Drunk escrita por NicolyBlack, The Marauders


Capítulo 4
Bônus — A song of ice and fire


Notas iniciais do capítulo

Hey.......
Vou correr e me esconder das pedras assim que terminar a minha enrolação, vulgo explicação, aqui, porque eu sei que vocês vão ficar decepcionados ao verem que é um cap bônus e não o cap de verdade.
Ok, seguinte pessoas, vou ser clara e direta, tive bloqueio criativo, simplesmente não conseguia ter ideias e nem escrever, o que é estranho, já que a história está toda pronta na minha cabeça e eu sei como quero faze-la fluir, mas eu simplesmente... não conseguia, depois, chegou a época de provas (estudo em um IF que ainda está pagando breve, meu ano letivo de 2015 começou em maio, o primeiro bimestre chegou ao fim agora :/), ai que eu fiquei sem tempo para escrever, e então a inspiração e animação foram pro ralo.
Minhas férias começaram agora, e eu to me sentindo um lixo por não ter cumprido com minha promessa de ter postado o cap, mas eu não sabia o que escrever, então abri o word, mas nada saia, até que eu tive essa ideia, desde o início eu sabia que queria fazer caps bônus, por isso estava numerando os capítulos postados, então comecei a escrever, é uma história curtinha falando um pouco da Dorea e do Charlus, e apesar de tudo, essa relação vai ser importante pro desenrolar da fic, então, depois de mostrar e pedir a opinião das minhas melhores amigas, decidi postar, tanto porque a história contada aqui vai ser abordada depois, tanto para dizer para vocês que NÃO, eu não desisti de Drunk, apenas estou em um momento ruim.
É isso pessoas, eu não vou abandonar Drunk, apenas peço a compreensão de vocês.



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Ela era como gelo. Ela era gélida, tão gélida, capaz de congelar os outros apenas com seu toque, com seu olhar, com suas palavras. E todos diziam como ela era perigosa, em como ela poderia ser devastadora. Mas ele nunca ligou realmente para isso, afinal, ele era um Potter, ele nunca ligava para nada.

Vocês, Potter’s, nunca se importam com nada, são sempre uns arrogantes, com suas vidas já ganhas, não precisam levantar um dedo, não precisam lutar pelo que querem, só recebem tudo de mão beijada quando o velho Potter morre.”

Ele ainda se lembrava de todas as palavras frias que ela lhe disse naquela tarde ensolarada, e ele ainda se lembrava das poucas palavras travessas que ele lhe devolveu.

Como se vocês, Black’s, não fizessem exatamente a mesma coisa.

Dessa vez, ele só recebeu um olhar frio, e nada mais. Ela simplesmente se virou e foi embora, o deixando para trás com o clássico sorriso maroto dos Potter’s nos lábios.

Ele era quente, ardente, vivido. Ele não tinha freios, nem rodeios, ele era direto e maroto. Seus cabelos denunciavam isso, espetados, rebeldes e incontroláveis, mas os seus olhos... Ah, os seus olhos! Eles eram calmos, tranquilos, num tom relaxante de castanhos amendoados, as vezes levemente esverdeados. Seus olhos transmitiam inocência, uma inocência a longa perdida, mas seus lábios denunciavam a verdade. Um sorriso maroto com gosto de vinho.

E ele era exatamente como o vinho: era forte, sempre se fazia presente, conseguia deixar quem abusasse embriagado, e era, acima de tudo, viciante. Já ela era como a água: passava despercebida, sem sabor definido, sempre gelada, era sempre a última opção, conseguia se manter neutra e era, acima de tudo, essencial.

E foi num outono, em uma festa de casamento de um Weasley, com o vinho já em seu sangue, que a Black se deixou embriagar com o vinho dos lábios do Potter.

Eles eram uma combinação explosiva, e todos sabiam disso, inclusive os próprios. Ela era o gelo, pronta para congelar tudo ao seu redor e ele era o fogo, louco para devastar tudo que estivesse pelo caminho. E eles tinham acabado de entrar em uma perigosa dança.

Ela era a tempestade, seus olhos diziam isso, uma tempestade acinzentada isolada no meio do ruivo de seus cabelos. Potter nunca entendeu isso, os cabelos dela eram ruivos, vermelhos, da cor do fogo, e mesmo assim eram gelados. Ele queria ver o fogo deles, e esse tinha se tornado o objetivo da vida dele desde o momento em que ele mergulhou as mãos nas madeixas ruivas da Black, ele queria transformar aquele fogo gélido em um fogo ardente.

Você sabe, melhor que ninguém Potter, que isso não irá ter um final feliz.”

Ela lhe disse aquilo, pela primeira vez, em um inverno, suas palavras sempre gélidas e cortantes. Ele não a respondeu com palavras, ele somente a beijou.

Afinal, o melhor jeito de se derreter gelo é com fogo, porém você tem que ser cuidadoso, pois se por muito fogo o gelo derrete de uma vez e começa a evaporar, se você por pouco fogo o gelo demora a derreter e, eventualmente, a chama se apaga, deixando o gelo ainda lá, você tem que ser cauteloso e paciente, colocando a quantidade necessária de fogo, cuidando para que a chama nunca se apague e para que o gelo derretido não evapore.

E ele foi paciente, só Deus sabe como Charlus Potter foi paciente e cauteloso com Dorea Black. Ele se apaixonou com a mesma rapidez em que o fogo se espalha, e se machucou tanto quando se ele ficasse segurando uma pedra de gelo, que só esfriava, por anos.

E aos poucos ele foi derretendo o gelo, aos poucos ele fez com que sorrisos começassem a aparecer no rosto dela, aos poucos ele foi fazendo com que as palavras gélidas se transformassem em palavras quentes, aos poucos ele acalmou a tempestade cinza, aos poucos ele foi colocando calor no corpo dela, e aos poucos ele transformou o cabelo dela em fogo ardente.

É claro que ele nunca derreteu completamente o gelo, afinal, ele não queria muda-la, ele apenas queria esquenta-la, e foi o que ele fez, ele nunca quis derreter todo o gelo, só o suficiente para ter água quente ali.

E foi em uma de manhã de primavera em que a Black finalmente respondeu, com todas as palavras e sinceridades, as juras de amor do Potter.


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