What you need escrita por Clarice Alessandra


Capítulo 22
Droga!


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meus amores. Deixem eu me explicar, demorei a postar porque tive um bloqueio. A fanfic infelizmente está em reta final, mais alguns capítulos e ela acaba e eu não sabia como terminar. Por isso demorei.
Bom aí está mais um.



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Ziva acordou bastante tonta, quando tentou se levantar percebeu que estava amarrada em uma cadeira. Olhou em volta e reparou que estava em um quarto. Ouviu um barulho na porta, virou um pouco a cabeça e pode ver Peter:

– Finalmente acordou. – Disse Peter sentando-se na cama em frente Ziva.

– Me solta!

– Não vai dar. Escuta, você faz o que eu quero e ninguém se machuca. Agora, você precisa comer. – Peter disse tentando colocar um pouco de suco na boca da Ziva, mas a mesma não permitiu. – Vamos Ziva, beba, é para o seu bem.

Em meio a briga, Ziva derrubou a garrafa de suco da mão de Peter.

–Tudo bem, se não quer comer, não coma. Eu já volto meu bem. – Peter disse saindo e trancando a porta.

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Jenny e Gibbs praticamente voavam com o carro, na hora de parar o carro em frente a casa da diretora, Tony teve a impressão que o carro iria capotar.

Desceram rapidamente do carro, Jenny bateu na porta chamando por Tali. Quando a garota abriu a porta, pulou no colo da mãe e parecia que não iria soltá-la tão cedo:

– Tali, meu amor, eu estou aqui. Vamos achar sua irmã, eu tenho certeza. – Jenny pronunciou cada palavra para ela mesma, queria convencer a si mesma que tudo ficaria bem. Jenny queria chorar, queria gritar e implorar por sua filha, mas teria que ser forte, por Tali e por Ziva.

Tony entrou na casa da diretora em busca de pista e achou o celular de Ziva em cima do balcão. Mexeu no aparelho na intenção de achar alguma coisa deixada por Ziva ou por Peter. Mas não teve sucesso, o celular estava completamente limpo, até as mensagens que Tony havia mandado para Ziva foram apagadas:

– Chefe, nada aqui. – Tony disse mostrado o celular para Gibbs.

– Merda. – Gibbs estava completamente perdido, realmente não sabia o que fazer.

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Ziva estava assustada, não sabia onde estava, estava com frio e com fome, mas não aceitaria nada que viesse de Peter:

– Vamos comer agora? – Peter perguntou e Ziva negou.

– Por que?

– Eu menti pra você. Eu matei todas aquelas pessoas, inclusive seu pai e seu irmão.

– Você mentiu pra mim, eu já devia saber disso. Mas por que está fazendo essas coisas? Por que está matando as pessoas que amo? Por que me prendeu?

– Por que eu amo você. – Peter disse passando a mão pelo rosto de Ziva, mas ela não havia ficado muito contente com o toque e virou seu rosto fazendo Peter bufar. – Ziva eu sinto muito, mas vou ter que te dar isso aqui. – disse mostrando um comprimido em sua mão. – Não se preocupe só vai te fazer dormir um pouco.

Ziva fechou a boca na intenção de impedir Peter, mas não conseguiu. Assim que ela engoliu o remédio, Peter sentou-se novamente na cama e esperou. Ziva sentia as pernas formigarem e a cabeça latejar, sentiu-se completamente tonta e depois desmaiou. Peter tirou Ziva da cadeira e a colocou deitada na cama, amarrou suas mãos na cabeceira da cama e deu um beijo em sua testa:

–Boa noite, tenha bons sonhos.

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Havia se passado uma semana que Ziva havia sumido. A equipe de Gibbs virava a noite no NCIS, já estavam perdendo as esperanças. Não tinham nenhuma pista, nenhuma noticia.

Mas nada iria impedi-los de procura-la, nem que fosse apenas para enterrar seu corpo. Iriam procurar Ziva.

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Peter preparou um café para Ziva, não havia levado ela para Rússia ainda, as autoridades estavam caindo em cima dele. No jornal só se via fotos dele e de Ziva. Então resolveu esperar.

