A irmã de Mike. escrita por Iris M Heartfilia Dragneel


Capítulo 2
Desemprego.


Notas iniciais do capítulo

Bem, eu tentei melhorar em relação a repetição de palavras, entretanto, não sei se consegui muito resultado, mas vou trabalhar mais nisso :D
Não se esqueçam de comentar!



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–PUTA QUE PARIU! MAS QUE PORRA É ESSA?! -Mike olhou a situação surpreso.

–Barreira eletromagnética. Qualquer coisa tecnológica ou com peças metálicas que entra nela, automaticamente fica presa, como uma teia de aranha. -Disse olhando o Foxy aprisionado e detalhe, o pelo dele está voando, o que chega a ser engraçado.

–Você é genial! -Meu irmão me abraçou.

–Sou superdotada, é diferente. -Ouço outro dos animatronics cair em minha armadilha. Ela faz um estalo quando ativada, dessa vez era o Bonnie.

Os dois estavam se debatendo dentro da minha maquininha, coloquei outros dois modelos na porta e logo Chica e Freddy estavam na mesma situação que seus colegas. A galinha eletrônica tinha um olhar estranho no rosto e era a única que não se chacoalhava por aqui.

O som de um sininho surge na sala.

–Meu quinto dia de trabalho terminou e eu continuo vivo! -Mike falou contente.

Desativei minha máquina produtora de barreiras. Sinto uma asa me pegando, MY GOD ELA VAI MIM MATA.

Soltei-me e saí correndo na velocidade do Sonic pra fora da pizzaria acompanhado do meu irmão que não queria ficar pra trás, subimos na moto e fomos pra bem longe.

Agora que eu já estou em casa, lembrei que tenho que trabalhar, lá vou eu.

Nas empresas Turner...

–MAS QUE MERDA É ESSA?! COMO ASSIM ME DEMITIR?!

–O patrão está insatisfeito com o seu trabalho, disse que você avançou nadinha nos últimos três meses em relação ao seu invento. -Falou a secretária.

Respirei bem fundo e fiz uma contagem regressiva antes de voltar a falar com aquela mulher que insistia em fazer bolinhas com o chiclete e estourá-las com o dente provocando o som irritante da goma de mascar rompendo-se.

–Invenções não surgem da noite pro dia, são precisos as melhores peças, vários testes pra ver se o atual protótipo avançou em relação ao antigo ou não, entre outras coisas que uma simples secretária de quinta não entenderia, traduzindo, é normal que demore pra algum invento ser concretizado, o Senhor Turner precisa entender que essas coisas levam tempo.

–Como se os motivos pela demora fossem importantes para a nossa empresa, pegue logo as suas coisas na sua antiga sala e retire-se. -Ela deu ênfase no termo “antiga”.

Fui logo pro lugar e peguei uma caixa cheia de coisas, não acredito que perdi um emprego com um pagamento tão bom porque demorei pra terminar uma máquina, maravilha.

Como vou contar isso pro Mike?

Depois de deixar as coisas em casa, Yuri sai em busca de um ofício...

Acabo de contar minha situação pro meu maninho e sabe o que eu descobri? Que ele se demitiu da pizzaria, agora nenhum de nós vai conseguir dinheiro!

E agora? Do jeito que o Mike é azarado provavelmente demorará uns três meses pra encontrar um emprego.

Eu preciso sustentar essa casa!

Olhei no jornal e adivinha? A pizzaria Fazbear está à procura de uma garçonete e um guarda noturno. Acho que posso tomar conta disso, estamos precisando de dinheiro mesmo.

Levantei do banco de praça em que eu estava e fui atrás do cargo.

No balcão do lugar falei com um dos funcionários a respeito do serviço, logo me levaram pra falar com o gerente.

Tive que preencher uma ficha com meus dados para virar uma garçonete, logo eu me ofereci para ser guarda noturna também, o gerente fez uma expressão que indicava “Você está bem moça?”, entretanto não me importei com isso. Para ser segurança eu não precisei completar nenhuma ficha, acho que eles precisavam mesmo de alguém pra ficar aqui durante o período de escuridão.

Peguei meu uniforme de empregada, digo, garçonete, me troquei e comecei a trabalhar.

Logo o show dos animatronics inicia-se, Bonnie na sua guitarra, Freddy cantando e Chica distribuindo pizzas. Era mais divertido quando o Foxy ainda estava ativado, era legal ver os outros brincando de caça aos tesouros, etc. Agora esse lugar não é mais tão animado quanto antes.

