What you need escrita por Clarice Alessandra


Capítulo 23
Eu estou bem.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Hoje eu tenho curso então eu estou postando mais cedo. Daqui pra frente todos os capítulos vão ser diferentes, vão ser em primeira pessoa. A maioria vai ser do Tony ( porque ele irá fazer coisas que vai merecer essa atenção maior pra ele).
Espero que gostem assim.



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Pov’s Tony

Já fazia dois dias que Zi estava em coma, eu sinto a falta dela. Eu quero abraça-la, beija-la e cuidar dela.

Eu pedi para que todo mundo deixasse que eu contasse para ela todas as notícias ruins.

Era uma sexta-feira a tarde e eu estava sozinho no hospital. Gibbs havia levado Jenny e Tali para almoçar, quando eles voltassem eu iria.

Olhei para o meu relógio umas cinco vezes seguidas, então foi quando eu vi o médico de Ziva entrando na sala de espera:

– Senhor DiNozzo?

– Sou eu. Está tudo bem?

– Sim, está tudo ótimo. A senhorita David acabou de acordar. – você já sentiu uma alegria tão imensa em seu coração que pensou que ele sairia para fora? Eu estava daquele jeito. – O senhor quer vê-la agora ou prefere avisar o resto da família?

Eu sei que o certo era avisar a Jenny e o Gibbs, eles eram os pais dela, mas eu queria tanto vê-la que deixei meus sentimentos passarem por cima da razão:

– Eu quero ver ela!

Caminhei com o doutor por um corredor completamente silencioso, eu estava tão nervoso, mais nervoso do que já estive. Eu estou indo ao encontro do meu amor e agora mais do que nunca eu vou cuidar dela. Vou protegê-la de tudo.

O médico abriu a porta devagar e me pediu para ter paciência com ela. Apesar de Ziva ter acordado ela ainda estava meio dopada por conta dos remédios. Entrei com calma, cheguei perto da cama e encostei minha mão na dela e com a outra mão acariciei seus cabelos:

– Tony?

– Sou eu amor. – abaixei meu rosto para olha-la nos olhos. Então ela sorriu. – Você está bem?

– Estou bem melhor. Você pode me ajudar a sentar? – concordei, peguei em sua cintura e a coloquei sentada naquela cama que era muito maior que minha pequena.

– Cadê minha mãe?

– Ela foi levar a Tali para comer um pouco. – Ziva assentiu, reparei que ela estava inquieta, seu olhar percorria todo o quarto buscando por alguma coisa que eu não sabia o que era. – Zi, eu acho que talvez você não queira falar disso, mas Kvale está preso agora e eu estou aqui com você.

Ela me olhou como se eu tivesse dito a coisa mais absurda do mundo. Ficou parada por um tempo me olhando então ergueu uma de suas mãos e passou pelos meus cabelos:

– Eu não estou com medo.

Estava tudo tão bem, mas eu tinha que contar a Ziva sobre o bebê. Ela não podia saber por outra pessoa:

– Zi, podemos conversar.

– Claro Anthony.

– Amor, eu sinto muito.

– Do que você está falando? Quer dizer, tem alguma coisa que eu não sei?

– Tem sim. A gente perdeu o nosso bebê. Você sofreu um aborto espontâneo.

Ela ficou parada me olhando completamente confusa e então eu pude ter certeza que ela também não fazia ideia da existência dessa criança. Eu fiquei parado esperando ela me abraçar e chorar, mas isso não aconteceu. Ela só ficou ali olhando para a parede sem nenhuma reação:

– Senhor DiNozzo. – droga era o médico. Ele não pode me deixar sozinho com a minha namorada não? – Precisamos que sai. Temos que fazer mais alguns exames para ver se está todo bem com a senhorita.

Eu assenti e antes de sair dei um beijo na testa de Ziva.

Quando cheguei na sala de espera Gibbs e companhia já estavam lá:

– DiNozzo, aonde estava? – Gibbs me perguntava impaciente.

– Eu fui ver a Ziva. Ela acordou.

– E você não nos avisou? – Por que a Jenny estava brigando comigo?

– Eu só achei melhor eu ir vê-la antes.

