A Proposta escrita por Larissa Carvalho


Capítulo 3
Sinful Nature


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal.
Eu ia postar ontem, mas tive um problema com a net.
AH, outra coisa... Quero me desculpar por não ter uma capa, eu não sei fazer :(
E quero agradecer aos comentários e quem favoritou também.
Eu estou colocando os capítulos com letras de músicas que me inspiram, então sempre a partir desse capitulo eu colocarei no final das notas do capitulo: o autor da musica e o nome novamente, caso vocês queiram ler escutando-a.
Então segue mais um capitulo e eu prometo tentar postar todas as vezes que eu puder.
Bjs!

Sinful Nature - Bear and Heaven



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– O que você disse? – gritou Lissa.

– O que você escutou. – falei enquanto me levantava da cama. Tentei não me desconcentrar com a quantidade excessiva da cor rosa que tinha no quarto de Lissa. Ela e minha mãe fizeram um verdadeiro milagre quando decoraram aquele quarto de hóspedes para que ela morasse conosco. Foi às pressas e elas fizeram um ótimo trabalho.

– Isso é arriscado, Rose. – gritou. – Vocês dois são loucos. – ela levou as mãos à cabeça. Ela ainda estava com seu vestido de festa, enquanto eu, já não sabia mais onde estavam meus sapatos. Evitei gargalhar com essa conclusão.

– Não seja dura conosco, Lissa. – falei. Ela me olhou como se fosse me bater a qualquer momento, mas eu continuei. – Estamos garantindo a sua segurança e a segurança da nossa família.

– Não preciso que me proteja o tempo todo Rose. – ela tentou se acalmar com um suspiro, mas voltou a tremer. Lissa raramente ficava desse jeito. Eu engoli a seco.

– Lissa entenda. Não é só para proteger você. Tem a Olena, a Viktória, o papai, a mamãe e o meu irmãozinho. Eu preciso protegê-los. – ela me analisou alguns segundos. Seus olhos verdes me assustaram a ponto de me fazer recuar.

– E quanto ao Belikov? – perguntou. Sua voz voltara a ser serena. – Caso você não se lembre, vocês deixavam nossos pais de cabelos em pé. – eu sorri com esse comentário. Ela deixou transparecer um brilho nos seus olhos e um sorriso irônico. – Você aceitou porque gosta dele. – constatou. Eu estaquei.

Meu sorriso deu tchau. Meu mau humor deu oi.

– Claro que não, Vasilisa Dragomir. – gritei. Ela gargalhou. Joguei-me novamente em sua cama, enquanto ela se recuperava de seus risos – Só preciso que confie em mim. É a única coisa que eu peço. Daqui a um mês isso acaba e eu nunca mais vou ver aquele idiota.

Lissa sentou-se em sua penteadeira e retirou seus brincos de esmeralda delicadamente, colocando-os na pequena caixinha de madeira. Depois se voltou para mim, que estava jogada em sua cama, bagunçando tudo.

– Você tem certeza que vai fazer esse sacrifício? – perguntou. Ela tinha ironia em suas palavras e então eu também lhe dei um sorriso irônico.

– Claro. – falei. – Se não percebeu ele está mais gostoso, do que quando eu o joguei no lago da casa do papai. – falei. Ela gargalhou.

– Só não se apaixone. – falou, voltando-se para o espelho novamente. – O amor pode ser fatal em um plano cheio de fúria.

Eu engoli em seco. Ela estava certa. Eu não podia ceder.

***

– Precisamos dar um jantar hoje. – falei depois de segundos em silencio. Todos estavam almoçando. Meu pai estava de bom humor apesar de seus problemas, enquanto minha mãe parecia um caco. Ela estava totalmente abatida pela movimentação até tarde ontem.

Recebi um olhar cansado dela, enquanto meu pai me olhava duvidoso. Lissa apenas sorriu.

– Eu estou namorando. – esclareci. Meu pai continuou com o mesmo olhar, enquanto minha mãe engasgava com a água. Eu me odiei por isso, mas logo Lissa a ajudou.

– Como? – perguntou depois de totalmente desengasgada. Meu pai ainda me observava.