Pegou a bandeja com comida e foi até o quarto dar para Ziva, ele estava disposto a fazê-la comer a força. Ela só não havia morrido ainda porque ele a enchia com água. Mas o “sua” Ziva precisava se alimentar:

– Bom dia meu amor, hora do café. – Peter disse sentando-se na cama, passou as mão pelos cabelos de Ziva, ele imaginou que ela estaria dormindo, porque em outra ocasião não deixaria ele lhe tocar nunca. – Ziva sua dorminhoca, acorde. – disse sacudindo Ziva, mas sem resposta. – Ziva. Ziva. Ziva! Mas que droga.

Peter lembrou-se de Fred, seu amigo advogado, mas que também havia feito medicina. Pegou seu celular e mandou uma mensagem pra ele:

“Fred, preciso de sua ajuda. Na saída da cidade têm um posto, acho que se chama Winchester. Você irá dirigir mais uns 2 km e vai virar para e esquerda. Tem um hotel abandonado. Venha rápido e traga equipamentos de primeiros socorros.”

Peter sentou-se novamente na cama e voltou a acariciar Ziva, viu seu celular vibrar e leu Fred, não se importou em abrir a mensagem.

Passou-se vinte minutos e escutou um barulho de carro parando em frente a o hotel. Desceu rapidamente e sem explicações puxou Fred para cima e o colocou no quarto onde Ziva estava:

– Diga-me que pode ajuda-la Fred.

– Peter, você realmente sequestrou ela. Eu não acredito que você fez isso.

– Olha Fred, não é hora para lição de moral. Ela não está bem.

Fred sentou-se na cama e pediu para Peter retirar as cordas que prendiam Ziva. Deu uma longa olhada nela. Escreveu em alguns papeis:

– Peter ela praticamente teve uma overdose. Você está a drogando?

– Talvez um pouco.

– Ela está com anemia. Você precisa leva-la ao médico, precisamos de exames mais precisos, ela precisa de ajuda ou vai morrer Peter. Eu sei que você não é um assassino.

Peter caminhou até Fred e o abraçou:

– Eu sinto muito Fred. Agradeço por tudo que já fez por mim.

Fui possível apenas ouvir o eco de três tiros. Peter havia atirado em Fred, sabia que eles eram melhores amigos, mas Fred não conseguiria guardar esse segredo e acabaria chamando a policia.

Peter colocou Fred em seu carro e o deixou em um hospital mais longe o possível:

– Como se chama o paciente?

– Fred Muller. Minha senhora eu preciso ir.

– Mas eu preciso preencher a ficha. – a moça se abaixou um pouco para pegar um papel par Peter assinar, quando se voltou para frente o rapaz já havia sumido. Para o azar de Peter passou novamente outro chamado na televisão, avisando que Peter Kvale estava sendo procurando. A secretaria olhou para a foto na TV e o reconheceu na hora pegou seu telefone e ligou para o NCIS:

– Alô meu nome é Mary e eu trabalho no hospital em Baltimore. Acabei de ver Peter Kvale e ele deixou um homem baleado aqui.

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Peter voltou para o seu esconderijo bufando e gritando:

– Droga, droga, merda. Eu devia ter matado ele, mas eu sou fraco.

Subiu as escadas, abriu a porta e Ziva estava acordada:

– Finalmente acordou. – Peter disse caminhando para o encontro de Ziva.

– Fica longe de mim.

– Eu tive que atirar no meu melhor amigo por sua causa.

– Não, não foi. Você atirou nele porque você é um louco, você é um maníaco psicopata. Você deveria estar em um manicômio.

Peter chegou até a cama onde Ziva estava amarrado e bateu em seu rosto. Ziva sentiu o rosto arder, mas não mostrou reação nenhuma.

– Você não sabe quem eu sou. Eu tentei ser legal, tentar cuidar de você esse tempo todo, mas você nem vem me ajudado. Eu não queria machucar você, mas agora eu quero.

Ziva olhava Peter nos olhos, ela estava com medo, mas não queria se entregar assim tão fácil.

Peter chegou perto dela, Ziva tentou se mexer, mas estava amarrada:

– Sai de perto de mim.

– Se você ficar quietinha, não vai doer.

Peter sorriu para ela, em seus pensamentos Ziva pedia para todos os santos que Peter não fizesse o que ela imaginava que iria acontecer.

Peter ficou por cima de Ziva passando a mão pelo seu corpo, Ziva respirava fundo se retorcendo de baixo de Peter.

As mãos incansáveis de Peter passeava por todo seu corpo, com um pouco de dificuldade, Peter tirou a calça de Ziva e permaneceu brincando com ela e sorrindo vendo o terror tomar conta dos olhos daquele pequena mulher. Sem demorar muito, Peter tirou a sua própria calça e penetrou Ziva, fazendo a mesma gritar e balançar ainda mais de baixo dele.

