O Cristal e o Diamante escrita por AlessaVerona


Capítulo 14
A sessão com o telepata




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– O que é isso? – Perguntou Kayron, um pouco tenso. A nuvem negra se dispersava, até desaparecer. Eles se entreolham, surpresos.

– Isso é um sinal... – Disse Naoki, olhando em volta do lugar onde estava.

– Eu não consegui identificar muito bem o que fez esta nuvem aparecer. – Lamentou Zark, ainda olhando para o céu onde a nuvem havia aparecido.

– Creio que isso é um sinal muito ruim. Temos que informar aos outros o mais rápido possível – Disparou Kayron, andando mais rápido.

– Temos que ter cuidado com mais evidências. Há uma possibilidade de ataque. – Alegou Naoki, muito atento com a cada passo dado.

– A nuvem não tinha forma nenhuma, não havia alguma mensagem, nadinha. Quem que poderia fazer isso? – Questionou Kayron.

– Eu não tenho a menor ideia. Só sei que quanto mais cuidado tomar, melhor. – Respondeu Zark, antes do silêncio emanar o ambiente. Cada um estava pensativo com os acontecimentos.

[...]

Nevra e Saphyre ainda permaneciam naquela sala, enquanto ele sentava em um sofá, e ela deitada com a cabeça no colo dele, enquanto acariciava sua cabeça, tendo uma longa conversa.

– Como consegue ser tão linda?- Perguntou Nevra, enquanto escorregava um de seus dedos nos lábios de Saphyre.

– São seus olhos. - Respondeu, pegando carinhosamente na mão dele que a acariciava.

– É linda para todos então. Não há ninguém que não olhe para você. – Respondeu, olhando profundamente nos olhos dela.

– Tá... Me convenceu... – Saphyre respondeu com uma cara péssima.

– O que foi? – Questionou, preocupado. Saphyre ergue seu tronco e apoia o cotovelo no braço do sofá.

– É que... A atitude do Ezarel me incomodou um pouco. – Confessou.

– Ele sai do controle às vezes. – Ele bufou.

– As vezes? Ele tem saído quase sempre. Ele tinha vindo com gracinha pra cima de mim hoje. Ele é muito baixo. – Disse, deixando Nevra muito irritado.

– É uma pena que ele não tenha feito isso perto de mim, se não era eu e o Valkyon quebrando ele em pedaços! – Grunhiu, cerrando os punhos.

– Teve uma outra vez que o Leiftan interferiu. – Lembrou, deixando ele incomodado.

– O Leiftan? – Perguntou, muito incomodado.

– Sim... – Respondeu, reparando no desconforto dele.

– Na próxima vez eu que vou interferir. – Disse ele, mudando sua tensão para bom humor, dando leve beijo nos lábios dela, agarrando a nuca e acariciando as curvas da beldade.

– Tudo bem. – Ela disse, e deu um leve sorriso.

– Nevra! – Clamou Zark. O trio aparece após descer as escadas. Nevra permanece sentando e puxa ela pra si para sentar em seu colo, de lado, deixando suas pernas em cima do sofá.

– Quais são as novidades? – Questionou ele, enquanto Kayron, Naoki e Zark se entreolham e percebem o clima espontâneo de romance por parte do casal. Kayron suspira antes de anunciar as novidades.

– Duas novidades. Encontramos um pedaço de roupa que pode ser dos súditos de Darkmond. – Disse, enquanto olhava para Naoki que estava ao seu lado.

– E... Vimos uma nuvem negra sobre nós, enquanto estávamos perto do poço. – Completou Naoki. Nevra e Saphyre entreolham-se, surpresos.

– E essa nuvem negra, surgiu de repente e fez mais o quê? – Questionou o moreno.

– Apenas surgiu sem vestígios aparentes de possível aparecimento, e depois espalhou pelo ar inteiro... Sumindo. – Descreveu o loiro, enquanto os gêmeos ruivos balançavam a cabeça positivamente.

– Então não é só o Darkmond que está nessa... Há outros aliados... – Murmurou Nevra, Pensativo.

– Devemos reunir com a Miiko. – Disse Naoki.

– Sim...- Respondeu Nevra, suspirando.

