Break Wings escrita por Fernanda Furtado


Capítulo 44
44


Notas iniciais do capítulo

Bom capitulo meus queridos leitores. Agradeço os comentários, espero profundamente que vocês gostem deste capitulo.



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No capitulo passado...

–Então... –Clary disse observando o irmão brincando. –Posso te perguntar, algo? –Ela perguntou, olhando para a mão de Jace, o garoto assentiu. –Porque você não usa o anel Herondale? –Jace por um tempo ficou sem expressão, então suspirou.

Essa era uma pergunta que Clary havia calculado a muito tempo, mas o irmão não a contara e Jace, bom ele contou alguma coisa sobre seu pai, mas não tudo, ela queria saber mais.

–É uma longa história.

–Bom, eu tenho tempo para longas histórias. –Clary disse olhando para o loiro que apenas a olhou e assentiu.

–Venha, vamos nos sentar. –Ele disse a puxando delicadamente com a mão.

...

Clary estava pegando a mão de Jace enquanto ele falava.

O pai de Jace, era Stephen Herondale e sua mãe Céline Herondale. Stephen, era nada mais e nada menos do que o braço direito de Valentim Morgenstern, após supostamente o Luke ter morrido.

–Como, assim? –Clary perguntou assustada olhando para Jace de olhos arregalados, ele suspirou.

–Por favor, ouça a história. –Ele pediu, e Clary assentiu pretendendo ouvi-lo.

Jace contou que após Luke ser mordido por um lobisomem, e Valentim dizer para ele se matar, Luke sumiu, e com isso Valentim tinha que arranjar um novo braço direito, e lá estava Sthepen, o pai de Jace era jovem e facilmente impressionável, era casado por uma maldita e incrível coincidência, por Amatis Herondale, a irmã de Luke que naquela época era do Ciclo também (era raro alguém se negar a entrar no ciclo), Amatis após a morte do irmão começou a questionar as motivações de Valentim, Valentim não gostava de ser questionado, principalmente por alguém tão astuta quando a irmã do seu parabatai, então Valentim ordenou a Stephen que se ele quisesse ser o braço direito de Valentim, ele teria que se separar de Amatis e depois se casar com outro alguém, está outra alguém era a mãe de Jace, Céline Herondale, uma moça muito encantadora que faria tudo que Valentim pedia, e mais, Céline era apaixonada a muito tempo por Stephen.

Stephen se casou com uma mulher que ele não amava, e deste amor por uma via só surgiu Jace, e quando a gestação de Jace estava com 8 meses, a mãe dele se matou, pois alguns dias antes, o pai a pedido de Valentim atacou um ninho de vampiros, Stephen voltou morto, a pobre mulher se matará dias depois não aguentando tudo o que estava acontecendo para com ela.

O tio de Jace irmão de Céline, o tirou da barriga antes que fosse tarde e o criou até quando Jace completou 8 anos, foi quando ele morreu, assassinado cruelmente na frente do próprio menino, Amatis era a única parente que aceitou ficar com Jace, os outros estavam muito aterrorizados, por conta de tudo que os pais de Jace era, e o que Jace era. Jace era um Herondale, e se não fosse por seus pais terem sido mortos antes da revolta que aconteceu meses depois, Jace tinha certeza, os pais e consequentemente ele iria ser punido, como todos os outros, como os Lightwood, que após Amatis ficar com sua licença por alguns anos, eles pegaram o menino por piedade, e por serem amigos de longe de Stephen, ou seja... Eles eram algo como conhecido, mas tiveram piedade de Jace, Jace com 10 foi para New York, Alec tinha 12 e Maryse estava prestes a ter Max.

–E bom... Essa é a minha história. –Ele disse dando de ombros, Clary ficou pensativa, e então suspirou. –Eu não herdei nada dos meus pais, a não ser sua casa, e não me acho realmente um Herondale para poder colocar o anel da minha família.

–Eu peço desculpas.

–O que? Por quê?

–Jace, meu pai fez essas coisas horríveis para a sua família... Foi Valentim que...

–Sim, sim, foi Valentim, não você e nem mesmo Jonathan. Eu não aceito suas desculpas se um dia eu ver Valentim o que parece que vai acontecer logo já que Utieh quer ressuscita-lo, eu quero desculpas dele, não suas.

–Bom, mas você pode aceitar as desculpas em nome dos Morgenstern.

–Clary...

–Escute, eu sei que não sou meu pai, mas em nome de todos os Morgenstern que existem até hoje, que é eu e meu irmão... Minha mãe trocou de nome. Eu peço perdão pelas coisas horríveis que meu pai fez.

–Okay, se isso faz você se sentir melhor, eu perdoo em nome dos Morgenstern.

–Obrigada, Jace. –Clary disse como se aquilo aliviasse o peso de suas costas.

–Não foi nada. –Ele disse negando e sorrindo para Clary, ele se inclinou para ela, e eles trocaram um leve beijou, as mãos de Jace acariciando seus ombros e suas costas, quando Clary e Jace ficaram molhados.

