You Are The Only Exception escrita por Smile


Capítulo 27
Desculpas Aceitas


Notas iniciais do capítulo

Olá! Espero que gostem do capítulo!



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O James corria atrás do John, com uma espingarda, e eu corria atrás dos dois, tentando salvar o meu suricato. Então, o telefone do James, que estava em seu bolso, começou a tocar. Era o mesmo toque do MEU telefone...

Meu telefone! Acordei assustada, e quase me matei com meu chinelo, que estava do lado da cama. Peguei o telefone e atendi, nem parando para ver quem era.

– Dianna! – gritou uma voz conhecida, mas que não consegui identificar a quem pertencia.

– Quem fala? – perguntei.

– É a Emily! – gritou ela.

– Oi... – falei.

– Você está com seu telefone aí? – perguntou.

– É claro. – respondi. – Estou falando com você!

– Eu sei né?! – disse. – Só uma coisa: o James te mandou uma mensagem! Ele tá dizendo seu nome toda hora. Acho que ele te amaaaaaaaaaaa!!

Eu mereço!, pensei.

– Emily, está tudo bem? – perguntei. – Você parece meio alterada...

– Eu estou ótima! M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A! – disse ela. – Tenho que ir. Beijooooos!

Ela desligou o telefone, e eu fui ver as mensagens do James, mas antes parei para olhar as horas. Eram 3h38min!

J: Oi, querida..

D: Sim?

J: Eu tenho que te dizer uma coisa.

D: São 3:38 da manhã...

J: É sério..

D: O que foi...?

J: Eu sou o Batman,.

D: Você está bêbado, não está?

Perguntei, ligando os pontos.

J: Sim...

Liguei para ele no mesmo instante, preocupada.

– Alô? – disse ele.

– James, onde você está? – perguntei.

– Quem é? – perguntou ele.

– É a Dianna. – respondi.

– Dinny! Sua voz está diferente! – disse ele.

– Só me fala onde você está. – falei.

– Eu to no Irish Pub. – respondeu. - Você ainda está brava comigo?

– Sim. – disse. – Muito.

Desliguei.

Como era quase quatro horas da manhã de terça-feira, não quis acordar meu pai, pois já sabia que ele não me deixaria sair de casa.

Liguei para a Yannskar, mas ela não atendeu. Liguei para o Daniel, nada também. Então decidi que iria sozinha. Depois de trocar de roupa, saí de casa, pé ante pé, e fui andando até a esquina, onde havia um ponto de ônibus. Obviamente, nenhum ônibus apareceu, então chamei um táxi, que apareceu em poucos minutos.

Entrei no Pub, que era escuro, pequeno e barulhento. Fui abrindo espaço entre o amontoado de pessoas, até achar o James, que estava de cabeça baixa, sentado num banco alto, no balcão, com um copo gigante de algo que parecia ser cerveja.

– James! – chamei, indo até onde ele estava.

Ao levantar a cabeça para ver quem o chamava, vi uma lágrima escorrendo por seu rosto, e senti um nó se formar na minha garganta.

– Dianna! – disse ele, com um sorriso fraco se abrindo. – Me desculpa.

Ao me aproximar mais, pude sentir o cheiro forte de álcool que emanava dele.

– Está tudo bem. – falei. – Você precisa ir para casa.

– Não está tudo bem. – falou. – Eu sei que não.

– Eu te desculpo. – disse.

– Mesmo? – perguntou, novamente com um sorriso.

– Mesmo. – respondi, também sorrindo. – Mas só se você for para casa.

– Tá! – disse ele.

Peguei dinheiro, e paguei as bebidas. Então a Emily chagou, colocando os braços em volta de mim e do Jamie.

– Vocês formam o casal mais lindo que eu já vi! – gritou rindo.

Puxei o James pela mão, assim que ela saiu, mas ele quase caiu umas duas vezes, então decidi que era melhor passar meu braço debaixo do dele, para servir de apoio. O táxi ainda estava lá fora, então entramos nele, e mandei o motorista nos levar até a Mansão.

Ao saltarmos, paguei o taxista, que foi logo embora. Tive que ajudar o James a andar até dentro da casa, então, quando tínhamos acabado de entrar na sala, ele colocou tudo pra fora.

Fiz a primeira coisa que se passou pela minha cabeça:

– Jarbas! - chamei, não muito alto, para não acordar outras pessoas na casa.

Magicamente, ele apareceu à nossa direita.

– Você pode levá-lo para cima, enquanto eu limpo isso? – pediu.

– É claro. – respondi.

Nós começamos a subir as escadas, o que estava sendo um tanto complicado com um James bêbado apoiado em mim.

– Acho que você precisa de um banho. – falei, quando entramos em seu quarto, que estava todo arrumado.

– Me ajuda. – pediu ele.

Fiquei sem saber o que fazer por um segundo, mas o sorriso sapeca no seu rosto denunciou a brincadeira.

– James! – exclamei, envergonhada. – Vai logo.

– Tá. – disse, entrando no banheiro.

Sentei em sua cama, e fiquei observando o teto (que, por sinal, tinha estrelas que brilhavam no escuro).

– Traz uma toalha para mim! – gritou ele do banheiro. – Dessa vez é sério.

– Onde tem? – perguntei.

– Sei lá! – disse. – Pergunta ao Jarbas.

Foi o que eu fiz. Ele me falou onde tinham toalhas, peguei uma para o James e fui de volta para o quarto dele, onde já dava para ouvir o barulho do chuveiro.

Quando o barulho parou, fui até a porta, com os olhos bem fechados, e estendi meu braço, com a toalha, dentro do banheiro, para que ele pudesse pegar. Ele saiu de lá apenas de cueca, com a toalha nos ombros, molhando o chão todo.

Eu ainda estava parada do lado de fora da porta, então ele se aproximou, e selou nossos lábios. Eu correspondi ao beijo, mas então senti o gosto/cheiro do álcool, e me afastei assustada. O que eu estava fazendo?

Instantaneamente um pânico interno começou, e eu saí do quarto, deixando-o sozinho.

Fiquei sentada no chão do corredor tentando me acalmar, mas em poucos segundos já haviam lágrimas incontroláveis escorrendo pelo meu rosto.

Ele apareceu na porta do quarto, já vestido, e, ao me ver chorando, sentou no chão ao meu lado e me abraçou. Não dissemos nada, pois não era preciso, só ficamos lá abraçados.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?

Mensagens: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/43/d9/29/43d929c918b01e52ed8b416e135ed5cd.jpg

James + Dianna: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/35/e9/54/35e9545564274734b7188673f76868f2.jpg

XOXO, até o próximo capítulo!



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