– Eu e Belikov... – eu me interrompi. Não deveria trata-lo com tanto desprezo se quisesse manter esse teatro. – Dimitri. – me corrigi. – Estamos namorando.

– Eu já perdi as contas de quantas vezes eu presenciei uma cena de assassinato, em que ambos eram os assassinos uns dos outros. E você me diz que estão namorando? – minha mãe gritou em sua pergunta. Ela estava claramente exaltada. – Não sei se fico feliz ou com medo?

Eu abri minha boca para dizer alguma coisa, mas meu pai me interrompeu. Agora um sorriso se abria em seu rosto e seus olhos brilhavam. Ao contrário da minha mãe, que sempre ia contra tudo que eu fazia. Eu pude ver. Ele estava feliz.

– Não acredito. – falou. – Eu sempre imaginei que pudesse acontecer, mas não sabia que ficaria tão feliz. – ele estava sorrindo como se tivesse ganhado mais uma de suas gravatas exageradas. Eu forcei um sorriso ignorando minha mãe, que ainda estava atônita.

– O que você acha de chamarmos a Tatiana? – perguntei. Lissa escondeu uma carranca. Ela detestava a companhia de Tatiana, apesar de a própria adorá-la.

– Acho maravilhoso. Vou mandar providenciarem agora mesmo tudo para o jantar. – falou. – E não posso me esquecer de talheres de plástico. – Ele levantou-se da mesa e beijou minha testa. Eu sorri com seu comentário, a última vez que eu e Belikov jantamos juntos e tinham facas, nossos pais acabaram no hospital com nós dois. Eu levei dois pontos e ele cinco.

O silencio tomou conta de nós. Lissa ainda estava parada olhando para mim e minha mãe. Eu finalmente a olhei. Ela ainda estava me analisando. Mordi a boca para não lhe mandar uma malcriação. Mas ela apenas jogou seu guardanapo de pano na mesa e se levantou rápida demais para o tamanho de barriga que tinha.

– Com licença. Perdi a fome. – ela saiu ainda calma. Eu finalmente deixei meu corpo escorregar na cadeira enquanto Lissa me olhava.

– Você sabe que não vai ser fácil, não é mesmo? – perguntou. Eu apenas assenti.

Por mais que doesse e por mais que parecesse raro eu também tinha perdido a fome. O almoço tinha acabado e aquela sala de jantar ficou grande mais para mim. Lissa parecendo adivinhar meus pensamentos assentiu para que eu levantasse e com um sorriso eu o fiz.

Corri para o coreto. Parecia tão calmo. Sem seguranças ou qualquer coisa que pudesse me impedir de falar tranquilamente com Belikov. Peguei meu telefone do bolso da minha calça jeans e disquei o numero que tinha salvado ontem à noite antes dele ir embora. Eu precisaria muito dele.

Chamou algumas vezes e logo em seguida ele atendeu. Eu agradeci por isso.

Oi, meu amor. – eu paralisei. Ele não estava sozinho. Ele nunca falaria assim comigo. Nosso plano tinha começado.

– Você está com gente por perto? – perguntei.

Claro, eu também senti saudades. – respondeu. Eu suspirei.

Eu não senti saudade nenhuma. – pensei.

– Escuta bem, Belikov. – hesitei por alguns segundos. – Hoje temos um jantar aqui em casa para você e sua família. Contei para os meus pais e Abe amou. – eu o senti sorrir. Meu coração se acelerou.

Tudo bem meu amor. Nos veremos a noite. – falou. Eu rolei os olhos.

– Me chama de meu amor de novo e você vai fazer uma visita à Deus. – ele gargalhou. Eu me senti tremer com sua risada.

Eu também te amo, Roza. – sussurrou.

– Babaca. – explodi. Eu odiava aquele apelido. Ele fazia isso para me atingir. Sabia o quanto eu odiava tudo que vinha dele e esse apelido era uma das coisas.

Gostosa. – sussurrou.

Não esperei ele falar mais, desliguei o telefone.