– E há outros assuntos que eu preciso falar com ela. – Completou Zark.

– E quais? – Questionou Nevra.

[...]

Todos se reuniam no hall do Grande Cristal, e Miiko demonstrava apreensão ao ver o estado dos integrantes da equipe de Nevra.

– Vocês me deixam no estado de choque sem saber o que é. – Disse Miiko, que percorria de um lado para o outro.

– Miiko... Encontramos algumas evidências, e... Pudemos concluir que o Darkmond está por trás do possível roubo da peça do Grande Diamante. – Disse Zark, deixando Miiko boquiaberta.

– Então era o que eu temia! – Disse Leiftan, apreensivo. Colocou suas mãos a nuca e suspirou forte, chamando atenção de Saphyre. – E agora... O que vamos fazer? – Continuou, voltando a olhar para o grupo.

– Temos que redobrar a segurança. – Disse Kero, com olhar alheio ao grande grupo que estava presente.

– E a gente fica cada vez mais perdido, sem como reagir. Eles agem silenciosamente, portanto não sabemos quando eles estão aproximando. – Murmurou Miiko, cabisbaixa.

– Por isso entra a Saphyre na história. – Argumentou Zark, que coloca a mão no ombro dela. Ela reage surpresa. – Ela é o nosso trunfo, Miiko. Ela tem capacidade pra enfrentar Darkmond. – Completou, deixando todos boquiabertos.

– A única beta que temos. Tudo bem, ok... Mas como? Não sabemos da capacidade dela ainda. Você conseguiu detectar? – Questionou Kero, com as mãos na cintura.

– Ela precisa ser treinada. Ela tem uma capacidade de ataque que pode parar Darkmond. – Respondeu Zark, com os olhos verdes iluminados, aproveitando a força de seu poder para fazer a leitura em Saphyre.

– Mas isso pode ser perigoso para Saphyre. Eu não concordo que ela seja de cara um escudo para Eldarya. – Argumentou Leiftan, balançando a cabeça negativamente enquanto cruza os braços.

– Mas é este o problema. Saphyre não é um escudo para nós... E sim uma espada poderosa em uma batalha. – Zark metaforizou em cima da expressão de Leiftan, sorrindo. Ele olhava alheio com os olhos ainda iluminados, prestando atenção na leitura que fazia. Saphyre não entendia nada.

– Só eu que não entendi nada. – Disse, olhando para todos em volta.

– Você tem visões, localiza cristais, e tem a capacidade de criar almas, de formas infinitas e travar uma guerra por meio delas. Ela nos trouxe a peça do Cristal, enchendo uma porcentagem que nos trouxe recursos de usar nossos poderes. Mas bem, é o que o Darkmond faz com o Grande Diamante. Assim que ele é montado, além do alto poder que ele adquire, é também desbloqueado as almas ilusórias dele que podem batalhar por ele. Foi assim que Eldarya foi atacada, mas também... Oracle estava no estado de loucura... E derrotou-o. – Explicou Zark, deixando Saphyre e o restante ainda mais confusos.

– Apenas um bom treinamento na mente dela para poder soltar todo o poder. – Completou Naoki, olhando para Miiko que ficava pensativa.

– Eu posso fazer sessões de treinamento com ela – Leiftan prontificou, enquanto Nevra encarava-o com muito ciúme de Saphyre.

– Mas isso está sendo confuso. Primeiro foi explicado que os meus fenótipos não foram manifestados em outro mundo, e agora há alguém que faz leitura das minhas capacidades... – Disse Saphyre, dando um passo à frente.

– Eu não acredito nisso. Em 3 dias em Eldarya, um Eldaryano que tenha nascido e morado por anos numa terra de humanos, terá todo seu fenótipo ativado, ainda mais se aproximar do Grande Cristal. De início não há suspeita aparente, mas em questões de horas o seu corpo começa a acostumar com isso... E por fim, você se ativa. – Explicou Zark, deixando Saphyre ainda mais confusa. Ela mirava no Ezarel, cobrando mais explicações.