Ninguém falou mais nada. Ficamos todos calados e sem informações por mais uma hora. É por isso que odeio hospitais. Olhei novamente para a porta e finalmente o Dr. Macus estava vindo em nossa direção:

– Olá doutor Marcus. – disse Jenny se levantando e apertando a mão do médico.

– Boa tarde a todos. Bom eu acabei de fazer os exames e Ziva pode ir pra casa amanhã á noite. - nós nos olhamos e sorrimos – Os exames estão todos prontos e não tem nada do que eu não esperava neles. Se os pais quiserem entrar. – Marcus viu os olhos de Tali brilharem esperando que ele a incluísse nessa. – Desculpa mocinha. Somente os pais. Um de cada vez, por favor.

– Pode ir primeiro Jen.

– Você achou mesmo que eu ia deixar você ir antes de mim?

Eu gargalhei daquela situação. Ficamos lá por cinco minutos e Jenny voltou. Ela estava bem feliz. Eu até imagino o porquê. Da ultima vez que entrou naquela sala para ver a filha, Ziva estava toda entubada e não respondia a nada e agora ela está melhor. Eu a entendo.

Pov’s Gibbs

Assim que Jen voltou eu já pude entrar. Fiquei um tempo parado na porta do quarto de Ziva procurando o que falar para ela. Quando ela estava dormindo era mais fácil. Podia dizer qualquer coisa, até mesmo brigar com ela por coisa que ela havia feito muito antes de eu saber que eu era seu pai e ela não podia retrucar, mas agora ela pode e isso me deixa completamente feliz. Tomei coragem e entrei:

– Boa tarde senhorita David. – ela estava olhando para a janela e quando ouviu minha voz virou-se para a porta e abriu um lindo sorriso.

– Oi.

Me aproximei mais dela e passei a mão em rosto, priorizando as partes machucadas e roxas.

– Você está realmente bem?

– Eu estou sim. Muito bem. É a décima vez que respondo essa pergunta, só hoje.

– Isso quer dizer que existem várias pessoas que se importam com você... – fui surpreendido com um grande abraço daquela menininha na minha frente. Ela me abraçava tão forte que começou a doer, mas eu não queria solta-la também.

– Gibbs, posso te dizer uma coisa? – Ziva perguntou ainda agarrada ao meu pescoço.

– Claro que pode.

Ela me soltou e fitou-me intensamente:

– Eu... Eu... – ela respirou fundo. – Eu te amo PAI.

Aquelas palavras me acertaram como uma bomba, mas uma bomba de amor. Ela estava acordada e me chamou de pai. Era muita felicidade para uma pessoa só:

– Senhor Gibbs. Está na hora.

– Só um minuto. – Marcus assentiu, voltei minha atenção para Ziva e beijei seu rosto. – Eu também te amo filha.

Virei de costas e sorri, parei na porta antes de ir embora e sorri novamente para Minha Filha e fui embora.

Chegou a noite e Jenny ficou com Ziva no hospital. Tali ficou lá em casa comigo. Diferente de Ziva, Tali era muito mais aberta. Ela brincava comigo, ria e às vezes chorava e me abraçava. Ela me fazia lembrar de Abby.

Na manhã seguinte levei Tali para a faculdade e fui trabalhar. As horas pareciam não passar nunca mais. Quando finalmente Jen me ligou eu sai correndo do NCIS sem deixar explicações para ninguém.

Cheguei ao hospital em dez minutos. Jen ainda estava na sala de espera:

– Ela não vai sair não?

– Ela está no banheiro trocando de roupa.

Assenti e fui pegar um café. Sorri quando vi minha filha vindo na direção de Jen. Jenny abraçava Ziva. Eu vi a menina ficar vermelha:

– Jen você está matando ela.

– Desculpa filha.

Jen soltou Ziva e então eu pude dar um pequeno abraço nela. Seguimos até a casa de Jen, eu ia ficar por lá um tempo, pelo menos até ter certeza de que tudo estava bem. Quando ligamos as luzes eu vi o DiNozzo ajoelhado no chão segurando uma caixinha com um anel brilhante. Minha ficha só caiu quando eu o ouvi dizer:

– Ziva David, você quer casar comigo?


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Beijos da tia :*



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