Depois da cena da minha mãe ela não saiu muito do quarto. Meu pai confirmou a hora e eu só mandei uma mensagem para que Dimitri pudesse ser pontual. Não queria outro showzinho daquele. Não sabia com quem ele estava, mas não acho legal o fato de sorrir ao escutá-lo me chamar de Roza.

Passei a tarde toda no meu quarto, jogada na minha cama. Ele era bem diferente do de Lissa. Era azul claro e branco. Era leve, mas transmitia muito de mim também. Eu queria as paredes pretas, mas a minha mãe me convenceu de que não era tão bonito.

Não lembro quanto tempo dormi, só de Lissa esmurrando a minha porta. Algo não muito delicado para alguém da natureza dela. Eu rolei os olhos.

Depois de me submeter aos caprichos de Lissa e sua insistência a parecer uma boneca, com um vestido até o joelho de cor azul e meus cabelos presos pela metade, meu cachos caiam pelas minhas costas. Eu até parecia delicada. Ele era solto.

Eu já estava pronta e atrasada. Tatiana chegou antes de todos, junto ao seu sobrinho Adrian. Ele não parecia muito satisfeito com o motivo do jantar.

Meu pai também chamou os Zeklos e os Ozera, mas somente Jesse compareceu, ao encalco de Tasha. Entraram mãos dadas como um verdadeiro casal. Jesse sorriu para mim cheio de malicia. Eu apenas acenei com a cabeça. Fiquei com Cristian e Lissa até Dimitri e Olena chegarem.

Olena parecia radiante quando passou pela porta e correu até mim, me apertando em um abraço. Eu não pude evitar fechar os olhos e sorrir. Ela era a melhor pessoa do mundo, apesar de ter um filho babaca.

– Eu mal posso acreditar. – disse Olena, enquanto me largava, avaliando-me. Eu apenas sorri. Minha mãe ainda não tinha se pronunciado sobre nada. Mas observava com um olhar de desdém.

– Eu acredito. – falou Dimitri enquanto se aproximava de mim. Ele foi educado o suficiente para por a mão na minha cintura. Eu sorri nervosa por seu toque quente.

O silencio caiu por alguns poucos segundos, até Lissa, com seu vestido rosa seus cabelos louros presos em um coque chique e que a fez parecer ainda mais bonita, se pronunciar.

– Por que não jantamos? – perguntou. Todos assentiram e seguiram para a sala de jantar, enquanto Dimitri e eu nos mantemos na mesma posição. Observando Tasha e Jesse. Eles também nos olhavam. E depois de um tempo seguiram os outros.

Eu finalmente voltei a respirar. Dimitri sentiu e apertou delicadamente meu braço.

– Tudo bem? – ele me olhou com aqueles olhos chocolate. Eu sorri para ele em resposta. Sua blusa social branca de botão e sua calça jeans o faziam ficar ainda mais bonito.

Ele me guiou até a mesa de jantar.

Quando chegamos já estavam todos acomodados. Sentamos lado a lado. Suspirei de alivio quando percebi que Tatiana estava na minha frente. Depois de um tempo e de alguns múrmuros o jantar foi servido.

Uma sopa que só serviu como degustação de mercado.

Eu queria mais e tentei disfarçar isso, mas quem me conhecia bem sabia que a minha cara não era a das melhores durante a espera pela sobremesa.

Tasha me olhava como se quisesse cometer um assassinato ali mesmo. Dimitri percebeu isso e em algum momento colocou sua mão sobre a minha.

Aumentou minha tensão, aumentou o ódio dela. Nada bom.

Quando a sobremesa chegou, em algum momento, Tatiana levantou-se, fazendo com que todos parassem de comer, menos eu. Minha mãe me olhou séria e eu hesitante deixei o sorvete de lado. Eu realmente estava com fome.

– Eu estava pensando e a nossa mais nova coleção merece uma boa modelo. – eu relutei para não revirar os olhos. Dimitri apertou sua mão na minha. Eu o senti nervoso. – E confesso que estou fascinada com a ideia de duas famílias tão amigas e sócias, estarem unidas por um símbolo tão bonito, como o amor.