– Quê? As loucuras desse cara eu não responsabilizo explicar. Porém eu não havia aprofundado no outro exame de sangue seu, Saphyre... E olha... Esta teoria do Zark pode fazer sentido... Mas só acreditarei se provarem. – Disse, demonstrando seu ceticismo. Cruzou os braços e encarou a todos.

– Eu só conhecerei Eldarya se eu não ler teoria alguma... Vocês vivem em guerra assim como a terra dos humanos. Eu prefiro ver a prática da função de tudo aqui... – Comentou Saphyre, sorrindo por achar graça nas discussões.

– Mas a teoria é importante. – Defendeu Kero.

– E a prática também, se funcionar assim como a teoria diz. Eu prefiro deduzir, praticar e por fim teorizar. – Retrucou Zark com um sorriso singelo de canto.

– Eu não ataco a ideia, e sim ataco os argumentos da teoria, que são simplesmente quebrados quando se prova ao contrário. – Completou Saphyre, dando apoio ao retruco de Zark, que olha para ela sorrindo.

– Tá vendo? Há teorias de Eldarya para serem revistas. – Disse ele, finalizando a pauta.

– E então... Darkmond pode estar voltando... – Miiko voltou ao tema inicial da conversa.

– E... Vem cá... Vocês não acham que o Reyd pode estar com ele? – Questionava Kayron, deixando todos apavorados ao ouvir o nome dele.

– Você tá brincando? O Reyd e o Darkmond já brigaram. O Reyd destruiria aos poucos este lugar. Ele tem raiva por não ter conquistado a Miiko. – Argumentou Naoki, deixando todos menos preocupados por alguém achar o contrário, porém não paravam de pensar na possibilidade.

– Pode ser possível. – Zark disse, fazendo todos voltarem a ficar tensos e boquiabertos.

– Como pode ser possível? – Questionou Kero, arrumando a armação do seu óculos, deixando na altura de seus olhos.

– Reyd sumiu... E estava em apuros. Darkmond gosta de soltar nossos inimigos em troca de alianças. – Disse Kayron, explicando a sua conspiração.

– Isto. E Reyd aceitaria até pacto com o satã de mercúrio pra voltar a ter liberdade. – Completou Zark, deixando todos com muita dúvida. Saphyre tentava entender o quanto Reyd era temido por todos.

– Por essa... Eu não esperava... – Disse Miiko, cada vez mais aflita. Chegava a ter mal estar com toda esta história.

– O Reyd vai explodir se não tiver paciência como Darkmond teve por anos. – Disse Naoki, prevendo um possível ataque.

– Eu fico atordoada com estes assuntos. Tenho temor só de pensar como esses caras são. – Disse Saphyre, chegando a ter calafrios com esta história.

– Você que vai causar temor a estes caras... Se tiver total controle pelos seus poderes. – Zark confortou a ao som destas palavras, porém foi em vão.

– Eu tenho é medo do que eu posso ser... E é o meu primeiro vilão que arrumo. – Murmurou, com olhar alheio de tristeza. Foi interrompida por uma forte luz azul vinda do Grande Cristal. Todos recuam, com olhar meio fechado para acostumar com a luz que se alastrava no Hall. O rosto da Oracle é revelado. Aos poucos o resto do seu corpo sai dele flutuando. Ela ia em direção de Saphyre, e a chama por telepatia.

– Saphyre... Venha... – Disse Oracle por meio de pensamentos. Saphyre se espantava. Hesitou por um momento, mas deu alguns passos à frente, ao encontro de Oracle.

– Saphyre, não! – Exclamou Nevra, pegando-a pela mão.

– Ela me chamou... – A mão de Nevra perdia a força, por ele ter entendido, mas tinha medo de ser levada. Saphyre virou-se para Oracle, para receber um objeto. Era um colar azul com pedra de safira, com uma luz dentro dela que dava um efeito especial pela lapidação da jóia.

– Este colar é pra te ajudar, meu anjo. Há um pedaço de mim dentro dela... Ela combina com seus olhos... – Disse ela com um sorriso resplandescente, enquanto colocava o colar no pescoço de Saphyre. Após isso, Oracle acariciava os ombros de Saphyre, com olhos emocionados. – Você pode se sentir sozinha, presa em um mundo dentro de ti... Mas eu estarei aqui... Para te guiar. – Completou, pegando na pedra daquela joia, indicando onde ela estaria.

