O Cristal e o Diamante escrita por AlessaVerona


Capítulo 13
Darkmond




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– Darkmond? – Disse Saphyre, com certa aflição pelos semblantes que expressavam algo negativo.

– Mas Darkmond foi condenado a viver nas ruínas. – Disse Nevra, contrariando Naoki.

– Mas ele é poderoso. Quantas pessoas ele pode comprar? E quase matou Oracle em uma batalha. – Argumentou Naoki, deixando Saphyre assustada.

– Eu acho isso uma possibilidade. – Defendeu Zark.

– Assim como vamos detê-lo? O exército dele é poderoso. – Questionou Kayron.

– O exército dele foi junto para as ruínas. O que isso me leva a crer que não pode ser ele. A energia dele também foi desativada. Ele só é forte se o Grande Diamante for montado. – Nevra argumentou.

– Mas quando se falamos de Darkmond... – Disse Zark.

– Falamos de aliados que estão prometendo que tentarão reativá-lo. Darkmond não gostaria de viver desativado nas ruínas... Ele faria de tudo para voltar. Ele tem aliados, Nevra. – Argumentou Kayron, deixando Nevra pensativo.

– Tem razão... Como não posso ter pensado nisso... Caramba. – Murmurou, de cabeça quente. Saphyre ficava de paisagem no meio da discussão, e Zark tentava incorporá-la ao grupo.

– Saphyre. Precisamos da sua visão. Talvez se você esforçar seu consciente, e pode achar algo. – Disse Zark.

– Eu não sei como vou fazer isso... Eu acho que só sei localizar cristais, não procurar por pessoas, e ainda mais que eu não conheço. – Ela argumentou.

– Mas seu consciente não trabalha com informações que você consegue no dia a dia... – Retrucou Zark, quando seus olhos verdes viraram pura luz. Saphyre espantou-se, e dava leves passos para trás.

– Eu sei fazer leitura de habilidades e averiguar se o que é dito é verdade. É um poder que me ajuda bastante para investigar pessoas. Sei também persuadir quando meus olhos ficam vermelhos. Mas é uma pena que eu não consigo usar o tempo inteiro, ainda mais com a vitalidade que o Grande Cristal hoje proporciona. Quando mais longe eu fico do Grande Cristal, menos forças eu tenho. Você consegue ainda mais por ter mais avanços. Seu nível é Beta, Saphyre. – Zark revelou, gerando espanto dela.

– Cada um tem suas habilidades, pequenas ou grandes. Eu tenho habilidade de enxergar a noite como se fosse dia. - Disse Naoki.

– Nossa... – Respondeu Saphyre, encantada.

– E eu... Bom... Eu só tenho habilidade intelectual. Possuo raciocínio lógico 3x mais rápido que humanos e outros Eldaryanos. Por isso que eu sou mais expert em investigações – Disse Zayron.

– E o Nevra tem capacidade de fazer paralisia mental, além da habilidade de não ser notado em infiltrações. Isso torna o nosso trabalho mais fácil. Não temos todo o uso da tecnologia que o mundo dos humanos tem, então isso compensa a nossa desvantagem. – Disse Naoki, deixando Saphyre surpresa com a habilidade de Nevra.

– Puxa... – Disse ela, ainda surpresa e boquiaberta.

– Mas como disseram, ainda temos muita limitação com estas habilidades. Por isso que usamos pouco antes que percamos energia. – Explicou Naoki.

– Tudo tem suas limitações. Todos têm defeitos. – Disse Saphyre, conformada.

– Você poderia experimentar suas habilidades, Saphyre. Você consegue localizar qualquer Eldaryano, além de ter pequenas visões futurísticas. – Disse Zark, tentando encorajar Saphyre, que silenciou junto deles. Nevra fita ela que tinha medo de tentar.

– Deixa que eu cuido disso. – Nevra dispensou Saphyre do desafio. Ela fitou-o e sorriu como forma de agradecimento.

[...]

– Use mais a espada, Ykhar! Não se defenda o tempo todo! – Bradou Taiga, que assistia os treinamentos.

– Mas o melhor ataque é a defesa. – Argumentou a ruiva, que duelava com Alajéa que lhe atacava.

– Só se for quando estiver lutando com Valkyon ou contra o exército inteiro de troianos. Você está lutando com alguém que tem a mesma força que você. Abuse! Use a espada, dê cara à tapa, menina! – Taiga motivou, deixando Ykhar pegar mais confiança em si.

