria também a primeira vez que veria Merlin depois de saber que ele assassinou meu pai para encobrir o psicopata mentiroso que ele é. Mais uma vez me pego andado por aqueles corredores e evitando olhar ao redor, com a diferença de que a bebedeira de ontem tornou aquilo ainda pior.

Entro em meu escritório e deixo meu corpo cair sobre a cadeira, escondendo meu rosto entre as mãos. Respiro fundo, uma, duas, dez vezes, tentando me recompor para ser capaz de enfrentar o dia, e ligo meu computador. A conferência com Gotham, era minha prioridade no momento, leio tudo a respeito dela, decoro os prós e contras, pois sei que Malcom fará de tudo para adiá-la hoje e não vou dar nenhum motivo para que consiga, agora se tornou uma questão de honra.

—Bom dia. –Caitlin diz depois de bater três vezes se anunciando.

—Bom dia Cait. –sorrio para ela, o que me surpreende ao sair de forma natural, Caitlin parecia brilhar em minha frente.

—Posso entrar por um momento? –pergunta parada no batente da porta.

—Claro, por favor. –indico a cadeira a minha frente e ela se senta. –Parece feliz.

—Eu estou. –assume com um sorriso permanente no rosto. –Mas não vim aqui por isso. –ela me estende um tablet. –Ronnie pediu que te mostrasse esses arquivos.

—Ronnie? –tiro meus olhos da tela e não posso evitar de sorrir ao olhar para ela. –Quer dizer que o Luke andou por aqui em Starlling?

—Ele apareceu horas depois de chegarmos com Thea, aliás, ela está bem?

—Sim, sim. –dou de ombros, precisava de uma história feliz, ao menos uma. –Não mude de assunto. –repreendo. Caitlin sorri envergonhada. –O que acontece entre você e Luke?

—Ronnie e eu namoramos por dois anos, mas ele era um nobre, e conhece as leis. –diz como se eu partilhasse do mesmo problema que ela, o que me faz ficar preocupada. –A pressão da família dele foi muito grande, e eu não segurei a barra. Então o deixei e vim para Starlling com Cisco, que foi o meio de conseguir esse emprego.

—Mas Ronnie me disse que foi deserdado. –me lembro.

—Ele abdicou, não foi deserdado. –corrige. –Mas não queria que ele perdesse nada Felicity, ele é um homem incrível, mesmo sem precisar se dedicou a se formar com honras, é um engenheiro de primeira...

—Isso não me parece a história de alguém que perdeu algo. –interrompo ao perceber que ela começaria a repensar o atual status dela com o Raymond. –Não me leve a mal, mas conheço o Luke por toda a minha vida. Ele corria de mulheres de coroa assim como Oliver, se não mais. Com a diferença de ele ser um Duque, não um príncipe herdeiro, mas poderia se tornar se casando com a mulher certa. Ele teve essa escolha Caitlin, ele escolheu você. Não deixe alguém como ele escapar, esses caras são raros.

—Ele fala de você com o mesmo carinho. –conta e posso ver seu rosto reacender. –Qual a história desses apelidos?

—Luke é um cara legal, sempre foi um bom amigo. –dou de ombros. –Mesmo o Darth Vader tem seus momentos. –começo a pensar em Tommy. Só agora percebo que o Darth Vader se tornou o Luke, e Malcom passou a ser o pai maligno.

—Felicity! –Cait chama me despertando. –Você parecia estar longe, está tudo bem?

—Ah sim. –dou de ombros me recuperando. –Tommy, Oliver e Ronnie eram melhores amigos, acontece que EU sou a melhor amiga de Oliver.

—Você tinha ciúmes. –conclui sorrindo.

—Sim, mas não queria admitir, e como Ronnie era legal, eu o dei um apelido legal.

—E Tommy? –ela segura o riso.

—Ele não era legal. Definitivamente. –meu rosto se contorce em uma carranca. –Mas sempre foi leal, apesar de o achar um idiota, preciso assumir isso... Não tem culpa do pai que tem. –murmuro a última parte e Cait desvia os olhos, como se percebesse que aquilo era pessoal.

—Bom, adorei a conversa. –fala se levantando. –Ronnie pediu para te dizer que pode chamá-lo se precisar de ajuda.

—Ele está aqui?

—Sim, está em minha casa. –então essa é a primeira vez que sorrio de verdade, sem tristeza, um sorriso de alegria por meu amigo ter conseguido o que queria. –Nos vemos na reunião.

—Tudo bem, obrigada Cait, agradeça o Luke por mim.

Assim que ela fecha a porta conecto o tablet em meu computador, criando um bloqueio para que os dados não fossem compartilhados, e não deixassem traços pela rede. Descobri com todas as revelações da noite anterior que todo cuidado é pouco. O médico de Thea, ele não foi contratado por Merlin, e o contato indicava um nome que já conhecia, pois estava lendo sobre ele a pouco tempo. Harvey Dent, conselheiro real de Gotham.