Ela partiu, sendo sugada pelo Grande Cristal. A luz que emanou pelo ambiente até desaparecer, voltando ao normal. O colar de Saphyre que estava iluminado junto daquela luz também se apagou, momentâneamente. Miiko e todo o resto aproximaram-se de Saphyre, não entendendo nada.

– Oracle veio só pra te dar um colar? – Questionou Taiga, olhando focadamente no novo apetrecho.

– Ela disse que me protegeria sempre... E que este colar era o meio de estar com ela o tempo inteiro caso precisasse. – Saphyre respondeu, passando delicavamente os dedos no pingente de Safira.

– Inacreditável – Disse Miiko, sussurrando com muito espanto.

– Nossa,Taiga... Olha para aquele colar. Estou estarrecida! – Disse a dalafa Saphyre.

– Sim... E aquela moça que saiu é muito bonita. – A sabali Taiga respondeu, com olhar de espanto, enquanto ela espiava com a sua amiga.

– Você viu que ela parece um pouco com a Saphyre, a sua dona? – Questionou a dalafa, olhando vidrada para o Grande Hall.

– É o que eu mais me espantei. Os Eldaryanos são tão diferentes, a excessão daquele dois moços de ruivos, e a minha dona com aquela moça bonita. – Respondeu Taiga, imóvel.

– Pinku! – O Jipinku chegava, ficando no meio das duas.

– O quê foi, pinkuzinho? Era a hora do seu soninho depois do almoço. O que tá fazendo aqui? – Questionou Saphyre, em tom autoritário.

– Pinku... Buááááááá – Chorava o Jipinku, acolhendo-se.

– Ah... Não fique assim. – Disse a dalafa, encostando seu focinho no Jipinku, acariciando-o para que ficasse calmo.

– Pinku... Pinku... – Ele soava, enquanto lambia a ponta do nariz da dalafa.

– Você com essa língua eu vou te contar! – Reclamou.

– O Pinkuzinho é muito mimado! Ele tem que aprender a ser um verdadeiro Jipinku! Eu nunca chorei, nem quando eu saí do meu ovo com muita fome! – Resmungava Taiga.

– Mas coitadinho dele, Taiga. Ele é muito pequeninho e muito fofo. Ele quer ser amado por nós duas. Somos a família dela. – Discordava, enquanto acolhia o pequeno Jipinku para levá-lo ao seu quarto. – Vamos lá no meu quarto, Taiga? Acho que vou fazer uma cama pro Jipinku em baixo da cama da minha dona! Ai dela se não gostar! – Chamou, fazendo Taiga acompanhá-la.

– Sim! Mas ele vai desaprender a ser mimado! Eu estou lhe falando! – Respondeu Taiga, saltitante.

[...]

Reyd se encontrava isolado no meio daquele lugar escuro que tanto adora. Ficara observando os súditos de Darkmond, que conversavam. Ele encosta seu corpo de lado em uma das paredes do castelo, prendendo-se em várias lembranças de seu passado.

– Reyd!!! Como você é imprestável! – Exclamou Miiko no Hall do Cristal, insatisfeita com o trabalho que ele havia feito.

– Calma, Miiko. Eu apenas errei. – Reyd disse. Naquela época ele não usava mascara e muito menos armadura. Ele tinha cabelos vermelhos até a altura do queixo com uma franja, olhos castanhos penetrantes, e pele branca alva.

– O Kero não faz um serviço desses. Ele é muito melhor que você! – Provocava a morena, enquanto abotoava a cola da camiseta branca do jovem.

– Por quê você me compara com o Kero sempre, hein? Eu sou muito melhor que ele! – Grunhia, cerrando os punhos.

– Por ele ser melhor que você, seu inútil. – Miiko empurrava-lhe, humilhando-o.

– Há 5 anos atrás você me fez isso, Miiko... 5 anos de pura mágoa que eu guardo de você. Me deixou no canto pelo imprestável do Kero. – Murmurava para si mesmo, enquanto ascedia um isqueiro.