– Tudo bem. – Respondeu, dizendo entre ataques que realizava.

– Se continuarmos assim, estaremos perdidos! – Exclamou a morena.

– E por qual motivo não está treinando? – Questionou Alajéa, estranhando a sua companheira não lutar hoje.

– Estou muito cansada... Não consigo nem sentar. – Murmurou Taiga.

– Me disseram que você voltou toda roxa, e o Valkyon está todo arranhado. O que fizeram ontem à noite, hein? - Questionou Ykhar, entre risadas. Taiga ficava corada com a pergunta, levando a constrangimento.

– Não é da sua conta, garota. Vá lutar que nem homem! – Retrucou como resposta, cerrando os punhos.

– Tem criaturas selvagens que vocês dois correram atrás, é? – Alajéa provocava, mesmo sabendo que correria perigo com o ataque de fúria por parte da Taiga.

– Vá lá ver se estou na esquina, meninas! – Taiga saiu furiosa da masmorra, arrancando risos das colegas.

– Eu acho que aconteceu... – Alajéa disse, completando a frase sussurrando no ouvido de Ykhar.

– Eita. Mas o que é isso? – Questionou a ruiva, um pouco corada por não ter conhecimento.

– Aai. Você consegue ser mais tapada que a Mariana. – Bufou a sereia, não tendo paciência com a sua amiga.

Taiga corria furiosa para seu quarto, pois odiava admitir o seu romance com Valkyon, o que deve ser mantido em segredo, pois odeia ver reações das meninas e acharem fofo, pois não achava. Era revoltante. Ao abri a porta de seu quarto, deparou-se com Valkyon mexendo e revirando os pertences que havia no seu guarda roupa. .

– Que festa é essa no meu quarto, posso saber? – Taiga furiava, deixando Valkyon rir da situação.

– Eu estou procurando a minha calça. – Respondeu, revirando a gaveta de calcinhas de Taiga, para o delírio da moça.

– Eu não vou devolver. Eu penhorei pela minha saia que você estragou! – Exclamou, querendo atacar Valkyon mais uma vez, mas foi parada pela atitude do dele de pegar uma calcinha branca.

– Então... Vou penhorar esta peça aqui. – Disse, encostando levemente seu corpo, fechando a gaveta. Em seguida pegou a peça com o dedo indicador e ficava rodando. Deixando a moça em silencio.

– Eu te entrego a calça então. – Ela se entregou.

– Eu prefiro a recompensa. Vou penhorar isso aqui. – Valkyon sorriu sarcástico.

– Não. Eu te entrego a calça e não se fala mais nisso. – Regateou, deixando ele em estado de risos.

– Essa calcinha aqui é mais valiosa que a minha calça. – Respondeu, aproximando seu nariz para a peça para cheirar. – E pelo jeito você dormiu com esta calcinha pensando em mim... O que é o combo. Tchau tchau. – Valkyon se atirou para fora do quarto, fazendo a Taiga ir até a porta e acompanhar a caminhada dele saltitante com os olhos, enquanto ele gira a peça em torno do dedo indicador.

– Filho da mãe!!! – Vociferou, alvoroçada. Não conseguia aprovar a atitude de Valkyon, mas riria por dentro pelo jeito que o jovem é ao dar trocos. Mais uma vez era vencida.

[...]

Nevra e Saphyre estavam sozinhos na sala obscura após serem deixados por Kayron, Naoki e Zark. Ele caía em tentação ao ver ela perto de ti, em um lugar que renderia a sua fantasia, além do silêncio pela sua acústica e que eles não voltariam tão cedo. Era um tempo livre para render várias horas de romance intenso. Nevra se segurava para respeitar o tempo e o espaço de Saphyre, porém seu corpo não deixava. Aproximou-se dela, deixando-a perdida e confusa.

– Vamos subir também? – Questionou Saphyre, que na verdade perguntaria qualquer coisa para quebrar o silêncio.