Pego meu celular e disco o número de Diggle, acho que agora seria uma hora excelente para aquela visita a casa dele. Rezo em silencio enquanto o telefone toca para que Oliver não esteja em reunião a essa hora, consequentemente prendendo John com ele. Mas meu amigo atende me fazendo suspirar aliviada.

‘Fel, algum problema?’

—Preciso visitar sua casa John, agora. –digo já me levantando e pegando o tablet junto. –Onde você está?

‘No quarto de Oliver, ele está se preparando para a reunião, queria se assegurar de estar por dentro de tudo. Ele já me contou.’

—Graças a Deus. –suspiro aliviada, não queria ter que repetir aquela história. –Encontro você em frente ao elevador em três minutos.

Empurro a estante ao lado de minha mesa, abrindo uma passagem. Não é meu meio preferido de transitar pelo castelo, mas não correria o risco de ver a rainha ou o conselheiro real. Então, ando apressada por todos aqueles túneis até chegar na passagem perto da adega, a que levava para o abrigo que fiquei no dia em que meu pai foi assassinado, o que só abre o buraco em meu peito, e agora teria que voltar a minha antiga casa, e me lembrar da vida perfeita que tive um dia.

—Oi. –para minha surpresa, o primeiro rosto que vejo em frente ao elevador era o de Oliver.

—Não deveria estar estudando para a reunião? –pergunto intrigada.

—Isso vai ser difícil para você, não vou te deixar sozinha. –responde simplesmente, e sinto ainda mais vontade de chorar, mas era bom ter meu melhor amigo para segurar minha mão nessas horas, e é o que Oliver faz. Ele desliza sua mão para a minha, apertando de leve para me confortar enquanto caminhávamos em direção ao Diggle.

—Obrigada. –digo aos dois quando entramos no elevador, e meu coração passa a bater acelerado.

Olho ao redor assim que as portas se abrem, tudo parecia igual, e ao mesmo tempo infinitamente diferente. As marcas na porta onde minha mãe registrava meu crescimento ainda estavam lá, haviam fotos minhas e de Lyla por todo o local. Olho para Diggle com meus olhos marejados e ele apenas dá de ombros dizendo que eu sou a garota dele. Oliver leva minha mão a seu peito, para que me concentrasse nas batidas ritmadas e calmas de seu próprio coração, o que funciona para me acalmar, ele sempre soube como me acalmar.

—Hey! –sou atraída por sua voz. –Estamos perto de ter tudo o que precisamos, mais perto do que nunca. Alfred estaria orgulhoso. –sinto as batidas de seu coração sob minha mão enquanto sua voz me enchia de confiança. -Pronta? –pergunta olhando em meus olhos, e usa sua mão livre para enxugar uma lágrima que escorria por minha face.

Balanço a cabeça concordando e vou até a antiga mesa de trabalho de meu pai, onde agora tinha uma foto minha com Lyla e Dig no dia de seu casamento. Diggle tinha os mesmos hábitos dele, a mesma forma de deixar o bloco de notas a postos, ordenar os documentos e até mesmo manter a área de trabalho de seu computador. Talvez seja fruto do treinamento dele, John pegou todos os hábitos profissionais de meu pai, e até passou a me amar como se fosse sua filha. Já Oliver manteve os trejeitos, a sabedoria nobre que papai sempre teve, e tê-los por perto aquieta meu coração e me ajuda a lidar com minha perda.

—Acha que consegue encontrar algo? –Diggle pergunta parado a meu lado.

—Tudo deixa um rastro John, só preciso olhar da forma certa. –respondo digitando freneticamente. –Papai não era burro, ele sempre soube como esconder as coisas, e eu sempre fui boa em achá-las.

Em poucos segundos tudo estava diante de meus olhos. Todas as contas fantasmas, todos os motivos de Oliver reclamar por não ter verba o suficiente para filantropia. Claro que não teria, elas estavam sendo desviadas, a sete anos esse esquema já era admirável. Preciso tirar um chapéu imaginário para o maldito do Merlin, ele sabe fazer um trabalho bem feito. E noto uma similaridade, na forma como os rastros são encobertos, se a pessoa não fosse realmente boa ela não chegaria a Merlin, não de cara. Antes de seu nome aparecer, mais uma vez vejo o nome do conselheiro real de Gotham. Harvey Dent.

—Meninos, qual é a possibilidade de um príncipe herdeiro conseguir viajar para Gotham sem levantar suspeitas?


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Notas finais do capítulo

Muitas revelações nesse capítulo!
Parece que a treta não é só em Starlling, o que significa que Bruce Wayne vai sim aparecer em breve.
Galera me digam o que acharam, e o que esperam da fic okay, preciso da opinião de vcs meus xuxus!
Bjnhos