–Hey! –Jonathan gritou da piscina, Clary e Jace olharam para o menino loiro que acabara de jogar água neles. –Nada de agarração, principalmente na minha frente. –Ele disse apontado para si mesmo.

–Como se isso fosse mudar algo, Jonathan, eles vão continuar se agarrando e vai ser um pouco pior por não estar na sua frente. –Izzy disse se inclinando para frente, a garota que estava dormindo, mas agora tinha os pés na água e Simon estava perto dela, acariciando suas canelas longas.

Jace riu de leve e beijou de leve a bochecha de Clary.

–Assim está bom? Jonathan?

–Mais ou menos. –Ele disse assentindo, Jace riu no pé do ouvido de Clary e isso a fez se tremer por inteira.

–Venha, já está na hora do jantar. –Jace disse se levantando e pegando as mãos de Clary.

–Okay. –A menina disse se levantando e sendo envolvida por um abraço nos ombros.

–Onde vocês vão? –Jonathan gritou ainda na piscina.

–Estamos com fome, vocês ficaram o dia inteiro na piscina, nós não. –Jace disse fazendo um gesto para Jonathan que Clary não prestou atenção.

–E isso só faz com que tenhamos mais fome... Já é hora de comer? –Magnus perguntou se levantando e os acompanhando.

–Vocês perderam a noção do tempo? –Clary disse para o mago que deu de ombros e abraçou seu braço esquerdo.

O pessoal foi se trocar, Jace não precisava se trocar nem Clary, então enquanto eles esperaram ficaram trocando carícias no corredor do andar deles, mas esperando, Clary estava virada de costas para o corredor, Jace encostado na parede abraçando a cintura de Clary e a beijando, quando Clary sentiu uma pontada em sua asa direita, alguém tinha puxado ela, Clary sentiu.

–Ai. –Ela resmungou, afastando Jace, para ver se ele não tinha puxado sem querer.

–O que foi?

–Você puxou minha asa? –Ele negou e ela sabia que era verdade, porque mesmo se afastando dele, as mãos do garoto se mantinham como cadeados em sua cintura; foi quando ela olhou para os lados do corredor e viu ao longe alguém virando para o elevador. -Alguém puxou minha asa. –Ela disse e com isso começou a caminhar para o estranho -ou estranha- que virou no corredor.

Ela viu o elevador fechado, mas o que mais chamou atenção foi que, uma pena de sua asa estava caída na porta do elevador, Clary pegou a pena e a analisou sua base tinha uma mancha bem suave de vermelho, sangue, mas a pena estava intacta. Quem tivesse puxado sua pena a puxou de propósito e puxou para pegar mais de uma.

–Que foi Clary? –Jace perguntou, Clary mostrou a pena pra ele.

–Acho que... Alguém roubou uma pena da minha asa. –Ela disse perdida, tentando entender o que acabou de acontecer.

Após todos saírem e encontrarem Jace e Clary observando a pena em frente ao elevador, perguntaram o que ocorrerá, e Jace os contou, omitindo que estavam se beijando porque Jonathan fez uma careta quando Jace disse que estava “juntos” encostados na parede. Por criancice mesmo e precaução mandaram Clary ficar no quarto de hotel, Clary nem mesmo contestou tentava entender ainda o que ocorrerá.

Todos desceram, comiam, Jonathan fez um prato para Clary e pediu permissão para Jace leva-lo, mentindo para o recepcionista falando que Clary não estava se sentindo bem; ele deixou Jace passar, quando chegou no quarto de Izzy e Clary, Clary estava de costas para a porta, observando a rua por trás da cortina. Quando ela ouviu a porta se abrir ela olhou e encontrou Jace.

–Oh! –Ela disse surpresa. -O que faz aqui Jace? –Jace percebeu que ela havia trocado de roupa, uma camisola rasgada na costa para as asas ficarem livres.

–Hmmm, vim trazer sua janta.

–Já jantou? –Ela perguntou, ele sorriu de canto.

–Trouxe para dois. –Ele disse, ela sorriu levemente, mas seu sorriso logo morreu, Jace sabia que havia algo errado.

–O que houve? –Ela negou de leve, tirando o cabelo do rosto e o colocando atrás da orelha.

–Nada. –Ela disse e suspirou baixinho se sentando na cama, onde Jace colocou os pratos, ambos comeram em silêncio, Clary muito turva, parecendo que estava em outro mundo, Jace, tentando saber o que havia de errado.

Ele sabia que desde que ela pegou a pena de sua asa caída estava turva em pensamentos, mas não sabia por que e ela não querer contar piorava tudo, mesmo que ele respeita-se sua escolha, quer dizer... Ele queria que ela compartilha-se coisas com ele, mas se ela não o fazia, ele apenas esperava, e era frustrante, como no dia em que ele a esperou quando ela entrará na cidade do silencio sozinha.


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Notas finais do capítulo

Porque não estou postando Alvorada:
1° Estou de férias
2° Estou Lendo.
3° Harry Potter.
4° Estou de férias e estou lendo Harry Potter.
5° Estou aproveitando a primeira semana das minhas férias para ler Harry Potter
6° Eu não li um unico livro este ano todo, por isso estou lendo Harry Potter.
:)