– Quer saber? Eu gosto de ficar aqui... É um bom lugar pra meditação quando estou pensativo. Eles vão fazer o trabalho deles, não tem motivo subir pra lá. – Respondeu, ao aproximar-se seu corpo ao dela, e pousar suas mãos na cintura. Saphyre naturalmente deixava suas mãos sobre o peito de Nevra, deixando seu corpo sobre o apoio dele. A luz turva das tochas deixava o clima romântico. Os olhos de Saphyre citilavam, que fazia o Nevra contemplar e sentir a sua alma e seus sentimentos. Era difícil para ela ignorar o que sentia, a sua vontade era se deixar levar pelo vento. – E fico melhor ainda com a sua presença. – Sussurrou no ouvido, ao deslizar uma de suas mãos na nuca dela. O velho discurso dito era perdido a cada investida que Nevra dava. Sentia a verdade durante os carinhos. Talvez fosse por ter conhecido vários rapazes que não prestavam. O coração de Nevra acelerava as batidas... A maior prova de amor que poderia ser dado. O coração e as atitudes nunca enganam, o que fazia Saphyre permitir. O John era o modelo de frieza e luxuria ao desejar cada pedaço de seu corpo, seu coração era como pedra.

Nevra era a liberdade, era o que lhe fazia arriscar... Era um desafio sem expectativa. Todo aquele momento com ele era pra ser guardado sempre em suas lembranças. Ele era a última coisa que poderia lhe tirar além do seu direito de escolher e de viver.

Por ele, ela seria feliz para sempre. Nunca lhe tiraria asas, e sim daria impulso para seu voo, e também seria seu pouso firme. Daria felicidade sem limites, e todos os horizontes admiráveis. Levaria a atingir o zênite, de corpo e alma.

Os lábios dele ansiavam para mais um beijo, mas não queria o mesmo beijo sem línguas como da primeira vez que ambos estavam embaixo de uma árvore, e sim por algo mais profundo. Ele procurava pelos lábios dela com os seus, que quando estava prestes a se chocarem, davam leves atritos, até eles tomarem um rumo mais firme, quando ele inclinou sua cabeça para o lado e seu corpo mais abaixo, para dar abertura aos lábios de Saphyre e finalmente introduzir a sua língua a procura da outra.

O beijo ficava mais fervoroso, fazendo as respirações serem sonoras e quentes. Nevra começava a dar sua ousadia ao deixar uma de suas mãos passearem nas curvas daquele corpo que a cada dia desejara, até pegar em uma das coxas dela, levando-a até a altura de seu quadril. Com a mesma, levava as suas mãos até embaixo da barra do short de Saphyre, explorando a sensibilidade abaixo do glúteo, que fazia arrepiar-se, e seu corpo incendiar internamente. Saphyre reagia ao deslizar uma de suas mãos no peitoral dele, e a outra subindo até os ombros e posar na nuca, massageando com os dedos e puxando levemente os cabelos negros e curtos. A outra mão transferia do peito até um de seus braços, apertando levemente. Nevra puxava mais ainda o quadril dela, deixando a região pélvica colada ao seu membro que ainda mais enrrijecia, que fazia ambos terem desejos inapropriados.

Após minutos de beijos quentes, ambos paravam o beijo. Insatisfeito, Nevra descia sua língua quente entre seus lábios até o pescoço dela, lambendo incansavelmente entre sorvidas além da sua respiração quente e forte. Dava pra ouvir os estalos da pressão que era exercida. Ao mesmo tempo, Saphyre soltava leves vozes inarticuladas entre sua respiração ofegante, que causava maior satisfação e desejo.

– Eu acho que eu deixei aqui... – Disse Zark, fazendo Saphyre e Nevra se afastarem. O ruivo avistou os dois, que não conseguiam disfarçar o fato que consumira.

– Perdeu alguma coisa? – Perguntou Nevra, para disfarçar.

– Eu esqueci sim. – Respondeu, encarando maliciosamente. Os lábios de ambos estavam avermelhados por causa dos beijos.

– Eu esqueci minha capa - Ele pegou a sua capa e amarrou em seu pescoço, enquanto via Nevra e Saphyre constrangidos.

– Você sempre esquece algo... – Respondeu ele, rindo nervoso.

– E você se perde... – Respondeu Zark, jogando indireta. Ele deduzia que os dois tinham um breve romance.

– Você sabe que eu gosto de ficar aqui muitas vezes...- Respondeu Nevra, cabisbaixo para esconder que estava corado.

– E com uma boa companhia... Aproveite, pois eu nunca te vi tão radiante antes. Parece que finalmente soube se reencontrar. – Zark disse ao sair, bateu levemente com a sua mão o ombro de Nevra. Ele espiava para ver se realmente seu amigo havia saído, Saphyre acompanhava com a mesma atitude. Pensava no que Zark disse, que era uma pista de sua vida, e o que fazia estar certa e sem culpa de envolver-se com ele. Ambos se reencontraram outra vez, mas apenas com olhares intensos.

