A Herdeira de Hogwarts escrita por Evil Grings


Capítulo 13
Memorias do passado.




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Charlie Jackson

Estava sentada na cama, Hermione tinha saído a um bom tempo com Abraxas — Pra quem odiava os Malfoys ela anda muito com um deles — quando ouvi alguém bater na porta, levantei da cama e seguir até a mesma.

Quando abrir a porta olhos mel esverdeados quase pretos me observaram, sorrir de lado um gesto que foi acompanhado pelo mesmo. Ele vestia uma capa negra mais eu ainda poderia perceber que usava roupas trouxas ao envés das bruxas que sempre usava.

— Olá Riddle — falei e o mesmo acenou com a cabeça.

— Está na hora — falou simplesmente me estendendo uma capa negra.

Peguei a capa que ainda estava estendida e entrei no quarto deixando a porta aberta para o mesmo entrar, entendendo o recado ele adentrou o quarto.

Senti uma tontura surreal, há semanas venho me sentindo assim, mais nada falei a Hermione se não a mesma me levaria arrastada até o medi bruxo, tudo o que eu menos queria no momento. Me apoiei na bancada ao lado da minha cama e fechei os olhos para fazer parar a rotação.

— Você está bem? — Riddle perguntou se aproximando.

— Estou — murmurei abrindo os olhos.

— Dá pra perceber que a senhorita não está bem — Riddle falou e eu pude sentir sua respiração em meu pescoço.

— Eu estou bem — falei simplesmente — Não se preocupe.

— Então vamos está na hora — falou se afastando.

— Claro — murmurei vestindo a capa negra e calçando minhas sapatilhas.

Seguir o Riddle até o salão comunal onde Abraxas estava sentado sozinho, o mesmo se levantou ao ouvi passos na escada do dormitório feminino.

— Onde esta Hermione? — perguntei ao loiro.

— Biblioteca — respondeu dando de ombros.

— Vamos — Tom falou e me observou — Sabe usar um feitiço desilusório?

— Perfeitamente — debochei antes de pegar minha varinha e fazer o feitiço em mim.

O feitiço não me deixou invisível, apenas apta ao ambiente.

— Nos encontre na entrada da floresta proibida — Tom falou antes de desaparecer.

Seguir para fora do salão comunal e caminhei silenciosamente pelos corredores de Hogwarts até a ala da floresta proibida, quando retirei o feitiço de mim mais uma das constantes tonturas veio e sem nenhum apoio eu cair no chão.

Cenas começaram a passar em minha frente em uma rapidez impressionante.

“— Posso me sentar aqui? As outras estão cheias — uma garota de cabelos castanhos e com dentes da frente enormes falou entrando na cabine — Olá sou Hermione, Hermione Granger.

Charlie Jackson — sorrir.”

A cena se dissolveu e outra surgiu em seu lugar.

Nós caímos. Nós caímos de novo esta noite. Aonde iremos daqui? Quando eles estão rompendo as nossas vidas? Quando tudo que eles querem é. Para nos vivermos em medo. Por quanto tempo podemos segurar? Podemos segurar? Segurar.

“ — Posso tirar uma foto de vocês? — uma velhinha se aproximou com uma câmera e eu a reconheci como a dona da loja de dias dos namorados.

Olhei ao redor e ao meu lado fugindo da chuva estava um garoto de cabelos pretos e olhos mel esverdeados que sorriu fracamente dando de ombros em seguida.

Se pra ela tudo bem — ele falou ainda sorrindo dei de ombros e me aproximei dele.

Isso ai — ela tirou a foto ainda sorrindo — Lindos”

“ — Você não passa de uma aberração, minha querida — Draco Malfoy falou — Seu sangue é sujo, tão sujo quanto lama.

Deixe eu esclarecer uma coisa, Draquinho — falei me aproximando dele até ficar a centímetros do seu rosto — Meu sangue é mil vezes mais limpo que o seu e o de sua família juntos.”