Ela nos olhou com um sorriso. Eu forcei um para ela e Dimitri fez o mesmo. Eu apertei sua mão para que meu sentimento parecesse recíproco. Senti minha mãe bufar. Também observei uma risadinha de Lissa e Cristian, que provavelmente já sabia.

– Temos três possíveis gerações nesta mesa e mais uma a caminho. – ela apontou para a barriga da minha mãe. Janine sorriu. Depois se voltou para mim. – Ninguém melhor que você, Rose, para representar todo esse amor em sorriso.

Senti os olhares de Tasha queimarem em mim.

Eu mostrava-me confusa.

– Eu escolho você, Rosemarie Hathaway para nossa modelo oficial.

Eu estaquei. Parei de apertar a mão de Dimitri e a encarei atônita. Todos a encararam. Menos Adrian. Ele parecia feliz, afinal era o modelo da campanha da ultima coleção de joias. Lissa bateu palmas e se mostrou feliz.

Olena e minha mãe se olharam e sorriram. Eu finalmente olhei para o meu pai e ele também estava sorrindo. Então, me voltei para Tasha que tinha o olhar vazio e Jesse que tinha um sorriso safado. Eu amava esse sorriso. – pensei. Mas sacudi a cabeça para levar embora esse pensamento.

Dimitri me encarava, com um pequeno sorriso. Algo mais delicado do que o de Jesse e Adrian, que fez meu coração parar. Cristian se mantinha irônico ao lado de Lissa. Eu me entenderia com ele depois.

Eu respirei fundo e sorri.

– É maravilhoso. Eu amaria isso. – ela sorriu ainda mais maravilhada e todos respiraram. Tentei disfarçar a minha cara, mas foi inevitável.

Para a minha sorte a gravidez da minha mãe foi assunto durante toda a sobremesa.

Depois de sairmos da sala de jantar, todos foram para o salão aonde tinha sido a festa ontem com todas aquelas pessoas que eu mal consigo lembrar hoje. A cada vez que as nossas empregadas passavam com doses de licor ou algo mais forte eu pegava e tomava em uma só virada. Não me importava com meus pais ali.

Minha mãe e a mãe de Dimitri, Olena, planejavam toda a nossa vida daqui a um ano. Mal sabiam elas, que só duraria um mês. Respirei tão fundo com aquilo que mal me importei de Dimitri estar sozinho perto da janela que dava visão para o jardim e consequentemente o coreto.

Lissa e Cristian me faziam companhia perto da decoração com espelhos e cristais caros do meu pai. A empregada passou com mais uma bandeja e eu peguei o copinho de licor o mais rápido de pude e tomei em um só gole. Lissa bufou quando eu o coloquei na estante perto de um dos espelhos com a borda de ouro. Cristian apenas sorriu. Seus olhos azuis estavam cheios de ironia.

– Vai com calma, Hathaway. – disse Cristian. Eu arfei.

– Cala boca, Ozera. – falei. Ele gargalhou. Eu podia ver o desconforto de Lissa. Ela não gostava das minhas brigas com Cristian.

– Porque não damos uma volta no jardim? – perguntou Lissa. Ele assentiu, sorrindo enquanto saia de perto de mim. Eu amei Lissa por isso.

Olhei para Dimitri por alguns instantes e ele fez o mesmo para mim. Seus olhos me tinham intensidade. Apesar de saber que eu o odiava com todas as minhas forças e que o sentimento era recíproco. Não pude deixar de sentir carinho naquele olhar. Ele deu um pequeno sorriso, mas que logo foi substituído por uma carranca. Eu não entendi o porquê, mas logo senti uma não na minha cintura e o cheiro de cravo da índia. Sorri em entendimento.

– Adrian. – disse antes que ele me abraçasse. Assim que me soltou olhei para a sua aparência hoje. Seus cabelos castanhos e levemente bagunçados eram o que eu mais gostava nele. Além de seus olhos verdes.

– Então, você me trocou pelo Belikov. – lamentou Adrian. Eu gargalhei.

– E você me trocou pelo álcool. – falei. Ele levantou o cenho.

– Podemos resolver isso. – ele se aproximou ainda mais. – Podemos trocar Belikov por mim. Ainda dá tempo.