–Moça, eu quero um sorvete! -Disse uma criancinha pra mim.

–Oh, perdão, mas esse lugar é uma pizzaria, não temos sorvete... -O menino começou a ficar com aquela carinha de quem vai chorar. Sua mãe tentou acalmá-lo, porém a tentativa foi em vão.

Ele insistiu e chorou nos ouvidos de sua responsável, fazendo um escândalo horrendo, quando o pirralho resolve dizer que sua mãe era à pior existente no mundo por não fornecer um mísero sorvete de chocolate. Olhei para o garotinho de forma séria e disse “Sabe, você devia ficar feliz de ter uma mãe, a minha morreu quando eu tinha cinco anos, entende? Por isso tenha sempre uma coisa em mente, sua mãe pode estar sendo chata ou algo semelhante, mas ela sempre vai ser a mulher que cuidou de você, sem ela você seria como aquele menininho ali ó.” Apontei pra um menino na porta do nosso estabelecimento, pedindo esmola pra todos os clientes que entravam, o chorão olhou o pobrezinho na porta e deixou sua raiva pra ficar triste, continuei o que estava dizendo, “Espero que agora você resolva valorizar mais sua mãe.”, sorri e antes de sair pude ouvir ele dizendo que amava muito a mãe dele. Amo esses momentos em que eu fico séria, me sinto muito culta quando isso acontece.

Voltei ao meu trabalho. No meio do show, Freddy deixou de funcionar, as crianças entraram em desespero, choraram tanto que era capaz de encher aquele lugar que fornece água pro Brasil com as lágrimas deles... Ah é, o sistema Cantareira.

–Bem que disseram que ele estava falhando. -Comentou uma das minhas colegas de trabalho.

–Não chamaram ninguém pra ver o que está acontecendo? -Perguntei.

–Chamaram sim, mas não identificaram o problema nele.

Então eu subi no palco, fui até o urso pardo com uma caixa de ferramentas e salvei o dia, concertei a criatura, os pequenos me aplaudiram, abraçaram, pediram até autógrafos de tanta felicidade.

Logo a noite caiu, eram umas dez e pouco da noite, voltei pra casa, me banhei, peguei uma bolsa em que eu carrego tudo o que é importante e por fim montei na minha moto pra voltar para pizzaria.

Na sala das câmeras...

Tirei meu colar da bolsa, o coloquei pra depois dar uma pequena checadinha nas câmeras pelo meu celular em seguida peguei minha lanterna que vira abajur e usei sua luz para conseguir desenhar direito, estava fazendo o desenho de um personagem de anime (que está muito lindo se você quer minha opinião).

–Cara, eu acho que você é o desenho mais lindo que já fiz na minha vida! -Afirmei para o papel. Só faltava colorir.

Quando peguei o lápis de cor eu senti a presença de alguém atrás de mim e esse alguém é muito mais alto que eu, não pude controlar-me, acabei fazendo aquilo de novo.

Levantei da cadeira na velocidade de uma flecha que acabara de ser solta do seu arco e...

–KARYUU NO TEKKEN! (N/A: Pra quem não entendeu ela disse “Punho do dragão de fogo!”) -Dei um soco na fuça do bicho que fez ele voar para o teto. –Não acredito, fiz de novo.

–PUTA MERDA! ELA NÃO É HUMANA! -Vejo o “Zé Colméia” berrar olhando pro Bonnie entalado no teto com suas perninhas balançando.

Uma dica pra vocês: Nunca fiquem atrás de mim de forma que crie uma sombra enquanto eu desenho.

Após conseguir uma vassoura eu comecei a bater no coelho pra ver se ele caia, acho que depois de uns trinta minutos batendo ele finalmente se espatifa no chão. O recém-espatifado se levanta furioso e tenta avançar em minha direção, no entanto alguém fica na frente dele impedindo que eu sofra um golpe que me levaria pra Lua.

Chica estava entre mim e o guitarrista.

–Fique longe da minha amiga! -Eita, o que está acontecendo aqui?!


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Notas finais do capítulo

Querem criticar (traduzindo: dizer onde devo melhorar), elogiar, falar qual parte mais gostou, ou simplesmente falar algo pra escritora?
É só comentar, não custa nada e me deixa muito feliz! :3