[...]

Em um lugar desconhecido e totalmente escuro a excessão de um feixe de luz que iluminava uma criatura de armadura preta, que contornava os músculos totalmente rígidos e extensos, que apenas os cabelos negros e os chifres eram expostos. Era Darkmond, que fora condenado por milhares de anos a viver naquele torturoso lugar, onde morcegos visitavam entre outras criaturas desconhecidas.

– Darkmond – Clamou um de seus súditos, que se vestiam saias longas com cinto de ferro, e deixavam o tórax descoberto, e um capacete que apenas deixava aparecer o rosto. Guardavam espada no cinto e armadura no braço.

– Diga, meu súdito. Trouxe um dos fragmentos do diamante? – Perguntou Darkmond, aparentando muita paciência, de talvez ficado por anos atrás de montar o Grande Diamante.

– Sim, senhor. Trouxemos um fragmento. – Ele entregava uma peça do Diamante.

– Agora precisamos saber... Onde estão as outras partes. Posso levar muito tempo, mas aprendi que com o tempo não podemos brigar. Um dia, mais cedo ou mais tarde, Darkmond voltará. – Cerrou os punhos, esperançoso pela a busca de sua própria volta.

– O que faremos mais agora, grande mestre? – Perguntou o súdito, com várias semblentes atrás de si, que eram como ele.

– Vamos aguardar. Continuem infiltrando Eldarya. Devemos agir com cautela. Eles podem ser perigosos. Mas eu sinto uma presença muito forte de alguém de lá... – Respondeu Darkmond, que acendia uma luz entre as suas mãos. – A cor dessa luz indica que Eldarya tem alguém com nível alto de poder... Eu posso sentir, há kilometros de distância. E a última vez que aconteceu isso eu fui derrotado pela Oracle. – Analisava a luz que ficava azul.

– A Oracle voltou, mestre? – Disse alguém muito distante dos súditos, fazendo eles olharem para trás surpresos. Ele também vestia uma armadura mas da cor negra e era contornado por uma luz vermelha. Seu rosto era totalmente coberto pelo capacete que contornava as feições daquele rosto masculino.

– Provavelmente sim... Mas exterminaremos quando o Grande Diamante for montado. – Respondeu Darkmond.

– Pra quê perder mais tempo? Vamos ao ataque, mestre. Não temos nada a perder com aquela terra cheia de tolos. Iremos atacar a população dos extremos até a Grande Torre de Eldarya. – Disse aquele homem, deixando as luzes vermelhas ficarem mais intensas.

– Você não pode fazer isso sem a minha aprovação, Reyd. Quando eu acabar com eles, acabarei de uma vez. – Respondeu Darkmond, fazendo de suas mãos as chamas, expressando finalmente a sua fúria.

– Temos um novo aliado, Mestre. – Disse Reyd, ao apresentar um novo membro misterioso, que usava capuz preto, o que cobria todo o seu rosto.

[...]

Kayron, Naoki e Zark finalmente chegavam perto do poço, e procuravam investigar.

– Há vários passos... – Kayron disse, ao olhar para o solo de terra marcado por passos.

– E vários homens devem ter vindo aqui. – Naoki agachou para averiguar os passos.

– E devem ter tirado com muito cuidado... Eles quebraram nada por aqui. – Disse Zark, ao olhar tudo em volta.

– Só sei que esses homens querem agir com muita cautela. Eles tem discrição. – Kayron concluiu, um pouco mais pensativo.

– Isso... – Zark achou algo. Era um pedaço de um traje que os súditos de Darkmond usa.

– Quem veio aqui usava roupa vermelha. E esses detalhes... Claro... Só pode ser o Darkmond. – Kayron disse, ainda mais surpreso ao concluir.

– Mas eu creio que não é só ele e os súditos que estão nessa. Agora precisamos saber como eles conseguiram sair das ruínas. – Zark murmurou, guardando o pedaço de tecido em sua pochete.

– Alguém arriscaria em viajar para as ruínas e verificar? – Naoki perguntava ironicamente, achando uma péssima ideia.

– O Nevra poderia fazer isso. E a Saphyre junto. – Zark achava uma boa ideia explorar o lugar onde Darkmond sofria sua condenação.

– Me pergunto se ele ainda consegue indentificar de longe o potencial de Eldaryanos Beta. Saphyre seria um ótimo alvo para ele se ele descobrir. – Kayron alertava, um pouco preocupado com a possibilidade.