– Para Adrian. – falei. Ele se afastou um pouco mais ainda ria. Ele olhou para o lugar percebeu os olhares de Dimitri. Eu sorri por percebê-los também.

– Acho que tem gente com ciúmes. – sussurrou. Eu sorri voltando-me para ele novamente.

– O que faz aqui?

– Saudades, pequena Hathaway. – eu revirei os olhos. – Além do mais, a tia Tatiana me contou sobre querer você como modelo para campanha. Ela pensou em Tasha, mas viu que não tinha como comparar vocês duas. – falou em seu modo galanteador. Eu sorri. – Você é mais quente.

– Eu sei. – rebati. Ele me enviou o seu melhor sorriso. Perto dele eu me sentia bem. Apesar de não termos um relacionamento do jeito que ele queria, ainda sim tínhamos um ao outro. Ele era parte da minha vida também e alguém que eu tinha que proteger.

Depois de alguns minutos com Adrian planejando nosso dia seguinte eu rodeei meus olhos pelo lugar e percebi quando Dimitri saía para o escritório do meu pai. E a sua frente estava Tasha. Algo dentro de mim despertou. Seria fúria?

Aconselhei Adrian a conversar com Jesse que bebia seu whisky no canto e saí despercebida para o escritório. Entrei no corredor e consegui escutar alguns gritos. Pela voz era Tasha. Percebi a porta entre a aberta e de repente os gritos sessaram. Esperei um pouco atrás da porta até escutar a voz de Dimitri, mas o silencio veio de novo.

– Você não tem tempo para mim? – Tasha lamentava em uma pergunta quando eu esmurrei a porta e chamei atenção dois. Dimitri ficou branco e Tasha só rosnou.

– Rosemarie Hathaway. – disse Tasha em voz de desdém.

– Vacatasha Ozera. – falei com meu melhor sorriso irônico. Dimitri semicerrou os dentes. Podia notar de longe seu nervosismo. Tasha mudou sua expressão de raiva para ódio. Eu me senti vitoriosa. E então eu continuei. – Soube que estava na Índia. Não era para ter voltado tão rápido, é seu país de origem, afinal vaca lá é sagrada. – eu sorri. Dimitri pigarreou. Natasha estava vermelha.

– Você não muda. – rosnou. – Pensei que estaria triste por causa do Jesse, mas você já estar namorando, só prova o quão fácil você é. – falou. Eu já ouvi isso algumas vezes, mas vindo dela doeu. E o olhar de Dimitri me fez corar. Me recuperei do ódio e voltei a sorrir.

– Sabe Tasha, é fácil ser uma vadia fácil quando se tem o que os homens desejam. Coisa que você não tem. – falei. Ela corou violentamente. Eu sorri. – Aliais, respondendo a sua pergunta de quando eu cheguei, Dimitri não tem mais tempo livre. – ele me olhou com medo.

Aquele meu sorriso indicava algo errado e ele sabia que eu estava astuta e esperta para enlouquecer qualquer um e Tasha estava na minha linha de fogo.

– Ele vai estar fazendo sexo selvagem, com a namorada selvagem. – falei. Dimitri se aproximou de mim com um sorriso. Ela ainda nos olhava com o olhar cheio de emoções. O silencio tomou conta até ouvirmos a respiração pesada dela.

– Então, boa sorte com a disputa pela empresa. – falou secando grossamente algumas lágrimas. – Vocês vão precisar de sorte enquanto eu estiver no páreo. – falou depois de bater a porta do escritório.

Dimitri me olhou. Seu sorriso estava maior.

– Eu não me oponho ao sexo selvagem. – falou. Ele tinha as mãos na minha cintura. Eu levantei a sobrancelha. Não como ele fazia, mas o suficiente para ele entender que estava fora de cogitação.

– Não. – respondi. Ele gargalhou.

É claro que está fora de cogitação. – pensei.

O raio não cai duas vezes no mesmo lugar.


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Notas finais do capítulo

Vocês gostaram? Comentem!
Me desculpem a demora o outro já está pronto e eu posto mais tarde caso a minha internet deixe.



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