Tem alguma coisa bem no fundo que mantém minha fé viva. Quando tudo que você pode fazer é se esconder do medo que está dentro de você. Alguma coisa, alguma coisa, alguma coisa. Alguma coisa, alguma coisa, alguma coisa. Que me segura quando eu não sei, existe alguma coisa bem no fundo que mantém minha fé viva.

“ — Alguém está abrindo a câmara secreta — Minerva falou enquanto checava de todos os alunos já estavam dormindo.

A única pessoa que poderia a abrir está fora de Hogwarts agora — Dumbledore falou — E duvido muito que se atreva a entrar em Hogwarts comigo aqui.”

Nós estamos curando, mas isso está nos matando por dentro. Podemos ter uma chance? Quando fé e medo se colidem nós podemos fazê-lo. Saia e o pegue. Nós não podemos viver sentindo tão dormente. Por quanto tempo nós podemos segurar? Podemos segurar? Segurar?

“— Alvo ele já sabe sobre a menina — Minerva falou entrando correndo na sala — Ah, olá criança.

Você é importante a ele querida — Dumbledore falou.

Alvo, ela não esta pronta para saber — Minerva falou.

Sabe o que? — perguntei confusa.

Você é muito importante para Hogwarts — Dumbledore falou — Você é a Herdeira de Hogwarts.”

Tem alguma coisa bem no fundo que mantém minha fé viva. Quando tudo que você pode fazer é se esconder do medo que está dentro de você. Alguma coisa, alguma coisa, alguma coisa. Alguma coisa, alguma coisa, alguma coisa. Que me segura quando eu não sei...

“ — Charlie — Dumbledore me chamou.

Sim, Dumbledore? — respondi.

Não importa o que acontecer naquela torre, você tem que sair de Hogwarts essa noite — ele falou antes de sair da sala.”

Existe alguma coisa bem no fundo que mantém minha fé viva...

— Charlie — alguém me chamava repetidas vezes, reconheci a voz minutos depois.

— O que houve? — murmurei.

— Você desmaiou enquanto estávamos indo para a floresta — Abraxas falou me ajudando a levantar.

— Onde está o Riddle? — perguntei me apoiando no mesmo.

— Pedi que fosse na frente — respondeu — Tive que obrigá-lo na verdade. Não sei o que você fez ao Tom, mais ele se preocupa com você.

— Eu também não sei — sussurrei.

Seguimos floresta a dentro quando eu já podia me mover sozinha, Abraxas ia ao meu lado por segurança para o caso de outra tontura. Chegamos a uma clareira no olho da floresta negra, Tom estava sentado em uma pedra e a sua frentes várias pessoas de capas negras, reconheci poucos dali mas, me surpreendi com a Lovegood sentada perto da Debby.

— Tom chegamos — Abraxas anunciou a nossa chegada.

— Não era sem... — Debby começou mais parou ao me ver ao lado de Abraxas — Mais o que ela faz aqui?

— Era sobre isso a reunião — Tom falou se levantando e caminhando até mim — Sobre a entrada da srta. Jackson em nosso pequeno e reservado grupo.

— Mais ela é uma maldita sangue ruim — Debby falou entre dentes.

— Docinho — falei caminhando até ela e em meus lábios havia um sorriso doce — Não vamos brincar de novo não é? Da última vez você só se safo porque o Riddle apareceu. Na próxima, talvez ele não esteja lá — sussurrei a última parte.

Voltei para o lado do Riddle que analisava cada um dos meus passos, irritada a Debby caminhou sambem para o lado direito dele ainda espumando de raiva. Me postei ao lado dele e o mesmo se aproximou de mim.

— Você está bem? — sussurrou em meu ouvido ele parecia preocupado mais ignorei tal fato.

— Estou — falei no mesmo tom.

Ele se afastou e percebeu que todos observavam seus passos, só um olhar dele bastou para todos desviarem os olhos.

— Vamos começa — Riddle falou voltando a se sentar em seu estilo Bad boy da máfia.


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