– Se Saphyre aprimorar e saber usar seus poderes, ela seria uma adversária a altura para combater ele. – Zark argumentou.

– Mas a Oracle quase morreu, e o nível dela era superior a isso! Como assim a Saphyre conseguiria vencer? – Naoki questionava, um pouco confuso com as conclusões de Zark.

– Oracle tinha poucos recursos. Ela era mais neutralizadora além ter boa telepatia. Ela conseguia mais absorver forças do que soltá-las. Por isso que não conseguiu ser morta naquele conflito, e Darkmond foi derrotado... Saphyre tem um poder de ataque que pode ser considerado fora do normal. – Respondeu Zark, fazendo Kayron e Naoki se entreolharem.

– Oracle tem mais capacidade de defesa e Saphyre de ataque, é isso? Mas o que isso tem a ver agora? Ela não tinha alta escala Eldaryana por conta da sua genética rara? – Kayron questionou muito confuso.

– Eu nunca acreditei nisso se for falar a verdade. É uma pena que eu não tinha idade o suficiente para poder conhecê-la, eu acredito que ela criava um campo de força à medida que ela absorvia a energia vinda do Grande Cristal. Ou até de alguns Eldaryanos. Você acredita em raridade genérica de seus níveis de C. E aumentarem? Você vê o pai ou mãe de Oracle ou num outro caso anterior que tenha níveis tão altos assim? Pra mim nunca procedeu, apesar do Ezarel ter mais conhecimentos científicos do que eu. Eu nunca acreditei nesta tal teoria. E Você vai ver... Saphyre futuramente será o triunfo de Eldarya que há em nossas mangas. – Respondeu Zark, olhando muito mais além.

– Tá achando que o poder de Oracle foi o fator importante? – Naoki ainda pouco entendia.

– Eu acredito que Oracle tinha mais poderes de expandir seus níveis do que a própria genética. – Respondeu, muito seguro.

– Então por qual motivo a lenda fala que o Grande Cristal e Ela juntaram-se em um só? – Questionou Kayron. Por mais que seu poder de intelecto fosse muito bom, não conseguia compreender o raciocínio ou talvez o conhecimento amplo de Zark quanto a poderes.

– Deve ter sido muito involuntário. Quando o poder de absorção cresce, ou qualquer outra habilidade, e se não tivermos controle, acabamos ferindo alguém, e por assim vai. Oracle estava descontrolada, e se ela tivesse equilíbrio ela poderia não ter absorvido o Grande Cristal. É a Teoria que eu criei e defendo, eu discordo totalmente dos conhecimentos de Ezarel apesar de que ele tenha argumentos mais científicos que os meus argumentos, e o engraçado que esses argumentos eu criei em cima de contrapontos dessas experiências. Eu não consigo pensar em outra forma a não ser isso. E só poderemos provar quando a Saphyre desenvolver seus poderes... E se a Oracle um dia voltasse. – Respondeu Zark sentando-se em uma rocha, recebendo muita atenção por parte dos seus companheiros de equipe.

– Tendo em vista a sua teoria ou tese... Eu acho que é muito aceitável. Você nunca parou pra discutir com Ezarel? Esta discussão pode render um grande avanço. – Disse Kayron, finalmente convencido com o ponto de vista de Zark.

– Ezarel não é flexível e não gosta de ser refutado. Uma grande pena pra quem mexe com fórmulas e com experimentos. – Lamentou, levantando-se para ir embora. – Acho que por aqui acabamos. É tudo que poderíamos ter. – Completou, olhando para trás onde estava Kayron.

– É... Vamos sim. – Respondeu Kayron, que alcançava Zark e Naoki. Zark ficava mais pensativo ao longo do caminho, acreditando que Saphyre poderia sofrer mudanças ao descobrir seus poderes.

– Precisaremos ajudá-la... Preciso falar com a Miiko. – Pensou, cabisbaixo.

– Quem você acha que é capaz de ajudar a Saphyre? – Questionou Kayron.

– Leiftan. – Respondeu Zark.

– Mas ele não está vulnerável também? – Questionou Naoki.

– Ele tem ainda força ilusória. Ele pode ajudar a Saphyre fazendo ilusões em sua mente, para aprimorá-la. – Explicou Zark. – Eu só acho que... Nevra não iria gostar disso. Isso pode ser um empecilho. – Completou, ao perceber ciúmes de Nevra.

De repente, uma nuvem negra se aproxima sobre os três, gerando espanto.


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