Ziva esqueceu todo o teu orgulho e gritou, gritou bastante, mas ninguém podia ouvi-la, ninguém podia ajuda-la. Então se deu por vencida e parou te lutar, parou de tentar tirar Peter de cima dela.

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Gibbs e Tony chegaram até o hospital e já foram em direção a secretária:

– Agente especial Gibbs e DiNozzo, você nos ligou e...

– Ah sim claro, vou levar vocês até o senhor – Mary fez uma pausa para ler o papel. – Muller.

Mary abriu a porta e deu espaço para Gibbs e Tony entrar:

– Gibbs, esse é o chefe da Ziva. – disse Tony se aproximando do rapaz. – Fred, você pode me ouvir?

Fred balançou a cabeça com uma enorme dificuldade.

– Como podemos achar a Ziva? – Gibbs disse olhando fixamente o rapaz.

Fred apontou para se celular.

– O celular dele chefe. – Tony entregou o aparelho para Gibbs.

Depois de alguns minutos Gibbs achou a mensagem de Peter:

– DiNozzo mande essa mensagem para o McGee e fale para ele levar a Kate e a Jenny. – Tony sai do quarto e liga para McGee. – Você vai ficar bem Fred.

Gibbs sai do quarto e pega Tony. Dirigi velozmente por entre a cidade.

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– Você vai comer agora ou vai continuar de pirraça? – Peter perguntou segurando o rosto de Ziva. – Vamos me responde. Não vou chamar outro médico para você. – Ziva com as ultimas forças que tinha, cospe em Peter, deixando o rapaz completamente irritado, então ele bate nela novamente. – Eu não quero machucar você de novo...

Peter escutou barulho de carros rodeando o hotel:

– Mas que droga é essa?

Chega perto da janela e vê dois carros pretos estacionados em frente:

– Eles nos acharam. Não posso deixar você viver com o DiNozzo. Eu sinto muito, mas vou ter que matar você Zi.

– Eu é quem vou matar você. – Gibbs diz apontando a arma para as costas de Peter. – Achou mesmo que não íamos te achar?

Tony entrou no quarto ignorando totalmente a presença de Peter, correu em direção a Ziva e a soltou da cama:

– Vai ficar tudo bem meu amor. – Tony dizia enquanto pegava Ziva no colo. O agente sentiu sua namorada desmaiar em seu colo.

– Você chegou tarde Gibbs. – Peter dizia enquanto ria de Gibbs. – Me mate! Eu machuquei a sua filha agente Gibbs. Sim eu sei que a diretora Shepard não é tão fiel assim. Você quer me matar certo?

– Eu quero, mas não vou. PODEM LEVAR ESSE MALUCO. – Gibbs gritou, então um grupo de homens com roupa branca entrou no quarto tentando colocar uma camisa de forças em Peter.

– NÃO. EU NÃO SOU LOUCO. AGENTE GIBBS, ME MATE! EU ESTUPREI SUA FILHA, VOCÊ PRECISAVA OUVIR O QUANTO ELA GRITOU. – Gibbs olhou nos fundos dos olhos de Peter e sentiu suas forças saírem de seu corpo. –Você quer me matar agora, não quer? Vá em frente?

– Levem ele daqui.

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Estavam todos no hospital: Tony, Jenny, Gibbs, Tali, McGee, Abby e Kate.

Já fazia uma hora que ninguém dava uma noticia de Ziva:

– Senhora Shepard?! – finalmente alguém chamou por eles.

– Sou eu. – Jenny disse levantando-se do sofá.

– Bom os sinais vitais da sua filha não estou muito bons, ela sofreu alguns traumas e parece que uma overdose também. Sem contar os traumas do estupro que ocasionou um aborto...

– Estupro? Aborto? Gibbs, do que ele está falando? – Jenny disse e então Gibbs se levantou e abraçou a mulher.

– Abortou? – Tony perguntou olhando para o médico.

– Eu achei que soubessem. A senhorita David estava grávida de algumas semanas e por causa do abuso e o constante uso de drogas ele acabou perdendo a criança. Mas ela acabou entrando em coma induzido, nós acreditamos que isso ocorreu por conta das agreções e os traumas psicológicos. Eu sinto muito.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado :)
A tia ama vocês. Beijos :*



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