– Você não me achou imprestável? Pois é, querida Miiko. Agora eu estou com eles... E eles não me humilham... Muito pelo contrário. – Ele dizia enquanto estava vestido de Armadura toda preta, igual a que usa hoje, colocando o capacete para completar o traje. Miiko ficava surpresa pela traição do antigo membro. – Você não sabe do que eu sou capaz de fazer... Vou muito mais longe do que o seu grupinho. Um dia eu voltarei para me vingar! – Ameaçava, deixando Miiko atônita.

– Acho que eu preciso dar o meu comparecer na sua área, Miiko... Pois você sabe que quem é vivo sempre aparece... – Completou, olhando obsessivamente para o isqueiro aceso.

– Você fez isso por você ser um incapaz! Eu sempre soube que você não era muito bem recebido por nós. Você é muito sádico e louco! Obsessivo! Maluco! Quem de Eldarya confiaria em um cara como você? Só eu que fui capaz de te acolher! Sem mim você seria nada! Você é um traidor... E traidor aqui em Eldarya não tem perdão! – Exclamava Miiko, desesperada com as atitudes de Reyd.

– Eu só quis encontrar o meu lugar ao sol... Mas o sol esquenta muito... Prefiro escuridão, onde não tenha luz... Onde não tenha calor... A frieza combina com o meu jeito de ser... E você tem razão. Sou tão imprestável para o seu mundinho cor de rosa que eu quero algo mais ao... Meu nível. Um dia você vai ser derrotada por mim sem dó... E vai se perguntar: Cadê o meu homem que é tão forte e capaz que não me deu a mão pra eu levantar? Eu vou responder a você cuspindo fogo que eu o matei... – Respondeu Reyd, louco e alucinado, fazendo os lábios de Miiko tremerem, ao seu olhar de espanto.

– Hora de... Realizar minhas profecias. – Ria loucamente, se rendendo ao seu ponto fraco vindo de seu passado para sustentar o seu ego.

[...]

Leiftan curtia o seu momento ao poder dar voltas pelo Hall com Saphyre, após pedi-la para conversar sobre tudo que havia dito momentos antes. Estava cabisbaixo com muita timidez, enquanto a Saphyre ficava indiferente por achar errado se comprometer aos olhares que diziam muita coisa além.

– Saphyre... – Chamou Leiftan, fazendo Saphyre erguer seu semblante.

– Diga. – Parou a caminhada, ficando de frente para ele. Era difícil encarar aqueles olhos verdes que lhe preenchia de sentimentos fortes.

– Você deve confiar em mim quando eu poder... Entrar em sua mente... – Disse, aproximando-se dela enquanto olhava discretamente para os lábios rubros daquela loura.

– Eu confio em você, Leiftan. – Saphyre sorriu, desviando um pouco de seu olhar.

– Mas o Nevra não. – Olhou cabisbaixo para um lado, desapontado.

– Depois de você insistir o Nevra se convenceu... Não tem essa. – Respondeu, pegando delicadamente com a sua mão o queixo dele, virando em sua direção. Ele sorriu, curtindo a cada toque, olhar e sorriso daquela loura. – E... Você está... – Leiftan teve coragem de perguntar sobre o envolvimento dos dois.

– Se... Estou com o... – Engoliu seco, sem o que responder. Se envergonhava e sentia muito mal, como se traísse o enlace dos primeiros olhares.

– Nevra é muito gentil. Tenho dívida com ele. Ele me acolheu muito bem assim como você... Mas às vezes... – Respondeu, encarando aquele olhar de decepção.

– Olha... Vamos parar de falar disso. – Enfraqueceu, pois não queria ouvir um sim, a confirmação. Preferiu criar um mundo que Saphyre não havia comprometimento com nenhum outro homem.

– Tudo bem... Me diga quando vai começar. – Respondeu. Leiftan olhava para um lado e para o outro.

– Eu acho que aqui não seja um ótimo lugar. Você tem que... Limpar a sua mente, ficar relaxada e concentrada. – Disse. Ele caía em tentação de poder fuçar toda a mente dela... – Não faça besteira, Leiftan.- Pensou pra si mesmo, indeciso se faria ou não.


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